Há três factores, decisivos, para que só existissem três mortes, e de militares, nesta operação.
Aquilo que nos nossos dias, ainda pode ser entendido como um "acto de cobardia", também pode, e deve, ser olhado numa outra perspectiva, completamente oposta.
Foi preciso ter muita coragem, para colocar os interesses do país acima de todos os outros (militares, partidários e pessoais). Refiro-me às "ausências" responsáveis de Otelo Saraiva de Carvalho, de Álvaro Cunhal e dos Fuzileiros (que não saíram da sua unidade, para "desempatar" a batalha entre Comandos e Paraquedistas...), decisivas que que este golpe militar fosse controlado por todos aqueles que defendiam a democracia.
Isto só foi possível, porque o Presidente da República era o general Costa Gomes, uma das pessoas mais ponderadas e inteligentes, do "Verão Quente". Foi ele que conseguiu que o Otelo, o Cunhal e os Fuzileiros, ficassem em casa...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Eu não tinha o Chico Cortiça em grande conta, mas se ele fez isso, sou obrigado a mudar de opinião!
ResponderEliminarCosta Gomes terá sido a personagem mais importante e mais equilibrada, pelas influências quwe moveu, para que existisse uma "guerra civil".
EliminarFoi quem sentir ao Otelo o que estava em causa (ele era na época quem tinha mais influência junto da extrema-esquerda, dentro e fora dos quarteis), Tintinaine.
Visto assim...o Norte é paisagem.
ResponderEliminarNão é paisagem, mas estava mais dividido. Se a direita tinha alguma influência era no Norte.
EliminarO Rolha tem por talento reconhecer e flutuar na mais alta maré (ponderação e inteligência) .
ResponderEliminarPassadas as altas marés, tem o reconhecimento que merece - o esquecimento.
(não percebo...)
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