Mostrando postagens com marcador Internet. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Internet. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Censura, você por aqui?


Manchete de ontem: Depois de perder recurso, Google Brasil divulga que vai bloquear vídeo do YouTube



Engraçado isso de o Brasil parecer querer compensar uma cultura de corrupção e falta de ética e moral na política tendo uma Justiça Eleitoral tão "eficiente". 

É triste morar num país onde a liberdade de expressão, um direito inerente a todos e a qualquer um, não está acima de leis obscuras que beneficiam apenas todo o sistema corrupto que sempre existiu. O Brasil é um país que viveu muitos anos com as portas fechadas para a opinião de quem discordava das regras de quem estava no comando. E isso faz com que essa censura soe ainda mais absurda e injusta. 

O governo é ruim, o país é ruim, os candidatos são ridículos, o povo vota mal e é ignorante e medíocre. Ninguém precisa concordar comigo, mas eu tenho todo o direito de dizer o que penso. Ainda. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A dor de cabeça nossa de cada dia


Houve um tempo em que eu me considerava viciado em internet, mas isso decorria principalmente de certo preconceito que ainda existia. Hoje não deixo de sair por conta da internet (beber é mais lucrativo), por exemplo, mas a principal mudança é compreender o quão a internet está incrustada no nosso cotidiano e que isso é irreversível.
Ainda assim, há algumas obsessões, como a segurança. Sou daqueles caras que têm horror a jogos online e só faço compras com opção de pagamento offline (como transferência por caixa eletrônico e depósito bancário). Ainda não consigo usar internet banking, por exemplo. E tenho um cuidado imenso ao baixar alguma coisa ou mesmo a acessar algum e-mail ou página. Se o alerta diz que o conteúdo é perigoso não fico como um doido que, movido pela curiosidade, vai lá pagar pra ver.
Não mesmo.
Por isso fui pego de surpresa ao topar com a mensagem do Google, em minha página de pesquisas, que eu estaria, supostamente, infectado com o tal DNS Changer, um Trojan que rouba seus dados via configurações de acesso. Passei o dia ontem tentando desinstalar o tal software e até que a mensagem sumiu, mas hoje pela manhã reapareceu. Aí recorri ao último exemplo dado pelo Google para me livrar dele que era pôr o DNS público do Google em minhas configurações. Agora sim, deu certo. 
Mas a gente sempre fica com um pé atrás, por isso que, por esses dias, vou formatar a tranqueira, só pra garantir.
Então que fique o alerta, já temos tantas dores de cabeça, uma que envolva internet, definitivamente, é de deixar algumas pessoas com os cabelos em pé.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Nem Deus Afunda o Torrent!



Foi a notícia mais engraçada que vi essa semana. Além do nome da empresa ser muito maroto, eles acham que são espertalhões. Pirate ~Pay~. Eu aqui humildemente, com meu conhecimento mínimo sobre tecnologia, acho que não vão conseguir proteger arquivo nenhum.  Não digo isso baseada nos dados escassos e mal contados que a empresa forneceu, mas sim porque ainda acredito na liberdade.

Esses dias estava pensando na Deep Web e concluí que, como não tenho interesse em contratar assassinos, comprar produtos ilícitos ou alguma tara muito bizarra e/ou  ilegal, ela é completamente inútil para mim. A internet normal já é o suficiente para mim. Uso a internet para baixar filmes e músicas sim e continuarei fazendo isso até quando ainda for possível. Respeito a opinião de quem não baixa, mas acima de tudo, acho que tenho liberdade para pensar como penso e de ser respeitada também. Isso é liberdade.

Independente dos motivos por trás de minha opinião sobre downloads ilegais, acho que a internet é a maior e mais importante ferramenta para a liberdade que a humanidade já criou. É ampla, é aberta, oferece infinitas formas de expressão e permite a comunicação para o bem ou para o mal. O que me preocupa é que essa liberdade corre riscos. Talvez ainda não técnicos, mas ideológicos. E é preciso pensar e questionar toda essa situação por vários ângulos para ao menos tentar chegar a uma opinião sensata.

E que se dane a imparcialidade. Se o navio da pirataria for afundar, ficarei nele até o fim.


terça-feira, 8 de maio de 2012

O que te interessa?

Manchetes de Ontem: 

Hoje não comentarei de uma notícia em sí, mas da dinâmica do que é veiculado, seja na televisão, seja na internet. 

Talvez por otimismo e ingenuidade, geralmente eu atribuo o desinteresse do brasileiro mediano pela política ao fato de sermos uma democracia relativamente recente, e consequentemente imatura. No período da ditadura, a alienação política era até mesmo uma maneira de manter-se vivo e longe de problemas, e talvez ainda estamos em uma fase de transição.

Vejo, principalmente, o destaque dado à desgraça alheia, seja ela intencionalmente provocada ou acidental. De qualquer forma, notamos que a maioria da população cria dentro da mídia um nicho de mercado asqueroso: o do escárnio. Chegamos ao limite do mau gosto, a ponto de confundi-lo até mesmo com humor. 

Há anos eu desliguei minha TV, com o firme propósito de me manter distante de toda e qualquer programação veiculada através dela. Ultimamente, ando pensando se devo também desligar minhas redes sociais, ou mesmo meu computador, de uma forma geral. Afinal, abro o jornal para saber se há algo relevante acontecendo com o mundo, e quando não há a exploração desumana do estado de saúde do tal Pedro filho do Leonardo, o que a maioria dos portais de "notícia" me dão informações prolixas sobre o processo que a Caroline Dieckmann move contra um oportunista imoral, ou sobre a ferrari sem placa de Thor Batista, ou ainda sobre os degolados de Doverlândia. 

Enquanto isso, nem mesmo no rodapé, tem-se notícia das fotos de Cabral e Cavendish, porque para o público geral as tentativas de Dieckmann de reaver sua privacidade (e aproveitar-se da situação enquanto ela não o consegue) são mais relevantes que as relações suspeitas entre o governador do Rio de Janeiro e o emprenteiro que só naquele Estado abocanhou quase 1,5 bilhão em contratos públicos.

Notando tudo isso, um desânimo toma conta de mim, e percebo que, na verdade, não é por falta de se habituar à democracia, mas por uma pobreza de espírito incalculável que seguimos à deriva, vítimas de homens que brindam na Europa nosso interesse na indecência e desgraça alheia, quando nos falta olhar com um pouco mais de atenção o que realmente importa.


"It's a violent pornography Choking chicks and sodomy The kinda shit you get on your TV" - System Of a Down

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Qual o preço da sua privacidade?


É a nova onda do momento!
(falta de) PRIVACIDADE.

No Face postando a foto com quem você está no momento exato.  
No Twitter falando "o que você está fazendo agora?"
No Foursquare você diz ONDE você está.
Ou seja, todos sabem o que você está fazendo, onde e com quem! 
E eles tem provas fotográficas disso! Menos trabalho para o CSI...

Mas não só compartilhando momentos, as pessoas fazem verdadeiros escândalos na internet. 
Brigam com o marido, com o amigo, xinga a sogra, o cara da TV, faz vídeos dizendo que odeia o pai, filma a surra que deu na fdp da amante do marido, a briguinha das meninas no intervalo da escola...
OMG

Aonde vai parar?

Quando se vai reaprender a discutir as questões entre quatro paredes?
Desde quando interessa pra alguém o seu sofrimento? A sua fraqueza? O pior de você?
Mostre ao mundo o que você tem de melhor.
Preze pelo seu nome.
Preze pela sua integridade.
Preze pela sua privacidade.

10 mil reais? 
A bolsa que ela tá usando custa mais que isso, um farol do carro dela custa mais que isso!
10 mil pra abafar um escândalo, com a foto da minha intimidade por aí sendo assunto em site de fofocas e em rodinhas de adolescentes cheios de hormônios?
10 mil reais. 
Aceita Mastercard?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Check-in: Social Media Week

Manchete de Ontem: Começa hoje o Social Media Week


Começou ontem, na verdade, e o evento rola até sexta-feira com debates, palestras e workshops sobre internet, social media, mobile, e tudo o mais que se imaginar, ontem mesmo saiu uma discussão sobre pesquisa americanas VS. pesquisas brasileiras.



Nas palavras deles, “Social Media Week é uma das plataformas globais mais exclusivas do mundo, oferecendo uma série de atividades interligadas e conversas ao redor do mundo sobre as tendências emergentes nos meios de comunicação sociais e móveis em todos os principais setores”. Aqui no Brasil o SMW é em São Paulo, esse ano no Museu de Imagem e Som, mas simultaneamente rola em várias cidades (se liga na imagem ↑).

Nas palavras da @bia_granja, organizadora dessa edição,  "o #smwsp é um evento c/ 4 palcos, + de 70 atividades e 300 palestrantes (4 internacionais)... DE GRAÇA!"


Na prática, o que é o evento?


É um monte de gente de várias áreas, que eu vou resumir como sendo de Comunicação e Linguagem (muito marota eu porque tudo praticamente entre em comunicação e linguagem =P) tentando entender, discutir e mapear o que está acontecendo no mundo digital e prever o que ainda há por vir. E tem gente boa. Se não todas, QUASE, todas as agências grandes estão aqui representadas no evento. Pessoal de social media representado em peso. E parece que vai ser bom.


E os workshops: ontem o Facebook foi objeto de análise, hoje é o Twitter, amanhã “Redes e Inovação" (que vai falar de 4square, Desing Thinking e Linkedin) e no dia 16 será “Estratégias e Apps” (dá-lhe mobile e Edmar Bulla na veia \o/).

O evento é aberto e GRATUITO. Você pode dar um pulo aqui, me conhecer e ainda comer na faixa um lanche esperto (depois de 30 minutinhos de fila, claro).

Curtiu? Se você quiser acompanhar, a hashtag oficial é #smwsp (ou #SMWSP?). 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Facebook: novo Orkut?

Manchete de Ontem: Facebook supera Orkut no Brasil, diz comScore 

Venho acompanhando muitos comentários nas redes sociais "solicitando" que os novos usuários do Facebook (face para os íntimos) voltem para o Orkut. E nos últimos anos é fácil a gente perceber que essa rede social começou a ter uma conotação negativa. Pobre Orkut, que iniciou o "boom" das redes sociais no Brasil, agora vai caindo, não no esquecimento, mas nas profundezas da negatividade (considero pior). É como se essa relação facebook/orkut fosse uma coisa meio céu/inferno.  
O Facebook veio se chegando, se estudando e se aperfeiçoando (que nem a Angela Bismarchi) e ganhando cada vez mais espaço, prova disso é que hoje ele finalmente ultrapassou o Orkut e que cresceu 192% em um ano, isso é bem considerável, né? Acho que o Mark não está se reclamando disso.
Afinal, independente do conteúdo de cada pessoa, os termos de uso (que ninguém lê, generalizei) são iguais para todos. Eu sinto que o pessoal que estava no face antes dessa popularização toda se sentia uma elite dessas plataformas de mídias sociais e parece não entender que o direito de estar lá é o mesmo para qualquer pessoa, basta a vontade. Acho engraçado como é democrático um grupo não querer que todos possam utilizar suas redes. É por isso que eu vou ficar caladinho e continuar a usar minhas boas ferramentas de bloqueio. rs

Minha pergunta é: isso aqui vai bombar tanto quando o primeiro?
Eu acho que não. rs

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

E agora, São Tomé?

Essa postagem não tem links das manchetes-de-ontem. Ainda não consegui formar uma opinião sobre a importância de certos links, talvez pelo fato de alguns deles, aos quais me refiro, especificamente, terem me causado sensações nada boas, uma grande tristeza e aquela inevitável descrença no ser humano.

Não preciso ver para crer em tudo o que as pessoas são capazes. Mas o tal dito de São Tomé parece ter virado regra e as mídias sociais viraram a vitrine da desgraça, da carnificina exposta, um convite ao choque, um teste aos valores e tantas vezes um fermento para alguns instintos que até desconhecíamos. Têm colocado "no chinelo" os folhetins mais sensacionalistas e sangrentos. Aqueles programas policiais que tantos criticaram, agora acontecem o tempo todo, brotam de cliques de todos os lados.

Há duas semanas fiquei em choque após ver, mesmo que por pouquíssimo tempo, afinal vinha através de uma mensagem de "luto" propagada por alguns de meus ex-alunos, um vídeo de um acidente automobilístico bem perto de Fortaleza, onde um carro com 4 passageiros que vinha a 140km/h se chocou contra um poste e se dividiu em dois. Recuso-me a dar detalhes. Basta-me aquilo que não vou conseguir esquecer.

Na semana passada, a vez da brutalidade da enfermeira que espancou o yorkshire até a morte bem diante da filha de 2 anos. Mesmo me recusando ver, ao assistir uma matéria sobre a mulher na TV, várias cenas foram mostradas. Uma violência que em nada difere dos outros casos de babás que espancaram idosos ou crianças. Sempre uma estupidez diante de um ser indefeso. E lá estavam as câmeras a vigiar, registrar e mostrar para quem não acredita que isso seja possível. Enquanto do outro lado, os desejos de morte, e gifs de pitbulls raivosos para efetivar a "vingança popular".

É inegável que os registros têm o seu valor. Servem de provas. Mas o que me falta é estar convencida de que, além das autoridades, com poder de julgamento, alguém mais deva estar exposto a isso. O que isso nos causa além de choque, tristeza, desilusão e motivar mais ódio? No caso do vídeo do acidente, percebi essa discussão nos comentários do youtube. Alguns falando da violência das imagens, do desrespeito às famílias, da invasão, etc. Outros diziam que era a maneira mais eficaz de conscientizar, já que as campanhas não o faziam e a prova estava bem ali. Que aquilo, por mais doloroso que fosse, era um choque necessário e que muitas posturas seriam mudadas com as visualizações.
Enfim, esse é um texto sem opinião. Apenas chocado e lançado para as ponderações de vocês. É preciso ver para crer?

domingo, 20 de novembro de 2011

Depois da tempestade, vem a banda larga.

Manchete
Acho impressionante como a internet vem mudando as coisas e inclusive as relações. Não sei se é mais fácil construir os relacionamentos sem se estar cara a cara ou se é apenas um "instrumento facilitador" para iniciá-las. Imaginações à parte, é apenas um fato mais que relevante e uma discussão não menos: até que ponto se vale a pena relacionar-se através da internet?
Se por acaso eu gostar e amar e viver alguma coisa e terminar e sofrer, algum desses sentimentos terá sido real?
Perguntinha difícil.
Let's refletir.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Use o bom senso. #FicaDica

Etiqueta nas redes sociais.

Acho que aprendi com um amigo, hoje companheiro de blog, a viver reclamando de tudo... percebi isso depois que dei uma olhada nas minhas postagens anteriores, mas enfim...

Vi essa primeira matéria, que não é bem de ontem, mas de alguns dias atrás, e fiquei com vontade de comentar, o quanto toda essa falta de digamos... compostura nas redes sociais, e na internet de modo geral, me irrita.

Há coisa mais insuportável que aquele contato chato que fica o tempo todo “chamando atenção" no MSN e só quer conversar se ligar a webcam, aquela caixa de entrada cheia de e-mails inúteis, é corrente, é PPS..., gente que vive enchendo a timeline com aqueles retuites bacanas, (que quase ninguém dá a mínima), de partido político, futebol, ou do Caio Fernando Abreu? Pior ainda! Se “autoreutitando” feito louco, como se suas citações e elogios que recebe por tais asneiras fossem inspirações vindas do além.

Todo mundo, em algum momento, já cometeu, comete, ou vai cometer alguma gafe virtual. É normal e até divertido muitas vezes. Um palavrãozinho aqui e acolá, que ninguém é de ferro, esquecer as aspas quando a citação não for sua... acontece. Até que dá pra engolir um monte de coisas, mas quando o negócio extrapola, gera uma inconveniência que ultrapassa os limites do bom senso e deixa a mim pelo menos, que já sou um porre, ainda mais intolerante a essa gente que se recusou a passar na fila do semancol.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que move essas pessoas?

                                 O que será que move essas pessoas a tal?

É quase uma discussão foucaltiana. A vigilância, antes temida, debatida e questionada, hoje, para a maioria é desejada. A internet é ferramenta generosa à mão daqueles que querem por tudo aparecer, virar celebridade, se expor para o mundo, ainda que o mote para tanto seja o ridículo.

Mesmo os que se preservam no anonimato ou mantêm relações limitadas nas redes, não resistem a um clique ou a um comentário sobre tais figuras. E muitas vezes elas conseguem o desejado: explodem num “sucesso” causado não pelo talento, mas pelo riso desdenhoso, acompanhado pela dura crítica e o lamento. Valerá a pena?

O “efeito Stephanny”, aquela do Cross Fox,  fez escola. Hoje Edinéia Macedo é uma explosão no youtube, compartilhada nas redes, postadas no facebook (até por mim), chegando inclusive à grande mídia, sendo pauta no blog do Zeca Camargo. Pra quem não conhece a moça, ei-la:


Edinéia “produziu” uma série de clips, que combinam uma coreografia desconsertante com uma composição pra lá de duvidosa, recheada de erros gramaticais, desde o verso inicial “as hora já se passou”.

E ela não está só. Óbvio que não é a única a querer mordiscar seu espaço nessa constelação. Outro exemplo pitoresco, vem lá do Recife, apenas como demonstração da longa lista que não demanda qualquer trabalho para ser encontrada:


O que move essas pessoas? Confesso o receio em ser injusta e achar que tudo isso é vontade de aparecer – ainda que pela auto ridicularização – e pronto. Não consigo afirmar até que ponto não existe uma crença de que isso realmente seja bom e vendável. Talvez os números de acesso, para eles sejam o indicativo de ir adiante. Até que ponto, por trás dessas figuras aparentemente sem talento não existe nada além de um sonho?

Uma coisa é certa. Há quem goste. Nem que seja pelo riso inevitável. Se você gostou, faça como a Edinéia e REBOLA XUXU!!!


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vem pro facebook que tá bombando!

Facebook abre escritório no Brasil e está em busca de contratações em SP

Fala, galera, tranquilidade? Hoje o tema não será caos no lar, aéreo e nem mesmo estupidez humana como forma de diversão, ao contrário do usual. Olhando para as tendências jovens do momento, me chamou a atenção a notícia de que o Facebook vai abrir uma portinha no Brasil e resolvi conversar um pouquinho com vocês sobre esta nota incrível.

O nosso querido site de relacionamentos Facebook finalmente vai se estabelecer fisicamente neste nosso brasilzão chamado Brasil. Assim que saiu a notícia os filhotinhos de Mark Zuckerberg já ficaram indóceis, todos bonitinhos alinhando seus cv's e calçando o sapatênis pra ensaiar uma entrevista na frente do espelho.

Se trabalhar em social media é o sonho de todo tuiteiro mediano, trabalhar no Facebook é o pote de ouro no fim do arco-íris virtual, onde cada instagram é um flash. Vale lembrar que apenas ter perfil na rede não te garante um emprego nela, mas é diferencial.

E pensar que dizem que este país não conseguirá sediar a Copa. Já tá sediando o Facebook, até. Tapa na cara da sociedade, com direito a cutucada antes do F5.

domingo, 14 de agosto de 2011

#BeijoMeMonitora

Prefeita de Fortaleza diz que é adversa ao uso das redes sociais.

Aí aparecem as redes sociais e mostram que não dá pra ser tão adverso assim.
É como se diz, você já está na rede, mesmo que não queira, seja por uma foto, um vídeo, um elogio, ou um comentário maldoso.
Prefiro estar na rede e poder responder a esses comentários do que me considerar adverso e deixar que opiniões sobre mim, se propaguem sem o meu conhecimento.
'Mim' que digo, não é necessariamente eu.
Mas opinião é uma coisa forte, rede social é um coisa livre e de propagação e multiplicação muito rápida. Não faz mal estar de olho. ;)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Calma lá, mulher!




Ontem quando o dia já estava acabando li algo no twitter sobre o tal do Lingerie Day, logo depois das 00h00min começou um bombardeio de retweets  com as novas fotos das gatinhas mostrando suas lingeries para o delírio de seus seguidores.

Calma lá, mulher! Ser livre é outra coisa.

Não entendo muito bem o efeito psicológico que isso causa em certas mulheres, mas a partir do momento em que você se sente excitada e defensora da sua liberdade sexual mostrando suas curvas e seu silicone para um bando de homens/apreciadores/tarados desconhecidos pela web, e colocá-los babando em você igual como se estivessem visualizando um pedaço de picanha suculenta, você tem problema.

Calma lá, mulher(objeto)! A forma de pleitear sua liberdade sexual tem que ser outra. 

Para as participantes que acham que as mulheres que não aderiram ao movimento são feias e não lutam pela liberdade sexual feminina...

Calma lá, mulher! Forma de se fazer livre é outra coisa.

E para as participantes que nem sabiam sobre o discurso da luta pela liberdade sexual feminina,  mas curtiu essa onda de  tirar a roupa, vocês são a parte tr00* do movimento.

ATENÇÃO: Para participar do Lingerie Day só é necessário que você tenha peitos e bunda e muita disposição para lutar por nada pela sua liberdade, o cérebro deve ficar perdido por aí igual o resto da roupa, ok?



Ps.: E para quem não tem lingerie sexy para comemorar o dia de hoje, já há rumores de uma marcha pela liberdade da lingerie bege da avó. 

*Tr00(true, troo, tr00, trve(porque em latim arcaico fica mais tr00) é uma expressão que é usada principalmente pelos headbangers, a tal expressão significa alguém que não segue modas, e sim tem o seu próprio estilo de ser.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ódio na Rede

Manchete de Ontem: A raiva na internet ou desabafo da "lôraburra"


A entrevista do ator Bruno Mazzeo semana passada no Programa do Jô colocou no rol de assuntos por aí o quanto a internet tem sido um lugar de despejo de raiva, ódio, estupidez, falta de educação ou até mesmo de simples sinceridade. Na verdade eu penso que a estupidez começa quando o Jô convida Bruno Mazzeo para o sofá apresentando-o como "carioca e filho de cearense, afinal ninguém é perfeito", mas... bom, isso é assunto para outra pauta.

Boa parte da fala de Bruno Mazzeo, embora o mote ali fosse a divulgação de seu novo filme, girou em torno da internet, mais especificamente do twitter, onde ele contou, de forma piadista, o quanto é atacado pelos fãs de Luan Santana, a quem ele carinhosamente chama de "talifãs" pelo fato de um dia ter citado o cantor como um nobre desconhecido. Tudo piorou quando ele disse ter percebido que todos os ataques dos talifãs contém graves erros de português. Não só. Erros de noção mesmo. Esses dias vi uma que dizia que Mazzeo, falando de Luan Santana se achava "a bala que matou Cazuza". (Oi!?!)

Até Chico Buarque, que se dizia aparentemente querido por quase todos, de quem ou se fala bem ou não se fala nada, em um dos seus vídeos que antecedem o lançamento do novo disco, fala, inclusive com muito bom humor, sobre o quanto é xingado nos comentários via internet.

A internet, essa "terra de ninguém", onde se pode ser quem quiser, e pode falar o que quiser. É como se sob a proteção de seus monitores, cada um pudesse descarregar seu fuzil, destilar todo o seu veneno na direção de quem lhe incomoda. E até certo ponto, vá lá, é legítimo. A fã do Luan Santana discordar de alguém que diga que ele não é a maior revelação brasileira coisa nenhuma, tem todo o direito de revidar, contestar, protestar, espernear, o que seja. O problema é a forma violenta expressa nas palavras que revela todo o potencial de ódio que cada um tem e que chega ao limite do que é possível fazer utilizando a internet como meio.

E isso vai muito além quando o ódio que se expressa é ideológico e trata de questões coletivas. Não é à toa o número de perfis fakes estimulando a violência, a homofobia, o racismo, o machismo, a xenofobia e uma verdadeira avalanche de preconceitos e intolerâncias dos mais variados tipos a ponto de já se falar em regulação da internet.

Acho que as coisas podem ser mais simples e civilizadas. Para pontos-de-vista diferentes: debate. É saudável e faz crescer. Se não funcionar, aplicar um unfollow ou o bom e velho "ouvido-de-mercador", acredito, é bem mais eficaz.

E no final das contas, caro leitor, o twitter do Mazzeo tá bombando, o Luan Santana viajando no seu jatinho particular e pra nós, hein? Sobra o quê, além da notícia?

sábado, 25 de junho de 2011

Piratas da Rede


Aiii com certeza seria mais instigante falar sobre Piratas do Caribe.
Com certeza Johnny Depp nos faz suspirar muito mais do que nerds da modinha como PC Siqueira.
Mas, eu vou falar dos nerds mesmo!

Finalmente o Brasil está importante ao ponto de merecer ser invadido por hackers! Isso é um grande avanço, na verdade Dilma poderia usar isso na campanha re-eleitoral. O Brasil está crescendo aos olhos internacionais, não somos mais meros distribuidores de macacos como disse nosso querido brucutu Stallone.

Assim como em Piratas do Caribe, vejo os hackers da Lulzsec como os mocinhos da história. Finalmente os sites brasileiros ou com hospedagem brasileira vão começar a se preocupar realmente com a segurança dos dados, fotos, documentos e whatever dos que vos acessam. SERIO! To cansada de qualquer nerdzinho mela cueca hackear conta de orkut, de face, de twitter, de qualquer um, pegar seus dados e fazer um perfil fake dizendo que você é a namorada do atirador do realengo! Coisa desse tipo já aconteceu com todo mundo!

O http://www.safernet.org.br/ site brasileiro de proteção à quem navega, mostram os números de processos em andamento, só no primeiro trimestre de 2011, foram 3.399 denuncias sobre pornografia infantil e pedofilia.

Sem contar nos sites de compras e internetbancking que são invadidos, as contas limpas, cartões de crédito clonados! Não dá mais pra confiar!

E além de responsabilizar e procurar os hackers que fizeram a invasão e os roubos, deve se responsabilizar também os sites inseguros que se deixaram ser invadidos! Só com medo de uma punição, processo, multa, o que for, terá realmente investimento das empresas na segurança cibernética. E só com moleques como estes que tem até twitter (quer segui-los? @LulzsecBrazil) que a imprensa e o governo perceberão realmente a bagunça que é o mundo sem dono e sem lei da internet no Brasil.

Valew nerds!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"Quando a esmola é demais, o santo desconfia."


Com o mercado cada vez mais competitivo e globalizado, a internet tem sido cada vez mais uma ferramenta muito poderosa. Devido a isso, um grande número de pessoas  levadas  por uma consequente necessidade de retornar ou até mesmo ingressar ao mercado de trabalho, são vítimas de uma série de golpes. Na maioria das vezes, atraídas por altos salários. 

Então, que tal ligar o botãozinho do bom senso, gente?! Já dizia o velho ditado que "quando a esmola é demais, o santo desconfia." Porque queira ou não, o bom senso ainda é a melhor maneira de se evitar essas fraudes, embora grande parte das vítimas são pessoas bem esclarecidas e com formação elevada. Pessoas que ainda cultas, são facilmente seduzidas pela oportunidade de mudar de vida com o famoso "emprego dos sonhos".

É lamentável que algumas pessoas usem métodos tão levianos, aproveitando da fragilidade de outros. E o aprendizado que fica é que devemos ser mais cuidadosos com às informações que disponibilizamos na internet.

@ChrisRibeiro