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domingo, 25 de novembro de 2012

Gordinhos tem 8% menos risco de ter depressão

Manchete de Ontem: Gordinhos tem 8% menos risco de ter depressão


Notícia que deixará nutricionistas, endocrinologistas e afins de cabelo em pé! O mesmo gene que causa a obesidade também é responsável por deixar as pessoas mais felizes. Foram colhidas 17,2 mil amostras de DNA de participantes de 21 países. 

Os fãs de Freud também devem ter torcido o nariz, já que uma de suas teorias era que o gordinho da turma passa a ser o mais engraçado porque usa o humor para conquistar a atenção, desviando esta da sua aparência.

Mas cuidado! Antes de sair comendo feito louco para engordar e ser feliz, os cientistas ressaltam que este índice não é tão significante! Além disso, os ricos da obesidade para o corpo humano são altos!


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amor eterno, amor verdadeiro.

Com um mês de namoro, Bahls tatua nome do namorado, e ele o dela.

Por favor, parem. Parem de banalizar duas coisas tão lindas: o amor e as tattoos. Eu peço, imploro, aqui com os olhos marejados, por favor, parem.

É todo dia uma notícia pavorosa dessa, de fazer a gente ficar descrente com a humanidade. Amiga, você está namorando o cara há um mês, você troca de namorado 12 vezes por ano, por favor faça as contas antes  de fazer uma tatuagem. 

Tatua o nome da sua mamãe. Um golfinho, uma borboleta. Um dragão chinês cansado de guerra. 

Mas não tatua o nome do boy. Faz isso não. Com o coração repleto de bepantol e mágoa eu peço, pela última vez: pare.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fluoxetina pra que?




Essa é a chamada da notícia no Portal da Uol, mas depois quando você clica eles colocam em forma de pergunta: Seria o sêmen um antidepressivo natural?

A pesquisa foi publicada na revista Arquivos do Comportamento Sexual e foi desenvolvida pelo psicólogo  Gordon G. Jr. Gallup. Resumidamente, ele constatou que mulheres que fazem sexo sem preservativo apresentam menor nível de depressão que aquelas que usam preservativo sempre ou quase sempre e aquelas que nem fazem sexo.

Joguem fora a Fluoxetina e o Prozac, a solução fácil é transar sem camisinha! Uhuuu! ¬¬’

Bem, eu gostaria de saber quais são os paramêtros usados em pesquisas como essas, por que é o fato de não usar camisinha que as fazem menos depressivas ou o tipo de relação que têm? Quero dizer, pessoas que não usam camisinha possivelmente têm uma relação estável, não possuem uma exorbitante preocupação em engravidar (o que talvez revele uma estrutura financeira), talvez tenham uma segurança no trabalho maior (que as fazem não achar problemático engravidar).

Isso são hipóteses, lógico que pessoas que usam camisinha podem ter tudo isso que eu disse, e claro que pessoas podem não usar camisinha apenas porque não acham necessário e nem pensam sobre isso. Ou qualquer outra coisa. O meu questionamento aqui é saber o que é consequência de que e a repercussão que essa pesquisa pode causar. Tanto tempo falando sobre a preocupação em se usar camisinha e alguém mais desavisado pensa: sabia que sêmen melhorava espinhas, mas agora deixa a gente até mais feliz.

Ha!

Enquanto isso, falta verba para pesquisa em Educação.

sábado, 9 de abril de 2011

Não são só os adultos se deprimem

Criança deprimida


A notícia a qual me refiro com este post está situada no centro da página disponibilizada pelo link. Trata-se, sob ótica psiquiatra, a depressão entre crianças. Chega a oferecer porcentagens (sem anunciar qualquer referência de pesquisa), acerca da quantidade de crianças que podem sofrer de depressão.

Pois bem. A depressão realmente é um quadro sério. Porém, o texto aborda uma relação de sintomas que estão associados à este sofrimento e que a criança moderna tem maior tendência a desenvolver. Então me questiono: será que temos a obrigação de estarmos felizes o tempo todo? Não estou discordando da gravidade do quadro de depressão em crianças e, muito menos de que elas necessitam de tratamento (talvez do tratamento proposto na notícia, mas isso falarei mais tarde). A sociedade moderna, diferente das anteriores, cobra das pessoas que elas devem ser felizes ininterruptamente. Qualquer manifestação de sofrimento já é considerada uma doença.

Acredito numa certa dosagem neste aspecto. Muitas vezes o que nos move é justamente a angustia e o sofrimento. Demonstrá-los não é algo ruim. Sentir-se “triste” pode ser o que necessitamos para a mudança.

O entendimento simplista (claro que não se trata de todos os casos, e isso gostaria de deixar bem claro) de que qualquer sofrimento seja considerado depressão é o reflexo do quanto nós somos exigidos de comportamentos instituídos. Dentro de uma sociedade de controle (descrita por Foucault), nos policiamos ao menor mal-estar. Outro exemplo é a onda de crianças com “déficit de atenção”, o TDAH. Já ouvi casos de crianças que apenas não queriam ir para a aula, pois não tinham vontade de prestar atenção serem diagnosticadas com TDAH sem o menor critério de diagnóstico. E então me pergunto: que criança quer ficar parada dentro de uma sala de aula? Qualquer leitor que se lembrar de seus tempos de infância irá concordar comigo.

Agora sim abordarei o tratamento proposto na reportagem. Se o diagnóstico, em muitos casos é impreciso, muitas crianças tomam remédios ou para depressão, ou TDAH sem necessidade. E quando diagnostica corretamente, um tratamento psicológico também deve ser pensado antes de “dopar” a criança. É sempre menos danoso o uso de tecnologias leves.

Isto tudo está dentro de uma abordagem de conceituação de doença. Ao invés de “tratar” a doença, não seria muito mais eficaz estimular a saúde?

Pelo que sei, foi mais ou menos assim...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mãe é presa após jogar as duas filhas em rio em MG

Mãe é presa após jogar as duas filhas em rio em MG
Uma vez eu li em uma história em quadrinhos que uma mãe, muito deprimida, resolvera se matar, e levar junto seu filho. Também existem vários casos de homens que na hora de se matar resolvem levar juntos para o sono da morte suas namoradas, amigos e inimigos. Mas nunca achei que uma mãe na vida real fosse fazer isso.
Temos em nossas raízes a imagem de que a mãe é a última pessoa a ir contra o próprio filho. Normalmente as mães fazem tudo pelos filhos, como se estes fossem extensões de suas próprias vidas, e a dor deles é a sua própria.
Com o tempo descobri que algumas mulheres realmente não têm o dom, ou a vontade, de serem mães. Não é tão comum, apesar de estar ficando mais comum, as mulheres resolvem não ter filhos por causa de suas vidas, de suas vontades. Isso é compreensível. Eu creio que no mundo já há bastante gente, e se alguém não quer ter filhos tanto melhor.
O meu problema sempre foi com pessoas que resolvem ter filhos e depois os deixam a mercê do mundo, soltos a própria sorte, malcuidados. Mas esse não era o caso dessa mãe.
Vou ser sincera, eu já vi um caso parecido na frente dos meus olhos. Mas a mãe ficava em dúvida...deixando a criança morrer de fome aos poucos, querendo que ficassem ambos na cama, sem vida.
Essas pessoas são diferentes das que querem se matar junto de colegas, namoradas, inimigos: essas não acham que todos merecem o mesmo destino, acham que seus filhos são extensão de suas vidas. É difícil entender, talvez eu esteja enganada. Há um núcleo de psicologia na minha universidade, eu posso perguntar. Mesmo assim essas mulheres estão erradas: cada vida é única, ninguém é extensão de outra vida. Podem se completar, mas não precisam terminar juntas. Não, pelo menos, só porque uma está triste.
Aqui vai mais uma questão: você achou injusto a mãe que quis terminar a vida das filhas junto com a sua; você acha justo que porque algo de ruim aconteceu com você outras pessoas devem ser levadas juntas?