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segunda-feira, janeiro 13, 2020

A Informação há Muito Tempo que Já Não é o que Era...


Ontem era para escrever qualquer coisa sobre a forma como Paulo Gonçalves se despediu do mundo dos vivos (involuntariamente), montado na sua companheira de tantas horas, quase sempre boas. 

Sei que há quem diga que uma das formas mais dignas de partirmos, é a fazermos uma coisa da qual gostamos muito... Por não querer ir tão longe, acabei por não escrever nada...

Hoje ouvi algumas coisas que me fizeram pensar. Mas quando alguém é capaz de dizer que o Paulo já tinha idade para ter juízo, está um pouco deslocado das andanças do "todo o terreno", que costuma receber "reformados" das várias disciplinas do desporto motorizado, que tanto podem chegar dos campeonatos de ralis como dos da fórmula um.

Também não fazia ideia que a prova que nasceu como "Paris-Dakar", andasse agora pela Arábia Saudita, depois de ter sido forçada a abandonar uma África demasiado perigosa e viajar pela "Latina-América".

A informação há muito tempo que já não é o que era...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

quarta-feira, setembro 04, 2019

Onde os Livros se Perdem...


Há sempre uma primeira vez para tudo.

Nunca me tinha acontecido comprar um livro, com tantas páginas em branco no seu interior (não acredito que a ideia do editor e do autor fosse colocar os leitores a completarem o que falta  da história...). Há pelo menos 18 páginas em branco - não contei algumas páginas pares que também estão sem palavras - das 148 do livro.... 

Eu sei que a obra "Onde a Vida se Perde" foi comprada nos saldos da Feira do Livro, mas não havia qualquer indicação nas caixas que as obras em promoção tinham "defeitos de fabrico"...

Estou a pensar seriamente em devolver a obra à editora, que por acaso até é uma das minhas favoritas...

quinta-feira, junho 27, 2019

«Sei que pode parecer estranho, mas vivo muito bem com o pouco que tenho»


Eu sei que é difícil nestes tempos, povoados de apelos e tentações, ser-se capaz de dizer esta quase "barbaridade" (e de viver, claro...): «Sei que pode parecer estranho, mas vivo muito bem com o pouco que tenho.»

Mas existem pessoas assim, talvez para serem a excepção que confirma a regra...

Um daqueles acasos da vida que por vezes nos acontecem, fez com que conhecesse alguém, que, por opção pessoal, resolveu "voltar atrás no tempo", procurando rodear-se apenas das coisas que lhe fazem falta para viver. E são apenas três; a liberdade, a paz e o amor.

Na viagem de regresso a casa acabámos por falar do modelo de vida escolhido pelo João. Curiosamente ninguém o criticou. Todos falámos com admiração da sua coragem, não só por insistir em viver num "tempo diferente", mas também por não se deixar condicionar, em nada, por este mundo que nos cerca (é por isso que não tem televisão, telemóvel ou computador na sua casa...)

Para além das plantas e dos animais que o rodeiam, conta também com a companhia dos livros e dos discos.

Gosta de ser tratado como "artista-agricultor". Porque hoje ele é isso... pinta quando lhe apetece e cultiva os bens que gosta e considera essenciais para a sua alimentação.

Depois deste exemplo, fiquei com a sensação de que continuo a saber muito pouco da vida...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, março 19, 2019

Querer Trocar um Olhar e um Sorriso...


Acho que nunca falei aqui do meu Pai, ou se falei, foi de uma forma quase invisível.

E aqui há três ou quatro dias, escrevi algumas frases no meu bloco de todas as horas, num daqueles períodos, em que estamos a olhar para essa coisa gigantesca, que é o "nada". Pensei que num dia de mais inspiração, podia transformar estas palavras num poema...

«Lembro-me de ti. 
Tenho saudades.
Apetecia-me ver-te, poder dizer-te, olá!
Não precisávamos de falar, Pai.
Só precisávamos de trocar um olhar e um sorriso...»

No domingo fomos passear em família. A fotografia que publico é do meu filho, que tem uma relação com as alturas parecida com o avô. Até lhe contei um episódio, em que eu o meu irmão e ele fomos às pinhas (das boas, as que têm pinhões...). Nós tínhamos vinte e muito poucos anos e ele cinquenta e qualquer coisa. O que é certo é que foi ele que se descalçou e trepou até quase ao cruto do pinheiro enorme, deixando-nos  cá em baixo, quase de boca aberta. 

Nós que fazíamos desporto e gostávamos de aventuras...

(Fotografia de Luís Eme - Alcácer do Sal)

segunda-feira, dezembro 31, 2018

«Tudo é possível, até o impossível»


Este ano de 2018, que se está quase a despedir, foi um ano curioso, para não lhe chamar outra coisa.

Aconteceu um pouco de tudo. Houve dois ou três episódios, que não só me ajudaram a seguir outros rumos, como fizeram com que percebesse, ainda melhor, a natureza humana (vi com mais nitidez o que as pessoas são capazes de fazer, para se manterem no poder - por mais pequeno que ele seja...).

Uma das coisas mais positivas, foi ter conseguido mais tempo para mim, para fazer coisas que me dão prazer. 

Andei mais, por aqui e ali, a descobrir coisas. Li muito. Nunca tinha lido tantos livros num só ano (quarenta e nove...). E claro que também escrevi bastante. Até aqui no "Largo" (foi o ano que escrevi mais textos, 314, com este de despedida de 2018). E para não variar, fotografei, exageradamente, muitas vezes apenas por que sim (deve ter sido por isso que utilizei tantas fotografias da minha autoria nos meus blogues. 273 no "Largo", 76 no "Casario" e 31 nas "Viagens", nada mais nada menos que 380 imagens).

É também por isso que espero por 2019, com grande tranquilidade. Embora esteja envolvido em meia-dúzia de projectos, colectivos e individuais, não há nenhum que seja decisivo, para o que quer que seja. São apenas, para desenvolver, sem pressões, sem prazos. O que é muito bom. Pois todos eles têm tempo suficiente para respirar e para decidirem "o que querem mesmo fazer da vidinha"...

Para terminar, desejo um bom ano de 2019, também tranquilo e inspirador, para todos os visitantes do "Largo".

(Fotografia de Luís Eme - O cartaz do "Regresso da Mary Poppins", não aparece aqui por acaso, ele diz-nos que «tudo é possível, até o impossível)

terça-feira, outubro 23, 2018

As Primeiras Imagens...


Estávamos em casa quando ouvimos a sirene dos bombeiros de Cacilhas a tocar. Passado alguns minutos voltámos a ouvir aquele som estridente. O meu filho disse que há muito tempo que não ouvia "aquela música" seguida.

E depois acabámos por conversar sobre o provável fogo ou acidente, que deveria ser grande. E também  sobre o profissionalização dos bombeiros, que faz com normalmente tenham homens suficientes no quartel, sem precisarem de ligar o  tradicional som de "chamamento" dos voluntários...

Graças àquele episódio acabei por viajar no tempo e contar-lhe as minhas imagens de criança dos bombeiros...

Era pequeno - ainda nem sequer andava na escola primária - e costumava ir diariamente com à minha mãe, de mão dada, às compras à Praça da Fruta das Caldas.

Quando ouvia a sirene e estávamos perto do quartel dos Bombeiros (à época no centro da cidade...), quase que a obrigava a levar-me até lá, para ver os carros de bombeiros a saírem, apressadamente, com os seus habituais sons de alarme.

Pelo caminho era normal cruzar-me com alguns bombeiros, uns a correr, outros de bicicleta, na direcção do quartel, para mais uma aventura, em defesa da comunidade.

E depois era ver os carros a abandonarem o quartel, rapidamente, enchendo a cidade de sirenes, com os bombeiros pendurados de qualquer maneira, uns já fardados e outros ainda a mudar de farpela...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, setembro 16, 2018

Domingo, Dia de Pintar Paredes...


Um domingo grande, que começou cedo e acabou tarde...

Eu sei que talvez tivesse sido mais fácil contratar um pintor, mas de certeza que seria menos cansativo e também menos divertido (e menos barato, claro...).

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, setembro 09, 2018

Domingo nas Corridas...


Hoje passei parte do domingo no Parque Eduardo VII, graças ao "3º Grande Prémio Red Bull" e ao meu filho...


Foi um grande espectáculo, sobretudo de criatividade, das mais de sessenta equipas de Norte a Sul que participaram na  nossa "corrida mais louca do mundo".


E foi uma grande aprendizagem para o meu filho de 20 anos, que participou na competição, ainda que de forma quase meteórica, com três amigos...

(Fotografias de Luís Eme)