segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Tem um cinema na minha praça
domingo, 14 de outubro de 2012
O UNDERGROUND E A MUSICA AUTORAL ESTÃO MORRENDO?
Manchete de Ontem: Bandas cuiabanas recorrem a apresentações covers e deixam de lado o movimento autoral.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Terror pode deixar de ser aterrorizante
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O mesmo do mesmo do mesmo.
Into the sky
Do you think time
Would pass me by..
'Cause you know I'd walk
A thousand miles
If I could
Just see you...
Tonight
sábado, 2 de junho de 2012
A camiseta não é sua e os solos imortais muito menos
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Virada Cultura Independente em Ribeirão Preto
Blog: Se vira Ribeirão!
Querem e vão. Não apenas artistas, mas jornalistas, programadores, publicitários e outro tantão de profissões. É o coletivo trabalhando e o Se vira -Virada Cultura Independente acontece nos dias 19 e 20 de maio agora.
Tudo está sendo construído colaborativamente. Foram formados vários grupos de trabalho: comunicação, formação, gastronomia, captação e gestão de recursos, artes visuais, programação, meio ambiente, e ainda deve ter mais que a minha memória falha não lembra. Cada GT tem um grupo no facebook e acaba discutindo as coisas por lá para dar andamento e depois marcam reuniões presenciais para deliberar também. A última foi quarta-feira dia 02.
E o evento está andando! O logo e blog do #SeVira já foram feitos, fizeram "badges" pra divulgar nos perfis das pessoas, vinhetas, teaser, vai ter uma sessão de cinema para captar recursos, camisetas também. Vai rolar caneca personalizada. Haverá intervenção nas ruas com artistas e exibição de curtas. Sem contar o pessoal incansável que está indo atrás de alvarás, autorizações e etc etc etc para que dê tudo certo no dia. É mobilização: simples (e suado) assim.
É bonito de se ver e tem muita coisa para trabalhar. Quem quiser ajudar pode se inscrever e quem tem banda ou quer fazer alguma apresentação e tals pode (e deve!) se inscrever também!
Cliquem nos links:
Formulário para mão de obra aqui.
Formulário para atrações aqui.
Blog: Se vira Ribeirão
Grupo Geral no facebook: Clique aqui
Twitter: @SeViraRibeirao
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Velha infância.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Holograma em turnê
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Meu iá-iá meu io-io...
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Estudos apontam que estudos apontam que estudos...
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Eu não fui
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Rock in Rio - o contraponto
Veja a programação
Quem não lembra dos questionamentos quanto ao "Rock In Rio Lisboa," apontando que alguma coisa estava fora da ordem? Todos sabemos, mas parecemos ter esquecido. O nome virou marca. Isso dá o direito de desvincular o evento do produto, do local. Pode ter axé no Rock in Rio, assim como ele pode ser em Lisboa ou no Sri Lanka. Assim como no sábado eu comi pizza na Churrascaria Espeto Gaúcho. Simples assim.
Também não é preciso ser um gênio da propaganda e das estratégias de mercado para perceber que o apelo à diversidade de público garante volume, presença, gente, DINHEIRO. Não é à toa que 100 mil ingressos diários foram vendidos.
Que não seja entendido como defesa nenhuma da Cláudia Leitte, até porque eu não tenho qualquer flanco de simpatia pela moça. Não é isso. E lembremos que ela não foi a única a pagar mico. Também não sei o tamanho do credito que dou à galera metaleira efusiva que vi ontem à noite. Falo da galera “twittermetal”. Aos bate-cabeça que estavam lá ao vivo, todo o crédito do mundo. Foi pesadíssimo!
Estranho também que os cult-bacaninhas de plantão que reclamavam a falta de rock, nada diziam sobre as atrações quase silenciosas como Tulipa Ruiz, Milton Nascimento e Bebel Gilberto. E olhe que ainda faltam Marcelo Jeneci, Joss Stone e Tiê, por exemplo. Talvez pegue mal falar que Marcelo Camelo, Esperanza Spalding e Mariana Aydar não fazem rock. Melhor velar.
Ninguém é obrigado a consumir o produto. É o público que faz, mesmo que indiretamente a programação. Desde sempre. Desde que jogaram latinhas no Carlinhos Brown em 2001. Se não tivesse ninguém que consumisse a música dele, ele não estaria lá.
Assim como governos, cada povo tem os festivais que merece. E eu tendo seriamente a acreditar que o que tem que ser revisto mesmo são os gostos, o acesso à cultura, a produção, o poder da mídia em criar celebridades instantâneas, etc, etc.
Se considerarmos a Cláudia Leitte ou qualquer outro axé ou coisa que o valha o próprio desastre, o que dizer da multidão que os segue num trio desses de micareta por aí?
Toda crítica é válida e legítima. Sempre. Mas acho melhor quando ela se amplia num diâmetro maior que o do nosso umbigo. Pelo menos tenho achado assim. Quem concordar, aproveita, que pode ser por tempo limitado e no próximo fim de semana posso estar falando mal do show do Martinho da Vila...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A obra fica
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Ironia
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Manchete de Ontem - Lady Gaga é genial?
Não sou pesquisador, mestre, doutor e não chego perto aos pés de quem cuida muito bem da trilha sonora de minha vida. Apenas ouço e ouvir é o suficiente para saber, concorde ou não, o que é um bom gosto musical. Partindo da teoria em que gosto não discute, mas se lamenta, me resta lamentar certas atitudes musicais e certa incoerência que pessoas teimam em me empurrar e me forçam a ouvir. Sim, incoerência. Música hoje é igual roupa. As pessoas compram a marca, não a qualidade. Porque ouvir a psicodelia de Pink Floyd com Syd Barrett é legal, mas ter que aguentar experimentações de Hermeto Pascoal é uma tortura. Porque ouvir a voz sem potência e sem originalidade de Amy Winehouse é cool, mas ter que apreciar Aretha Franklin é coisa de velho. Porque cantar bêbado Bruno e Marrone no jukebox da Rua Augusta é coisa de deslocado, mas dividir versos de Renato Teixeira e acordes de Almir Sater é brega. Porque preciso aguentar argumentos de que o disco X&Y do Coldplay é genial. Vão me desculpar, mas o Revolver dos Beatles é genial. Porque ouvir Marisa Monte cantando Cartola é coisa fina, mas um samba na calçada é atitude de gente suja. Porque ouvir Muse declarando amor é a coisa mais linda do mundo, mas cantarolar Los Hermanos é nerd. Porque pagar trinta reais para ver um cover de David Bowie está em conta e um show de Elomar a quinze reais é um absurdo. Porque Lady Gaga vestindo carne é a ruptura do bom costume, mas uma camisa “I hate Deep Purple” é mimado. Porque Restart é coisa de menina e Bon Jovi é um clássico. Porque a gente entra no colegial ouvindo Led Zeppelin, mas sempre tem um professorzinho babaca de história que nos obriga a ouvir só Chico Buarque. E por que eu coloquei uma foto de Nina Strauss? Porque se eu tivesse colocado Egberto Gismonti você não se interessaria.