Algumas colectividades populares continuam a organizar matinés dançantes, aos domingos, para angariarem algum dinheiro, tão necessário nestes tempos de crise.
Uma boa parte dos frequentadores são pessoas da terceira-idade, que cresceram com o "glamour" dos bailes, um dos poucos espaços onde se podia tocar com alguma intimidade as mulheres.
Nota-se que além do revivalismo, há também a vontade de encontrar outras pessoas para passar um bom momento, ou até de mais qualquer coisa.
Percebe-se que há muita solidão por aí... muita mesmo.
O óléo é de Raymond Leech.
Que saudades das matinées dançantes dos meus bons anos 60!
ResponderEliminarSempre gostei de dançar, ao contrário do meu companheiro.
ResponderEliminarRecordo muitas vezes os bailes da minha juventude, com saudade.
Às vezes apetece-me espreitar esses lugares, mas...
há dias fui a um lançamento de um livro, e fiquei muito admirada, porque num dos andares inferiores, estavam numa matiné dançante que eu nem sabia, que existiam.
ResponderEliminarbeij
em Leiria não há espaço para estas "danças", Graça?
ResponderEliminarse pedires eles deixam espreitar, Cecilia, de certeza. :)
ResponderEliminarhá sempre uma surpresa á tua espera, Piedade. :)
ResponderEliminarNunca andei por matinés dançantes, meu pai não gostava de bailes e não deixava as filhas irem.
ResponderEliminarAgora já estou velha para isso, e também quando me apetece dançar, olhe ponho uma música e danço com o maridão. A minha sala não é muito grande, mas não tem contas as vezes que nela temos dançado.
Um abraço
que bonito, Elvira.
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