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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

“Isso é caso de gaia!”

Por vingança canadense presenteia ex-mulher com rocha gigante

Ok, não era bem o presente dos sonhos da senhora Isabelle, certamente, mas a intenção foi das boas (isso mesmo! daquelas que até hoje, enchem o inferno...).

Então, não que eu seja fofoqueira, como uns e outros por aí/aqui, aliás, nem gosto de mexerico, ou sequer de fuçar a vida alheia (tá bom, às vezes, eu minto), mas baseada num comentário de minha tia ao ver a reportagem - “Minha, o que uma dor de cotovelo não fizer, não sei o que mais pode fazer nessa vida. Isso é caso de gaia!” - não pude deixar de fazer minhas conjecturas acerca do ocorrido e concluí que tia Maria está certíssima, é um caso típico de cornura severa. Só pode.

Palhaço, (me revoltei, até parece que foi comigo), viram o tamanho da pedra em frente à garagem? Podia ter pendurado no pescoço... e ainda bem que não jogou-a na mulher, como já estamos acostumados a ver por aí... (nesse caso, meu post, provavelmente, daria uma página infinda).

Nessa história de cornice vai, cornice vem, lembrei do Osmar Lins (em Lisbela e o prisioneiro): existe mais tipo de corno que santo no calendário. Esse deve ser uma dessas variáveis: o corno cartaz, aquele que adora aparecer. Aí, a tia completou: é melhor ser corno que ser prefeito. Prefeito, ele só pode ser por 8 anos, no máximo, corno, será a vida toda! Já nesse caso, o bicho ocupa os dois cargos simultaneamente. Coisa linda de se ver... tsc, tsc... Eu: Oxe! E no Canadá também é assim (falava das eleições)? Ela: Corno é corno em tudo quanto é canto, Minha. Rs... Calei-me. Sabia essa tia Maria...

Tá certo, a possibilidade de não haver chifres envolvidos é pequena, mas existe, é verdade. E se a Isabelle não o fez, talvez devesse ter feito, pr’esse safado aprender a ser gente. Se bem que bala trocada não garante vitória pra nenhum dos lados... ah!

Pra mim, valeu o grito. Não suporto gente que não supera as perdas e se acha no direito de empatar a vida dos outros com pedras, lágrimas e afins, por conta disso... ah, coisa mais chata.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Fui assaltada e saí com a bola cheia (ou nem tão cheia assim).

Falavam bem mal de mim, só contradição.
Meu interior era esquecido
E meu exterior, a todo o momento, era vivido.

Cresci me achando feia
A sociedade não me queria
Não era modelo pro capitalismo
Servia, apenas, pro fatalismo.

Chorei pelos cantos,
Acabei me escondendo
Até que veio tal assaltante
Que apareceu dizendo

Vaca-gorda encalhada,
Não me deixa trabalhar
Desse jeito como vou eu
Conseguir te assaltar?

Dei a volta por cima,
Precisei desse estímulo
Emagreci 45 quilos
E agora só ganho mimo.

Gostou da minha nova silhueta?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sem lápide.

Duas semanas depois do massacre, atirador de Realengo é enterrado no Rio como corpo não-reclamado

Quinze dias se passaram desde a tragédia. A história ainda está fresca em nossa memória. Videos e fotos apareceram, e-mail, depoimentos, nenhum deles foi capaz de justificar tal atitude. 

Esse massacre representa mais um de nossos paradoxos. É algo que a gente quer esquecer, e de certa forma é preciso. E por outro lado é algo que a gente não pode esquecer. A gente não pode esquecer tantas mortes. A gente não pode esquecer que atitudes impensadas e cruéis podem criar marcas em outras pessoas e o resultado aparecer apenas muito tempo depois. A gente não pode se esquecer que por mais que tenhamos sofrido, a vingança não é justificada. Sobretudo contra aqueles que não te oprimiram, contra inocentes.