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terça-feira, 12 de março de 2013
pilares do absurdo
sobre o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos
Pensei muito antes de escrever este post pelo seguinte motivo: como interpretação de texto é algo que muitas vezes dá pano para a manga, não queria que alguém lesse e entendesse errado. No fundo, estou apenas dando minha opinião sobre os fatos a seguir. Sei que não mudará o preço do dólar, mas sempre tem alguém para entender errado para pior o que tentamos escrever/dizer.
Dai que uma Comissão em BSB foi dada para alguém meio nada a ver, do ponto de vista de alguns (sim, faço parte deste grupo de alguns). A pessoa escolhida já soltou as seguintes frases: "índio nasce índio, não tem como mudar; negro nasce negro e não pode mudar. Diferente dos homossexuais." Ou então: “africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé”. Que tal essa: “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, AIDS, fome, etc”? Paro por aqui. Se quiser saber de outras, dá uma procurada. A lista é boa e risível, se não fosse sobre um assunto tão sério.
Só que você chegou até aqui e pensa: mais uma contra o cara. Na verdade, o que me deixa perplexa nem é o cara ser quem é e falar estas merdas. O que me rasga o fígado é ter gente que concorda com e assina embaixo do que ele diz. Este senhor é representante de vários, VÁRIOS que se escondem atrás dele. Sabe quando a gente acha que está no século 21 e fala: "meu, mas como isso ainda ocorre?" A verdade é que muitos (talvez esmagadora maioria) concordam com ele. Ele diz o que vários pensam mas não falam. Estas pessoas que encontram voz por outras pessoas são pilares. Gente que aplaude os disparates alardeados. Gente que lá no fundo se sente melhor do que os outros. Gente que, sem sombra de dúvida, não tem coisa alguma a ver comigo.
Devo ser pior do que eles, já que não concordo em apoiar ideias tão descabidas. Então eu penso: li outro dia que o novo presidente do Senado (aquele que quase foi cassado) tem fã-clube de jovens. Oi? Assim, OI? A gente reage como a uma notícia destas? (Quem quiser ler mais (e tiver estômago para tal), é só clicar aqui.) Adianta insistir em um mundo onde existe este tipo de notícia?
Este tipo de coisa me constrange e, pior, me cansa. Vale a pena continuar seguindo contra os velados mas numerosos? E, certamente, tem muito mais gente importante que pensa como o digníssimo ai de cima. E os outros vários por trás empurrando estes para a frente? Fazer o que neste caso? Tentar expor outra opinião? (perda de tempo). Tentar EXPLICAR? (alguém aguenta?) Penso se não deveria pegar minhas trouxas e viver numa terra do Nunca. Tomando eternamente ENGOV, não pelas biritas ingeridas, mas para que meu fígado sobreviva até o final desta minha encarnação. Será que isto só ocorre aqui? E, assim, esses que concordam com os tios em questão, vocês realmente concordam com as pérolas feitas e ditas? Really?
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O Universo somos nós
|
Não
sei o que leva as pessoas a fazerem esse tipo de coisa. Refiro-me a já comprar
uma passagem para dar uma voltinha no espaço sem que nem haja confirmação de
que isso dará certo. Além disso, por mais que seja uma visão única e a
experiência maravilhosa e tudo, me surpreende esses desejos. O mundo é aqui e
você já viu tudo o que podia nele? Com certeza
uma pessoa que tenha grana para comprar uma passagem dessas tem dinheiro
para rodar o mundo. Mas...
Mas
e as pessoas, o que está ao redor, as pequenas belezas? Acho uma coisa tão
desnecessária. Tão colossal. Tão além realidade. A gente precisa ir tão
longe para ver que a Terra é bonita mesmo?
Tenho
minhas dúvidas, de longe a gente não pode ver o melhor que temos aqui: as
pessoas.
Eu
não sou tão positiva e humanitária quanto a frase anterior pode convencer
alguns que eu sou. Acho a galera egoísta pra caramba, preguiçosa, acomodada,
egoísta de novo, e etc, a despeito de todos os nossos defeitos, somos capazes
de fazer coisas boas. De bonitos gestos. E é isso que me faz me interessar muito
mais por viajar aqui e nas pessoas que ir pra longe e ver tudo de cima. Chega
de olhar por cima. Vamos olhar para o lado.
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Por Dai,
viagem
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A fofoca tem poder?
Manchete de Ontem: O poder da fofoca.
Ai, a fofoca... Olhando o nomezinho, parece algo bem fofinho, lembra foca, lembra fofo.... Mas é?
Não vou negar que já fiz fofoca na minha vida, acho que todo mundo já fez alguma fofoca na vida, mas falemos dos fofoqueiros crônicos, aqueles que andam longe pra saber de um babado... Aqueles que aumentam tudo, inventam tudo, etc e tal. (Soube de um que é capaz de te convencer que você cometeu um assassinato e de que ele testemunhou).
Certa noite, eu comentei um fato com uma fofoqueira e no café da manhã do dia seguinte ela já havia passado a informação adiante. Há poder nessa fofoca? Claro que há... O poder de fazer que eu me afaste de pessoas assim.
E aí me acusam de julgar tal pessoa como “um nada”, de não ter consideração por ela. Devo me sentir um monstro por não estar nem aí? Eu não me sinto falsa, má, impetuosa nem nada por isso. Eu espero que a pessoa seja feliz, que mude, amadureça, bla bla bla... Mas eu preciso receber muita pancada na cabeça pra passar a ter consideração por alguém assim.
Desculpe se não sou a Madre Tereza dos círculos sociais, e é preciso estabelecer limites e selecionar pessoas, pessoas de confiança, e pessoas fofoqueiras não são pessoas de confiança.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Eles merecem
Noticia: http://migre.me/3QlyJ
Número de mortos por chuva na região serrana do Rio chega a 880
Número de mortos por chuva na região serrana do Rio chega a 880
Um jovem vê essa noticia. Não fica triste, é a vida. Vai para a internet comentar em seu mundinho cibernético o que pensa. Que essas pessoas tiveram o que mereceram.
Foi essa a imagem que várias pessoas passaram na internet, e em conversas com amigos, sobre as tragédias naturais. Seus argumentos costumam pender para o mesmo lado: ninguém mandou construir casa no morro ou perto da água.
Muito bem, eu retorno a pergunta: essas pessoas são sim culpadas por ter construído suas casas nesses locais. Muitos deles na ilegalidade. Mas se eles não construírem suas casas lá onde construiriam?
Veja bem, não apoio a construção em morros ou em áreas de mananciais, mas a culpa não é só deles. A culpa também não é só, e somente só, do governo. O governo sim deve dar apoio, procurar áreas dignas para legalizar a urbanização, proporcionar os alicerces. Mas não é só culpa do governo. A culpa é do crescimento desgovernado da população.
Você já deve ter estudado na escola o crescimento populacional. Há milhares de anos, a população humana vivia em abundancia. A população foi crescendo, crescendo, e os recursos naturais foram se tornando insuficientes para tanta gente. As pessoas foram pegando terras para construir suas casas, suas fazendas, suas empresas, e sobrando pouco espaço para tanta gente.
Temos sorte de viver no Brasil. Países como o Japão, que é super lotado, têm problemas graves com moradia. Amigos moram juntos, pois não podem comprar suas casas. Algumas pessoas não têm onde morar e vão toda noite para um hotel, ou casa de amigos. O preço da moradia é absurdo.
Você então imagina "temos muito espaço no Brasil. Por que não derrubamos umas florestas e deixamos elas lá?". Não é tão simples. Precisamos das poucas áreas verdes que nos restam. E então você vai ter a grande idéia "construa mais apartamentos ao invés de casas". Só na minha cidade há dezenas de prédios sendo construídos. Mas as pessoas que moram no morro não têm dinheiro para pagar essas construções.
O problema não é só das pessoas mais humildes. No centro da minha cidade alaga muitas vezes. Quando digo centro da cidade estou incluindo a prefeitura. Já apareceram na televisão os funcionários da prefeitura em cima de mesas boiando...
Foi essa a imagem que várias pessoas passaram na internet, e em conversas com amigos, sobre as tragédias naturais. Seus argumentos costumam pender para o mesmo lado: ninguém mandou construir casa no morro ou perto da água.
Muito bem, eu retorno a pergunta: essas pessoas são sim culpadas por ter construído suas casas nesses locais. Muitos deles na ilegalidade. Mas se eles não construírem suas casas lá onde construiriam?
Veja bem, não apoio a construção em morros ou em áreas de mananciais, mas a culpa não é só deles. A culpa também não é só, e somente só, do governo. O governo sim deve dar apoio, procurar áreas dignas para legalizar a urbanização, proporcionar os alicerces. Mas não é só culpa do governo. A culpa é do crescimento desgovernado da população.
Você já deve ter estudado na escola o crescimento populacional. Há milhares de anos, a população humana vivia em abundancia. A população foi crescendo, crescendo, e os recursos naturais foram se tornando insuficientes para tanta gente. As pessoas foram pegando terras para construir suas casas, suas fazendas, suas empresas, e sobrando pouco espaço para tanta gente.
Temos sorte de viver no Brasil. Países como o Japão, que é super lotado, têm problemas graves com moradia. Amigos moram juntos, pois não podem comprar suas casas. Algumas pessoas não têm onde morar e vão toda noite para um hotel, ou casa de amigos. O preço da moradia é absurdo.
Você então imagina "temos muito espaço no Brasil. Por que não derrubamos umas florestas e deixamos elas lá?". Não é tão simples. Precisamos das poucas áreas verdes que nos restam. E então você vai ter a grande idéia "construa mais apartamentos ao invés de casas". Só na minha cidade há dezenas de prédios sendo construídos. Mas as pessoas que moram no morro não têm dinheiro para pagar essas construções.
O problema não é só das pessoas mais humildes. No centro da minha cidade alaga muitas vezes. Quando digo centro da cidade estou incluindo a prefeitura. Já apareceram na televisão os funcionários da prefeitura em cima de mesas boiando...
Por que construíram a prefeitura em um lugar que alaga? Não sei explicar o porque, mas muito tempo atrás aquela área era um rio ou coisa do tipo, e toda a área em volta é mais alta, a água escore para lá. Creio que isso ocorreu pelo mesmo motivo que levaram algumas pessoas a morar perto de rios: o crescimento da população de forma desordenada, sem planejamento urbano, sem planejar quais eram as melhores áreas para construção. A população foi crescendo sem ter para onde ir morar, construindo suas casas em lugares inapropriados por falta de planejamento.
Bom, você já pode pensar melhor antes de dizer que “essas pessoas mereceram” a tragédia.
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