“A religião [...] tem determinadas ideias em seu cerne que denominamos sagradas, santas, algo assim. O que isso significa é: "Essa é uma ideia ou uma noção sobre a qual você não, pode falar mal; simplesmente não pode. Por que não? Porque não, e pronto!". Se alguém vota em um partido com o qual você não concorda, você pode discutir sobre isso quanto quiser; todo mundo terá um argumento, mas ninguém vai se sentir ofendido. Se alguém acha que os impostos devem subir ou baixar, você pode ter uma discussão sobre isso. Mas, se alguém disser: "Não posso apertar o interruptor da luz no sábado", você diz: "Eu respeito isso". Como é possível que seja perfeitamente legítimo apoiar o Partido Trabalhista ou o Partido Conservador, republicanos ou democratas, um ou outro modelo econômico, o Macintosh e não o Windows — mas não ter uma opinião sobre como o universo começou, sobre quem criou o universo [...] não, isso é sagrado? [...] Estamos acostumados a não questionar ideias religiosas, mas é muito interessante como Richard causa furor quando o faz! Todo mundo fica absolutamente louco, porque não se pode falar dessas coisas. Mas, quando se analisa racionalmente, não há nenhuma razão para que essas ideias não estejam tão sujeitas a debate quanto quaisquer outras, exceto o fato de que, de alguma forma, concordamos entre nós que elas não devem estar.”
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Um filme ruim e o "respeito" pela religião
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
De um lado este carnaval, do outro tudo desigual
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Simpatia pelo Diabo
"I shouted out 'Who killed the Kennedy's?', when after all it was you and me. Let me, please, introduce myself. I'm a man of wealth and taste." - The Rolling Stones (Sympathy for the Devil)
Pleased to meet you, hope you guessed my name...
terça-feira, 3 de maio de 2011
Morte do Bin Laden
E aí devemos comemorar ou voltar a temer?
Logo após o anúncio da morte do terrorista mais procurado do Mundo, alertas de segurança foram disparados por vários países sobre possíveis retaliações. A insegurança assim voltou a fazer parte, com certeza em menor proporção, mas voltou, de norte americanos e europeus.
Insegurança essa que pode ser de novo a desculpa que estava faltando para estes mesmos países, por exemplo, continuarem nos territórios invadidos e talvez até fazerem novas investidas. "
- Ops, mas peraí, se matou o cara num era pra sair agora desses países??"
Veremos o que acontecerá, mas convenhámos, é uma ótima desculpa para continuar a invadir países tendo em vista que os terroristas agora vão querer se vingar!
E o que mais chama atenção é que isso acontece de novo perto de um momento eleitoral norte americano (me recuso a falar americano, pois todos cidadãos da América são Americanos) que com certeza não será nada simples. Sim, Obama perdeu grande parte do apoio popular que tinha. Não conseguiu fazer as grandes reformas que prometeu e terá que realizar grande esforço para se reeleger.
Mas, agora tem uma carta na manga, não, não a Morte de Bin Laden e sim o Medo. Pois, infelizmente pelo medo muitas eleições e processos já foram ganhos em muitas partes do Mundo e comprovodamente nos EUA.
Agora Obama poderá falar:
- "Pessoal, votem em mim e não terão pelo que temer as viganças, se matei Bin Laden, posso matar qualquer um."
Bem, saindo desse contexto futurístico e voltando a morte em si que está gerando uma série de perguntas vamos analisar um pouco o fato em si.
Havia lido no domingo ainda que a ordem não era de prender Bin Laden e si de matá-lo, notícia posteriormente veementemente negada pela Casa Branca. Mas, a pouco escuto em uma rádio que a Casa Branca relatou que Osama não estava armado na hora de sua morte, mas que foi morto porque reagiu.
Reagiu com o que? Partindo pra cima com golpes de Karatê? E as forças Mega Ultra Especias Top Vip da Marinha não sabem lutar Karatê?
-"Ah, vou atirar".
Bem, iamginemos alguns cenários:
Domingo a noite, Plantão da Globo: "Obama acaba de afirmar que Osama acabou de ser preso e será transferido para local não divulgado".
Segunda de manhã, Plantão da Globo: "Novo líder da Rede Al qaeda, Mahamu Bombadesh em pronunciamento anuncia morte de 100 civis por dia até que Osama seja liberado."
Imaginem o que viraria? Um zetelo total. Mas, e ai então foi correto matar o cara, se mataram mesmo? Bem, eu acho que mataram, não sei jogaram no mar, mas, que mais uma vez foi uma ótima saída, foi. Pois, imaginem novamente, o EUA matam o Bin Laden e o enterram na Patagônia ou mesmo na Antártida, começaria, sem dúvida, uma romaria de terroristas, curiosos e simpatizantes para ver o tumúlo do Bin, o que poderia torná-lo um mártir.
Bem, existem mil perguntas e mais milhões de respostas para tudo que envolveu o Bin Laden e EUA desde os ataques terroristas de 11 de setembro e por isso mesmo coloco aqui um link de um filme que achei muito bacana quando vi e que nos ajuda a refletir um pouco mais sobre tudo isso, é a primeira parte do filme "Fahrenhet 11 de Setembro" dublada no You Tube. - Clique aqui pra ver
É isso, coloquei aqui alguns pontos de vistas e espero o de vocês também nos comentários. Obrigado a todos!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Seria cômico se não fosse trágico? Ou trágico se não fosse cômico?
A que ponto a humanidade chegou. Andamos tão assustados com tanta violência - em todas as esferas - que qualquer sinal de alerta, por mínimo que seja, vira prenúncio de desgraça...
Fico imaginando como deve ser constante o tormento morar num país “gato escaldado” em matéria de ataque terrorista.
Lamento não poder dizer, “ainda bem que eu vivo no Brasil, aqui não tem isso”. Tem não? Uma amiga minha que foi refém num assalto a banco que o diga, entra em desespero quando vê um carro forte. Entrar num banco, então? Sem chances. Diagnóstico: síndrome do pânico, entre outros transtornos psicológicos.
E assim o terrorismo acaba se adaptando onde chega. Tem uma cara diferente em cada país. Pra cada povo um jeitinho especial de se mostrar.
Dessa vez na Rússia a suposta bomba apareceu em forma de brinquedinho sexual... E toda a minha preocupação neste momento é com o destinatário do artefato em questão. Pobrezinho[a], ficou a ver navios.
Me pego a pensar (curiosa como sou): onde foi parar esse bendito vibrador? E se ele for mesmo uma bomba, programada pra explodir durante um orgasmo qualquer? Ou, na melhor das hipóteses, provocar uma explosão de prazer? Hum... quem sabe?
Cenas dos próximos capítulos...