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domingo, abril 28, 2024

O que encontro de mais parecido com este tempo erróneo...


Este tempo anda de tal forma baralhado e enigmático, que farta-se de "trocar as voltas" aos meteorologistas.

Aquilo que encontro de mais parecido, por aqui, na Terra, são os políticos (de todos os continentes e quadrantes...). O que mais nos oferecem é instabilidade, errando com demasiada facilidade nas suas previsões e esquecendo as promessas feitas antes dos votos.

É um mal geral, não é apenas dos nossos: do "saloio", do "lento", do "mentiroso", do "chico-esperto" ou do "fala-barato"...

É caso para dizer que até a Chuva e o Sol, nos andam a tramar...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sexta-feira, março 29, 2024

Pois é, as "mordomias" do funcionalismo público continuam a fechar museus...


Ontem não fui apanhado pelo "dilúvio", embora tenha andado pelas ruas de Vila Franca de Xira, que ameaçavam transformar-se em pequenos rios.

Tudo isto porque, "à última hora", apeteceu-me ir ao Museu do Neo-Realismo ver a exposição de fotografia de Alfredo Cunha.

Esqueci-me foi que estávamos em véspera de feriado e que a função pública tem particularidades muito próprias, como fazer "tolerância de ponto" (sempre que podem), fechando as suas instalações ao público.

Por poucos minutos (cinco), ou talvez não, é provável que fechassem as portas antes... embora o papel afixado na entrada do museu dissesse que a partir das 13 horas as instalações estavam fechadas e só voltariam a abrir depois da Páscoa.

Embora o tempo continue apenas bom para a agricultura durante esta quadra religiosa, não consigo perceber que instituições como o Museu do Neo-Realismo, não sejam mais importantes que o "funcionalismo público", que não pensem nos turistas que costumam aproveitar os feriados para passear  e podiam querer  conhecer esta "casa de história e de histórias", que venha a Vila Franca de Xira e descubra que "está de férias"...

Vou mais longe, não percebo (nem acho que faça muito sentido...) que um Museu que queira ser visitado por pessoas, funcione no modelo "das nove às cinco" e esteja fechado aos sábados, domingos e feriados (acontece em muitos museus municipais de Norte a Sul...), que é quando as pessoas que trabalham, têm mais disponibilidade para os visitar...

(Fotografia de Luís Eme - Vila Franca de Xira)


domingo, outubro 22, 2023

Parece que é desta...


Parece que é desta, que os calções vão ficar, finalmente, dobrados na gaveta do roupeiro.

Estamos quase no fim de Outubro. Cada vez o frio chega mais tarde, assim como a chuva, que ataca forte, embora só apareça de longe a longe...

Fingimos que não percebemos o que anda por aí, muito menos mudamos de hábitos...

(Fotografia de Luís Eme -Almada)


sexta-feira, setembro 29, 2023

Chove (muito) em Nova Iorque e faz Sol (muito) em Lisboa...



Não sei se toda a água que está a cair e a inundar Nova Iorque, contribuirá para que os Estados Unidos da América, percebam que o caminho não é o "continuar a poluir", como se as alterações climáticas fossem apenas uma coisa de "maluquinhos"...

Tal como não sei se todo este Sol, de tudo menos de Outono, que pinta Lisboa com cores suaves, faz com que se volte a retirar os carros da Baixa, por muito que o "mayor" da Capital goste de andar de "cu tremido"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


sexta-feira, dezembro 16, 2022

Os Chapéus (pequenos) e a Chuva...


Não gosto muito de guarda-chuvas, apesar de reconhecer a sua utilidade em dias fartos de água, como os destas duas últimas semanas.

É uma coisa de sempre. 

Como sempre fui muito distraído, desde os tempos de escola que o normal era esquecer-me deles, aqui e ali, assim que aparecia o sol. 

É por isso que dou preferência aos chapéus "malabaristas", que conseguimos reduzir quase ao tamanho de um palmo e podem ser guardados no bolso. 

O único problema é a sua fraca resistência aos ventos que sopram tanto do Sul como do Norte...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


terça-feira, dezembro 13, 2022

Mais uma "Manhã Submersa"...


Depois do flagelo dos incêndios de Verão, começamos a viver, com alguma insistência (ironia das ironias, na continuação de um ano de seca extrema com as barragens quase vazias...) as cheias de Inverno, fruto de chuvas intensas. Chuvas que têm trazido à superfície as muitas insuficiências da maior área metropolitana, erguida com o pensamento direccionado no lucro fácil (inclusive das Autarquias...) e no conforto humano, ignorando as preocupações ambientais.

E depois, tal como há quem goste de viver com uma janela em cima do mar, também há quem pouco se preocupe se a sua casa foi construída em cima de uma linha de água e de um mais que provável leito de cheia.

Se nunca ligaram aos conselhos sábios de Gonçalo Ribeiro Telles, que andou anos e anos a "pregar para o deserto", de pouco vale  - aos muitos que vivem à espera de "milagres" -  pedirem ajuda a Santa Bárbara, agora que chove...

O que não deixa de ser curioso é vermos a lata de alguns autarcas, como é o caso do presidente da Câmara de Oeiras, com quase quatro décadas de poder, a aproveitar o tempo de antena televisivo que lhe dão para dizer banalidades e fingir que os problemas de Algés e do Dafundo, se devem apenas à "chuva intensa" e às "marés". Mas ali está ele (e outros eles, por esse país fora), pronto para fazer mais promessas, para somar às muitas que não cumpriu...

(Fotografia de Luís Eme - Arealva)


terça-feira, setembro 13, 2022

As Vindimas: Memórias sem Retratos...


Com a queda destas primeiras chuvas, neste Setembro que já vai a meio, lembrei-me das vindimas, que fizeram parte integrante da minha meninice, adolescência e começo de idade adulta.

Tudo o que faz parte deste trabalho agrícola colectivo continua a ser uma boa memória para mim, até mesmo as viagens acidentadas na direcção do Vale da Moira e do Arneiro. Sim, as vinhas do avô ficavam em locais cujos acessos eram extremamente complicados, pelo desnível e pelo mau estado daqueles caminhos. 

A vinha cujo trajecto era mais difícil ficava no Vale da Moira. Depois de sairmos da estrada principal, que ligava as Caldas a Santa Catarina, ainda antes das Trabalhias, apanhávamos um caminho plano e calmo. As coias só se complicavam quando chegámos a uma "linha de água" que fazia parte do caminho e  com o cheiro a Inverno se transformava num autêntico pantanal, ao ponto da parelha de bois e o carro ficarem com as patas e as rodas soterradas. O avô fazia o papel de um "picador" das touradas, usando a vara que tinha na ponta um bico afiado no lombo dos dois animais e fazia com que eles não ficassem imobilizados naquele terreno movediço. O pai e os tios ajudavam no que podiam, eu e o meu irmão víamos aquele "filme" de camarote... Aquela luta quase titânica durava três quatro minutos intermináveis. Mas o pior ainda estava para vir, quando o carro descesse até ao Vale, com a tina carregada de uvas...

Felizmente nunca aconteceu nenhum acidente, embora por vezes se perdesse uma ou outra bota no meio daquele lamaçal.

Lá estou eu a alongar-me nas minhas deambulações pela memória, quando apenas queria dizer que não existe nenhum registo fotográfico destas aventuras. Se fosse hoje sei que não perdia a oportunidade de fotografar toda esta viagem, assim como o ambiente festivo das vindimas...

(Fotografia de Luís Eme - Sobreda)


segunda-feira, setembro 12, 2022

Um "Filme" com as Primeiras Chuvas


Sei que depois de uma hora de chuva, já há pessoas em pânico, com vontade de exclamar: «Que chatice! Estes aguaceiros já me estragaram o dia. Só devia chover de noite!»

É a vida.

Pois é, esta manhã está chover sem parar, as ruas parecem piscinas. Curiosamente ainda se vê muita gente de calções, não querem acreditar que a chuva veio para ficar uns dias.

Penso que além dos rios, das barragens, dos campos e das ruas, há tanta coisa a precisar de banho, até os carros (o meu que o diga...).

Fui ao barbeiro logo de manhã, sem chapéu (apenas com um tapa-vento...), e como gostei de tomar este primeiro banho de chuva, de ter de saltar os "rios de água" que se formaram nos passeios e estradas de Almada...

Antes do "banho", ainda fiquei parado uns minutos debaixo das arcadas da Praça da Renovação. Deu para ver uma menina com os seus cinco, seis anos, deliciada a passar pelas poças de água e a levantar ondas à sua passagem. De pouco valiam os quase gritos da mãe e da avó. 

Sorri. Também já fui quase assim...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


quinta-feira, agosto 04, 2022

O Regresso da Chuva no Microclima do Oeste...


Ontem fui almoçar com a minha mãe às Caldas. 

Parti de Almada com o dia cinzento, mas depois de Loures, a tonalidade dos cinzentos começou a escurecer... E quando estava a chegar a Óbidos começou mesmo a chover. Durante dois ou três minutos as escovas do limpa vidros dançaram com alguma velocidade... Mas quando cheguei às Caldas a chuva já tinha sido substituída por uma "cacimba" que quase parecia maresia...

Normalmente estaciono o carro perto do Parque e dou uma volta pelo Centro da Cidade. Desta vez fui directamente para a casa da minha mãe. Mas quando percebi que a "cacimba" desaparecera e os cinzentos  clarearam ligeiramente, fui fazer o habitual giro, com passagens pelo Parque, Praça da Fruta, Rua das Montras, Borlão e Largo da Estação.

E fiquei a pensar que gosto muito mais dos dias de Verão do Oeste, mesmo com nevoeiro matinal, que nos dias com mais de quarenta graus ao sol e à sombra...

(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)


domingo, novembro 21, 2021

A Polónia e a Bielorrússia tão Longe...


Quase que parece que a Polónia e a Bieolorrússia ficam num outro continente, algures no Oriente, em África ou na América Latina, onde ainda existem mais que um tipo de seres humanos.

Mas não, ficam mesmo na Europa...

Com o passar do tempo, fomos perdendo a noção do que realmente devia contar nas nossas vidas. Talvez tudo comece na dificuldade cada vez maior em distinguir ética de moral, alimentando um egoísmo que faz com que se privilegie cada vez mais o "eu", ignorando o "nós". 

Talvez estejamos já num ponto sem retorno e não nos seja possível voltar a reencontrar a nossa condição humana.

Isso ajuda a explicar a nossa passividade em relação aos passos que temos de dar para tentarmos salvar a Terra, que nos acolhe com cada vez menos serenidade.

Pensei nisto enquanto chovia e fazia sol em simultâneo, a meio da tarde... e eu esperava que este vencesse a chuva, debaixo dum varandim...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


domingo, novembro 07, 2021

As Voltas que os Livros Dão...


Sei que se um livro tiver a sorte de pertencer a viageiros que gostem de ler (como o casal que ficou nesta minha fotografia, tirada na sexta-feira, a meio da tarde, no Ginjal), pode "escutar vozes" diferentes das que está habituado, ganhando também ele mais mundo, mesmo que viaje dentro de uma mochila ou mala.

Mas não é dessas "voltas" que quero falar. Na quarta-feira ainda caíram alguns pingos de água e eu como de costume, estava sem chapéu de chuva e tive de me abrigar por alguns minutos no exterior da entrada de um prédio. 

Fiquei à espera que o "São Pedro desligasse o chuveiro", quase à porta de um antiquário, que também vende livros. Fui olhando para a montra, mas como não era "a mesma coisa", acabei por entrar, porque sabia era melhor esperar a ver lombadas de livros, que estar cá fora a ver a chuva a cair. No meio de centenas de livros descobri dois de poesia, da autoria de almadenses. Sabia que um deles estava lá para casa, em alguma estante, o outro fiquei na dúvida. Mas o que despertou a atenção foram as suas dedicatórias. Estavam dedicados a um amigo que também escrevia livros e que nos deixara no final de 2020.

Acabei por meter conversa com o antiquário, para satisfazer a minha curiosidade e descobrir como é que os livros ali tinham chegado. Ele tinha milhares de livros em casa e como acontece nestes casos, a família acaba por vender quase todos os livros, por uma questão de espaço e também para ganhar alguns cobres. Foi quando me disse que um colega de Lisboa tinha comprado milhares de livros e ao descobrir vários sobre Almada, entrou em contacto com ele, para saber do seu interesse. E foi assim que alguns livros do escritor almadense voltaram a atravessar o rio, à procura de novos leitores...

O mais curioso nesta troca de palavras, foi ele ter ficado a saber mais sobre o escritor e sobre os livros que tinha de Almada, que eu sobre o "apeadeiro" lisboeta dos livros...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quarta-feira, fevereiro 10, 2021

À Espera da Primavera...


Tem chovido muito, mas como "perdemos a rua", nem sequer nos queixamos.

A Cidade precisa da Primavera... o Mundo precisa da Primavera... Nós precisamos da Primavera...

Precisamos de ver a vida a recomeçar, de ver as plantas a florirem...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


sábado, maio 16, 2020

Incertezas Temporais...


Ontem esteve um dia quase de "dilúvio", com trovões e aquela chuva que molha mesmo com guarda-chuva... Hoje, esteve bom até para ir molhar os pés no mar... (apesar das recomendações contrariarem este gosto).

Estas "incertezas temporais" deixam-nos sempre marcas no corpo... Só me falta por cá o meu avô materno, para me contar uma história e aproveitar estas "diferenças", para dizer que isto nunca mais foi o mesmo desde que os homens puseram os pés na Lua...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)

segunda-feira, novembro 04, 2019

Instabilidades e Memórias...


O tempo instável tanto pode ser uma coisa boa como uma chatice do caraças.

Depende dos momentos, de como usamos e abusamos do Sol, da Chuva ou das nuvens.

Sabe bem estar perto de uma janela a ver a chuva a cair e as pessoas a circularem, com e sem chapéus (é coisa que me ficou da meninice, da visão da janela da sala, onde ficava, quase hipnotizado a ver a chuva a cair, as pessoas a fugirem das poças de água  - a estrada ainda não estava alcatroada - e a esquivarem-se dos poucos carros que circulavam e as "pintavam" de castanho...).

Menos bom é olharmos para o relógio e percebermos que temos de nos fazer à rua, sem chapéu de chuva, quando a água promete cair sem parar...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

sexta-feira, agosto 09, 2019

Uma História de Amor, "Para Sempre"...


Sair de casa de manhã e sentir aquele cheiro a terra molhada, que só a chuva de Verão consegue oferecer, tem sempre um gosto especial para mim.

Não estou a dizer isto apenas por já não estar de férias, ou não ter a cabeça na praia.

Acho que se trata mesmo de uma história de amor, daquelas "para sempre", por este perfume natural...

(Fotografia de Luís Eme - Monte de Caparica)

sexta-feira, abril 19, 2019

«A Vida é uma chatice!»


A mulher que estava na caixa do supermercado, ao mesmo tempo que puxava do porta-moedas (ainda há pessoas antigas que usam estas pequenas carteiras...) disse, com um ar farto e cansado: «A vida é uma chatice!»

Ninguém lhe respondeu. Parece-me que as pessoas têm medo de gastar as palavras. É uma poupança incrível, por essas ruas fora...

Sai para a rua e as nuvens dançavam por cima de nós, a brincar ao "esconde esconde" com o Sol. Foi quando passou por mim um homem, cujo rosto nunca mais esqueci, provavelmente pela  memória da sua quase "filosofia de rua". 

Eu conto. O senhor foi apanhado a agarrar um guarda-chuva alheio à saída do café e quando lhe perguntaram, se não tinha vergonha de estar a roubar o chapéu, ele devolveu à procedência uma frase lapidar, ao mesmo tempo que voltava a colocar o guarda-chuva no mesmo sítio: «Não. Está a chover lá fora e o chapéu dava-me jeito. Feio, feio, é roubar descaradamente como o Salgado. Devia dizer-lhe para ele voltar a pôr o dinheiro que nos roubou no banco.» E saiu porta fora, sem esperar resposta.

Curiosamente, desta vez o "filósofo" trazia um chapéu de chuva na mão.

À medida que ele se afastava, fique a pensar que deve continuar a não ter medo de "gastar as palavras"...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)

quinta-feira, abril 04, 2019

«Que se lixe o turismo, venha a chuva!»


Ontem começaste a falar de um cheiro que se sentia nas redondezas. Andámos mais uns metros pela rua e o cheiro manteve-se. Não é nada de muito anormal, se nos lembrarmos dos cãozinhos que espalham o seu chichi pelos passeios ou das pessoas que deitam o lixo para o chão, mesmo que os contentores estejam vazios...

No regresso a casa consegui convencer-te a fazermos o caminho mais longo.

Acabámos por passar pelo Ginjal e reparámos que as esplanadas estavam vazias, numa fuga ao vento desagradável e às nuvens que se limitavam a ameaçar chuva.

Foi quando desabafaste: «Que se lixe o turismo, venha a chuva!» Até lembraste um samba que falava de chuva durante dez dias sem parar. Podia ser chato para nós, mas era bom para os rios e os campos (e ruas, claro...).

Hoje o panorama é um pouco diferente. Aqui perto de casa, já se sente o cheiro a terra molhada... Embora a água caia com alguma timidez...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

domingo, janeiro 20, 2019

O Mar do Néon" é só para Disfarçar...


Chove um dia e complica quase tudo da nossa vidinha.

E não é só por nos molharmos, dos pés à cabeça, por não gostarmos de sair à rua de guarda-chuvas, é toda a confusão que se gera, na cabeça das pessoas, que depois se transfere para os carros que formam filas nas estradas, com buzinadelas e exaltações, de quem nunca se habitua ao pior do Inverno.

Até acabamos por nos sentir aliviados com o vento gelado, como este domingueiro, que tem soprado desde madrugada, porque sempre há Sol... pelo menos fora das sombras...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

sábado, abril 28, 2018

Abril nos Campos...


Não é novidade nenhuma dizer que Abril e Maio são os meses mais bonitos do ano.

Este ano, graças a toda esta água que tem descido dos céus, ainda se encontram mais floridos.

Por termos a memória curta, até nos apetece dizer "não me lembro de passar por aqui nesta estrada e ver as bermas com tantas flores", mesmo sabendo que é quase assim todos os anos.

Claro que quando chove menos, os "jardins selvagens" ficam um pouco mais pobres, porque as plantas são iguais a todos os seres vivos, há algumas de maior sensibilidade, que precisam mais de água que outras...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, março 17, 2018

Os Caprichos da Natureza...


Acho que ninguém esperava este mês de Março, tão invernoso, ao ponto de até ter direito a tempestades com nome de gente e muitos dias com alertas vermelhos e laranjas de Norte a Sul.

Ninguém deve ter dúvidas que os tempos de seca já estão mais ou menos esquecidos (até voltámos a ter cheias no Ribatejo...).

Ninguém explica estes caprichos da natureza, muito menos os meteorologistas...

Só a sabedoria popular é nos faz sorrir... Ao ponto de me fazer escolher dois ditados, no mínimo curiosos:

«Março marçagão, de manhã cara de anjo, à noite cara de ladrão.»

«Março frio ou molhado, enche o celeiro e farta o gado.»

Era bom que este último fintasse a ficção e se tornasse realidade... mas não sei não. Segundo os antigos, o tempo começou a ficar "destrambelhado" quando o homem decidiu ir de visita à Lua...

(Fotografia de Luís Eme)