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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Onde vou estudar?


O tempo passa, mas algumas questões parecem sempre estar em pauta. Educação, saúde, transporte, drogas... enfim! Às vezes eu penso que algumas coisas não se resolvem porque, simplesmente, não querem que elas sejam resolvidas. Por que não pensar em uma palavra tão simples e que pode ser eficaz? Planejamento, companheiros. O seu José lá do campo sabe exatamente quando é que ele deve acordar para tirar o leite de suas vacas e todo o trabalho que ele deve fazer durante o dia, durante a semana, durante o mês para, assim, conseguir permanecer vivo e sustentar, quem sabe, a sua família. Quer dizer, será que as pessoas até hoje não sabem quando é que se começam as aulas, o ano letivo nas escolas de todo o país? Se até as crianças de sete, seis anos sabem quando é que voltam das férias para se preparem para a escola, por que é que quem comanda obras nas escolas não tomam conhecimento disso? 
É como a greve dos professores que pode existir. Porque tanto faz quem é que está lá nas Universidades e nas Escolas. Agora fechar qualquer estrada do país que tem circulação intensa por motivo de greve ou protesto, isso não pode. Isso não pode porque atrapalha na economia, isso não pode porque alguém está ficando sem enriquecer. E as crianças que não sabem onde vão estudar? Ou que serão transferidas para outros locais, o que pode gerar mais desconforto, mais gastos, mais problemas? Isso pode?

Talvez (eu disse TALVEZ?) seja por isso que estamos tão próximos dos países mais ricos economicamente e tão distantes dos mais ricos no sistema educacional!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

De quem é culpa?

Adolescente suspeito de cometer homicídio é detido...

Casos assim, de adolescentes, e até mesmo de crianças, envolvidos em crimes hediondos estão constantemente nas manchetes por aí afora, mas, de quem é a culpa?

Dos pais que não estão educando os filhos, tanto quanto deveriam (ou o quanto, muitas vezes, queriam que a escola o fizesse) ao ponto deles, a exemplo da notícia à cima, se transformarem em verdadeiros monstros?

Da escola que não ensina o conceito e, assim, não estimula a prática de civilidade?

Ou ainda do governo, que não dá condições adequadas para que pais e escola desempenhem bem o seu papel na formação desses futuros adultos (isso se chegarem a essa fase)?

Difícil encontrar as respostas?

Pois é...

O pior de tudo é que algo deve ser feito, e urgentemente, mas por onde começar?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mortes de crianças em escola no Realengo

Manchete de Ontem: Ex-aluno mata 12 estudantes, na pior tragédia em escolas do país.

A escolha da notícia não podia ser mais óbvia, claro.

Mas como falar em outro assunto? Teve outro tremor no Japão gerando mais vazamento nas usinas, a deputadada Jaqueline Roriz passa mal (mas não o bastante para um infarto), tem gente desde quinta acampado para o show do U2... muitas coisas acontecendo, mas, por agora, o que nos importa tanto, nós, brasileiros?

Esse rapaz entrou lá e matou essas crianças, agora fala-se em segurança e  etc., alguém ou alguma coisa terá que ser culpado. Mas o que acontece é que ele era conhecido, o que acontece é que ele conversou com professoras, o que acontece é que ninguém espera por algo assim. 

No pior estilo de Criminal Mind, todos querem desvendar os motivos, sondar a mente do assassino, querem decifrar na escrita de sua assinatura os motivos que o levaram a isso. Já apostam em bullyng, que hoje é coringa para tudo. Alguns falam em Islamismo, ignorando completamente a citação de "Jesus" na carta. Outros aproveitam para vender. Assim que a notícia saiu ontem, por exemplo, podia-se comprar, na página principal da Livraria da Folha, um exemplar do livro 501 crimes mas notórios do mundo. Ontem o Datena nem precisou falar no engarrafamento em São Paulo. Ontem os jornais principais do país colocam a foto do assassino morto na escada. A troco de que?

Nem eu, e possivelmente você, podemos dimensionar o que foi aquilo. O que tentamos fazer é ter  solidariedade na dor dos outros. A mídia não parece seguir muito por esse caminho: noticia e noticia sem dados, ontem o número de mortos aumentavam e subiam em um mesmo texto (9 mortos, 12, 15..). Falam o que ainda não sabem, banalizam a notícia, o horror e a dor de quem está passando por essas perdas. 

Saber os motivos que levaram o assassino a ter essa atitude talvez conforte as famílias, não sei. Mas sei que é papel da polícia investigar e não a mídia ficar fazendo essa espécie de bolão levando até médicos a falar sobre a possível psicopatia aliada ao extremismo religioso. Sem dados, o que é isso senão chutomêtro especializado?