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sábado, dezembro 14, 2024

«As revoluções são campos de pasto, do melhor, para os oportunistas.»

 


Todos sabíamos que ele estava certo.

«As revoluções são campos de pasto, do melhor, para os oportunistas.»

A publicidade dera-lhe ginástica mental para dizer muito em poucas palavras. Sem falar do poeta, escondido, apenas de gaveta...

A maioria de nós tinha exemplos na família de gente que até ao dia 25, eram "perigosos comunistas", e que a partir de 26, passaram a ser "burgueses" ( e algumas vezes, em surdina, "fascistas"...).

A Síria não vai ser diferente das outras revoluções, por muito que inventem os  "leitores de cartas" e de "mãos"...

(Fotografia de Luis Eme - Lisboa)


segunda-feira, junho 17, 2024

Os "filhos do euro"...


Sei que há publicidade e publicidade e que os profissionais do ramo, tentam ir cada vez mais longe.

Não me lembro se os primeiros anúncios sobre os "filhos do euro" já tem nove meses, mas deverão ter. Ou pelo menos deveriam ter.

Falámos sobre isso ao jantar cá por casa, se a taxa da natalidade terá aumentado ou se é apenas mais um anúncio. Todos achámos que não, que um campeonato de futebol não é uma motivação para se encher Portugal de crianças. Mas nunca se sabe...

Já tínhamos falado também sobre as "noivas de Santo António" (acho curioso nunca se falar dos "noivos de Santo António, já faltou mais...), mas aí não estivemos de acordo. Mesmo sem dados estatísticos, achámos que embora seja uma oportunidade, está longe de ter tudo "para dar certo"...

Sim, apesar do "espectáculo" fazer cada vez mais parte da nossa vida, isso não indica que sejamos mais felizes...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


quinta-feira, agosto 10, 2023

Livros, escritores e livrarias (com e sem futuro...)


Passei por uma "Bertrand" lisboeta e descobri esta pergunta-mensagem na montra.

Minutos antes tinha estado a beber um café e a conversar com um velho professor, que entre outras coisas, me disse que os livros dos grandes autores tinham os dias contados.

Para explicar melhor o seu ponto de vista usou o "escritor-apresentador de telejornais", provavelmente o único autor português próximo dessa coisa que se chama "best-seller". «Não posso "receitar" a leitores do Rodrigues dos Santos livros chatos e complicados, capazes de provocar insónias e fazer pensar em coisas estranhas.»

E depois disse-me, em jeito de conclusão: «Uma escrita quase lisa, evita muitas quedas e tropeções nos "buracos da vida".»

O mais curioso foi não ter ficado nada convencido com este ponto de vista. E minutos depois, aí estou eu a esbarrar com esta "Bertrand", a caminho da nossa Roma...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

sábado, julho 29, 2023

A última das minhas preocupações quando tiro retratos...


Estava a passar pelo largo do Bairro da Ponte (Caldas), onde ficava a velha sede dos "Pimpões" e se organizavam os bailes dos Santos Populares (há anos que já lá vão...), quando reparei num velho sentado a uma mesa da pequena esplanada de um café de supermercado, entretido a ler banda desenhada. Lia um dos clássicos de Walt Disney, que eram a "oitava maravilha" das leituras da minha infância. Nesse tempo eram escritos em brasileiro (importados do Brasil...). Penso que só depois do 25 de Abril é que se começaram a fazer edições em Portugal.

Vendo que o homem estava completamente absorvido pela leitura, não resisti a tirar "um boneco" (meio à pressa nem ficou com a nitidez desejada, não fosse ele olhar para mim  e "estragar a fotografia"...).

Só depois, quando olhei o retrato com "olhos de ver", é que verifiquei que estava a fazer publicidade ao grupo de supermercados. Nada que me preocupasse, até porque eu sempre gostei de publicidade (sou até coleccionador, tenho centenas de recortes da imprensa...) e faço-a por aqui de forma ocasional e gratuita.

Este pequeno episódio lembrou-me uma chamada de atenção de um dos responsáveis pela Oficina de Cultura de Almada, quando lá fiz a minha última grande exposição. Uma das minhas fotografias com um plano geral da Praça da Fruta das Caldas tinha ao fundo, em letras muito pequeninas, o nome de uma instituição bancária. O senhor começou por me dizer que aquilo era publicidade e que não podia constar no folheto. Claro que lhe disse que era uma fotografia de um lugar e que não podia "apagar" as coisas que por lá existiam. Ou seja, se estava a fazer publicidade, era à Praça da Fruta. E claro que fui intransigente. A exposição era minha, era eu que mandava nas minhas fotografias. Um pouco a contragosto, o funcionário da Autarquia lá meteu a "viola no saco" e foi dar música para outra freguesia.

Continuo a pensar da mesma forma. Não vou "apagar" a publicidade por estar atrás da pessoa ou do objecto que quero fotografar. 

E lá acontece, fazer mais uma vez publicidade, de borla, por aqui no "Largo"...

(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)


quarta-feira, fevereiro 23, 2022

A "Autopromoção" Televisiva Cada vez mais "Abusiva"...


Como se não bastasse a "autopromoção" dos principais canais televisivos (SIC e TVI), sempre a colocarem-se "às cavalitas" das audiências, para se autoelogiarem como os "maiores da cantadeira" televisiva, agora foi a vez da Vodafone, "lamber as feridas", com um "orgulho" e uma "vaidade", publicitários, que devia ser outra coisa.

Para mim este anúncio é das coisas mais estranhas que tenho visto, mesmo em televisão. 

Mas pelos vistos neste mundo tudo é possível, até alguém sentir "orgulho e vaidade", por ter deixado de prestar um serviço - pago pelos seus clientes - durante vários dias (mesmo que involuntariamente)...

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


domingo, janeiro 02, 2022

Os Restos de um "Império"...


Tenho descoberto muita publicidade curiosa, em relação ao "desaparecido" BES, utilizando vários rostos públicos, para lá de Cristiano Ronaldo, durante anos a principal imagem da "marca".

Mas também descobri notícias sobre excelentes fotógrafos, que foram galardoados com o "Prémio BES Photo".

Fiquei a pensar no que seria que todas estas pessoas pensariam acerca do "colapso" deste "império financeiro", que eles ajudaram a popularizar a troco de uns cobres.

Talvez não pensem nada de especial, até por serem completamente alheios às "trapaças" que foram feitas pelos banqueiros. Tratou-se apenas de um negócio para alguns e da valorização artística para outros (além do valor monetário, o Prémio tinha algum prestígio internacional...).

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


sábado, outubro 02, 2021

O Poder da Imagem...


Paro muitas vezes, aqui e ali, para olhar os rostos com publicidade, que estão espalhados pelas ruas e largos das cidades. 

Publicidade que está sempre a mudar, sempre a ver-nos de maneiras diferentes.

Reparo que cada vez ocupam mais espaço, que cada vez se valoriza mais um ou dois pormenores. O olhar continua a ser essencial, assim como a expressão facial. São eles os primeiros a captar a nossa atenção, só depois é que aparecem as palavras...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


domingo, agosto 09, 2020

Uma "Televisão" Cada vez Mais Pequenina...


Não consigo entender a quem é que serve esta televisão (a programação de todos os canais generalistas).

Quase tudo é feito sem ter conta qualquer critério qualificativo. Limitam-se a fazer programas, de manhã e à tarde, animados por cantores medíocres, com um único objectivo, usar e abusar da publicidade, cada vez menos encapotada, ao mesmo tempo que tentam angariar gente, refém de sonhos e ambições que as fazem gastar diariamente meia-dúzia de euros (pelo menos), para tentarem ganhar alguns milhares de euros ou um carro...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

segunda-feira, dezembro 02, 2019

«O mundo é dos espertos, mas também dos outros...»


Todos aqueles que passam a vida a "descobrir a pólvora" deviam lembrar-se, de vez em quanto, que já andamos por cá há muito tempo, desde que "deixámos de ser macacos"...

É por isso que não lhes fazia mal nenhum, em respeitarem um pouco mais a "espécie humana".

Algés acolhe este ano uma coisa chamada "Capital do Natal", cujos preços de entrada estão ao nível de uma "Disneyland" ou "Isla Mágica". Segundo os testemunhos de quem por lá esteve (especialmente turistas espanhóis...), esta iniciativa não passa de uma fraude. Queixam-se de publicidade enganosa, pois não há neve, só existem três atracções, os animais não estão a ser tratados com o mínimo de dignidade, longas filas, comida péssima, casa de banho mal preparadas, etc.

Se é verdade tudo o que se diz (não estou a pensar passar por lá para me certificar...), espero que tenham o que merecem, quando fizerem as contas, depois do Natal...

Porque deviam lembrar-se, que, "o mundo é dos espertos, mas também dos outros..."

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

segunda-feira, setembro 02, 2019

«Não almoçava ali, nem que me pagassem»


Não valeu de nada dizer-lhe que aquela era "a melhor mesa de restaurante do mundo". Ela queria lá saber destes tempos cheios de exemplos de publicidade enganosa. Queria sim sentir-se segura, à beira Tejo.

Foi por isso que soltou quase ao jeito de grito: «Não almoçava ali, nem que me pagassem.»

Desse lado ela poderia dormir descansada, escolheríamos um restaurante mais afastado da brisa do rio...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

domingo, agosto 18, 2019

"Todos os Dias Pensamos em Si"


O que não faltam por aí, são mensagens enganadoras...

Só espero que a "Transtejo" não tenha esta mensagem colada nos vidros da Estação Fluvial do Barreiro...

(Fotografia - Lisboa)

sexta-feira, agosto 16, 2019

Descubra o novo Cartão...


(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

quarta-feira, junho 19, 2019

Um Olhar Pelos Sorrisos dos Bastidores


Não sabia exactamente qual era o objectivo de todo aquele treino colectivo ao espelho. Eram só miúdas. Tanto podia ser um filme, uma telenovela ou um simples anúncio de publicidade.

Eu é que passei à hora errada naquele corredor e vi aquelas raparigas giras a construir o melhor sorriso e a melhor pose, para qualquer coisa, que se iria passar nos minutos seguintes.
Continuei a andar até chegar ao fim do corredor, satisfeito, porque os sorrisos, mesmo ensaiados, sabem bem...

(Fotografia de Luís Eme - Corroios)

segunda-feira, junho 10, 2019

Olhar a Publicidade como um Mero Artifício Social


Sempre olhei a publicidade como um mero artifício social, como algo que faz parte do nosso dia-a-dia, e que quando tem qualidade, consegue acrescentar cor, imaginação e graça aos nossos dias.

Sei que actualmente é quase impossível manter este olhar "inocente", pelo menos fora das ruas. Na televisão, por exemplo, a publicidade há já algum tempo que deixou de se limitar aos largos minutos publicitários entre programas, entra dentro dos filmes, das novelas e dos programas de entretenimento, de uma forma cada vez mais descarada. Mas nos cinema passa-se a mesma coisa, há grandes planos a focar a marca de uma bebida (tabaco nem por isso, porque quase que foi banido dos filmes...), um carro, um perfume ou um computador.

Há três ou quatro anos participei numa exposição e pediram-me duas fotografias para o folheto. Uma das escolhidas (a que ilustra este texto...), fazia publicidade a um banco, porque a instituição bancária ficava no final da praça e "apagar" o seu nome seria falsificar a história. Antes de me chamarem a atenção, nem sequer ligara ao pormenor, por que para mim era natural a sua existência. Mas o mais curioso, é que não se limitaram a chamar-me a atenção, cortaram a "publicidade" da fotografia nas provas do folheto, fazendo com que ela perdesse alguma da profundidade que tinha. Claro que não autorizei o "corte" e substitui a fotografia da Praça da Fruta das Caldas por outra...

(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)

quinta-feira, novembro 01, 2018

A Boa da Sabedoria Popular...


A sabedoria popular ajuda-nos, não a encontrar explicações para o inexplicável, mas a relativizar o nosso quotidiano, quase sempre de uma forma irónica e metafórica.

Claro que quando diz que "não há mal que sempre dure", esquece-se de muita gente, que vive "num autêntico calvário" diário, gente que nem sequer consegue fingir-se feliz, se esquecermos esse turbilhão a que chamam Natal (nesta quadra surgem sempre uns milhares de beneméritos, inesperados, inclusive as senhoras das revistas, que colocam aventais para a fotografia e para a televisão, quando estão a "cozinhar" ou a "servir" os pobrezinhos...).

Natal que já anda por aí nas montras, nos anúncios publicitários e nas cabecinhas de muitas pessoas...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, setembro 23, 2018

Sexo Coloca Serralves em Alta


O Museu de Serralves está em alta graças à exposição de  Robert Mapplethorpe,  um fotógrafo inglês, excêntrico, que podemos considerar produto do movimento "hippie" e das tendências artísticas que se lhe seguiram, em que a diferença, o choque e a polémica, passaram a ser mais importantes que a chamada "beleza artística".

Muitas das suas fotografias são autobiográficas e exploram a sua vivência homossexual (fotografou amantes, focando os seus órgãos sexuais e também publicitou cenas de sadomasoquismo e bondage). Se hoje continua a não ser um autor consensual, imaginem na época... Sim, ainda  quem fale de pornografia, quando olha para os seus retratos, embora isso seja nitidamente outra coisa.

Mas vamos lá regressar ao Museu de Serralves e às 159 fotografias de Mapplethorpe...

Quando se soube que tinha sido colocada uma área restrita (com acesso apenas a maiores de 18 anos, com as tais as imagens com órgãos sexuais e de sadomasoquismo), houve logo um coro de indignados a falar de uma "decisão censória" da instituição, inclusive o anterior director artístico de Serralves (eu diria que não havia necessidade)...


Talvez tenha sido por isso que o primeiro a "abandonar o barco" foi o actual director artístico, João Ribas (demissão ainda cheia de "nuvens", embora ele tenha sido o principal alvo de todas as críticas...). 

O Conselho de Administração da Fundação de Serralves (onde também "mora" Pacheco Pereira, um dos nossos "paladinos da liberdade") divulgou um comunicado, em que diz praticamente nada, embora tente "lavar as mãos" e dizer que tudo o que aconteceu estava previsto, não proibiu, nem mandou retirar nada, as 159 fotografias foram todas escolhidas por João Ribas, que também é o curador da exposição.

Claro que nos próximos dias deverão surgir mais explicações, de parte a parte. A não ser que Ribas opte pelo silêncio e acabe por ser "réu e vítima" de todo este processo.

O título que coloquei nesta posta, além de ser provocatório, não deixa de ser verdade. A polémica e o objecto desta exposição - especialmente as duas salas onde o acesso é restrito a maiores de 18 anos -, vão levar muita gente curiosa a Serralves, e ainda bem. Vão ficar agradadas com o Museu, com os jardins e por que não, com a exposição, com e sem sexo?

(Fotografia de Robert Mapplethorpe - Patti Smith, sua companheira e musa inspiradora)

sábado, junho 02, 2018

Distraídos do Óbvio...


Há sempre coisas óbvias que não reparamos, ou simplesmente, não ligamos...

Foi preciso ouvir aquelas duas mulheres quase jovens, indignadas, a contarem que era normal ver homens feios com mulheres bonitas, já o contrário, uma raridade...

Estava a beber café sozinho, na mesa atrás. Olhei-as com a discrição possível. Percebi que qualquer das duas estava longe de parar o trânsito. Mas tinham razão.

Talvez as coisas agora mudem, com os ventos de "Holywood" embora a publicidade não ajude muito e continue a usar e abusar da beleza feminina...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, outubro 31, 2017

O Meu "Passeio Mágico com Romeu Correia"


Sei que devo estar a ser um pouco repetitivo, pelo menos para quem visita todos os meus blogues.

Mas a hora é mesmo do Romeu Correia e do livro que escrevi em sua homenagem, que será apresentado no próximo sábado na Biblioteca Municipal de Almada (Sala Pablo Neruda).

Livro que está escrito em forma de entrevista e dividido em 15 capítulos temáticos. Não estavam previstos tantos. Mas surgiram algumas frases do Romeu, que pediram para ter algum realce. Vou dar apenas um exemplo.

Criei um capítulo sobre o "Contador de Histórias" apenas por encontrar uma verdadeira "pérola", numa entrevista que ele deu ao "Diário de Lisboa" em 1982:

«Se tivesse nascido há mil anos, não teria sido cobrador no banco, seria um contador de histórias.
E sentir-me-ia muito honrado em andar de terra em terra, de povo em povo.»

(Fotografia -  Romeu Correia na "Almada Velha", durante uma das muitas visitas guiadas que fez - de autor desconhecido)

quarta-feira, julho 12, 2017

A Publicidade Feliz


Há cartazes de publicidade que me deixam parado a olhar.

Este é um deles. Só que ainda não me tinha cruzado com a sua versão mínima de "táxi"... e também gostei.

Sei que a publicidade é muito sexista. Mas também sei que não há nada melhor que uma mulher bonita para fazer com que o trânsito rode mais devagar...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, junho 22, 2017

Publicidade Obscena

Quando vi esta página de publicidade (paga) no maior jornal português ("Expresso"), pensei logo em guardá-la. Achei-a tão pertinente como polémica, por ser notoriamente mais um produto da "pós-verdade".

Compreendo que a Celpa (Associação da Indústria Papeleira) faça o seu papel e defenda os interesses dos seus associados. Já não compreendo que ninguém questione o conteúdo da publicidade, até por ser "enganosa", para não lhe chamar outra coisa. Muito menos que eles se assumam como "a economia portuguesa"...

Nem vou sequer abordar o facto da indústria da celulose ser o sector que retira mais dividendos dos incêndios (a par dos vendedores de equipamentos para bombeiros e das empresas que alugam helicópteros e aviões...). Vou sim questionar: como é possível um país pequeno e sem grandes recursos, gastar todos os anos milhões de euros no combate aos incêndios (muitas vezes mais do que gastaria em prevenção...), com a complacência de todos os partidos com assento parlamentar e até da Europa.

É por isso que espero que o que aconteceu às 64 vítimas do maior incêndio de que se tem memória no nosso país, signifique finalmente um ponto de viragem na política seguida pelos nossos governos, quer no ordenamento do território, quer num melhor aproveitamento dos solos agrícolas e florestais de Norte a Sul.