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domingo, novembro 30, 2014

Câmara de Comércio e Indústria Luso-venezuelana

    «Por diversas vezes, enquanto líder do governo, José Sócrates rumou à Venezuela com comitivas de empresários. Em Maio de 2010, por exemplo, o ex-primeiro-ministro conseguiu que uma dessas visitas terminasse com a assinatura de 19 novos acordos que valiam 1,6 mil milhões de euros. Esses acordos não envolviam apenas o grupo Lena - de que era administrador Carlos Santos Silva, detido na semana passada, dois dias antes da detenção de José Sócrates, por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Mas envolviam também a Estaleiros Navais de Viana do Castelo, YouYsu, EDP, Janz, Efacec, Eip, Atral Cipan, Sovena, Vetagri, Montebravo, Sapropor, Primor, Conservas Ramirez, Cerealis e Sofaco.

    Durante a cerimónia, o presidente da Venezuela lançou mesmo um apelo aos empresários portugueses: "Permito-me enviar uma saudação a todos os empresários que estão lá, em Portugal, e que não têm ainda presença na Venezuela. Por favor, diga-lhes que venham."

    O computador Magalhães tornou-se o item mais conhecido das trocas comerciais entre os dois países. Mas Sócrates tinha outro indicador que usava como ponto de honra: entre 2007 e 2012, as exportações portuguesas para a Venezuela aumentaram dez vezes. Mais de 230 empresas exportavam para aquele país
      No jornal i

sábado, junho 22, 2013

PASSOS GOSTA DO AMIGO DE SÓCRATES

• Nicolau Santos, PASSOS GOSTA DO AMIGO DE SÓCRATES [hoje no Expresso/Economia]:
    ‘É sempre enternecedor quando vemos os políticos corrigirem o que disseram no passado — e fazerem-no com o ar mais sério do mundo. Quando José Sócrates abriu o mercado venezuelano às exportações portuguesas, com o computador 'Magalhães' e a construção civil à frente, aqui d'El Rei que o então primeiro-ministro se dava com ditadores ou, pelo menos, gente pouco recomendável. Sócrates foi-se embora e vimos Paulo Portas, logo numa das suas primeiras viagens à Venezuela, a desejar, em nome do povo português, as melhoras de Hugo Chávez — ao lado de representantes de empresas portuguesas, entre as quais a JP Sá Couto, produtora do 'Magalhães', que tão vilipendiado tinha sido. Morreu Chávez, sucedeu-lhe Nicolás Maduro, que agora veio a Portugal e foi recebido por Pedro Passos Coelho, com quem assinou acordos comerciais de €6 mil milhões. "As relações políticas são excelentes e radicam na base da confiança", disse Passos. Sem rir nem fazer figas.’

quarta-feira, junho 19, 2013

Que é feito dos defensores da democracia liberal?

O Presidente da Venezuela veio a Lisboa assinar 14 protocolos de cooperação económica no valor de 6 mil milhões de euros. Onde estão todos aqueles que, quando José Sócrates procurava estreitar as relações económicas com a Venezuela, onde reside uma das maiores comunidades de portugueses, se levantaram contra essa ignomínia? Rendes-te também, Zé Manel Fernandes, tu que atafulhavas o Público com arrebatadas prosas segundo as quais tais relações económicas punham em causa, sabe-se lá porquê, a democracia liberal que tanto prezas?

Por ironia do destino, coube a Paulo Portas — que se destacou nesta campanha contra o estreitamento de relações económicas com a Venezuela, por ser dirigida por “um ditador anunciado e só não vê quem não quer” [Sol, 16.11.2007] — apor a sua rubrica nos 14 protocolos de cooperação. Foi no CCB.