Frances Coppola: «Tsipras has been proved correct on both counts. As this graphic from the FT shows, all but about 11% of the bailout money went straight back to the holders of Greek debt by one route or another».
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domingo, fevereiro 01, 2015
Para onde foi o dinheiro do resgate grego?
Frances Coppola: «Tsipras has been proved correct on both counts. As this graphic from the FT shows, all but about 11% of the bailout money went straight back to the holders of Greek debt by one route or another».
segunda-feira, junho 10, 2013
"A crise em Portugal é muito mais séria do que há dois anos"
Robert Fishman, professor na Universidade de Notre Dame, ficou conhecido dos portugueses quando publicou, no diário The New York Times, um artigo intitulado Portugal’s Unnecessary Bailout (parcialmente traduzido no Jornal de Negócios), no qual defendia que “Portugal não precisava de ajuda externa”.
Dois anos depois, Fishman é entrevistado na última edição do Expresso (p. 8). Eis duas passagens da entrevista:
Dois anos depois, Fishman é entrevistado na última edição do Expresso (p. 8). Eis duas passagens da entrevista:
- - Portugal não cresceu na última década, tinha um défice persistente e uma dívida pública a aumentar depressa. Não eram razões para um resgate?
- De forma nenhuma. As exportações estavam a crescer, havia indicadores muito positivos — na educação eram os mais positivos em toda a Europa do Sul — e o défice estava a baixar. As medidas de austeridade do programa de resgate trouxeram um aumento significativo da dívida pública na sua relação com o PIB.
(…)
- Portugal não é a Grécia?
- Portugal é profundamente diferente da Grécia. Portugal teve um rápido crescimento económico até à chegada do euro. Entre 1999 e 2007, a Grécia cresceu muito, mas conseguiu isso à custa da dívida pública, que aumentou muito mais depressa do que no vosso país. Os governantes portugueses não atuaram de forma irresponsável, ao contrário dos seus congéneres gregos. O dinheiro em Portugal foi gasto, em grande parte, em investimentos de longo prazo, como no caso da educação, onde os indicadores são muito melhores do que na Grécia. Não faz sentido aplicar o mesmo tipo de medidas a Portugal. É como ter dois doentes, um com um ataque cardíaco e outro com cancro, e fazer-lhes o mesmo diagnóstico.
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