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quarta-feira, setembro 11, 2024

«Todos faltamos a encontros. Uns mais que outros...»


Talvez algumas pessoas possam fazer da "falta a encontros" quase uma profissão. Talvez.

Outras, quase nunca faltam, mesmo aqueles encontros onde não apetece estar.

Foi o aconteceu à Rita, quando me ligou a meio da manhã. Perguntou-me onde estava. Estávamos separados pelo rio e pouco mais.

Foi ela que apanhou o cacilheiro e me levou de viagem pelo Ginjal fora. Precisava de me contar uma coisa. Aliás, duas.

Faltou a um encontro. E logo ela, que não se lembrava de falhar ou riscar qualquer marcação na agenda...

Foi quando eu lhe disse, com um sorriso: «Todos faltamos a encontros. Uns mais que outros...»

(Fotografia de Luís Eme - Tejo)


quinta-feira, agosto 22, 2024

Marés Vivas no Ginjal...


Quase tudo pode ser um "espectáculo", depende apenas do nosso olhar, daquilo que os nossos olhos querem ver.  

Graças às marés vivas as águas do Tejo subiram bem muito mais que um palmo durante as tardes desta semana. Lembrei-me de algumas aventuras curiosas vividas nas margens do rio perto de Vila Franca de Xira, quando o Tejo "transbordava"... 

Curioso, acabei por caminhar no paredão do Ginjal que estava quase ao "nível do mar", ao mesmo tempo que ia tirando algumas fotografias, aqui e ali.

Gostei bastante da fotografia que ilustra estas palavras.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


domingo, agosto 18, 2024

«As pessoas são mais bonitas ao longe»


A minha companhia ocasional durante a nossa caminhada à beira Tejo, além de não perceber o fascínio que o nosso país exerce sobre estas gentes de fora, de múltiplas nacionalidades, ainda menos percebe as filas enormes que elas fazem à beira dos dois únicos restaurantes do Ginjal.

Falei de exotismo. Ela sorriu. Acrescentei também que há sempre o Tejo, logo ali à mão...

Ela voltou a sorrir e a lembrar-me que ele não é muito simpático, ao cair do dia, junta-se ao vento e fazem "miséria". Respondi-lhe que isso era um refresco nestas noites quentes.

Quando regressávamos a Cacilhas ela sai-se com outra boa: «As pessoas são mais bonitas ao longe.»

Voltei a sorrir. Algumas sim, mas quem é bonito, é bonito a qualquer distância. Acrescentei.

Mas percebi o que ela queria dizer. Ao longe, não conseguimos ver os traços dos rostos das pessoas, que parecem mais jovens e bonitas à distância, porque a sua indumentária leve e o sol, são bons a fazer quase milagres...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sexta-feira, junho 28, 2024

Olhares de cá e olhares de lá


Ao olhar para as fotografias, lembrei-me das palavras de um grande retratista. Com algum humor, ele disse-me que depois dos candeeiros, dos bancos, das portas, das janelas e das árvores, aparecem sempre as pessoas.

Primeiro de uma forma tímida. Depois habituamo-nos a roubar rostos e bocados de corpos e nunca mais paramos. E sem darmos por isso, as pessoas passam a ser a melhor "paisagem" das fotografias.

E ainda me disse outras coisa, como há quem goste de ficar em fotografias, até era capaz de focar um ou outro sorriso...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quarta-feira, junho 12, 2024

O que havia antes do depois (continuação de ontem)...


Para ficarem com uma imagem do que existia antes de se erguer o tal muro no Ginjal, coloco aqui duas fotografias que dão uma panorâmica do que está acontecer  nesta zona rente ao Tejo, da Margem Sul.


Faz-me confusão a passividade das autoridades perante estes aparentes abusos. Parece que tudo é permitido em algumas zonas do Concelho...

(Fotografias de Luís Eme - Ginjal)


terça-feira, junho 11, 2024

A tentação de erguer muros...


O Ginjal está longe de ser "uma terra de ninguém", mesmo assim tem sido um espaço fértil em ocupações, de imigrantes de mais de uma nacionalidade. Um dos barrações, onde esteve alojado o Clube Náutico de Almada foi ocupado por "pseudo-artistas", que andam ao "lixo" pelas ruas da cidade, provavelmente quando esta dorme e criaram uma espécie de "quermesse", com livros, quadros, fotografias e mil e uma bugigangas, que devem vender à melhor oferta.

Só entrei naquele espaço logo no início, quando ainda estava aberto e eles ocupavam um espaço mais recatado. Pouco tempo depois começaram a colocar madeiras nas janelas e portas improvisadas, tornando o que era aparentemente público (abandonado, mesmo com donos...) em privado. Nunca liguei muito a este comportamento, que é mais normal do que parece. Quem ocupa, tenta tornar esses espaços seus...

Mas o que estranhei foi terem erguido agora, um muro em cimento, num espaço antes aberto (será para terem também o seu quintal "reservado"?)... 

Pois é... Mesmo quem vive às vezes preso entre muros, por muito que clame pela liberdade, assim que pode, faz também o seu murozito de estimação...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quinta-feira, fevereiro 16, 2023

"Uma Sereia Chamada Ermelinda"


Nos anos em que ando mais envolvido com projectos literários, leio menos.

O mais curioso, é esta quase pausa, começar logo em Janeiro, mesmo que no começo do ano ainda tenha bastante disponibilidade para ler.

Este mês pensei que talvez seja possível "fintar" esta quase paragem com a escolha de livros mais pequenos e interessantes... A minha primeira escolha foi a peça de teatro "Uma Sereia Chamada Ermelinda", da autoria de Alexandre Castanheira (lida em dois "actos"...). O mais curioso, foi ter assistido à peça em 2011 (ano da edição do livrinho que me foi oferecido pelo autor...), que se baseava no romance autobiográfico, "Cais do Ginjal", de Romeu Correia, encenada pela Associação Manuel da Fonseca, e nunca a ter lido.

Gostei de ler a peça, porque Alexandre Castanheira não se cinge ao "Cais do Ginjal" (pelo menos foi o que senti...), há por ali pequenas coisas dos "Tanoeiros", do "Tritão" e até de obras biográficas, como a história de vida de Armando Arrobas, que Romeu quase imortalizou.

E tem também uma forte componente de resistência e consciencialização política, através da Ermelinda, que é muito mais que uma "sereia"...

Foi bom reviver lugares e personagens (dentro e fora dos livros), numa obra que tem uma dedicatória muito singular e pessoal...


terça-feira, novembro 01, 2022

"Chuveirinhos" no Ginjal


Quando as marés se tornam mais "vivas" e existe alguma ondulação no Tejo, é possível avistarmos vários "chuveirinhos", naturais, ao longo do Ginjal. 

Isso faz com que seja preciso algum cuidado a passear no paredão. Ou seja, é boa ideia "contar as ondas", para circular em segurança.

Talvez esteja a exagerar, para tirar esta fotografia, tive de esperar mais que as "sete ondas" da colecção...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)



sexta-feira, setembro 23, 2022

Os "Pés Descalços" que têm Tiques de "Donos do Mundo"....


Ontem vivi uma cena quase surreal, no Ginjal.

Ao ver uma das portas de um dos barracões abandonados, aberto, entrei, com o objectivo de sempre: tirar fotografias.

Um fulano cheio de tatuagens que estava a limpar o espaço, deu-me um grito, de uma das pontas do velho armazém. Disse que só estava a tirar fotografias. Ele aproximou-se de mim e convidou-me da pior maneira possível a abandonar o espaço. Com alguma ironia, perguntei-lhe se era o dono do espaço. Irritado, apenas me disse que só podia tirar fotografias quando aquilo estivesse limpo.

A minha calma contrastou sempre com a sua agressividade, própria de quem não estava habituado a usar as palavras. Acabei por lhe virar as costas, sem conseguir que ele mudasse o tom de voz, quase sempre ameaçador.

Já no paredão, a caminho de casa, tentei perceber o porquê desta aparente agressividade de um "ocupa", que se comportou como "dono" do barracão. Mas depois lembrei-me do que acontece em algumas ruas de Lisboa, com disputas violentas de "sem-abrigos", na disputa de um simples vão de escada para passarem a noite. Ou seja, onde devia haver solidariedade, pelas dificuldades com que ambos se debatem diariamente, para sobreviverem, surge o ódio e a violência...

Estes exemplos só nos dizem que quando qualquer "pé descalço" se sente com algum poder, com alguma coisa que finge ser sua (quase nunca é...), tem o mesmo comportamento de qualquer falso "dono do mundo".

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sexta-feira, abril 08, 2022

A Vida em Roda Livre...


A vida funciona mais em roda livre do que imaginamos. Deve ser por isso que a partir de uma certa altura (lá para o chamado "meio da vida"...), deixamos de fazer projectos a longo e médio prazo.

Mas não é bem disso que eu quero falar. Às vezes estou um mês sem ver pessoas de quem gosto (quando não as procuro e o "acaso" não nos faz cruzar a mesma rua...) e depois acontecem dias como o de ontem, em que encontramos um amigo logo pela manhã, a quem oferecemos uma hora do nosso tempo, para matar saudades e ouvir meia dúzia de histórias deliciosas. Depois do almoço reparamos numa mulher de cabeleira ruiva e corpo esguio, que não nos é estranha. Mesmo a quase 100 metros de distância conseguimos "descobrir-nos". Eu desço a rua e ela fica à espera na esquina do café onde vai beber a bica. Depois ocupamos uma mesa da esplanada e mais uma conversa inesperada, agradável, sobre livros, pinturas, exposições e gentes que nos são queridas.

O "dia" para ser bom, podia acabar logo de manhã, mas não, prolongou-se para depois do almoço e guardou-me a melhor surpresa para o fim da tarde. Encontrei um poeta que não é poeta (diz ele, claro), quando ia ver o rio e desentorpecer as pernas, depois de ter passado uma boa parte da tarde a arquivar papeis, de pé, de cócoras, sentado e já sem posição.

Fez-me companhia e foi uma maravilha "convocarmos" tantos amigos, conhecidos e até desconhecidos (pelo menos para mim), para nos animarem pelo Ginjal fora...

(Fotografia de Luís Eme -  Ginjal)


sexta-feira, setembro 17, 2021

Regressos (felizmente) Mais Lentos...


Hoje  a meio da tarde descobri um paquete a despedir-se de Lisboa.

E percebi mais uma vez que à beira-rio é difícil não ter pensamentos "utópicos"...

Se pudesse escolher, preferia o regresso dos golfinhos à visita destas "cidades flutuantes", que deixam uma mancha nas águas do Tejo.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quinta-feira, agosto 19, 2021

Restam as Imagens, num Dia Especial...


Quase sem palavras, em mais um dia quente, restam as imagens...

Sim, hoje é o Dia Mundial da Fotografia. E por isso, deixo aqui uma fotografia feliz, de cumprimentos entre desconhecidos, da margem para a barca e da barca para a margem...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


domingo, agosto 15, 2021

O Pôr do Sol no Coração do Ginjal


Depois de um sábado com muito sol, foi bom sentir um domingo um pouco mais arejado, especialmente ao fim da tarde.

Foi por isso que foi uma excelente ideia irmos passear ao fim do dia e ver o pôr do sol à beira Tejo, no coração do Ginjal... 

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sábado, junho 12, 2021

Ginjal ao Fim da Tarde


Segundo o que se diz e escreve, o Algarve "sofre" de uma dependência excessiva dos ingleses.

Penso que isso não acontece em Lisboa e arredores. Pelo menos as pessoas com que me cruzo neste lado do rio falam inglês, mas também francês, italiano ou espanhol.

Cacilhas voltou a ter os restaurantes da rua Cândido dos Reis cheios de gente (a diferença que noto, é que a maior parte dos turistas têm entre os 20 e os 40 anos, vê-se muito menos gente de alguma idade, provavelmente por se continuar a sentir mais "insegura" em relação ao vírus...).

Nos restaurantes do Ginjal passa-se a mesma coisa, as mesas estão quase sempre cheias e as pessoas sentam-se onde podem, a conversar, a beber e a usufruir da beleza do "melhor rio do mundo"...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sexta-feira, março 05, 2021

Dividido entre Abandonos e Ocupações...


Há poucos dias, durante uma das minhas caminhadas, vi uns fulanos ao "ferro" nas instalações devolutas do "Clube Lisnave" e também da velha empresa da Margueira.

Vi que havia dois novos buracos na rede e dois dias depois entrei lá dentro, para tirar algumas fotografias (o retrato de ontem é de lá...). Acabei por me cruzar com os dois fulanos, que pelos vistos ainda não tinham levado o ferro todo. Sem que eu perguntasse, um deles tentou justificar-se, contou-me que estava desempregado e andava por ali a ver se arranjava uns cobres. Respondi-lhe para estar à vontade, só estava a tirar fotografias. Minutos depois o outro passou por mim a alguma distância, e provocador, disse: «Não me queres tirar também uma fotografia?» A minha resposta foi um virar costas.

Fiquei a pensar que uma parte das instalações, que devia ser de escritórios, ainda estava com bom ar (esquecendo o vandalismo do costume...), e que podia ter tido outra vida, outra utilidade, e nunca o abandono. Também pensei que nunca fora ocupada pela "gente sem eira nem beira", por se encontrar à beira da estrada.

Foi então que "regressei" ao Ginjal, porque dias antes tinha descoberto que a casa da Júlia (a última moradora oficial do Ginjal...) estava de novo ocupada, mas com uma inovação: desta vez tinha electricidade e tudo. Da janela da sua cozinha vi uma lâmpada florescente e ouvi música, além de vozes a cantar. Na altura pensei na "arte e engenho" desta gentinha, que consegue ir buscar luz, onde ninguém espera...

Também fiquei dividido em relação a estes espaços abandonados. Sei que se estiverem desabitados a degradação e a destruição é muito mais rápida, a melhor solução era oferecer-lhe uma nova "família". Mas também sei que uma boa parte destes "ocupas", quando abandonam estas "casas de abrigo", deixam-as sempre muito pior do que as encontram...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quinta-feira, fevereiro 11, 2021

Passeio (clandestino) ao Lado do Tejo Sujo


Hoje, no meu pequeno momento de "exercício físico e mental", fui até ao Largo de Cacilhas.

Cruzei-me com mais gente do que o costume na rua. Talvez estivessem a aproveitar a "aberta", o breve momento que a chuva se deixou substituir pelo Sol, para fazer compras...

Já no Largo, estranhei que a fita azul, colocada pela polícia marítima para cortar o acesso ao Ginjal, tivesse desaparecido (só lá estavam as pontas, presas aos postes). 

Interesseiro, achei que a ausência de qualquer fita era um convite para continuar a marcha à beira do rio, sem ter a sensação de estar a fazer algo proibido. Foi agradável passear ao lado do Tejo, mesmo que o encontrasse mais sujo que o costume (demasiados plásticos para o meu gosto...).

Quando subi para Almada e dei de caras com as outras fitas, que cortavam a passagem, em sentido contrário, intactas, percebi que sempre fora uma mão humana, clandestina,  que fizera desaparecer a fita em Cacilhas...

Entretanto o Sol ficou sem tempo e a chuva acompanhou-me no regresso a casa.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quinta-feira, janeiro 14, 2021

A Porta 18...


Estava para escrever sobre a "espertina" que nos persegue, quando nos deitamos fora de hora. Perdemos o sono. Perdemos o pé, ao ponto de termos vontade de esperar pelo amanhecer...

Depois lembrei-me o quanto tenho saudades de andar a pé pelos bairros de Lisboa. Ia em trabalho para as avenidas novas e o normal era regressar a pé, até ao Cais de Sodré, à espera de uma barca para esta margem. De preferência por ruas desconhecidas, mesmo que demorasse duas horas a chegar ao Rio.

Pois, mas nos próximos tempos, os passeios ligeiros, têm de ficar por este lado do Tejo. Não descobrirei tantas novidades como descobria em Lisboa, embora de vez em quando seja surpreendido, como aconteceu hoje, ao olhar para a "Porta 18"...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quarta-feira, setembro 16, 2020

Coisas Interiores...


Há dias em que não temos quase nada para dizer.

Continuamos a escrever, a aproveitar uma frase aqui e outra ali, mas coisas que parecem distantes do dia-a-dia, que têm mais a ver com livros (mesmo que seja para esses que ficam na gaveta... ou para ser mais exacto, no disco rígido) que com blogues.

Acabei o dia a "remexer" em fotografias que estão num dos meus discos externos e acabei por descobrir algumas coisas interessantes, como esta fotografia no interior de um dos restaurantes do Ginjal...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

sexta-feira, março 20, 2020

Ontem e Hoje...


O que achei mais curioso da minha caminhada de hoje, foi ter-me cruzado com mais pessoas, que  antes de ontem, no mesmo percurso, entre Cacilhas, Ginjal e Almada, e com um tempo muito menos agradável (e com o "estado de emergência" decretado)...

Havia gente a correr, a pedalar e a caminhar (as três pessoas de ontem foram substituídas por mais de duas dezenas...).

Estranhei que algumas pessoas não fizessem qualquer movimento para manter a distância de "segurança" recomendada (quando passei por elas,  além de me afastar, dentro do que era possível, também virei a cara para o lado oposto, ou seja, para o rio...).

Espero que a nossa "estatística" (ainda com poucas mortes e casos graves...), não leve as pessoas a "aligeirar" os cuidados, que todos devemos ter...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

domingo, fevereiro 23, 2020

Ginjal, ao Fim da Tarde...


Nem parecia domingo de carnaval, hoje ao fim da tarde, no Ginjal.

O único "mascarado" que encontrei foi o Sol, que já se tinha "pintado" de Verão, na despedida, apesar de ainda estarmos em Fevereiro.

Os muitos passeantes, conversavam a várias línguas e registavam aquele momento especial com os telemóveis e as máquinas fotográficas, hipnotizados pela beleza única do Tejo...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)