Mostrando postagens com marcador Casamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Casamento. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Na saúde, na doença e na cerveja.



Sabe,  é impossível você não abrir um site de notícias e depois de ler trocentas coisas sobre as durezas do mundo,  se deparar com tanto romantismo e não se emocionar. Talvez algumas pessoas não se sintam emocionadas quando o assunto é casamento, ou sobre o Texas, ou sobre os vestidos das famosas, mas quero ver é não ficar com o coração sensibilizado quando ao assunto é cerveja(sendo um bom apreciador, é claro), imagina só quando o assunto é um casal fazendo cerveja para o seu casamento, se esse casamento não der certo, não sei mais se o mundo tem jeito.

Sempre odiei ir em casamentos e sei que isso não é exclusividade minha, quantas desculpas na ponta da língua para conseguir me esquivar, os bem-casados nunca valeram tanto, na minha humilde opinião.

Mas agora confesso que algo mudou... Cara, quatro tipos de cervejas, e é como se eu amasse ir à casamentos desde sempre, podem até me convidar para madrinha, desde que madrinha tenha direito a beber mais e ajudar na degustação durante a preparação.

Meus amigos e minhas amigas, casem-se, copiem esse modelo de casal sábio e me convidem!

Porque se existe um símbolo para o espírito de alegria para uma festança de casamento, esse casal conseguiu achá-lo, e dica: não é a aliança.

Mesmo assim, gostaria ainda de propor uma nova forma de casamento, onde a gente bebe primeiro e depois casa, pra depois ter a desculpa de que fez merda errado porque não estava sóbrio.

Desculpa aí, eu não devia te dizer, mas essa falta de conhaque bota a gente comovido como o diabo também.

domingo, 17 de junho de 2012

Casou!

'Noiva' faz lipo e e gasta R$ 2,5 mil em vestido para dançar quadrilha, no Ceará


Gente, essa menina não tem amigas, não?

Não tem família? Namorado? Porque, sério, eu imagino se uma amiga minha diz que vai casar de mentirinha e gastar QUINZE MIL REAIS eu, no mínimo, encho ela de porrada.

Sabem o que isso me lembra? Carnaval.

Eu não entendo como as mulheres gastam valores exorbitantes por aqueles biquínis com strass  e umas peninhas na cabeça.

Pode me chamar de desinformada, distante da cultura do povo e o escambau, mas eu só tenho vontade de descer a porrada nesse povo que gasta dinheiro com essas besteiras enquanto tenho que dar um sangue pra pagar uma faculdade decente – já que, infelizmente, não fui capaz de passar em uma pública. Não vou nem entrar no mérito do povo que passa fome porque não tem dinheiro, pois aí ia ficar irritada de verdade.

Enfim, até imaginei o papo que EU teria com essa doida, só a título de ilustração mesmo:

- Oi, Raquel, tudo bem?

- Oi, Florzinha! Quanto tempo!

 - Soube que você casou! Que lindo! É o conto de fadas perfeito! Vestido caro, unhas bem feitas, cabelo novo, maquiagem no ponto. Vi até a foto! Tava lynda!

- Hahahaha... Você viu?! Saiu no G1! Até lipo eu fiz! *.*

- Diferente... Sabe que, até eu, quando for casar, gostaria de fazer uma lipo também! Afinal, nada como surpreender o maridão na noite de núpcias, né? Pois ele já deve estar acostumado e a carne não é mais nova, então é bom variar... #SÓQUENÃO ( •_•)

- É... pois é.

- Mas, me conta aí, como foi?

- Ahn... Foi na Festa Junina, era de mentirinha!

- VOCÊ GASTOU R$ 15 MIL PARA CASAR DE MENTIRINHA?


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fundamental é mesmo o quê???




Parece que aqui, na Espanha, ou no Sri-Lanka* as pessoas estão sempre à procura de um par, de um companheiro(a), da metade da laranja, da tampa da panela, do pé que calça o sapato velho.

Com esse mundo tão conectado, de tantas possíveis interações, ainda há quem se sinta só? Óbvio que sim. Algumas coisas não são conformadas com o uso de apenas alguns sentidos. É preciso o toque, o tato. Além disso, a convivência, o partilhar, dialogar, dividir e, por que não, o debater, discutir e junto a tudo isso, crescer.

Se considerarmos as possibilidades apenas pela tradicional, conservadora, bíblica e cristalizada divisão sexista, lamento informar, a coisa tá difícil. Há mulheres demais e as justificativas vão desde a perspectiva biológica ao potencial bélico de cada lugar.

Isso significa que se ampliarmos o campo de busca para a totalidade, procurando ‘pessoas’, simplesmente, ao invés de homens e mulheres e ao invés de buscarmos príncipes em seus cavalos e princesas em seus castelos o problema estará resolvido? Sinto decepcionar de novo, mas creio que também não. A busca não é aleatória e requer um perfil mínimo. Você quer uma pessoa legal, inteligente, interessante, que trabalhe (ou pelo menos que tenha disposição para), que queira construir junto, seja bem humorado, compreensivo, delicado, etc., etc., etc. E claro, se ainda sobrar espaço pra ser lindo de viver, tá valendo.

Pronto. Fechou o cerco novamente. De qual andar devo me jogar?

Na verdade, esse negócio de amor, relacionamento, namoro, casamento e afins, coloca qualquer Las Vegas no bolso. É aposta pura. É tentativa. É dar a cara à tapa. Se jogar mesmo e ver no que dá. Só a experimentação pode confirmar ou reprovar. Não há certificado de garantia, mas tem devolução, viu? O aparentemente perfeito, sacramentado em juras de eternidade também pode acabar. E diagnosticar que é hora de acabar mesmo, é tão importante quanto perceber que é hora de juntar. Não creio em nenhum Deus que queira a infelicidade de alguém que jurou amor eterno em algum ritual. Penso que o ‘eterno’ de Deus também é só enquanto dura.

E depois? Procurar de novo, oras! Ou não. Há, acredito, quem se baste. Só não admito isso como discurso vazio, arrogante, prepotente. Não há porque ter vergonha de não querer ser só e desejar sim, um parzinho de pés pra esquentar os seus. É recolher as fichas que tem e rumar ao jogo.

E pra você? “É impossível ser feliz sozinho”?


* Eu também não sei explicar o uso do Sri-Lanka toda vez que quero citar um outro lugar além dos que estão em pauta. Obrigada.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Independência só com casamento?

Estar sozinho não é ser solitário


Ontem estava conversando com meu pai, e descobri que ele tinha um plano na cabeça: ou eu saio de casa para casar ou fico morando com ele e minha mãe até enterrá-los. Dei risada, mas ele estava falando sério. Acho que é um problema mais das mulheres, homens não sofrem muito isso.

Então, achei que seria mais honesto, da minha parte, mesmo que houvesse alguma discussão, explicar que não me prendo a isso, posso morar sozinha no meu apartamento, com a parede da cor que eu quiser e com tudo do jeito que eu planejar, até porque também tenho essa vontade imensa. Meu sofá doido, minha parede pintada por eu mesma, um globo e um mapa pregado na parede (eu sou meio brega). E que, o futuro a Deus pertence, eu posso encontrar alguém e tudo mais, contudo eu não tenho problemas se continuar sozinha. Não vou ser solitária por causa disso.

Ele veio com uma resposta com aquela frase que eu detesto: “Vai pegar mal para mim. É estranho, eu moro na mesma cidade que a minha filha mas ela, mulher, vai morar sozinha? Os outros vão ficar achando esquisito, a sociedade fala.”

Oi, eu não sou refém da sociedade. Nem quero depender de me casar com alguém para sair de casa. E nem quero conquistar minha independência financeira sem conquistar a minha liberdade. Liberdade mesmo, sem hipocrisia. Eu quero me agradar e agradar os outros com minhas boas atitudes, não com meu modo de vida.

A sociedade morre. Se renova. As pessoas que fazem parte dela são enterradas, vão embora. E, enquanto vivem, vivem de acordo com a “democracia da maioria” causando preconceitos, desigualdades e privando as pessoas de fazerem o que bem entendem. 

Pois bem, eu não vivo para a sociedade. Vivo sob as regras da casa, porque não sou eu que me sustento, sempre deixei claro, senão eu já tinha arrumado meu próprio canto, não por rebeldia, mas porque eu tenho vontade. Mas houve aquele “a casa caiu” quando eu contei os meus planos. Não sou homossexual, mas sou a favor do reconhecimento dos direitos de quem é. Não faria aborto (a princípio, porque tudo é relativo, sei lá, não estive na situação), mas eu sou a favor da legalização. Eu sou católica, mas acho que padre deveria se casar, se quisesse. Dou minhas roupas/sapatos/coisas para quem precisa. Também não concordo com crucifixos em repartições públicas e feriados santos. Não quero namorar agora porque tenho outras ideias e tive decepções ainda não curadas. Enfim... não vou fundamentar cada opinião minha porque não é o caso, só que essa sou eu.

Mas a sociedade quer que eu não tolere os gays, quer que eu não tolere o aborto, quer que eu pague o dízimo e feche meu vidro do carro no semáforo, querem os feriados santos para as viagens e as imagens nos locais de trabalho público, querem que eu namore para não ser a solteirona? E que eu me case, porque ficar só é solidão? E não venham me dizer que não é assim, porque na hora de emitir opiniões, todo mundo é “a favor de um mundo sem desigualdades”, mas muita gente não assume o seu lado “sou robô da comunidade que vivo”,” não admito publicamente e em casa eu ensino para os meus filhos esses valores 'que julgo tradicionais'.”

Eu penso que antes só do que mal acompanhado, sim... não é por isso que eu vou deixar de realizar as coisas que desejar. 

E meu pai, finalmente, mudou o jeito de pensar. Felizmente!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre meu cansaço, sobre as notícias importantes e sobre as notícias irrelevantes.


Estamos tão tensos essa semana, né?
Aliás, esse ano...

Bin Laden morreu, um monte de crianças morreram em uma escola, Obama veio ao Brasil, as enchentes mataram e soterraram, o Japão veio abaixo, houve praticamente um desastre nuclear, a inflação está aí,  o príncipe casou, etc e tal.

E estou muito cansada de tudo isso, muito mesmo. Aí hoje abri o jornal (o site do jornal) e nada me interessou, nada mesmo, principalmente as notícias do topo, que já estão bem desgastadas. E "que poxa!", não tenho opiniões formadas, não quero formar opiniões. Acho que tudo não passa de um teatro, em que todos se sentem na obrigação de encenar um personagem entendido de todos os assuntos, de todas as tragédias, de todos os fatos. Quero um pouco de descanso.

Aí, pra descansar, nada melhor do que amenidades, meteorologia, notícias do reino animal/vegetal (exceto casos de extinção), aquilo que está em cartaz no cinema e as páginas de cultura, o que geralmente se encontra no fim da página...

Lá eu encontrei o desabafo do ex da Sandra Bullock, e foi pulando das amenidades para as  banalidades, que percebi que não consigo conter o ímpeto de interpretar o personagem das opiniões formadas, e o personagem discursa:

“Como assim trair é um modo de se sentir livre? Se sentir livre é não assumir um compromisso. Se sentir livre não inclui ‘aprisionar’ alguém, sob o pretexto de que você é prisioneiro também, quando na verdade você não é.”

Aí me lembrei que estou cansada de interpretar o personagem das opiniões, que não me interesso pela vida da Sandra Bullock e que, se não fosse o blog, talvez nem teria pensado em jornais no dia de hoje. Aí fiz o post e encerrei minha relação com os jornais, pelo menos até amanhã...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Profissionalizando a conversa de elevador

Manchete de ontem: Prima de Elizabeth 2ª diz que Kate já foi aceita como futura rainha

A noiva tava bonita, né?
É, e a decoração da igreja? Um luxo.
Mas esse negócio dele não usar aliança é meio uó.

A conversa de elevador é aquela que não leva a lugar nenhum – a não ser do térreo ao oitavo andar. O chapéu da senhora da terceira fila era horroroso, eles formam um casal lindo, será que chove e coisa e tal. Em uma de suas manifestações mais empolgadas, o papo iniciado no elevador rende a porta aberta por uns 10 segundos ou umas palavrinhas no saguão, mas nunca sobrevive após o “bom dia” ao porteiro.

Não hoje, nem essa semana. O casamento real transformou o mundo numa grande conversa de elevador. A chamada de um dos programas de televisão: “William está casando, mas Harry ainda está solteiro! Assista Harrymania”, o que eu imagino ser o currículo do rapaz pra quem se interessar e tiver cacife. Uma semana inteira dedicada às histórias, fofocas e possibilidades da realeza britânica.

E todo mundo dá palpite. Estilista, jornalista, historiador e até a prima da Rainha Elizabeth apareceu pra dizer que a Grã-Bretanha já aceitou Kate Middleton na realeza. Mesmo que isso demore tantos anos que nem chegue a acontecer.

Mas nada disso importa. Décimo primeiro andar. É aqui que eu fico, obrigada.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

“Não me convidaram pra essa festa pobre”

O casamento do ano

E pra você, querido leitor do Manchete de Ontem, não ficar de fora do mega evento que vai sacudir as estruturas palácio de buckingham, quiçá do planeta terra, aproveitando a minha falta de criatividade e o gacho oferecido pelos sites de fofoca, resolvi deixá-lo a par de algumas últimas sobre casamento do Príncipe William - aquele lindo (ô lá em casa!) - com a mocinha simpática que vai ser comparada a lady di até o fim da vida, a Catherine Middleton.

O enlace que acontecerá, na próxima sexta-feira, 29/04, terámais de 1800 convidados - entre os quais não estamos nem eu, nem você, nem a família obama, muito menos o sarkozy -, será transmitido via youtube, com toda pompa e circunstância a partir das 9h da manhã.

Algumas informações de (in)utilidade pública acerca do acontecimento bombástico em pauta me deixaram passada... Mas não mais do que, repito, não estarmos na lista de convidados nem eu, nem você, nem a família Obama, muito menos o Sarkozy:

* A eclética lista de convidados (na qual não estamos nem eu, nem você, nem a família Obama, muito menos o Sarkoziv): O ator Rowan Atkinson, o Mr. Bean, é um dos 1.900 convidados para o casamento real - além de babás e ex-namorados de Kate e William. (Bafão!);

* O casamento real deve produzir 140 toneladas de lixo;

* Xará de Kate Middleton americana tem perfil cancelado no Facebook e vira alvo de imprensa local. (sim, e daí?);

* €20 milhões em recordações...

Enfim, muitas outras bobagens que a imprensa jura que a gente morre de inveja e quer ficar sabendo.

Quer saber? Eu nem queria ir pra essa festa, mesmo. A Victoria Beckham vai tá por lá e a gente não se dá muito bem.