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segunda-feira, março 25, 2024

Ontem falei de títulos, hoje falo dos nomes das personagens dos livros...


Não conheci António Tabucchi. Mas li dois ou três livros da sua autoria. Entre os quais "Afirma Pereira", que despertou alguma confusão com o nome de personagens, à hora do café. O Jorge falou da existência de um senhor Ventura nesta sua história sobre Lisboa e sobre Pessoa. Quem lera o livro não se lembrava da existência da dita personagem (eu por ser péssimo em nomes, não entrei na discussão). Foi quando o Mário trouxe outro livro para a mesa, "O Senhor Ventura" de Miguel Torga, que tinha mesmo esta personagem. 

Se li o livro, não me lembro dele nem do senhor Ventura. O Mário disse que se tratava da história de um emigrante, um português mais perto do nosso Fernão Mendes Pinto que do comum emigrante dos arrabaldes de Paris, pois era bastante curioso e não tinha medo do mundo.

A existência deste livro fez com que o Jorge mantivesse a sua vontade de nos provocar, por causa desse grande mentiroso, que lidera a extrema-direita, que até foi capaz de inventar uma história de resistência e de fuga à guerra colonial de um nosso emigrante que partiu a salto para França, em 1976, eleito agora deputado pelo círculo da Europa.

E lá cometemos o erro mais comum dos jornalistas e comentadores: começámos a falar deste pequeno caso, de mais uma mentirinha do outro senhor Ventura. O Jorge queria saber se as pessoas tinham noção de que aquele sujeito tinha dificuldade em dizer uma frase sem mentir. A maior parte de nós, achámos que essa característica era secundária na vida política, só passaria a importante se ele alguma vez fosse primeiro-ministro, defraudando as espectativas dos seus seguidores como está a acontecer na Argentina, por exemplo.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


quinta-feira, fevereiro 02, 2023

Pode ser Feliz a "Boa Noite"...


Fico feliz por ter caído em desuso a mania de tornar femininos alguns nomes, notoriamente masculinos. Coitadas das Antónias. das Armindas, das Diamantinas, das Silvinas e das Serafinas, que só não morreram de tristeza com  estas preciosidades, porque preferiram ser "mindas", "vinas" ou "finas"...

Embora continue a haver alguma falta de imaginação na escolha de nomes de estabelecimentos comerciais, as coisas estão bem melhores, hoje que ontem.

Curiosamente o nome da casa de hóspedes que ilustra este texto, não é novo e é extremamente simples e feliz (para mim claro).

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)