Podia começar pela beleza feminina, que não é sempre igual (deve acontecer o mesmo com a masculina...). Não digo isto apenas pelo encontro de sexta feira, em que encontrei uma amiga que não via há uma porção de dias, que me sorriu, de uma forma radiosa. O dia (ou até a semana...) devia estar a correr-lhe bem, senti que transportava dentro si mais luz que a habitual.
Luz essa que conseguia passava para os outros...
Quase no mesmo lugar, encontrei dois amigos, sentados em mesas diferentes, que me levaram a viajar de um lado para o outro do restaurante, para lhes dar um olá. Tinham ambos a mesma novidade, nada agradável, um amigo comum que se tinha sentido mal dias antes, foi às urgências do hospital e acabou internado. Fiquei com o "relatório médico" completo, as informações de um e de outro, complementaram-se...
Quando voltava a casa, fiquei a pensar que sou mesmo mais de ouvir que de falar. Nos casos de doenças (e se calhar de tudo...) dou sempre o mínimo de informação possível, para não estar armado em médico, muito menos a desafiar o futuro.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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