Bons dias!
É estranho sentar-se ao computador, dar uma fuçada no facebook nosso de cada dia, checar o e-mail com os mesmos spams, e, sem esperar nada demais, entrar num site de notícias... e deparar-se com esta manchete. Pelo menos, para mim, é muito estranho. Parece que perdemos um pouco a referência, a noção de realidade. Uma outra Mona Lisa?
O que acho fantástico na arte é tentar identificar quais fatores transformaram um quadrinho (um quadrinho, mesmo, a tela original é bem pequena) com uma pintura de uma - supostamente - mulher em algo tão surreal. Tão cheio de valor, mistério, história... E ao mesmo tempo, nada.
O que acho fantástico na arte é tentar identificar quais fatores transformaram um quadrinho (um quadrinho, mesmo, a tela original é bem pequena) com uma pintura de uma - supostamente - mulher em algo tão surreal. Tão cheio de valor, mistério, história... E ao mesmo tempo, nada.
Digo "nada" pois as imagens acima podem representar nada, se assim quisermos. A interpretação que fazemos de uma pintura, uma música ou um filme sempre será algo muito bizarro pra mim. O que acho curioso, apesar de tudo, é que o olhar de serenidade da primeira é transformado em total sarcasmo na segunda, reforçando todos os traços provocativos que poderíamos achar na pintura original.
Não faço ideia se foi proposital a descoberta da segunda pintura apenas agora, depois de décadas "esquecida" (como uma cópia da Mona Lisa pode ficar esquecida por anos em um sótão?). Não sei a intenção do pintor (possivelmente Salai, amante de Da Vinci), se copiava a tela como simples exercício ou se as mudanças na cópia devem ser analisadas. Tudo que percebo agora é que ambas me dizem: "aqui você não vai encontrar nada".
Boas noites.
Eu acho que a primeira tem um ar de riso maior que a segunda, e disseram que a segunda estaria mais nova na época...rs
ResponderExcluirAcho que quiseram fazer uma versão: com renew e sem renew...=P
Mistérios.......esse é o charme da arte. Seja cinema, quadros ou poesias.
ResponderExcluirA segunda é mais blasé... Parece desdenhar da nossa capacidade de entender qualquer coisa...
ResponderExcluirSem falar no 'tom' mais ariano...
Como disse Renato: "Mistérios"... dos bons!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQueridos, acabou o mistério...
ExcluirSempre achei La Gioconda a 'mulher' mais cínica do mundo, essa cara de paisagem dela nunca me enganou...
Tô quase certa de que esta obra secular, nada mais é que a primeira - e agora a segunda também - representação artística das feições de um travesti. #prontofalei
Beijos.
Adorei, Alê! hahaha
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