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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A felicidade obrigatória



Desde pequena eu sentia obrigação de ser feliz. Na verdade, sempre tive a impressão de que todos ao redor viviam imensamente felizes, e eu era apática ou estava infeliz. Depois, ao perceber mais a fundo as pessoas, pude perceber que todos têm seus problemas e que, na maioria das vezes, a felicidade é apenas um estado passageiro que temos em algumas horas e em outras não.

Me incomoda demais a exibição extremada da felicidade das pessoas nas redes sociais. É incrível: parece que todo mundo está tendo seu melhor dia, todos têm o melhor relacionamento, os melhores filhos, os melhores amigos. E nos sabemos bem que não é nada disso. É preciso entender que teremos momentos infelizes ao longo da vida, e entender que isso faz parte do processo de construção humana. Analisando racionalmente, percebo que os momentos infelizes aos quais estive exposta na vida foram imensamente importantes na construção do ser humano que sou hoje e principalmente, são importantes nos momentos em que eu atinjo a felicidade. Como eu poderia sorrir pelo relacionamento amoroso incrível que tenho nos dias de hoje se não tivesse passado pelos erros e decepções amorosas do passado? Tristeza, erros e tropeços são importantes no processo de construção, desconstrução e formação de quem a gente quer ser.

Nós não somos obrigados a nada. Não somos obrigados a sermos felizes ou triste, devemos apenas seguir o que nosso íntimo diz. É importante não se sentir pressionado pela sociedade que dita e regulamenta a felicidade. É bom saber que sua felicidade é você que constrói e ponto final.

Vivo meus momentos tristes e felizes com a certeza de que eles não são eternos e de que o que importa é  viver intensamente aquilo que eu tenho neste momento específico. A partir daí, vou formulando minha vida e vivendo o hoje, que passa tão rápido e é tão importante.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ficar sozinho é bacana.


O dia dos namorados está chegando e tudo gira em torno de "opções para jantares românticos" ou "opções para quem está solteiro". A Veja, por exemplo, está sugerindo locais para os solteiros saírem para badalar "e, quem sabe, sair acompanhado." Mas solteiros, não se desesperem para arranjar alguém! Existem questões mais importantes para serem refletidas!

Anteontem, se não me engano, eu postei um texto meu mesmo no meu perfil do Facebook e deu o que falar! Recebi muitas mensagens de inbox, desde amigas emocionadas até mesmo amigas dizendo que eu estava era com dor de cotovelo por não estar namorando nessa data... Recebi alguns xavecos também, de um bando de caras que acharam que eu estava era carente. Enfim, eu escrevi porque queria desabafar mesmo.

Resolvi postar aqui novamente porque já está pronto quase perdi o dia de postagem pensando que hoje era sexta... não me culpem! Culpem esse feriado gostoso que está chegando... como eu dizia, porque gostei do feedback que tive!

Então, lá vai o recado pra vocês!

Solteiros (as);

está chegando o dia dos namorados e eu vejo muita gente por aí querendo um namorado só para não passar o dia sozinho(a), ou aguentando o seu namorado(a) até essa data "comemorativa" para não ficar só.
Muita gente anda por aí de mãos dadas porque seu compromisso é com a sua carência e não propriamente com quem se dá as mãos...

Olha, depois de alguns relacionamentos eu aprendi uma coisa tão bacana, que eu acho que todo mundo deveria aprender: ficar só é legal!

É bom ter uma pessoa ao seu lado, é sim. Mas só vale a pena quando essa pessoa faz diferença na sua vida. Só é bom quando essa pessoa te entende ou, pelo menos, tenta! Quando ela não só te ajuda a mudar seu jeito como também se ajuda para mudar o dela mesmo. Quando ela está ali do seu lado e faz de tudo para ser o mais presente possível. Quando ela te chama para sair, viajar, seja o que for, não por obrigação, nem por qualquer outro motivo, mas simplesmente porque gosta da sua companhia.

Só é bom quando você se doa e quando o outro nota isso, valoriza isso. Só é bom quando o respeito persiste, assim como o amor, e não só nos momentos fáceis mas, e sobretudo, nos momentos complicados, difíceis.

Certa vez li "Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais precisarei". E, se qualquer um não é capaz de entender isso, nem de praticar, já li também "Antes só do que mal acompanhado".

Aí entra o "estar só". Ficar sozinho é muito bom. Sair quando quiser com os amigos, aproveitar o máximo da vida, ver o mundo sem amarras... E, principalmente, gastar todo o tempo de sobra que você tiver para SE conhecer, SE curtir, SE cuidar.

Ahhh é tão bom se conhecer e, mais ainda, se gostar. Se fazer companhia!

Acho que a vida de uma pessoa pode mudar em dois momentos ímpares:
- Quando ela descobre que pode viver tranquilamente sozinha sem a pessoa com quem estava.
- Quando ela descobre que a melhor companhia que pode ter é a dela mesma.

E aí sim, depois desses dois momentos de descoberta, acredito eu que o ser humano está apto e capaz de viver um relacionamento maduro, feliz e duradouro.

Ou simplesmente ser feliz, só.

-

Quem estiver sem ter o que fazer no dia dos namorados aqui em Goiânia, me mande email chamando para fazer algo legal, porque também estarei sozinha: helenrcrodrigues@hotmail.com :) E sem más intenções por favor! 

domingo, 25 de março de 2012

O que está além das montanhas

A felicidade dos ridículos


Sabe, a galera viaja demais. Sempre desconfiei que alguém sabota o cafezinho do Congresso  desde sempre, esses políticos vivem tonto, mas também desconfio que não seja só culpa do coitado do cafezinho, um ridículo desse certamente vem carregado de muitas outras coisas piores do que qualquer café batizado.

Um índice chamado Felicidade Interna Bruta? Pra quem ainda não ouviu falar desse caso, dizem que o movimento (+ Feliz) almeja que através de uma Emenda Constitucional, acrescente-se a palavra “felicidade” no texto do artigo 6º da Constituição Federal.

O texto atual é o seguinte:

DOS DIREITOS SOCIAIS.
Art. 6º da Constituição Federal do Brasil.
São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Com a pretendida Emenda o texto ficaria:

“Art. 6º. São direitos sociais, essenciais à busca da felicidade, a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”

Lembro nos primeiros dias na faculdade de Direito, de alguém me dizer que a Constituição Federal merecia muito mais respeito do que a Bíblia, fiquei muito tentada a rir, mas não meto minhas descrenças nas crenças alheias, mas essa pessoa não terminou o curso, não deve ter sido atoa.

Acho que não existe dúvida de que o que está escrito neste artigo mencionado ou em qualquer outro artigo da Constituição DEVERIA ser obedecido pelo Estado e que de nada adianta ter uma Constituição linda, elogiada em alguns pontos como “avançada” como a nossa, que não passa de um conto de fadas cheio de meras expectativas de direito.

O irônico é que o coitado do Estado que não consegue garantir nem nosso tão sonhado direito a segurança ou assegurar nosso maior bem que é a vida, vai nos garantir contentamento, ventura, sucesso?

Essa mania danada de não conseguir nem o principal e querer o impossível!

Aproveitando que estamos falando de ideias ridículas, tive um pensamento que se classifica como tal também, imaginei o Estado cantando desesperadamente agora:
"Insensível!
Insensível você diz
Impossível!
Fazer você(s) feliz(es)"
(Titãs-Insensível)

domingo, 10 de abril de 2011

Felicidade! YeeeeeY!

Brasil é o 14º em ranking de felicidade no Twitter, diz pesquisa


Conclusão da notícia: "olha só como a gente brasileiro é feliz."

Que brasileiro é conhecido como um povo feliz e festeiro todo mundo sabe, todo o mundo inclusive. Só quero pensar não em povo, mas em individualidade.

Eu parei pra pensar um tiquinho nas palavras que "nortearam" essa pesquisa: "amor", "felicidade", "bom" e "obrigado" - e fiquei me perguntando por que razão se acredita que essas palavras vão necessariamente refletir felicidade. Também pensei em período de tempo que essas palavras foram monitoradas para o estudo, em contextos nos quais estavam inseridas e acabei concluindo que esse estudo não me diz nada em que eu possa acreditar.
Palavras muito mais próximas de felicidade que essas são ditas pelas pessoas todos os dias e por muitas que falam o que não sentem. E tenho tendência a acreditar que, na maioria das vezes, a gente não fala o que sente seja pra poupar tanto os outros, como a gente mesmo. Muita gente fala de amor que não sente, de felicidades que não existem como se os falsos sentimentos fossem as coisas mais comuns. Acontece que não existem falsos sentimentos, porque pressuposto pra sentimento é sentir e, se a gente não sente, não posso considerar como tal. Eu pelo menos acredito.
Felicidade pra mim é um pouco complicado. Existem pessoas que são eternamente felizes, mas oscilam nos sentimentos? Porque, se for verdade, a felicidade é um "ser" e não um "estar". As pessoas podem ser sempre felizes, mas terem momentos de tristeza? Ou as pessoas são neutras e podem ficar tristes ou ficar alegres por determinadas razões?
Posso comparar as pessoas a montanhas russas, em relação aos sentimentos, e tentar estipular um ranking de felicidade ou qualquer outro deles é um tanto estranho já que existem os altos e baixos em se ser.
Se você acredita que é feliz, você é realmente feliz? Naqueles dias que você acorda e não se aguenta, mas tem todo um dia pra se aturar e acreditar que se gosta e que está feliz, um simples "eu sou feliz" na frente de um espelho, vai resolver os seus problemas? É um caso a se pensar.

No final das contas, eu não retiro os questionamentos, mas eu acredito que minha felicidade está onde eu possa alcançar, porque não dá pra esperar a vida toda pra que alguém encontre felicidade e traga pra você.

quarta-feira, 30 de março de 2011

♪♫ Com quem será? Com quem será? ♪♫

Gretchen se separa, de novo.

Então, eu poderia aproveitar o ensejo e escrever sobre o fatídico ocorrido com o senhor ex-presidente da república federativa do Brasil, o Zé Alencar (e não “de” Alencar como muita gente erroneamente outrora escrevera, inclusive eu), já que o fato provocou comoção geral país a fora. Ou sobre um dos programas mais educativos da televisão brasileira, o BBB, que teve mais um desfecho surpreendente (zzzzz...) nesta última terça-feira de março de 2011.

Todavia, para fugir quase-óbvio, preferi abordar um tema também atual e que preocupa muito mais a todos nós: o fim de mais um casamento da rainha do bumbum, a Gretchen.

A cantora que, nesta terça-feira, encerrou mais um de seus enlaces matrimoniais, protagonizou mais de 10 casamentos (14 pra ser exata), um mais defasado que o outro. Prato cheio pra quem adora aquele blá, blá, blá e especulações de sempre.

Em meio a tudo isso, me surgem perguntas: o leva alguém insistir tanto em algo que, a essa altura, ou neste caso, já está provado por a+b que não dá certo? Que necessidade tão grande é essa, que algumas pessoas têm de passar a vida procurando relacionamentos perfeitos, ou de contos de fadas?

Estabilidade emocional? Medo da solidão? A eterna, (e, muitas vezes, enfadonha), busca pela tal felicidade?

Vai saber!

Meu avô vive dizendo que ninguém pode ser feliz sozinho. Talvez seja assim que a “diva do Freak Le Boom Boom” pense também (já que devem ter quase a mesma idade).

Bom, no meu ponto de vista, mesmo ela não sendo um dos melhores exemplos, nem de cantora, nem de mulher, admiro quem vive dando a cara pra bater e não exita em correr atrás do que acredita. Que tira tudo isso de letra e dá a volta por cima, sem medo do sofrimento que tantos vai-vens trazem, de críticas ou de comentários, sempre dispensáveis. E que venham as próximas quedas, por que não?

Isso sim é viver, acho.