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sábado, 9 de março de 2013

Eu descobri que azul é a cor da parede da casa de Deus


Durante minha adolescência Charlie Brown Jr. foi minha banda nacional favorita. Comprei alguns CD's, fui em alguns shows e delirei nas letras de Chorão. Essa do título, inclusive, era uma das minhas favoritas: "Livre pra poder sorrir, sim. Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol".

Com o tempo fui amadurecendo e as frases de efeito do Chorão deixaram de fazer todo aquele sentido na minha vida, mas nunca deixei realmente de gostar da banda. Virei aquele tipo de fã que só curte as coisas antigas de uma banda e tem certo desprezo pelo material novo e - na minha opinião - mais fraco que o antigo. Mas isso não quer dizer que eu não tenha respeito pelo material produzido. 

O que pega é que desde a Cássia Eller o rock'n roll brasileiro não sofria um baque tão forte. Por sinal, a comoção com Chorão foi muito maior. E pra mim foi como ver minha adolescência morrer abruptamente. Foi como perder aquele amigo antigo que você não vê há muito tempo, mas sabe que ele está lá e sente sua perda. Entendo o sofrimento dos mais jovens. Entendo esse desespero. E sinto por isso. Essa geração, até então imaculada, com seus ídolos certinhos e limpos, perdeu o único expoente revolucionário de um marasmo no rock nacional.

Para quem não viu Cazuza e Renato Russo, Chorão será sempre uma lenda. E um exemplo: Droga mata. E pronto. Levou Cássia Eller e levou a alma do Charlie Brown Jr - isso pra ficar nos nacionais. Quando isso vai mudar? Quantos ídolos mais virarão mártires?

Descanse em paz, Chorão. Seu legado é eterno.

Parecia inofensiva, mas te dominou.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Agora é tarde




(a notícia é aleatória, ok? Peguei a primeira que vi que fala do acidente.) 

Hoje não é o meu dia de postar aqui no Manchete. Mas não temos post e acho que não dá pra ficar sem falar da tragédia de Santa Maria. Afinal, comentamos notícias e não dá pra relevar um acontecimento desse nível.

É obvio que estamos todos tristes, com um sentimento de desperdício no peito. Muitas vidas jovens perdidas, com um potencial enorme pela frente e tudo isso jogado fora por causa de uma bostinha de balada de sábado à noite.

Mas não é nesse ponto que quero me focar. Os grandes conglomerados de mídia já estão dando um destaque sensacionalista excessivo para tudo o que aconteceu, falando da tristeza das famílias e publicando as histórias com status de manchete e tal. Exploração descarada da desgraça e da tristeza alheia em favor da audiência. Paciência.

O ponto que quero destacar é um pouco mais político. Não sei se já comentei aqui, mas trabalho com acompanhamento de projetos de lei, ou seja, sei de quase todos os projetos novos que são protocolados pelos nossos legisladores diariamente e vejo muita porcaria virando lei todo dia. 

O negócio é que essa semana, logo após a catástrofe de Santa Maria, dezenas (sim, dezenas) de novos projetos de lei surgiram para prevenir esse tipo de acidente. É como o que ocorreu no caso de Realengo. Após o desastre, todo mundo quer prevenir. Mas o caso de Santa Maria é diferente porque, vejam só, a legislação preventiva já existe. Ela apenas não é seguida.

Foi noticiado em todos os grandes jornais que a Kiss não poderia estar funcionando naquelas condições mas, gente, pelo menos 95% das baladas aqui de São Paulo seguem aquela configuração: entrada/saída única, sem sinalização, extintores invisíveis. E a legislação de segurança especifica claramente que não pode ser assim. 

Ora, se não pode ser assim, porque a Kiss funcionava? Porque, provavelmente, rolou alguma coisa por baixo dos panos para que o alvará fosse concedido. Alguém assinou aquele alvará. Alguém não fez a verificação de forma correta. Agora querem vir os políticos bancando os lindinhos fazer um monte de leis novas para suprir uma regulamentação que já existe? É piada, né?

O problema está na mão corrupta de quem assinou aquele alvará e deixou que a boate funcionasse daquele jeito.

Vem cá, alguém consegue dizer por que o responsável pela autorização de funcionamento da casa não está preso? Ele é tão culpado quanto os donos e os meninos da banda – que foram burros. Simples assim. Mas não. Nem se fala disso. Ninguém está investigando os fiscais da prefeitura que concederam um alvará indevido para o funcionamento da boate. Isso não sai na mídia, né? Isso ninguém investiga.

A culpa política desse “acidente” é da prefeitura de Santa Maria que foi relapsa, indiferente quanto à segurança de seus jovens e absurdamente irresponsável. Agora tá todo mundo tristinho. Tá todo mundo de luto. Mas na hora de conceder alvará sem verificar a real situação do local e ganhar uma graninha extra fica todo mundo feliz. Bonito, não?

Só como ilustração, aconteceu em 2004 um caso semelhante na Argentina que resultou até em impeachment contra o prefeito do município, que foi considerado o responsável político pelo acidente. Quem quiser saber mais: clica aqui.

Enfim, esse texto tá grande então, pra concluir, eu só gostaria mesmo de demonstrar um pouquinho da minha revolta. Não adianta criar dezenas de leis agora, Senhores Vereadores. A legislação existe. Basta cumprir. Basta não se deixar levar pela corrupção porque isso é culpa de vocês. É culpa desse bando de pilantras que se deixa subornar e não se preocupa de verdade com o bem-estar da população. 

Agora a fiscalização vai aumentar. Uma fiscalização para remediar e não para prevenir. Uma fiscalização burra. A nossa administração pública é burra. Burra e corrupta. Resultado de todos os anos de educação insuficiente, tanto tradicional quanto moral. Parabéns, Srs. Políticos. Essas 236 mortes estão na conta de vocês.

sábado, 19 de janeiro de 2013

A bendita arte de ser escroto!

Manchete de Ontem: Motorista morre após ser humilhado por Zezé Polessa

E mais uma vez a notícia é a falta de tolerância!
Eu não consigo entender em pleno século XXI ainda existir tanta gente com o "rei" na barriga!
E se fala que a monarquia é um governo decadente, ledo engano, está super em alta!

Todos os direitos são meus.
Porque eu sei dos meus direitos, está na constituição!
Eu sei a lei meu amor.

Você sabe o que te convém, o que pode alimentar o seu "reizinho".
Você esquece que a mesma lei sua, é minha também!
Povo mimado, mau educado.
Sério, eu tenho pena de vocês.

Usem os dias que você tem na Terra pra fazer o bem.
Pra sorrir.
Espalhar alegria.
Ajudar o próximo.

Se não for pra isso: morra!
Não atrapalhe a energia boa.

#chatiada

sábado, 24 de março de 2012

Chico Anysio morre aos 80 anos

Manchete de Ontem: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/03/chico-anysio-morre-aos-80-anos.html


Ah gente! Muito triste!
Será que esse ano eu só virei aqui pra falar de morte?
E como nem sei o que dizer da minha tristeza e da obra, do pesar e do mestre, vou correr o resto do post a deixar frases deste ídolo, mais um, que se vai.



Sobre a vida e a obra:

"As mulheres estão descobrindo que mulher é bom - coisa que os homens já sabem há séculos."
"Claro que eu tenho depressão. Tive seis mulheres, nove filhos e dez netos. Se eu não tivesse depressão, teriam de me internar, porque eu seria um psicopata."
"Tenho conversado seguidamente com muitos livreiros e de todos escutei o mesmo: "Seu livro coloca dentro da livraria gente que nunca tinha entrado numa". Isto, para mim, é uma grande vitória."
"Tem coisa que não se discute: filhos detonam qualquer casamento. São maravilhosos, mas fatais."
"Tenho no meu contrato uma cláusula que me proíbe de tecer qualquer comentário sobre os programas e diretores da Globo. Para não me ver tentado, só vejo tevê a cabo. "


Sobre a morte:
"Não tenho medo de morrer. Tenho pena. "
"Penso na morte menos do que ela pensa em mim."
"Vou morrer no Projac, depois de um diretor dizer: “Corta. Valeu, Chico”. Eu direi: “Que bom que valeu” e morro em seguida. Será bonito. "


E um vídeo que vai deixar saudade de um homem que em 1969 fazia o que virou febre em 2009: Stand Up Comedy:



E um vídeo que precedeu o futuro, quase um testamento:


E pra fechar esse post essa frase dita por ele:

"Não me envergonho de mudar de ideia porque eu não me envergonho de pensar." Chico Anysio / Pascal

E.. Que assim seja.
Amém.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

“Um problema de índole social” (?)




Bom, não sei se é do conhecimento de todos, mas dia 06 de fevereiro foi/é o Dia Internacional Contra a Mutilação Genital Feminina, mesmo sendo um assunto muito cruel, é uma luta ainda com poucos holofotes voltados para ela, mesmo com tantos dados significativos de muita violência, citarei alguns:

- Pesquisas contabilizam que cerca de 150 MILHÕES de mulheres e meninas (principalmente entre os dois e quinze anos de idade) foram submetidas à mutilação genital feminina em todo o mundo;

- Cerca de três MILHÕES de meninas se tornam vítimas dessa prática a cada ano;

- A mutilação tem como principais vítimas as mulheres do sul do Saara e de 28 países africanos. Embora essa prática seja também bastante comum nos países árabes, e na Europa e na América do Norte os imigrantes regressam para seus países de origem para mandar mutilar suas filhas;

- A mutilação genital feminina (MGF) pode tanto consistir na remoção total quanto parcial de partes dos órgãos sexuais femininos;

- A infibulação: consiste na costura dos lábios vaginais e do clitóris, deixando apenas uma pequena abertura para a urina e a menstruação;

- A excisão: extirpação do clitóris acompanhada da eliminação de parte ou de todo o lábio vaginal;

- Estas mutilações acarretam uma série de conseqüências físicas e psicológicas gravíssimas, tendo seu começo com o sofrimento e a dor da mutilação, depois com o processo de cicatrização, sem contar o risco de infecções por conta dos instrumentos rudimentares de corte utilizados que podem estar contaminados (hepatite B e C, HIV), podendo ocasionar também incontinência urinária, infertilidade, complicações durante o parto e em vários casos a morte.

E alguém vem e diz: Faz parte da cultura! Realmente faz parte... Só que as culturas não podem e nem devem violar elementares princípios de direitos humanos e da dignidade humana, direito à saúde, direito do livre desenvolvimento da personalidade, direito à integridade física e mental, direito a não discriminação, do direito à vida e do direito a não ser sujeito a tortura ou qualquer outro tipo de tratamento degradante... Concordo com um argumento que li que estes casos ficam parecendo muito mais com "violações e crimes do que com tradições culturais", não é?

Todo mundo quer ser respeitado dentro da sua cultura, só que isso não parece estar longe de ser apenas uma tradição diferente? "A ideia de respeito cultural não pode atropelar o direito humano, que é absoluto e inviolável". 

E o que fica escondido (não tanto) atrás da MGF? O machismo! 

Por isso, assim como o dia 8 de março é importante, o dia 6 de fevereiro também é uma data de luta importante e que deve ser lembrada, divulgada e discutida.  Ajudem a ligar mais holofotes!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A obra fica


O assunto mais falado nas últimas horas não poderia ficar de fora do Manchete de Ontem, não é mesmo? Então, morreu Amy Winehouse. Nesse fim de semana, noticiaram que a cantora foi encontrada morta, em Londres. Quando ouvi estava almoçando e um "QUÊ?", assim, gritado, saiu de mim.

Muita gente já esperava a morte da Amy, no entanto, algumas pessoas ainda acreditavam em sua recuperação. Depois que vi imagens recentes dela, achei que uma melhora nem seria possível. Ela havia se entregado às bebidas, drogas, dali para a morte era questão de tempo, tanto que pessoas próximas a ela pensavam assim também.

A morte da cantora foi suficiente para que aparecessem vários discursos, teorias e falsos lutos. Sim, pois existem aqueles que se doem, dramatizam tudo e, para não ficarem perdidos, acabam inserindo um luto aqui, um choro acolá, mas não conheciam muita coisa além dos escândalos da moça. Tem também o pessoal da generalização, que não deixa de acreditar que todo artista é drogado e problemático.

Já teve gente dizendo que ela não morreu (é), gente dizendo que foi tarde, que a próxima deveria ser a Lady Gaga e até que a Adele deveria se cuidar assim que chegasse nos 27 anos. Ah, os 27 anos e a lenda de grandes nomes que se foram com essa mesma idade: Janis Joplin, Hendrix, Morrison, Cobain... Comparações, conspirações e mimimis à parte, fiquei bem embasbacada com o que vi divulgado a respeito da cantora. Acompanhei algumas informações e depois decidi que só voltaria ao tema assim que o resultado da autópsia fosse divulgado. Nada de especial da MTV, Gugu, Fantástico, coberturas de grandes sites com a trajetória de Amy Winehouse, só para evitar a fadiga. Melhor assim.

Acontece que de "cantora - problema", Amy Winehouse foi promovida rapidamente à super diva por aqueles que tanto riram e condenaram seus escândalos. Agora ela faz parte daqueles que morrem e são quase santificados, ganhou muitos fãs que não sabem muito além de Rehab e não têm pretensão de saber. Não quero dizer que antes ela não era diva. Como fã (MESMO) sempre achei seu talento excepcional, inquestionável e lamentei que ela fosse "toda errada", não aproveitando e não presenteando o mundo com tudo aquilo que ela poderia oferecer.  Há tempos não tínhamos álbuns novos, DVDs, o que víamos era uma Amy que parecia ter se entregado de vez ao vício, à loucura e por isso mal conseguia cumprir sua agenda de shows. Me pergunto o porquê e acredito que muita gente também não entende como uma pessoa tão talentosa, bonita (SIM), rica, deixou-se levar. Não é tão simples de compreender.

Por favor, vamos esquecer o passado triste e problemático de Amy Winehouse, o discurso sensacionalista relacionado às drogas, as teorias que afirmam que ela está tão viva quanto Michael Jackson e Elvis, a “maldição” dos 27 anos. Melhor aproveitar o que ela deixou para o mundo: suas músicas, sua voz. Acabou a vida, mas a obra fica, ainda bem.




terça-feira, 5 de julho de 2011

Morte de Itamar Franco


Fernando Collor se tornou político a exemplo de seu pai, Arnon Afonso de Mello, famoso por dar três tiros em outro parlamentar em pleno Senado Federal. Roseane Sarney também, decidiu prolongar a dinastia feudal maranhense a exemplo do sempre presente em nossa política José Sarney. Goiás por muito tempo teve seu governo dividido entre Ludovicos e Caiados, tanto uns quanto outros de índole questionável.
E homens como Itamar Franco?

Eu tinha uma pequena birra contra Itamar: ressucitar o fusca. Ele disse ser um "símbolo do Brasil". Também achei a moratória de 1999 um protesto pitoresco, e diante de algumas de suas declarações pensei que estivesse caducando. Caduco ou não, Itamar sempre foi um político de zelou pelo Brasil. Se tornou presidente para um "mandato-tampão" de dois anos, no qual poderia ter deixado o barco andar, na mesma toada, quase naufragando. Ninguém o culparia por isso, ou acharia uma irresponsabilidade -especialmente após o exemplo de Sarney, que em 4 anos de vice que se tornou presidente por acaso, tudo que fez foi piorar. 

Entretanto, Itamar foi o filho que não fogiu à luta, e graças à ele o Brasil iniciou o processo de conversão do sonho intenso em forte e impávido colosso. O nosso futuro hoje, sim, espelha a grandeza profetizada em nosso hino nacional, graças à sua coragem e determinação, ao comprar a idéia de (mais um) plano econômico, e iniciar uma série de mudanças que nos trouxeram até aqui, e nunca deu um passo sequer em direção ao autoritarismo que tentou tantos presidentes de nossa democracia recentemente reestabelecida.

A pergunta persiste: quem são os herdeiros políticos de homens como Itamar Franco, Ulysses Guimarães e outros? A impressão que muitas vezes fica é que ficamos um pouco órfãos a cada homem público correto que falece.

Não é a morte que me preocupa, afinal ela é a consequência lógica. O que me aflige é notar que a escola próspera é sempre a dos maus políticos, enquanto os decentes raramente deixam herdeiros.

domingo, 3 de julho de 2011

Pollyanna Feelings

Nesse post eu decidi fazer algo de diferente. Resolvi tentar ver o lado bom das notícias tristes.

1. Itamar Franco morre por AVC aos 81 anos em São Paulo:
Lado bom: Eu acho que o sofrimento por questões de saúde é muito pesado e, por mais que tenham milhões de pessoas torcendo pelas melhoras, elas não sofrem o que o paciente passa, então quando o sofrimento é grande e as forças são poucas, talvez seja melhor "ir para um lugar melhor" que esse aqui. E que ele vá em paz.

2. Justin Bieber deve se apresentar no Brasil em outubro, diz empresário
Lado bom: Bem, eu não vou. :*

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A ironia ataca novamente - RIP RYAN DUNN

Ator de JackAss morre em acidente de carro

Quem está beirando os 30 anos perdeu esta semana mais um ídolo de infância/juventude, do jeito mais irônico possível. Na segunda-feira (20) desta semana, Ryan Dunn, do JackAss, faleceu em um acidente de carro em que bebeu demais e pisou no acelerador na mesma proporção.

Durante toda a sua carreira como integrante do programa JackAss e depois, no spin-off da série, Viva La Bam, Ryan aprontou mil e uma aventuras que até Deus duvida, que sempre nos faziam pensar: Um dia este cara ainda vai se lascar...

Pois é. Mas não foi enfiando um carrinho de brinquedo no bumbum (como ele fez em JackAss, o Filme) que ele se lascou, mas sim fora das gravações, desafiando a morte do jeito mais medíocre e corriqueiro: dirigindo bêbado. Quantos não desafiam a morte assim todos os dias?

A ironia bate na porta e sorri ao nos fazer perceber que enquanto Ryan fazia coisas inacreditáveis em JackAss ele continuava vivo, mas foi fazer algo inacreditável (e comum) na vida real que lhe custou a vida.

Pra completar este quadro triste e bizarro, a ironia das ironias: Ryan vive um fantasma no último filme do qual participou, "Living Will", ainda em fase de pós-produção e sem estréia prevista. O personagem de Ryan no filme adora estar morto: "Morrer foi a melhor coisa que já me aconteceu", diz logo nos primeiros minutos do trailer.

A ironia bate na porta e sorri, mais uma vez.