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terça-feira, julho 02, 2024

O sul do nosso contentamento...


Este é o "sul do nosso contentamento", há mais de uma dúzia de anos.

Talvez até seja difícil de acreditar, que é possível estar na praia, sem ninguém muito próximo, a sentir a calma do mar nos "algarves"... E não menos importante, são os cheiros do pinho e de outras plantas, quase aromáticas, no caminho para casa.

Temos menos "internet" que  noutros anos, algo que até acaba por ser saudável, dando-nos espaço para outras coisas, quase do antigamente...

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)  


sábado, janeiro 29, 2022

Lugares, Livros e Sonhos...


Estou a acabar de ler um livro de poesia que me tem feito pensar, viajar, e até sonhar... O que não é nada do outro mundo, porque sei que a leitura nos deve transmitir todas essas coisas (e outras mais ainda).

Falo de "O Sul dos Meus Sonhos", de Teresa Rita Lopes. É um livro em que a poesia quase que se pode confundir com a prosa, pela sua linguagem simples e por tudo o que nos transmite, poema a poema.

Conheço este Sul da Teresa Rita, porque há muito que escolhi o Sotavento para passar as férias de Verão. Mas isso nem é o mais importante. Importante é rever-me nas memórias poéticas da escritora, à medida que vou lendo vou recordando as pessoas e os lugares da minha meninice. Volto atrás no tempo e penso no que fui e no que sou. 

Consigo compreender melhor os outros, que tinham dificuldade em lidar com uma criança curiosa, livre e difícil, porque fugia da norma. 

Consigo gostar de coisas que fingia não gostar... à distância de mais cinquenta anos.

Continuo a pensar, que é para nos fazer pensar e sonhar, que se escrevem livros.

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


sexta-feira, agosto 13, 2021

Parece que o Futuro é Só depois de Amanhã...


Mesmo não sendo normal, continuamos a aceitar que existam demasiadas pessoas que não percam segundos das suas vidas a contribuir para uma vida e um ambiente mais saudável. Apesar dos exemplos diários que nos chegam do mundo, continuam a não fazer reciclagem, desperdiçam água e energia, como se o futuro continuasse distante das nossas vidas.

Se uma pequena parte pensa que o dinheiro continuará a "comprar tudo" e fingem-se felizes com o egoísmo que alimenta os seus dias, a outra parte maior, por ignorância e dificuldades económicas, encolhe os ombros e vive um dia de cada vez.

Mas será muito difícil mudar mentalidades enquanto os nossos ministros e secretários de Estado tiverem uma postura idêntica, especialmente os ligados ao Ambiente e à Agricultura. O "negócio" continua a sobrepor-se às próprias leis, com violações permanentes ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira e às normas das regiões que fazem parte da Reserva Ecológica e Agrícola Nacional. E nem falo dos atentados ambientais que têm sido praticados ao longo dos anos pelos espanhóis e pelos nossos empresários no Tejo, com o habitual encolher de ombros do poder político...

Deve ter  sido também por isso que a chamada de atenção recente das Nações Unidas, por António Guterres, em relação às alterações climáticas, não teve o relevo que deveria ter, no nosso país.

Nós que estamos no Sul da Europa, onde todos os dados científicos dizem se caminha para a desertificação (mais depressa do que se pensava...). E é no Algarve e no Alentejo - as nossas regiões mais quentes e secas - que se usa e abusa da agricultura intensiva nas estufas e nos olivais, se mantêm os campos de golfe verdinhos com relva natural e se continuam a construir empreendimentos turísticos na costa...

Mas que faz muitas confusão esta postura, faz. Especialmente de ministros como o do Ambiente e da Agricultura, que deveriam colocar os interesses nacionais à frente de tudo e continuam a governar como se o futuro fosse só depois de amanhã...

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


sábado, agosto 22, 2020

Olá Mar Meu, Azul!


Sei que o Atlântico vai variando, à medida que vamos descendo de Norte para Sul. Varia de tonalidades e também de intensidade.

Aquela que gosto de chamar "a praia da minha vida" (Foz do Arelho) é muito povoada de cinzentos e o mar é quase selvagem, adora fazer-se ouvir.

As águas só começam a mudar realmente de cor, depois do Tejo abraçar o Oceano, já na margem sul. E também acalma, ligeiramente.

Mas é depois do Sado que ele adquire um azul, azul... que vai melhorando, até ficar muito próximo do "azul marinho"... basta que continuemos a descer para Sul...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)