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segunda-feira, novembro 02, 2015

Regresso ao futuro


O Público dá conta de que está a ser investigado o negócio entre a PT e a Oi. Para apimentar a coisa, o artigo contém uma fotografia de Lula e Sócrates. Tanto quanto se sabe, as suspeitas que recaem sobre Sócrates têm origem em transferências de dinheiro que ocorreram anos antes do negócio entre a PT e a Oi. Estaremos em presença de uma sequela de Back to the Future?

domingo, abril 19, 2015

Je suis coxinha

• Alexandra Lucas Coelho, Je suis coxinha:
    «(…) Na manhã seguinte, a Folha de S. Paulo, insuspeita de favorecer Dilma, confirmava as clareiras: 100 mil onde se esperava um milhão, ou seja, metade dos que tinham saído à rua a 15 de Março, ou seja, os indignados pelo impeachment perdiam gás. Um colunista dava uma pista: ainda é gente mais movida pelo fígado (ódio ao PT) do que pelo estômago (desemprego, fome). E o perfil do manifestante, que a Folha publicava na capa, reforçava: quem estava na Paulista contra a corrupção, contra Dilma, contra o PT e vermelhos em geral tem ensino superior (77%) e é branco (73%). Impossível não lembrar que 77% das mortes violentas no Brasil são jovens negros. São duas formas possíveis de retratar o Brasil: a) mais de dois terços dos manifestantes anti-Dilma são brancos e têm ensino superior b) mais de dois terços das mortes violentas no Brasil são jovens e negras. (…)»

quarta-feira, outubro 29, 2014

Lutar contra a desigualdade

• Alexandre Abreu, Brasil: a escolha sensata:
    «(…) convém não esquecer que estamos a falar daquele que foi conhecido durante muito tempo como o campeão mundial da desigualdade - um país que conheceu durante décadas uma polarização extrema entre uma vasta maioria indigente e uma riquíssima elite extrovertida. E convém ter presente que contra esse pano de fundo, as conquistas sociais dos mandatos presidenciais do PT são nada menos que espantosas : a pobreza extrema reduziu-se de 15,2% para 5,3% da população; as despesas sociais aumentaram consistentemente, de 13% para 16% do PIB num contexto em que o próprio PIB cresceu de forma notável; e uns espantosos 31,5 milhões de pessoas saíram da situação de pobreza.

    O salário mínimo, em termos ajustados à inflação, aumentou 76% entre 2003 e 2014. O desemprego caiu de 13% para os actuais 5%. A desigualdade reduziu-se de forma sustentada ao longo do período, assente na redução da proporção dos ganhos do crescimento económico capturada pelos estratos de mais elevado rendimento. E tudo isto teve lugar a par de um desempenho económico global muito acima do medíocre crescimento verificado durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos doze anos, o Brasil cresceu muito e foram sobretudo os mais pobres quem beneficiou. São muito poucos os países de que se pode dizer isso. (…)»

domingo, outubro 26, 2014

segunda-feira, outubro 06, 2014

Opinião de José Sócrates


Excerto com a análise do discurso de Cavaco Silva
(via Sítio Com Vista Sobre A Cidade)

A emissão completa da Opinião de José Sócrates de 5 de Outubro de 2014 pode ser vista aqui (via Miguel Ângelo): para além da análise do discurso de Cavaco Silva na cerimónia comemorativa da proclamação da República, José Sócrates examinou os efeitos da nova liderança do PS no xadrez político e fez alusão às eleições no Brasil.

terça-feira, janeiro 28, 2014

Ainda a passagem de Dilma por Lisboa

O Governo português contradiz versão oficial sobre visita de Dilma a Lisboa: Passos Coelho vinga-se de Dilma não ter mostrado disponibilidade para se encontrar com o Governo e o Presidente da República?

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Ticket Passos/Cavaco

Dilma Rousseff esteve de passagem em Lisboa, onde descansou e se divertiu. A sua agenda não teve um furo para dar um salto a Belém ou a São Bento. Isto revela a crescente irrelevância de Passos Coelho e Cavaco Silva no plano internacional.

Mas a mensagem implícita da Presidente da República do país irmão pode ter um sentido mais incisivo: nada de encontros informais com os dignitários de um Estado que força o seu povo a aceitar “apenas sacrifícios” e “mais anos de sofrimento”.

terça-feira, agosto 13, 2013

Acerca da renegociação da dívida

Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul (Brasil), em entrevista ao diário El País:
    ¿Y cómo se sale de esa captura de la política por parte de los mercados financieros?
    La situación en Portugal es distinta de la de Brasil. En Portugal la demanda más radical que se puede hacer, en mi modesta opinión, es articular un bloque político y social que diga: “No pagamos esta deuda, queremos reorientarla, reestructurarla; queremos separar la deuda verdadera y justa de la deuda injusta y manipulada por los mercados”.

quinta-feira, junho 27, 2013

A lição do Brasil

• Rui Pereira, A lição do Brasil:
    ‘A terceira e última lição, que Dilma Rousseff compreendeu bem, revela que as notícias sobre a morte do Estado Social são tão exageradas como o apontamento necrológico que Mark Twain teve o gosto de ler sobre si próprio. A expressão liquidatária "Estado pós-social" inspira a maior desconfiança, tal como sucede com o nome de qualquer sistema ou ideologia que se sirvam de prefixos para montar o seu ninho de cucos. No Brasil, jovens e velhos não pediram menos Estado, exigiram mais e melhor Estado na educação, na saúde, na habitação e nos transportes.’