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segunda-feira, 4 de março de 2013

O Manchete de Ontem quer saber...


Que o mundo inteiro é conivente, de certo modo, a situação de bloqueio econômico vivida em Cuba todos nós já sabemos. Afinal, tudo que é diferente é colocado a margem. O mendigo na rua, o colega de sala que tem um peso a mais e é sempre o último escolhido para entrar no time, o que tem pouca formação e mora na favela, o cigano que é tratado como ladrão. Quer dizer, tudo que não se encontra no pacote definido de forma verticalizada por alguém é deixado de lado. Nós começamos a crescer e, então, achar normal uma exclusão aqui e outra ali. Se eu excluo meu vizinho da confraternização do bairro só porque ele tem menos condição, o que tem um país que eu nem vivo não está no pacote de países em que o meu se encontra, né verdade?
Mas após o nosso incrível crescimento, perguntas críticas também deveriam entrar nos nossos debates, isto é, como pode um país tão "atrasado" econômico e tecnologicamente como cuba, ganhar disparado de nós na educação e na saúde? Deixemos a saúde para os médicos de plantão. Falemos da educação. Eu sei, isso aqui anda ficando chato, todos os meus textos são sobre a educação e blá blá blá. É que eu escrevo na esperança de registrar isso e poder daqui uns vinte anos ver que isso aqui era horrível, mas que no futuro...
Bom, a única explicação que existe para cuba ganhar de nós na educação é uma: eles acreditam na educação. Claro, se não acreditassem não teriam pós revolução (há quantos anos mesmo, hein Fidel?) terem feito um intensivo processo de alfabetização. E nós no mundo pós moderno definindo os vários tipo de alfabetização que assolam o nosso país. Qualé? Quem é o país desenvolvido nessa história?
Se eles acreditam na educação, permitem a valorização desta. Os estudantes do ensino básico são motivados a virarem estudantes no ensino superior nos cursos de licenciatura e aí está: acreditar, valorizar, motivar.... os tornam excelentes professores que, por suposto, sendo excelentes professores ajudam mais estudantes do ensino básico. Sabe aquilo de que o mundo é redondo? Então, é a cadeia alimentar. Ciclo vicioso.
Mas estamos preocupados demais em estudar as tecnologias, e não que elas não sejam importantes. Claro que são. Olha a gente aqui tendo esta conversa... O que nos falta é só (eu disse só?) investir na educação. O que não é muito difícil, ou é?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

TELEVISÃO E LEITURA: HÁ BENEFÍCIOS EM AMBOS OS MEIOS


Crianças com TV no quarto e celular têm desempenho pior em teste de leitura, indica estudo

Toda a pesquisa tem que ser vista sempre com fina análise contextual e conjuntural. Elas tendem a chegar a uma verdade cheia de relatividades. Contudo, aqui vai uma reportagem oportuna porque atinge a todos, ainda que a matéria trate de crianças.

O meio de comunicação televisivo é um dos mais fortes. As referências para uma análise ou melhor conhecimento sobre o assunto estão em Theodor Adorno e Max Horkenheim (Escola de Frankfurt) e Marshall McLuhan. É o meio mais confortável de se adquirir alguma informação ou, dependendo do telespectador, a informação definitiva. Som e imagens possuem o predicado de nos hipnotizar antes de refletir e imaginar, pois a imagem já está ali e a opinião também. Caso não sejamos atentos ou curiosos, jamais buscaremos a famosa "outra opinião".

O que é mostrado pela televisão é ambivalente. Pode ter um resultado maravilhoso ou catastrófico. Por causa do conforto em relação ao que se classifica sobre a leitura, sobre o trabalhoso ato de ler, a TV se insere em nossa vida até quando não nos atentamos concentradamente no que determinado programa mostra. Passa a ser mais um membro da comunidade, penetra em nosso lar como se fora uma importante pessoa a nos nortear. Tratei disso neste conto.

A proliferação deste concomitantemente bizarro e formidável meio de comunicação veio se juntar ao da leitura  gradativamente - e por vezes bruscamente - minguando-a; e, nas últimas décadas, "o advento do fenômeno internet" se aderiu aos sons e imagens, onde, por mais que haja textos, conseguiu sobrepô-los, modificando e inventando nova forma de comunicação escrita em qualquer língua.

O problema da diminuição da prática da leitura está, basicamente, no atrofiamento do desenvolvimento do espírito crítico, uma vez que a cada frase assimilada vem, via de regra, uma avaliação daquilo que se lê, além da noção da escrita e da melhor capacidade de se comunicar. E trato aqui do aspecto linguístico e poético, antes do gramático e racional.

O exagero e a exclusividade dada à televisão que a torna prejudicial, bem como a qualidade (que também é relativizada) de seus programas. Percebe-se hoje uma falta de incentivo tanto à leitura quanto à escrita, o que se vê em diversas piadas publicadas em blogs e redes sociais na internet quando mostram atrocidades ortográficas, semânticas, léxicas e filosóficas de redações de alunos em diversas provas. Há uma série de culpados para isso além das críticas ao sistema educacional ainda excludente, que nosso espaço aqui não permite abordá-los de maneira pormenoriza. Entretanto, a presença de TV e celular nos quartos da criança  é um dos fatores contribuintes para o problema que a falta de leitura proporciona.

Após este breve apanhado, que não se encerra aqui, é necessário dizer que isso não atinge só as crianças. Eu mesmo sou uma "vítima" disso. É sempre uma luta me dedicar às leituras que, obrigado ou não, devo fazer. É um esforço muito maior do que o prazeroso ato de ler. E por mais que prefira a leitura, as TV tem o seu lugar na minha vida, com a moderação ou utilização que a torne saudável, útil à vida.

Itaipava, 8 de fevereiro de 2013

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A dor de ver sua geração morrer


                                                                                          Adriano Vizoni/Folhapress


Aguardo o momento da minha vida em que vou lidar tão bem com a velhice como Fernanda Montenegro. Ainda tenho 20 anos, mas vez e outra me remexo e me inquieto com a passagem dos anos e os efeitos que eles deixam sobre mim. Não que eu ache a passagem do tempo algo extremamente negativo, não é isso, mas eu não consigo lidar com os aspectos ruins que a passagem dos anos traz. E não é tristeza pelo corpo que muda nem pela vida que não é vivida, mas é aquela sensação de lutar sempre para ser o melhor, para se chegar "naquele" lugar que específico - que eu não sei bem qual é -. No final das contas, vamos vivendo e passando os anos com qual objetivo? Estudar e se matar de trabalhar pra se chegar no topo? É só isso mesmo? Não tem mais nada? Eu não sei, mas ainda me encontro naquela fase da vida em que só me resta o sacrifício e o esforço, nada de colher os bons frutos, por enquanto. 

Lidar com a velhice é tão difícil para mim, que mal consigo formular coerentemente um texto sobre como eu me sinto em relação a isso. Mas me incomoda ver que nada é como era há alguns anos atrás. As coisas mudaram para melhor, eu sei, mas...é aquela inquietação de se perceber fora do controle do que ocorre comigo e com o mundo. Hoje, aos 20, tenho uma saudade incontrolável dos últimos anos de escola e das amigas que eu poderia ver todos os dias. Estou em outra situação, claro. Ainda tenho as amigas - não posso vê-las todo dia, infelizmente -, estudo uma área escolhida por mim e já tenho um amor pra chamar de meu - e tudo isso é o que eu mais queria na época dos 17. Mas hoje, dá aquela saudade e aquela dificuldade em deixar o passado para trás. Acho que é como se fossemos feitos de camadas que vão se perdendo com o passar do tempo. Como se trocássemos de muda em cada ano que se passa. Acredito que, em mim, as mudas vão ficando aos poucos, não se soltando completamente, e vez ou outra se juntam às novas e me fazem tropeçar, só com o objetivo de afirmar que um pouco delas ainda está ali.

De um jeito ou de outro, eu não tenho solução a não ser me aquietar com tudo. Vou vivendo enquanto posso e como posso, e espero encontrar a serenidade e a tranquilidade de Fernanda Montenegro com o passar dos anos. Espero estar pronta para os tropeços e rasteiras que levarei daqui pra frente. Inclusive o de ver minha geração morrer.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Carentes de Carência




Sério mesmo ?
Não sei quem é o pior dessa história, a moça que achou um nicho de mercado ou as pessoas que a contratam.

Sabe o que é mais contraditório ? É dos Estados Unidos, um lugar onde um pai é processado porque o filho de três anos deu um beijo no rosto da amiguinha de escola. Um pais com um puritanismo que acaba gerando pessoas carentes a depender desse tipo de serviço.

Vamos pensar no nosso universo. Tudo bem, nem todo mundo tem alguém para se aconchegar durante a noite. Mas pense, nessa semana você deu ou recebeu pelo menos um abraço não ? Mesmo a pessoa mais comedida no minimo ganha um aperto de mãos com um tapinha nas costas carinhoso de alguém.

Para nos brasileiros é estranho a alguém precisar pagar para ter esse tipo de afeto. Vivemos em uma cultura, que ao sermos apresentados pra alguém já damos um beijinho no rosto (ou dois ou três, sei que varia de região pra região) e basta apenas alguns minutos de conversa para trocar um abraço caloroso, e sem alguma "segunda intensão".

Mas eu fico com medo, com medo desse tipo de profissão crescer, com um medo de que crie uma "monetização sentimental". Pessoas acostumas a pagar por carinho, atenção e aconchego, assim como estão acostumadas a pagar por um pãozinho na padaria .

Pessoas que comecem a banalizar a atitude de querer estar junto de alguém, de querer "ser confortável  para outra pessoa.

Eu tenho medo, seu SINTO medo. Ainda como quero sentir carinho por alguém a ponto de querer aconchega-lá nos meus braços. E eu sei que isso não tem preço. Espero que muitos ainda continuem sabendo.

sábado, 3 de novembro de 2012

Fim dos tempos




É, amigos, a humanidade está por um fio.

Se navegar no facebook é mais tentador que sexo, podemos começar a nos preocupar. Afinal, a tendência é a taxa de natalidade diminuir com as pessoas fazendo menos sexo (não diga, Karol?!).

É complicado porque pessoalmente falando eu jamais trocaria uma transa pelo Facebook. E ficaria extremamente perturbada se meu eventual parceiro assim o fizesse. Sério, uma pessoa normal faria realmente algo assim?! Mas não acho que a pesquisa tenha colocado, também, essas duas possibilidades diante uma da outra: ou sexo ou facebook. O que eles consideraram, na realidade, foi a tentação do serviço em relação à sua facilidade de acesso, ou seja, o facebook está quase sempre à mão enquanto a contraparte, dependendo da situação, não é muito acessível.

De qualquer maneira, as redes sociais, ao que parece, estão suprindo a necessidade de contato “ao vivo” entre as pessoas. Não é esquisito esse mundo em que tudo acontece coberto pela película de rede e as pessoas simplesmente não precisam mais se tocarem/se conhecerem para se relacionarem?

Eu cresci na era digital. Ganhei meu primeiro computador com 14 anos, mas antes disso já era ratinho de lan house. Adoro Internet e vivo conectada. É tablet, smartphone, twitter, facebook, blog, tudo para me comunicar o tempo todo. Mas esse contato é impessoal. As pessoas que conheço da internet dificilmente serão aquelas que conseguirão estar ao meu lado quando um problema sério e off-line aparecer. É engraçado analisar as coisas desse ponto de vista. E é interessante ver como, cada vez mais, a gente conhece todo mundo, mas não conhece ninguém.

Eu sei que o assunto não é novo e que um monte de gente adora fazer essas críticas à distância que a rede traz. Uma distância disfarçada de proximidade, afinal, você fala com qualquer pessoa e em qualquer parte do globo instantaneamente. Mas e quando você precisar de um contato? Um abraço, um beijo, qualquer coisa mais íntima do que um teclado e um monitor podem proporcionar?

Há uns meses atrás a Anna Cristina postou um poeminha que fez sucesso por aqui e recomendo a leitura:


Sou de uma geração ímpar nas suas escolhas
Nasci no meio de toda essa tecnologia
Fruto de muitas histórias e, também, muita alegria.

Criei-me no mundo da divulgação
Postei minha vida e divulguei minha opinião,
Sou filho dessa socialização.

Não importa o lugar que estou
O que eu fiz e nem para onde eu vou
Posto tudo para quem quiser ver
Esse é meu diário do viver.

Não tenho medo da minha condição
A justiça é minha, meu amigão
Se você não curtiu desta vez
Não comente no meu mural neste mês.

Se for para me julgar
Não deixe de para meus amigos perguntar
Se não sou da turma do bem
Aquela que tem regalias nos presídios desse vai e vem.



Não sou estudiosa, especialista nem nada do tipo. Não tenho propriedade para falar do tema de forma definitiva. Mas minha consciência diz que se o Facebook está substituindo o sexo na vida das pessoas é porque o negócio está muito, muito sério mesmo.

sábado, 13 de outubro de 2012

Poder de Polícia, Igreja e a Questão Indígena




A questão indígena na América Latina ainda apresenta muitos pontos irresolvíveis ao longo desses 420 anos que serão lembrados (e não comemorados) no dia 12 de outubro próximo. São muitos também os autores desta parte do continente que “insistem” em denunciar esta guerra preterida por nossa sociedade atual, cujas chagas não conseguem uma cicatrização final.

Em palestras e em alguns artigos costumo dizer que ainda que faltasse tinta aos primeiros escribas europeus que relatavam a “Conquista”, sobrariam os sangues ainda não-coagulados dos povos que aqui viviam.
Um dos primeiros relatos, senão o primeiro, a expor as atrocidades do massacre aplicado pelos espanhóis como um pecado são do Frei Bartolomé de Las Casas em sua “Brevísima Relación de la Destruición de las Indias (ocidentais)” de 1552. Ante seu credo, via inimaginável a selvageria dos seus... cristãos, ante um povo que lhes recebera de modo cordial e, inclusive, amável.

Na quinta-feira, dia 4, no departamento de Totonicapán, na Guatemala, as mortes de seis indígenas que, segundo membros da imprensa, foram atacados gravemente por policiais, é mais um capítulo, ou página do que seguidamente vem sendo nossa história. Muito embora haja uma evolução no campo político e social, como as tentativas da poetisa e ativista Rigoberta Menchú (Nobel da Paz) à presidência, ainda se persiste o objetivo da assimilação do índio ao padrão europeu. Essa assimilação ou “civilização” do indígena reforça tão-somente a falácia, uma vez que o verdadeiro sentimento é que os índios, se não morrerem, sejam escravizados, segregados e explorados. A igreja pede justiça e condenação.

A questão do sentir/pensar/agir pode ser inferida da obra de outro exímio guatemalteco, ninguém menos que Miguel Ángel Asturias, principalmente em seus romances “Vento Forte”, “O Papa Verde” e “Os Olhos dos Enterrados”, obras que fazem parte de sua Trilogia da Banana. Nelas não há somente a questão indígena histórica, mas os sintomas e também sequelas de uma sociedade mestiça ainda sob o jugo de um totalitarismo travestido de democracia. O Nobel da Literatura de 1967 nos mostra como o discurso distorcido do “pensar” de um governante, líder ou empresário – que se remete a qualquer ser humano – pode elucidar o sentimento real sobre um tema materializado em suas ações.

Ou seja, continuamos a maquiar a questão indígena quando temos notícias infelizmente comuns, como esta, em nosso, continente.

Quanto à questão indígena no Brasil e para ficarmos somente em um romance, temos “Quarup”, de Antônio Callado. Mediante seu personagem Fontoura, ávido funcionário do Serviço de Proteção ao Índio, fica marcante um sentimento sobre a questão dos índios do então futuro Parque do Xingu. Com um pouco de cachaça na mente, coisa que faz aflorar seu discurso sem censura, sugere, com o artifício do humor, mas com seriedade, que para entenderem o drama indígena seria interessante aterrissar na (então) capital federal, o Rio de Janeiro, uns vinte aviões com todos os índios armados e invadindo as praias, a Rio Branco. “Aí sim seria mais honesto verem a polícia ou o exército matando os índios a tiros em vez de matá-los de fome”.

OBS: Este texto super bacana é do Thiago Quintella de Mattos, que é leitor do Manchete de Ontem desde o início do blog, e agora escreve com a gente!  \o/

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Era uma vez...

Manchete de Ontem: canadense vira noticia ao viajar 7 mil km em busca de ruiva que viu por poucos minutos em cafe

Acho impressionante como a mente humana pode criar de um simples esbarrão uma história digna de romance cinematográfico.

O rapaz  viaja de férias para um país distante e se encanta com uma ruiva com quem conversou brevemente a ponto de, depois de voltar para casa, não tirar mais a moça do pensamento.

"Ela é aquele tipo de pessoa que parece ser muito atenciosa". Fiquei intrigada com isso, não que eu não goste de histórias coraçõezinhos, mas, ele a observou por poucos minutos e nem sequer cogitou a possibilidade dela ser uma estelionatária, ou uma assassina em série, ou simplesmente uma louca possessiva?!

Que nada, ele preferiu apostar na sorte e partiu rumo ao desconhecido na Irlanda.

Mas o melhor foi ouvi-lo dizer que ainda que não a encontre, pois ele sequer sabe o nome dela, pelo menos daqui a 50 anos saberá que tentou.

Depois disso, fiquei torcendo pra a moça ser do bem, pra se encantar com esse dentista e também embarcar nessa emoção, porque de histórias manchando de sangue as páginas de jornais este mundo e eu já estamos cheios.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O diário de

Manchete de Ontem: Objetos de marketing


A pergunta é: o que na vida desses "astros" não é puro marketing? 
Tudo que eles fazem vira produto, vai para uma vitrine, está condicionado ao capital. Então meio que tanto faz o produto em si, o que é importante mesmo é o produto ser desses grandes famosos, que já passaram uma vida inteira trabalhando, suando por demais para conquistarem tudo que possuem e que agora precisam de um bom descanso e de contar como tudo isso aconteceu. E como a vida deles é uma obra incomparável e que merece um grande destaque e ser seguida por toda essa nova geração, nada mais justo que tenhamos em mãos esses biografias e afins.
Sério? Não dá, gente.

Vai comprar um livro do Guimarães Rosa (ou umas boas histórias em quadrinho), que você há de ser mais feliz.

sábado, 25 de agosto de 2012

#OiOiOi

"Avenida Brasil": Nina será presa por tráfico de drogas; saiba por que  (sic)

(O "sic" é porque eu tenho quase certeza que o porquê está escrito errado. Mas como tô com preguiça de procurar, resolvi deixar assim, do jeitinho que está na notícia).

Mas, então, pessoas! A Nina vai ser presa!

O Brasil não fala de outra coisa! É capa da VEJA, é assunto de boteco, o MEU CHEFE assiste à novela, assim como minha mãe, meu pai, meu cachorro e até meus peixinhos. Eu mesma só escapei porque, na hora da novela, estou na faculdade. Não sei se isso é bom ou ruim.

O negócio é que Avenida Brasil pegou como poucas novelas antes dela. Não que seja o maior sucesso de audiência dos últimos anos, mas é a primeira novela que vejo causar tanto impacto no público jovem, entre 15 e 29 anos, que conta os capítulos todos os dias no twitter. É surreal.

Não sei se isso é bom ou ruim. Não sei nem se essa é uma questão a ser discutida. Novela faz parte do cotidiano brasileiro de uma maneira tão intensa que estranho é conhecer alguém que jamais tenha acompanhado umazinha que seja. Só questiono os "ensinamentos" provenientes de Avenida Brasil. É mesmo saudável nossas crianças acompanharem a sede de vingança de Nina? Isso tem algum valor educacional? (ok, claro que não tem. A pergunta é retórica).

O que sei é que nunca na vida vi um fenômeno desses, com tantas opiniões e tanta gente influente comentando. Sei que as histórias televisivas jamais serão as mesmas depois de Nina e Carminha - o nicho é simplesmente muito bom para ser abandonado. E sei que eu não vejo a hora do OiOiOi acabar. E não é nem porque eu não gosto. É porque estou começando a me sentir por fora da discussão no boteco só porque não tenho tempo para assistir à novela.

Pode isso, Arnaldo?


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fui traída nas bobagens passadas pela mídia

Traição de celebridades


Primeiro tivemos que conviver com toda a mídia babando em cima de vampiros e lobisomens esquisitos. Depois tivemos que entender o quanto as crianças de hoje em dia possuem vidas tão vazias que precisam se apegar a essas histórias. E como se tudo isso não bastasse somos obrigados a ter que ver e ouvir da vida pessoal dessas pessoas. E eu simplesmente não consigo entender o quanto que isso é importante e relevante nas nossas vidas. Estender algum comentário sobre a traição e me posicionar sobre isso? Não, não consigo fazer. Mas sério, eu aconselho cada pessoa entender o quão importante são as suas vidas, isto é, que elas possuem mais sentido que vampiros que brilham, lobisomens que se depilam, traição de celebridades e bla bla bla. Não é possível que a gente não consegue discutir relevâncias mais importantes, do tipo: grave nas federais; brasil fraco nas olimpíadas devido a investimento quase que zero em educação e esporte; saúde precária; reforma agrária; mãe tem um alface no meu agrotóxico, dentre outros. Não é possível! É possível?! A vida é uma merda e até vampiros começaram a trair. 

terça-feira, 22 de maio de 2012

59% de seu tempo e todo seu crédito

Manchetes de Ontem:
Brasileiro precisa trabalhar 150 dias para pagar impostos em 2012
Governo reduz IPI de carros e tributo sobre operações de crédito
Dilma Rousseff defende redução de juros e taxas cobradas pelos bancos
BB reduz juros em até 52%
Dólar bate R$ 2,00 e Mantega diz que não irá intervir no câmbio

Esses dias nossa presidenta (se o protocolo da PR que é presidenta, ok, eu desisto) disse que estamos preparados para combater a crise mundial. Desde uns meses atrás, surgiram uma série de movimentos do próprio Governo Federal, usando inclusive seu forte braço financeiro (BACEN, BB e CEF) para reduzir as taxas de juros e desvalorizar o Real frente ao Dólar.

A redução do tal "spread bancário" é bem vinda, mas há algo preocupante nisso tudo: nota-se que não há, na verdade, uma preocupação com a saúde financeira do brasileiro, apenas um interesse em ampliar sua capacidade de endividamento: reduz-se o juros para que possamos dever mais. 

A questão de bilhões de dólares é: ao estimular o brasileiro a comprar mais endividando-se mais, estamos realmente combatendo a crise, ou apenas postergando sua chegada? 

O que ocorrerá quando o crédito novamente acabar, seja porque os brasileiros não mais conseguirão honrar suas dívidas, ou porque não terão mais limite de crédito junto aos bancos? 

Aparentemente nos esquecemos que uma das razões que levou à crise países como os Estados Unidos, foi justamente o endividamento de sua população. Também nos esquecemos de outros fatores que prejudicam a competitividade da indústria brasileira, e que também provocam a evasão de capital, seja através de viagens ou mesmo importações. Temos uma indústria que muitas vezes encontra dificuldades em tornar-se competitiva seja por falta de mão-de-obra de qualidade (que apenas seria suprida com uma política educacional decente), seja pela carga tributária proibitiva (150 dias de trabalho para impostos, num total de 252 dias úteis esse ano),  ou ainda pela falta de infraestrutura para escoamento de produção.

Infraestrutura! Ah, a infraestrutura... Vou ignorar que temos uma Copa do Mundo e Olimpíadas no horizonte próximo, e vou me ater apenas a um pequeno problema: onde nosso governo espera que os mais de 3,545 milhões de veículos previstos para serem comercializados em 2012 circulem? Sequer temos malha viária para comportar tudo isso. 

Sobre o dólar, novamente, ao invés de medidas para aumentar a competitividade nacional, desonerando pequenos e médios empresários, ou mesmo capacitando profissionais, a estratégia é forçar o outro lado (que é simplesmente o resto do mundo) a parecer excessivamente caro, desvantajoso. Nota-se um governo que, para não colocar a mão no seu próprio bolso, a coloca no bolso alheio - o do consumidor de produtos importados. Sequer falarei da Poupança e seu gatilho para conter rendimentos (como se ela já rendesse grandes coisas).

Resumindo: o governo propõe que você se endivide, seja onerado por comprar qualquer coisa não-brasileira e trabalhe 59% de seu tempo para lhe pagar impostos. Essa é a receita mágica de um país sem crise.

Às nossas custas, diz o governo, estamos preparados para a crise mundial.

domingo, 13 de maio de 2012

Possíveis esperanças


Olha só, encontraram um calendário antigo que nos dá a esperança de que o fim do mundo em 2012 não acontecerá. Na realidade, talvez o fim do mundo até já tenha começado, ouço muita gente dizer "vou pro fim do mundo", "minha gente, isso é o fim do mundo (algumas vezes 'da picada')", mas parece que é bom e existe a mania de se apegar nas esperanças. 

Outra esperança vem das medicações. Será mesmo que uma pílula 'repelente de HIV' é real e traria bons resultados na luta contra a AIDS? Bom, aqui não cabe somente a intenção e se os avanços estão chegando que sejam todos bem vindos, afinal, teremos mais tempo, já que o mundo não acabará mais em 2012.  

Notinha de Rodapé: Desejo um feliz dia das mães para todas as lindas mamães do Brasil e pra minha mainha especialmente. :)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Levo o guarda-chuva ou nem vai precisar?


Seja lá qual for a sua capacidade de prever coisas, eu espero, intensamente, que seja melhor que o senhor que fala do clima todos os dias. É uma mistura de mapas com essas nuvens que dizem: não vai chover e a temperatura vai permanecer alta. Ou algo do tipo. Então, a chuva rompe com tudo, molha a minha toalha que eu esqueci de colocar na coberta, molha eu mesma porque sabia lá eu que iria chover e me deixa com a voz rouca, o corpo ruim e a vontade, interminável, de tomar mais café e mais chá para me esquentar. Em contra partida os maiores, e que se dizem melhores, canais de comunicação nos alertam que seja lá qual for a nossa vida, é preciso que nos certifiquemos da presença do aquecimento global. Engraçado, não? Deixa eu te contar que eu faço Universidade a noite (preciso falar que estudo geografia? não, não preciso, né?) e que meu campus é meio que fora da cidade em uma planície propensa a ser alagada e a receber um vento intenso. Isso porque estamos praticamente de frente para um rio e uma serra. Quando saio da aula para ir embora para casa e tomar meu café, eu penso: cadê a droga desse aquecimento global que eles falam desde meus tempos de mera estudante de ensino básico?
Não fui pra Universidade de Geografia pra saber se existe aquecimento global, era glacial, resfriamento ou qualquer coisa do tipo. Sério? Não estou nem aí para isso. E podem me chamar de alienada por isso. Não estou nem aí. Por que? Porque como diz o Aureliano, amigo (do cem anos de solidão), é inútil fazer guerra por coisas que não tocamos. Portanto, considero inútil eu me preocupar em quantos graus a temperatura vai subir. Para mim o plano era descobrir se eu deveria sair, ou não, com o meu guarda-chuva. Mas pelo visto. Pelo visto isso é só detalhe. Como se a temperatura fosse mesmo subir. Qualé, amigos? Não estou dizendo para vocês que devemos foder com o meio ambiente e tal e coisa. Claro que não. Podemos viver bem. Podemos viver bem sem acreditar nas histórias contadas pela rede globo e demais cientistas publicitários, não?
Vou aproveitar o que escrevi no meu outro blog: 'Estamos tão preocupados em descobrir se existe vida em outro planeta, que esquecemos das regras básicas para viver a nossa vida. Estamos tão preocupados para qual as mãos irá o próximo poder, que esquecemos o poder que temos de assegurar a nossa paz. Estamos famintos pela ascensão social, econômica, cultura (e o caralho), que não sabemos o que é atravessar a ponte apreciando a paisagem'. Estamos tão preocupados, que esquecemos qual é o verdadeiro problema, ou pelo que estamos preocupados.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Levante a mão, entre no clima... batendo palma lálálá

Eu fico com vontade de rir, é sério. Porque mais uma vez é o ser humano tentando ou achando que é capaz de controlar a dinâmica da natureza.

- Dona Natureza, é o seguinte... estamos em fase de crescimento, desenvolvimento (sabe o que é isso?), porque precisamos nos enquadrar na linha do sistema calhorda e falido é, é.. o capitalismo, então nós só vamos contribuir com você a partir de 2020, tá ligada?

- Claro que estou ligada, estou levantando a minha mão, entrando no 'clima' (sabe o que é isso?), batendo as minhas palmas lálálá...


A piada não é de toda engraçada mesmo, ninguém nunca entende as minhas piadas, mas enfim. O que me indaga é esse ser humano, essa espécie da qual eu faço parte achar que pode mudar tudo, assinar tratados e acordos para tudo e todos, estipular datas e rodar considerando-se auto-suficiente... Até vir um terremoto, tsunami, deslizamento e provar o quanto somos intocáveis.

Espera, isso não é nada desconhecido,
é culpa do aquecimento global.
Ah, que sociedade chata que a gente vive.
Cansei de gente que só assiste fantástico (o show da vida, que só mostra morte) e acredita em notícias como essa!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Previne o câncer, provoca câncer


Mais um item para a lista de cancerígenos: as tatuagens


Eu gostaria que os cientistas decidissem definitivamente o que faz e o que não faz mal. Todos os dias é aquela velha história de: ovo mata, ovo salva, chocolate mata, chocolate salva, cerveja mata, cerveja salva, tomate dá câncer, tomate previne o câncer. Afinal, se eu ficar revezando estes itens eu consigo o equilíbrio, então? Mês sim, mês não eu consumo?
Agora apareceu essa aí, as tatuagens. É claro que é aquela coisa de "aumenta a probabilidade de". Mas tenho certeza que só de respirar aqui na avenida da minha cidade aumenta a minha probabilidade de ter um câncer de pulmão ou qualquer coisa assim. 

Estamos sob a "ditadura do medo" (apesar que detesto usar a palavra, essa pobre tão banalizada). Tudo vai nos matar no próximo quarteirão. Até a alface, esse treco inofensivo, é capaz de nos matar após o terceiro pé ingerido. Dá-lhe agrotóxico e tal.

E eu ando de saco cheio (saco cheio faz mal pras costas?). É tanto diz-que-me-disse que não dá para se confiar mais em nenhuma informação e além do mais, nada parece ser garantia. Até a caminhada, que parecia ser unanimidade, já é apontada por alguns como vilã. 

O que fazer então? Seguir sua vida tentando fazer o melhor possível, tentando fazer coisas que te façam se sentir bem, se isso for comer linhaça batida com clorofila, que seja. Se for comer bacon à vontade e correr feito um "meu-deus-que-isso", que seja. Sei que a minha tatuagem me espera. Não é 20 cm com tinta que me levarão ao caixão (assim espero!). 


sábado, 15 de outubro de 2011

Isso, isso isso, isso!

Manchete de Ontem: Chiquinha no Ratinho

O Chaves faz sucesso desde ever!
Eu nunca gostei, não achava engraçado e não tinha paciência.
Aquela vila tem cara de fedida, sei lá...
Já meu marido é o maior fã do mundo do Seu Madruga e por essa razão todos os dias eu tenho que assistir aos episódios do SBT, fazer uma pausa de 30 min e depois ver os episódios do Cartoon Network. Isso fez eu saber um pouquinho mais sobre o Chaves.

O Chaves inclusive está na Moda! De novo!
Apareceram episódios perdidos do Chaves no SBT, imagino quando acharem as novelas mexicanas perdidas, Maria do Bairro, Maria Mercedes, Marimar, Maria do João, Maria da Esquina...

Todo ano tem encontros de fãs de Chaves não sei aonde, mas o Pânico na TV sempre faz a cobertura, muito engraçado inclusive o Kiko ganhando a bola quadrada e o Seu Barriga os 14 meses de aluguel!

E Chiquinha e Ratinho ficaram nos TT Br por horas por causa da entrevista citado no link.

E nessa nova febre de Chaves...qual minha surpresa quando fui no Mc Donalds e o brinde era CHAVES!
Meu marido queria o Seu madruga e eu queria a Chiquinha, ué cadê a Chiquinha?
E daí com um papo acalorado durante todo meu Big Tasty marido me contou com olhos marejados a estória que Dona Maria Antonieta de Las Neves repetiu ontem no Ratinho.

Se você como eu não tinha papo na escola porque não tinha visto o episódio que o Seu Barriga leva o Chaves pra Acapulco, nem sabia que em algum momento do mundo o Seu Madruga tinha casado, aqui vão umas dicas pra sua nova roda de conversa:

  • O Jaiminho morreu
  • Seu Madruga morreu de câncer no pulmão, devido ao cigarro.
  • Bruxa do 71 morreu
  • O Chaves é casado com  a Dona Florinda, que também é a Popis, e que na época do seriado era bem novinha e fazia maquiagem pra parecer que tinha rugas!
  • O Seu Barriga também é o Nhonho e ele é gordo mesmo, desmentida a lenda de que ele escondia a bola do kiko no paletó 
  • A Bruxa do 71 era bonita 
  • O Kiko não tem as bochechas daquele tamanho ele faz sei lá o que com ar e fica assim asqueroso mesmo
  • O Chaves veio DEPOIS do Chapolin (um ano depois chapolin em 70, chaves em 71)
  • Seu madruga não era o pai da Chiquinha no começo. E ele morava na casa da D. Florinda. e ela não usava Bobs.
  • O episódio de Acapulco foi um dos últimos do Kiko.
  • Ah tá, e pros que são bem por fora: o Chapolim e o Chaves são a mesma pessoa! Sério! hahahah
Agora deixa eu voltar pro expediente porque como diz Seu Madruga:
"Não existe trabalho ruim. O ruim é ter que trabalhar."

Post feito com supervisão de @PaulovNobre


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Burning Man - WTH?

Conheça os 10 fundamentos do Burning Man que querem mudar os EUA e o mundo.
Burning Man - Palco arenoso da arte de 29 de agosto a 5 de setembro
Além de arte, música e farra, o que atrai alguém ao Burning Man?

Foto: Fonte

Um tempo atrás assisti à uma palestra que falava sobre um lugar que se dedicava às artes e ao mágico. Não me lembro o nome, não sei se era esse. Sei que me surpreendi que existissem lugares assim, que as pessoas fossem numa espécie de peregrinação para visitar essa religião sem deus que é a Arte.

Li algumas coisas a respeito do Burning Man. Alguns falando que era uma orgia à céu aberto e que nada tinha a acrescentar para a vida de ninguém (pessoas que dispensam de cara um orgia...cof cof cof). Mas lendo esse primeiro link, os dos 10 mandamentos, eu achei que tem disciplina demais para ser algo simplesmente oba boa.

Eu acho válido. Aliás, acho válido quase que toda iniciativa de mudança. Esse evento me parece muito um revival do movimento hippie, e se na época as pessoas já não entendiam, quanto mais agora que a globalização chegou ainda mais massacrante dizendo o que é certo, o que é errado, o que é permitido e o que não é. Se escondendo atrás do trabalhe pra consumir e seja feliz.

Com certeza, muitos vão atrás de coisa rasa, prazer ilimitado ou algo assim, no entanto, acredito - com convicção - que muitas pessoas estão ali porque acreditam no poder de mudança que a Arte oferece. E são essas que me interessam. Pessoas que tentam mudar - mesmo que trocando os pés pelas mãos (ou não).

Não é porque a gente não entende muito bem uma coisa, que ela não seja um caminho possível.

Obs.: Se você sabe mais, se tem algo pra contrapor ou acrescentar, não deixe de comentar. Esse evento é coisa nova pra mim e eu quero saber mais e essa foi apenas um tentativa de compartilhar.   =) 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Filme sobre o Renato Russo

Filho de Renato Russo participa de filme sobre o pai


Quando eu tinha 13 anos eu ouvia Legião Urbana demais. Dormia ouvindo álbum “A Tempestade” todas as noites durante aquele ano. E claro que Legião foi moda durante muito tempo (ainda é?). Aí existem as pessoas que amam ou odeiam, parece que não há meio termo. Ainda bem que surgiu o Restart agora para as pessoas falarem mal e se esquecerem da Legião.

Um tempo atrás a Vivo fez um “trailer” de um filme chamado Eduardo e Mônica, o trailer se tornou viral, apesar de muitos torcerem o nariz. E agora leio essa notícia sobre o filme sobre o Renato Russo. Acho merecidíssimo.

Primeiro porque é legal fazer algo sem ser fulano matando cicrano no morro. E outra porque eles representaram uma geração inteira, de certa forma.

Quem nunca cantou Faroeste Caboclo e Será?

terça-feira, 31 de maio de 2011

Delegado faz xixi em boate, atira contra dois policiais militares e é preso em Goiânia



Então, o que mais me chama a atenção nessa matéria além do título, logicamente, é a sequência de notícias e crimes que tem aparecido na mídia envolvendo militares, policiais ou pessoas de alguma corporação que deveriam proteger as pessoas e além de não o fazerem, ainda colocam em risco a população.

É impressionante a capacidade, ou melhor a incapacidade que essas pessoas que se sentem poderosas por ocupar algum cargo "público" de se acharem acima de tudo e de todos. Não, longe de mim generalizar qualquer tipo de jugalmento, mas como podemos explicar um cara, DELEGADO, primeiro, fazer xixi dentro de uma boate, ah não era no banheiro tá gente, e segundo, ainda se achar no direito de atirar em duas outras pessoas.

A matéria em questão coloca em dúvida se a briga foi dentro ou fora da boate, para talvez tentar tirar o da boate da reta, que já tem um histórico de problemas ou problema com crimes. Há uns dois anos nessa mesma boate, um rapaz foi assassinado na porta , após uma discussão.
Uma coisa que me impressiona muito em meu cotidiano é quando estou em um bar, festa, boate e alguém fala: "Tá vendo aquele amigo meu, ele é policial e tá armado."

Cara, primeiro, não me conta isso como se fosse vantagem não. Segundo, porque diabos esse cara tá armado numa festa? Pra se proteger ou pra chapar o melão, discutir com alguém e ai, será que ele vai usar a arma?


Bem, é isso, acredito que existem muitos policiais bons em seus exercícios, mas infelizmente hoje se você perguntar pra grande parte da população a polícia estará competindo com os políticos em nível de desconfiança, isso pelo inúmeros casos como esse que ocorrrem por todo Brasil.
Obrigado a todos!

domingo, 22 de maio de 2011

Mães, Jornais Impressos e Lady Gaga

Manchete 1: Bebê e criança são encontrados abandonados na Baixada, diz PM

Instinto maternal não me parece ser uma coisa que todo mundo tenha. Pior, uma coisa que toda mãe tenha. Mas se chamam de "instinto maternal", não é pressuposto que seja uma qualidade/sensação/sentimento/sejaláoquefor compartilhado(a) por todas as mães? Aquela preocupação/vontade/desejo de que seus filhos estejam bem, de cuidar deles e de fazer o máximo pra que nada de mal com eles aconteça?
Não recrimino aqui o fato de irem à diversão, afinal todos merecem um tiquinho de cabeça livre, mas deixarem um bebê de quatro meses e uma menina de três anos sob os olhares e cuidados de ninguém torna-se vergonhoso e imperdoável. E esse deslize não pode ser justificado pela idade, pois essa responsabilidade provavelmente veio de uma falta de responsabilidade anterior e a lição já deveria ter sido aprendida.
Apesar de tudo, acredito que sempre há tempo pra se consertar e espero que as mamães saibam o que fazer a partir de agora.

Manchete 2: Futuro do jornal impresso foi tema de debate

Acredito que quanto mais maneiras de comunicação se tiver, é melhor. Não creio também que o jornalismo impresso esteja ameaçado como também é dito na notícia. É como a questão do rádio, com o surgimento da TV e da própria TV com o surgimento do computador/internet. Não é questão de extinção ou de ameaça, mas de adaptação, pois todos os meios têm o seu espaço e a sua importância.

Manchete 3: Lady Gaga lança novo álbum e recebe críticas controversas

O disco poderia ser melhor. Confesso que já ouvi e que algumas músicas grudaram demais e eu venho escutando o tempo todo. Mas vendo pelo disco inteiro, eu não vejo a Gaga atendendo as grandes expectativas que ela mesma gerou diante desse novo projeto. Não é que seja ruim (o cd é bom), é que simplesmente não é nada de muito inovador, nada que eu acredite que possa revolucionar o pop, afinal é muito perceptível a influência dos anos 80/90 nas músicas. E eu não acredito que a mesma coisa possa ser revolucionária duas vezes. Porque se você traz algo novo, ou uma evolução de algo já utilizado, isso revoluciona sim, mas se você apenas traz algo que já foi usado, é resgate, meramente resgate, e pode até ser visto como plágio ou cópia. Talvez seja isso que as pessoas querem dizer quando falam que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar". Até porque, mesmo que caia no mesmo lugar, já será outro raio, beijos.