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domingo, março 24, 2019

Beber Café na Trafaria...


O Sol do começo da tarde convidava a sair de Almada.

Pensámos que não devia ser muito boa ideia ir até à Costa de Caparica, por já haver muita gente à procura de praia. Sabíamos que iríamos ter dificuldade em estacionar o carro.

Foi por isso que acabámos por passar pela Trafaria, que até estava em festa, no fim de semana.

Bebemos café e ficámos por ali, a ver as vistas. Comentámos que a Vila era  cada vez mais uma "aldeia"...

Ideia que foi reforçada quando subimos a uma espécie de miradouro e olhámos as vistas da Trafaria, de cima para baixo, já com a companhia das nuvens.

O seu perímetro urbano é o mesmo de há cinquenta anos (mas muito mais envelhecido...). Se há lugar por onde não passou a Revolução de Abril, foi nesta bonita "varanda" para o Tejo...

(Fotografia de Luís Eme - Trafaria)

quarta-feira, abril 11, 2018

Gostar de Lugares Onde não Habitamos...


É normal gostarmos de alguns lugares onde nunca morámos, nem provavelmente iremos morar.

Eu por exemplo sempre gostei do Seixal e da Trafaria. Por motivos diferentes.

Embora estejam separadas por apenas alguns quilómetros, sempre senti que a vida cultural do Seixal tinha mais a ver comigo que a de Almada. Não quer ser tão cosmopolita como a minha cidade, que ainda por cima tem o problema de Lisboa estar logo ali, ao virar do Rio... Talvez seja por isso que parece ter mais vida própria, viver com mais simplicidade, calma e até autenticidade...

Claro que este é o olhar de um quase forasteiro. Se morasse no Seixal até era capaz de dizer o contrário, porque uma coisa é vivermos num lugar outra é passarmos por lá de vez em quando...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, março 01, 2018

A Nossa Costa e o Mau Tempo...

Há dias passei pela Costa de Caparica e ao olhar para um dos parques de campismo da localidade, fiquei a pensar na vulnerabilidade destas quase "vilas", cada vez menos ambulantes, por estarem tão próximas do mar, que nos últimos dias anda mais irritado que o costume.

Mas curiosamente as más notícias sobre o mau tempo no Concelho de Almada tiveram como foco a Trafaria e um dos bairros mais degradados do Concelho de Almada (o Bairro do Torrão), e também a Cova do Vapor, ambos povoados por casas construídas de uma forma quase artesanal. Algo que ainda se encontra com mais frequência do que devia na nossa costa, especialmente em zonas de habitação de pescadores...

A revolta da natureza é pródiga em mostrar a nossa pequenez, e também as nossas fraquezas (em muitos casos autênticas loucuras...), tanto no Verão como no Inverno...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, novembro 12, 2016

Trafaria, a "Praia-Pesadelo"...

Sempre que passo pela Trafaria, fico sem perceber o que foi que aconteceu a esta Terra, que tinha (e em parte continua a ter...) condições para ser um lugar sossegado e agradável para se viver.

Os silos de cereais não podem ser os culpados de tudo. Por exemplo a sujidade da praia, deve-se mais à incúria de uma parte dos seus habitantes, que a utilizam para fazer todo o tipo de limpezas, pinturas e remodelações das embarcações.


Tenho a certeza que não é o Tejo que pinta a areia, que já foi amarelinha, de cinzento...

(Fotografias de Luís Eme)

quarta-feira, julho 08, 2015

A Outra Trafaria


Eram dois homens, já com netos, presos a uma fotografia, com mais de sessenta anos.

As duas crianças de fato de banho, apanhadas pela kodak a brincarem na praia da Trafaria quando esta ainda era uma estância balnear recomendada pelos médicos (a praia era menos agressiva que a Costa de Caparica, por ainda ser um pouco Tejo) e frequentada por famílias lisboetas e almadenses, que alugavam quartos ou partes de casa.

Ainda conheciam os nomes dos banheiros e dos nadadores salvadores, gente que não foi devorada pelo tempo e ainda permanece viva na memória daqueles homens de cabelos cinzentos.

Não têm muito para falar, quando olham para a Trafaria actual, tão gasta e abandonada.

É por isso que voltam às memórias, ao tio Bernardino, à tia Bárbara e a quem resolve aparecer na praia que foi destruída pelo "progresso".

O óleo é de Nikias Skapinakis.

quarta-feira, março 19, 2014

Uma Terra Esquecida


Trafaria é um daqueles lugares, que só consegue sorrir, quando se abraça às suas fotografias do princípio do século, quando era a praia da moda.

Os muitos palacetes abandonados são um bom exemplo deste falhanço, deste quase desterro.

Agora que deixou de ser sede de freguesia, as coisas ainda devem ter piorado um pouco mais.

Se eu em Cacilhas, sinto-me quase um "sem dono", com o melhor e o pior que se pode encontrar nestas duas palavras, imagino as gentes da Trafaria, que apenas viram chegar uns "pózinhos" da Revolução de Abril.

E alguma gente como achava insuficiente a forma como virara as costas a uma das mais bonitas "varandas do Tejo", ainda lhe quis "roubar" os cacilheiros, a ligação natural deste povo à Capital...

Quando passo pela Trafaria, ainda me dói mais ser português...

sábado, novembro 16, 2013

Passeio Pela Trafaria


Eu tinha pensado jantar no Ginjal, mas ela preferiu a Trafaria.

Achei estranho mas não comsegui dizer que não.

Encontrámo-nos na Estação Fluvial de Belém e apanhámos o Cacilheiro, cada vez mais fugaz nas travessias do Tejo, sempre deliciosas, mesmo quando ele se começa a transformar num riozinho, lá para as bandas de Alhandra, onde ainda existem alguns esteiros do Soeiro.

Já na Trafaria, pisámos aquela areia escura e oleosa da antiga praia, fotografámos as barcas adormecidas ancoradas e também as "deitadas de barriga para baixo", no areal, num sono mais profundo.

Ela estranhou encontrar aquelas torres circulares (cilos) na linha que nos podia mostrar o rio a abraçar o mar e a Torre do Búgio, o farol que é um dos primeiros cartões de visita de Lisboa, para quem chega do Oceano. 

Ofereci-lhe um lugar comum dos verdadeiros: «somos melhores a destruir o que a natureza nos oferece, que a aproveitar as suas maravilhas...»

Ainda nos perdemos pelas ruas da Vila, para olharmos as antigas vivendas apalaçadas, com alguma beleza, apesar dos sinais de abandono e decadência, quase sem palavras.

Ficámos uns minutos sentados a olhar o rio, naquela que ainda é uma das melhores "varandas" viradas para a Capital.

E depois fomos jantar.

quinta-feira, março 25, 2010

Dentro da Galeria...

A inspiração não tem sido muita... nestes dias estranhos, em que as horas parecem ter menos minutos.
Como não sabia o que escrever, achei que era boa ideia colocar a fotografia que tirei para lá da entrada, uma espécie de "Surpresa 2"...

terça-feira, março 23, 2010

Surpresa

No meio das ruínas de Alfena, Trafaria, havia aquilo que quase podia ser confundido com um concurso de "grafitte". O da fotografia é apenas uma entrada...
E pensar que aquilo fica quase no meio de nada, onde se pode ver o mar com uma abrangência especial, entre a Trafaria e a Costa de Caparica...
Não é que me renda a estes "malfeitores de spray colorido", mas que há alguns com talento, há...

sábado, novembro 03, 2007

Um Rio Cheio de Cor e Barcas Belas


Estava à beira rio, na Trafaria quando vi passar um cargueiro, que acabou por obrigar o cacilheiro a dar uma volta maior, fazendo com que de repente, aquele pedaço do rio, junto à vila, ficasse congestionado de "barcas belas"...