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domingo, setembro 13, 2015

Silva Pereira responde a Eduardo Catroga:
a carta "está cheia de falsidades históricas"


Eduardo Catroga não tem respeito por si próprio. Para justificar a sinecura na EDP, dispõe-se a representar os mais lamentáveis papéis. Ontem, publicou uma carta atabalhoada, na qual procura alijar as responsabilidades de Passos Coelho na entrada da troika em 2011. Pedro Silva Pereira responde-lhe através de outra carta, na qual desmonta as «falsidades históricas» escritas pelo vizinho de Cavaco Silva na Quinta da Coelha. Se Catroga ainda tiver um pingo de vergonha, nunca mais volta a abrir a boca.

sábado, setembro 12, 2015

Tudo e o seu contrário


Apesar do que disse na altura, Catroga diz agora com modéstia que afinal não teve nada a ver com o programa da troika e que o Governo até ficou aquém da troika. É verdade, ficou aquém da troika nos resultados porque foi além da troika na austeridade. Recorde-se que a meta para o crescimento do produto em 2014 era de 2,5%, mas ficou nos 0,9. A meta para o défice em 2014 era de 2,3%, mas ficou nos 4,8%. A meta para o desemprego em 2014 era de 12%, mas ficou nos 13,5% e num saldo de postos de trabalho destruídos que vai nos 200 mil. Emigraram 485 mil pessoas. E a dívida pública, a meta das metas, em vez de baixar, aumentou e muito: entre 2010 e 2014, subiu de 96 para 130% do PIB. A meta era 114% em 2014… De 195,6 mil milhões subiu para 225,7 mil milhões. Só houve uma coisa em que o Governo conseguiu superar as metas iniciais da troika: as privatizações, a começar pela EDP, onde foi parar Catroga. A suspeita é legítima: depois do pote das Empresas Públicas, os estarolas preparavam-se agora para assaltar o pote da segurança social…

terça-feira, maio 19, 2015

A arma secreta de Passos
denuncia o programa para os próximos quatro anos

— Deixa, Pedro, que eu preparo-os para os cortes.

Eduardo Catroga foi o responsável pelo programa eleitoral do PSD em 2011. Como recompensa, o Partido Comunista da China foi alertado de que lhe deveria ser dada, após a privatização, uma prateleira dourada na EDP. Assim aconteceu.

Agora, a coligação da direita pede a Catroga um último serviço: abrir caminho a novos pacotes de austeridade, especificamente para promover mais e mais cortes na despesa pública. Para isso, ele assentou arraiais no Público: na semana passada, uma inesperada entrevista e, hoje, um artigo de «opinião».

A tese de Catroga é simples: a consolidação orçamental está a ser feita sobretudo pelo aumento de impostos e não por cortes na despesa. Esta tese tem um problema: não corresponde à realidade, como Pedro Adão e Silva o demonstrou no Expresso.

Ora, ao continuar a insistir que o Governo não foi «além da troika», Eduardo Catroga acaba é por anunciar o programa que os estarolas colocariam em prática, caso vencessem as eleições: cortar (ainda mais) salários e pensões. A ministra das Finanças já disse, de resto, que os pensionistas CGA sofreriam um corte de 600 milhões de euros.