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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

De peludos para peludos




Ano passado eu estava indo a padaria numa tarde, então me deparei com um filhote de cachorro, muito do bonitinho e como bom cachorro filhote que era começou a balançar o rabinho e vir até mim, reparei que ele estava perdido, tinha coleira, talvez fosse de alguém ali perto, então resolvi sair perguntando para as pessoas das casas próximas ali se conheciam o cachorro. Até que vi uma Kombi e uma criança e sua avó lá dentro, fui perguntar pra eles, até porque crianças normalmente adoram os bichinhos, quando o menininho olhou pro cachorro, ele começou a ficar meio inquieto, foi quando reparei que a criança tinha algum tipo de deficiência motora, aí a avó toda feliz me perguntou onde eu tinha encontrado o cachorro e o garotinho todo ansioso e feliz já me pediu para segurar o cachorrinho. Conversei um pouco com a senhora que me contou sobre os problemas de saúde que o neto tinha e também os tantos outros que ele deixou de ter depois que ganhou o tal do cachorrinho. O menino não conseguia segurar um monte de coisas, mas segurava muito forte o cachorrinho, até tinha que tomar cuidado para não sufocá-lo.

Essa é uma das histórias em que você percebe o tanto que os animais não devem ser visto só como animais e que não precisam de cuidados tão especiais quanto nós precisamos. Igual no caso do menininho, ele tinha uma avó que o amava, tinha pais super cuidadosos, tinham médicos bons e foi justo o amor tipo Felícia que ele passou a desenvolver por um animalzinho que atenuou um pouco seu problema de saúde.

Agora imagine se um dia o cachorrinho desse menino viesse a ficar também doente e os responsáveis pelo menininho não tivessem condições financeiras para manter o cachorro numa clínica veterinária? Deixa o cachorro morrer? Explica para o menino que o cachorro era só um animal e que quando fica doente a gente deixa morrer?

Bom, esse foi só um exemplo, são muitas histórias de companheirismo, amor e ajuda dos animais para com os humanos. Por isso, é importante sim eles também serem ajudados por nós, existem donos sem condições de bancar um tratamento em clínica veterinária particular e existem muitos animais precisando de donos. Não dá para ficar esperando a pessoa ter uma condição financeira maravilhosa para comprar/adotar um bichinho. Por isso, se a pessoa puder oferecer amor, alimento e um lar, já pode sim ter um bichinho e ajudar a diminuir a quantidade de peludinhos órfãos por aí.

E assim como nós, os bichinhos também ficam doentes, também precisam de cuidados médicos e os “familiares” todos ficam querendo ver a melhora o mais rápido possível. E como normalmente no Brasil, você já deve ter reparado, não são as famílias mais ricas que cuidam de mais bichinhos, é muito importante sim que o Estado tenha um compromisso com esses animais e com esses donos. Não somos superiores a eles e não concordo que precisamos deixar o mundo perfeito para depois pensarmos em como tratá-los melhor. Até porque tratar bem os animais não deveria ainda ser um assunto em pauta, deveria ser uma realidade.



domingo, 11 de dezembro de 2011

Divulgar é combater?

Cachorra perde parte do maxilar após ser espancada em SP
Cão que ficou 12 horas enterrado apresenta melhora


Não é muito difícil  ficar sabendo diariamente algo sobre maus tratos de animais. Sei que repetição demais pode causar apatia nas pessoas, mas creio que com os pets isso quase não acontece e nem deve.

Ultimamente anda rolando quase um massacre visual de fotos e mais fotos de animais sendo maltratados, ser protetor online do animais nunca esteve tão em alta como agora nas redes sociais, mas o que não vejo são esses compartilhadores de fotos bizarras fazendo algo para realmente melhorar tais situações. É fácil chocar as pessoas com fotos, o difícil é você ficar pedindo ajuda para essas mesmas pessoas e fazê-las compartilharem ajudas realmente eficazes.

Vamos analisar umas coisinhas... 

Do que adiantaria caso sua vizinha tenha uma filhinha recém-nascida e com problemas de saúde e está sem dinheiro para comprar leite, você então vai até a casa dela, tira uma foto da neném bem magrinha(por conta dos problemas) e posta no seu perfil de alguma rede social ou no seu blog e faz um discurso sobre a miséria no seu país? 

Do que adiantaria você escutar os gritos diariamente de um senhor de idade que é espancado pela enfermeira, ficar indignado, contar para todos seus amigos e não fazer uma denúncia?

Por isso te pergunto, o que adianta apenas jogar o "lixo no ventilador"? Quando as pessoas olham todas as fotos dos animais que sofreram algum tipo de agressão aquilo "fede" e incomoda num primeiro momento, mas logo as pessoas se acostumam com aquele cheiro e não levantam para descobrir como é que acaba com ele.

Então, caso realmente você se importe com os animaizinhos, procure uma associação protetora dos animais para ajudar de alguma forma ou assuma a responsabilidade de ajudar adotando alguns desses animais.

Choque a sociedade mostrando para ela o tanto que ela pode fazer e não faz e não pelo o tanto que ela ainda pode destruir.

Caso se interesse por ajudar ou conhecer trabalhos que realmente fazem a diferença, seguem alguns links:



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que uma vaca pode nos ensinar.

Vaca cai em telhado de casa, em Ipatinga, em Minas Gerais

Dentre as várias, inúmeras e dolorosas coisas que podem nos surpreender em um dia normal em casa, podemos citar uma vaca caindo no telhado. Fato realmente incomum, este pessoal aí de Ipatinga teve mesmo uma noite muito louca com o tal "visitante inesperado" (pode clichê?). Mas o importante é que os moradores da casa atingida por meteoro animal passam bem, então ok.

Fiquei meio triste por que na notícia ninguém falou como ficou a vaca. Ela ficou bem?

Reparem na sutileza e finesse desta vaquita: ela caiu na cama e só saiu da casa quando lhe abriram a porta. Imagina que louco, você é uma vaca.

Isso por si só já é louco, mas vamos incrementar, dar um toque de lirismo nessa fantasia.

Você é uma vaca (risos) e tá lá feliz da vida, mascando seu pasto lindo, ou o que quer que as vacas façam em seu tempo vago. Aí você pesa a mão (a pata) na diversão, se desequilibra e cai do barranco. Cai em cima de uma casa. Espertinha que só, você calcula certinho e cai na cama. Danada. Aí, dá uma conferida na casa, vê se o pessoal tá bem e empaca na frente da porta. A dona da casa abre a porta e você sai. Você segue sua nau, segue seu rumo. Luxo, poder e glória. Sem ressentimentos.

Taí um exemplo maravilhoso de pessoa (vaca) com dignidade: caiu, levantou e foi embora. Sem escândalos. Aprendam com essa vaca.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Síndica quer expulsar gatos de apartamento


Vi essa notícia e fiquei revoltada. Eu tenho gatos, e adoro meus gatos. Não fosse a falta de espaço, adotaria mais gatinhos carentes, mesmo vivendo em um apartamento. Os animais são doces, fazem xixi e cocô no lugar certo, não tem crises de miado, e tenho plena certeza de que incomodam bem menos a vizinhança que 99% das crianças que moram no prédio - que correm, gritam, riem alto, chutam bola na garagem, etc e tal.

A senhora Rejane, a síndica, já ficou famosa, sendo entrevistada inclusive por Jô Soares, por proibir ruidos amorosos em prédios depois de certos horários, e também proibir apartamentos com mais de três moradores. Parece chilique de mulher que ficou famosinha causando polêmica, e resolveu seguir na mesma linha de raciocínio - 15 minutos de fama não são suficientes para uma solteirona mal comida que perdeiu a virgindade aos 30 anos de idade.

Diversas vezes lí artigos jurídicos tratando do tema: o lar é inviolável, e o condomínio não tem direito de convencionar sobre a permanência de animais dentro da residência de um condômino. Brasília é uma cidade com um imenso número de condomínios. Asa Norte, Sul  e Águas Claras estão repletos de prédios residenciais, e não é raro você ver alguém passeando com algum animal na rua. Meu vizinho tem um chow chow branco, e só lembro que o Billy existe quando o encontro no corredor, saindo feliz para passear todo pomposo e elegante. Não incomoda ninguém, muito pelo contrário, num corredor com uns 10 apartamentos, todo mundo fica feliz ao ver o Billy.

O que mais me espantou foi a falta de educação e petulância na circular, onde diz para que parem de perder tempo com animais e se dedicarem aos seres humanos. O tempo é meu,  cara síndica, e dedico-o aos animais e seres humanos na proporção e prioridade que eu julgar conveniente. Prefiro mil gatos a uma pessoa ignorante como Rejane, a quem não dispensaria um segundo de atenção cordial, mas a quem dedico essa breve crítica.

sábado, 14 de maio de 2011

Homem: o verdadeiro ANIMAL!




Eu to acompanhando essa matéria desde o começo da semana quando vários gatinhos apareceram mortos no mesmo local em Ribeirão Preto. A imagem é assustadora...

Como eu ainda não ouvi falar de suicídio coletivo de gatos, com certeza seria algum ser (des)humano que teria feito essa atrocidade. Ontem fizeram a necropsia de 03 bichinhos e descobriram que foram mortos por envenenamento por chumbinho


No total já são 45 mortes


Enquanto alguns homens se tornam “animais” e animais se tornam vitimas, outros homens de bom coração os transformam em filhos!


Em 2008 começou a campanha http://www.adotaretudodebom.com.br/ e desde então são quase 20 mil cães adotados. Nesse site você encontra endereços e contatos de canis e associação protetora dos animais em todos os estados.


No Brasil, embora não haja uma estatística oficial, o número de bichinhos abandonados chega a 300 mil animais simplesmente jogados fora e abandonados à própria sorte. E, o que é pior: 85% morrem nos primeiros 20 dias, a maioria por acidentes de trânsito.


Meus cachorrinhos todos foram adotados, minha primeira filha morreu com 14 anos e eu quase fui junto com ela. Pensei que nunca mais ia ter forças para adotar novamente, com medo de sofrer mais uma vez. Foi aí que minha mãe disse: “Laila ela te deu 14 anos de alegria, 1 mês de sofrimento e uma vida inteira de lembranças, será que não valeu a pena?”


VALEU!


E assim adotei mais uma vez, mesmo contra a vontade do meu marido, a Dini! E advinha quem é a queridinha dele? Ele chega em casa e nem me dá mais atenção haha..


Desculpem contar a vida pessoal aqui no #ManchetedeOntem mas eu queria mostrar o meu caso de sucesso para encorajar você leitor a também adotar um bichinho!

Fiz esse álbum com fotos de um email muito emocionante que minha professora da UEG mandou hoje pela amanhã e que me inspirou a fazer esse post. São fotos de cachorrinhos antes quando ainda estavam abandonados, e depois quando já tinham um lar! Além do cuidado e da beleza, reparem no olhar deles, de carinho, felicidade, de gratidão!




Adotar é tudo de bom!!

domingo, 17 de abril de 2011

Acendam os isqueiros, levantem as mãos e acompanhem a música...


Diz a lenda que os corações mais duros,  sejam de pedra, sejam gelados, também amolecem diante de certas canções. Dizem que os olhos mais secos, também deixam lágrimas cair ao ouvir certas melodias.  E agora, dizem os cientistas, que os baleiOs que cantam mais melosamente fazem mais sucesso com as baleias, oceano afora.

Todo mundo tem sua playlist mais açucarada... Eu tenho lá meus preconceitos musicais, mas tenho também as minhas preferidas do Roberto Carlos, curto a fossa musical eterna do Leoni, minha paixão pelo acústico da Marina Lima, etc e tal. Minha amiga mais roqueira, ouve Paula Fernandes (huhuhu) e também tenho um amigo metal \,,/ que recentemente postou Creed e Nickelback no facebook.

Não estou aqui defendendo todos os gostos musicais, seria hipocrisia visto a minha intolerância...  Só estou divagando sobre o fato de que todos nós temos nossos momentos de lama, fundo do poço e “quero morrer” ou de “que mundo lindo”, “a vida é linda” e “ai que romântico”, e musicalmente existem diversas opções para o fundo musical desses momentos, inclusive no mundo das baleias.

P.S.: Mais uma vez, eu Ana B., troquei meu dia de postar com minha amiga Laila Mirella.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Arte? Liberdade?

fonte: http://migre.me/3V19f

A notícia à qual me refiro diz sobre uma loja em Pequim, na China, que ficou famosa por fazer tatuagem em porcos. A única coisa que me conforta é que a notícia está arquivada na seção "Planeta Bizarro" do G1, por isso algo me diz que talvez não seja só eu que me sinta um pouco indignada com o que trouxe fama ao artista (?) belga Wim Delvoye, dono da loja. Sempre defendi a liberdade de todo ser humano para fazer o que quiser, por isso sinto-me na obrigação de cumprir o meu direito de me expressar, livremente - e dizer que sou contra o que este ser faz.

Outra liberdade digna de ser mencionada aqui é a dos animais, uma liberdade que infelizmente não estaremos vivos para vê-los alcançar. Os direitos dos animais já melhoraram muito, porém eles ainda são vistos como simples objetos por grande parte da nossa "humanidade", e explorados nos mais variados aspectos, cujos detalhes não é necessário expor, de tão debatidos. O que chama atenção também, nesta notícia, é seu ponto-de-vista sobre a tatuagem, também estigmatizada em nossa sociedade: o que concluir? É possível identificar a opinião sobre tatuagem do autor do texto ou das pessoas que admiram a loja?

Voltando ao ponto dos animais, o texto diz que os porcos são anestesiados antes de serem tatuados. Tudo bem, isto mostra ALGUMA consideração por eles. Mas eu pergunto - e daí? E daí que são anestesiados antes? Será que isso os priva de qualquer tipo de desconforto? Mais simples ainda: o que faz alguém acreditar que tem o direito de usar qualquer outro ser vivo em sua "experiência de arte"? Isso me lembra os corvos da Bienal, mas não posso me aprofundar no assunto no momento. Todos acham imbecil o homem que implantou uma orelha no próprio braço, também para fins artísticos. Bem, acho muito mais coerente, pois ele modificou a si mesmo sem prejudicar ninguém. Chamar algo de arte é de total subjetividade, mas até que ponto sacrifica-se pelo bem dela?

Quanto à tatuagem, que raciocínio fazer, conscientemente ou não? Que é arte ou que só deve ser gravada na pele dos animais, "seres inferiores"?