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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Qual será o Motivo?


Já tem alguns dias que li essa manchete e a guardei debaixo de meu travesseiro. Falam que o principal motivo dos brasileiros não estudarem em Harvard ou MIT é a falta de informação sobre a possibilidade de estudarem lá, mas será mesmo? 
O problema educacional do Brasil é percebido de longe, há muito tempo e em todas as partes do ensino, ou seja, vai desde o ensino básico até o, assim chamado, ensino superior. 
Recentemente decidiram tirar Portugal da lista de opções para intercâmbios através do Ciência sem Fronteiras. A justificativa para tal foi que os brasileiros precisam perder o medo e aprender outro idioma. Talvez os brasileiros aprenderiam outro idioma caso no ensino básico público existisse investimento e incentivo para que se aprenda outro idioma. Contudo, o que vemos são escolas oferecendo uma língua estrangeira onde a maioria dos alunos não conseguem aprender nem 15% de tudo que é "ensinado". Talvez seja por isso que Portugal seja o país mais concorrido numa lista de intercâmbio, talvez...
Será mesmo, então, que a falta de informação é a principal razão que faz com que os brasileiros não estudem em Harvard ou no MIT?

domingo, 13 de janeiro de 2013

Brasileira de 15 anos está presa nos EUA

Manchete de Ontem: Turista brasileira deve ficar 3 meses presa



É o fim da picada do Tio Sam!!!
A menina de 15 anos estava indo para Miami passar uns meses com a tia-avó.
Ela tinha autorização da mãe e do juizado brasileiro para tal.

Ela tinha visto do consulado americano válido por 6 meses.
Ela comprou a passagem, viajou e no momento de pouso do avião as autoridades prenderam a menina e levaram ela para a FEBEM dos EUA.

Ninguém se deu ao trabalho de explicar pra senhora tia-avó que estava esperando no aeroporto, o que aconteceu, a menina simplesmente nunca desembarcava.

Passam-se 40 dias que ela está presa e não poderá sair até março quando será a audiência com o juiz!! 
Ninguém explicou à família até hoje qual foi o motivo da prisão.

Dilma, interfere aí, porque os diplomatas meia-boca de Miami não deram conta...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

É a crise


Quando eu leio autores norte-americanos (ou estadunidenses, para os mais puristas) entendo porque a maioria era de figuras arredias, solitárias, antissociais. Imagino Walt Whitman, Emily Dickinson, Edgar Allan Poe, Nathaniel Hawthorne, Bukowski olhando as pirações da sociedade na qual eles viviam e dizendo "Onde é que eu vim amarrar o meu bode??"
Está bem, a nossa também tem lá suas bizarrices, (algumas, vejam só, meras cópias das deles), mas é verdade que em matéria de doideira os americanos talvez só tenham um rival à altura, os japoneses. 
Os EUA, segundo uma amiga minha nativa de lá, é uma espécie de tio chato do mundo, que só se garante no porrete para exacerbar sua esquizofrenia e vive escondendo o rombo do cartão de crédito e que para pagá-lo vai explorar os sobrinhos pobres. Mas, ainda segundo ela, a crise de agora é tão braba que o resto de massa cinzenta - algo complicado de existir para um americano médio - como diria o nosso saudoso Mussum "empirulitou-se"
Exemplo disso é o deputado da Flórida que ao invés de apresentar propostas eficazes para combater o desemprego (seria eleito lindamente no Brasil) diz que a melhor formar de reduzi-lo é voltar ao esporte de lançamento de anões. Isso, o mais complicado é imaginar que isso JÁ foi algo popular entre nos anos 80 em que os bebuns de Miami iam a clubes noturnos para ver os anõezinhos voarem como homens-bala (e arriscando-se a quebrar seus pescoços, com isso). 
O nobre deputado diz que com tal emprego os anões podem ser felizes... 
Por que o nobre deputado não trabalha de homem-bala?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tenho medo!

Manchete de ontem: Americanos comemoram nas ruas morte de Bin Laden

Eu tenho medo do mundo. Não tenho medo do andarilho que vem me vender uma bateia de carro por cinco reais para fumar pedra. Tenho medo é do mundo e de toda imbecilidade e hipocrisia que nele vem crescendo. É espantosa, para não dizer previsível, a comemoração pela morte de Bin Laden. O mundo comemora milhares de civis mortos em troca de uma pessoa. Anos de guerra política e discursos que beiram uma guerra santa em troca de uma pessoa. Mais de um bilhão de dólares em troca de uma só pessoa.

O mundo anda idiota! Passeatas de professores são vistas como badernas e responsáveis pelo caos no tráfego da Avenida Paulista. Crianças usando drogas nas ruas são trombadinhas e vira-latas são vítimas da sociedade. Uma torcida gritando o amor pelo time é de uma intelectualidade suja e um rapaz contando suas futilidades num vídeo é uma nova proposta artística. Tenho medo do patriotismo que ergue bandeiras, ódios e desconforto para as verdadeiras vítimas. Tenho medo das pessoas que desejam ver bilhões gastos numa missão em Marte, mas apenas rezam para a fome acabar na África. Não tenho medo do ladrão, tenho medo de quem me oferece um livro de autoajuda ou quem se comove com as humilhações sociais de Luciano Huck. Por quê? Porque se você acha lindo uma família que ganha R$ 800,00 por mês nadar em volta de uma ilha para ganhar uma casa, você é tão perigoso quanto qualquer governo, terrorista, líderes religiosos ou operadores de telemarketing.

Não sou purista e muito menos apoio o moralismo, mas não sou idiota. E idiota é todo aquele que em todas as mídias manifestou sua alegria pela morte de Bin Laden. Daqui a pouco vão dizer que Bin Laden fazia, uma palavra da moda, bullying contra a humanidade e que Obama é o símbolo da liberdade. Manobra política? Interesses econômicos? Tais motivos pela operação “Gerônimo” não me surpreendem, assim como será normal minha reação caso surge em alguma fonte de que Bin Laden não morreu de fato. Os inimigos são outros e a vítima é o mesmo cara que me vendeu uma bateria de carro para consumo de crack. Tenho medo e hoje tem futebol! Porque não é burrice eu querer me divertir.