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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Respeito é sexy, Machismo é brocha!

Manchete de ontem: Marcha das Vadias

Algumas coisas realmente merecem destaque. Digo, algumas coisas além de: pra qual time o Neymar vai nos próximos dias ou presidente Dilma insatisfeita com avião por conta de turbulência; etc. Claro, isso tudo tem uma importância infinita nas nossas vidas (só que não). Foco.
Então, existem diversas marchas pelo Brasil. E se tem uma que eu admiro muito é esta: a das Vadias. Sabe como é, num país que tem a sexta economia do mundo (é isso mesmo, produção?) as pessoas, ainda, vivem exibindo seus preconceitos contra tudo e todos e, neste caso, tratando as mulheres de forma violenta (violência não é só deixar a mulher com olho roxo, fica a dica). Não vou nem mencionar a deficiência na educação. Foco. Sendo assim, acho importante o protesto. E mais que isso: acho necessário. 
Quem vai às ruas exigir respeito, melhores condições de vida, de educação, igualdade social... sempre vai merecer o MEU respeito.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Marcha contra corrupção.





A Secretaria de Segurança Pública insiste em 12 mil pessoas, bem...  Quem estava lá garante um número maior, a estimativa da PM é de 100.000 entre o desfile e a marcha. Quantos tinham? Nunca vamos saber... Mas creio nos 25.000.

E ainda é pouco.

Não sei quantas pessoas é preciso reunir pra chamar a atenção dos nossos políticos. Sou totalmente descrente quando o assunto é política... Mas confesso que fiquei animada com essa história de Marcha Contra Corrupção.

De alguma forma, a Dilma conquistou minha confiança enquanto presidente, mas falta muito para que eu tenha alguma esperança quanto ao Brasil. Enquanto PT e partidos aliados pedem pra ela maneirar na intolerância à corrupção, vemos que a saúde, a educação, as estradas, enfim, tudo continua um caos. Não basta o desvio de dinheiro às escondidas, as coisas são feitas de maneira escancarada e nós vamos engolindo aos poucos. Eu não quero chover no molhado, afinal estamos cansados de saber disso, então vamos prosseguir...

O fato é que a passeata foi maior do que apareceu na mídia, quem esteve lá voltou com alguma esperança, porque não pegar uma carona nisso? Deve haver algum motivo pra Secretaria de Segurança Pública tentar diminuir o número de pessoas, provavelmente há a intenção de fingir que não foi nada e evitar que uma próxima manifestação possa atrair mais gente. Eu não participei dessa, mas meus pais sim, minha irmã também, e me arrependi de não ter ido. A idéia deles era ficar dentro do carro... mas como se manter distante de uma pequena multidão que está gritando exatamente aquilo que você pensa?  

“Voto secreto não, eu quero ver a cara do ladrão”.

"Dilma, como é que pode? Eles te roubam e a gente é que se fode."

Hoje em dia marcha-se por tanta coisa, e se tivéssemos um governo que realmente nos representasse não precisaríamos de marchar por tudo. Mas é preciso ir às ruas por tudo quanto é coisa... Dizem que o jeito de protestar é o voto, mas como assim? Quando as opções de voto foram confiáveis? O que poderíamos fazer? Anular o voto mil vezes?

Já estou na próxima marcha, e acho que isso é muito fácil. Vou apenas passar de uma indignada do sofá para uma indignada itinerante debaixo de sol quente. Não prometo que vou me envolver em questões políticas profundas... Mas prometo que vou na onda! Se sou Maria vai com as outras? Só quando as outras pessoas são inteligentes e envolvidas com causas importantes.  Quem mais anima???

terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma questão de comportamento



Eu nunca fui a uma parada gay. Isso ocorre porque concordo muito com Reinaldo Azevedo: hoje em dia as ONG's GLBTX(X = coloque aqui a letra que você quiser) represantam os homoafetivos e afins tanto quanto a CUT representa os trabalhadores. Minha opinião também não é nada lisongeira com relação às proeminentes lideranças religiosas que se firmam em nosso país - ou mesmo ao redor do mundo.

Ao longo dos anos, por tudo que vejo, em todos os meios, a conclusão a que chego é que praticamente toda militância é formada por um bando de fanfarrões, que aglutinam em torno de si uma massa desmiolada com a desculpa de defender uma causa, mas com o real intuito de advogar em causa própria, seja ela qual for - via de regra o auto-enriquecimento.

Isso não ocorre somente com os gays. Edir Macedo e Silas Malafaia são exemplos fortes do outro lado da corda: ambos se dizem defensores de Deus, mas saem por aí aliciando ignorantes enquanto fortalecem cada vez mais suas finanças e seu braço político. Em minha concepção, Deus não tem nada a ver com isso, nem com Myriam Rios, Anthony Garotinho, Leonardo Prudente e outro monte de corruptos  ou apenas idiotas que se dizem homens de Deus.

 Passei pela Paulista na noite que antecedeu a parada gay, e já vimos alguns cartazes de modelos sarados:  "Nem santo te protege"..  Ali no carro mesmo comentei com as pessoas o quanto achei aquilo tudo errado e desrespeitoso para com a fé alheia. Acredito que se alguém quer ser levado a sério e ser respeitado, deve primeiramente agir de maneira respeitosa, ética, correta. 

Essa briga estúpida entre religiosos e homossexuais nada faz por quem diz defender, seja a preservação da heterossexualidade (responsável pela entrega à adoção de dois recém-nascidos por semana em SP), e que conforme link acima já se encontra agredida pela ignorância alheia, seja da homossexualidade, que, sinceramente, muitas vezes não faz sua parte para ter respeito da sociedade mais conservadora.

Aí alguns dos desmiolados (aliciados pelos fanfarrões gays) bradam: "queremos que se lixem os conservadores!", sem notar que escandalizar o mundo não é, nunca foi, e jamais será o melhor caminho para se chegar a qualquer lugar diferente da berlinda.

Eu, individualmente, posso dizer seguramente que tenho minha sexualidade respeitada. No meu trabalho, na minha família, entre meus amigos, e isso inclui a maioria absoluta dos evangélicos que conheço - alguns deles bastante conservadores. Isso ocorre porque eu não afronto símbolos da religiosidade alheia, não ofendo, e sou civilizada. Lógico que também ocorre pela cabeça sadia de todas essas pessoas.

Já o conjunto, que me prejudica inclusive no que diz respeito aos meus direitos civis, enquanto continuar imerso na barbárie (e digo isso tanto dos favoráveis quanto dos contrários a qualquer causa), não irá muito além do que vemos hoje: insensatez fomentando a ignorância generalizada.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Marcha contra as marchas

Marcha da Maconha
Marcha pra Jesus
Marcha do Orgulho Gay
Marcha das Putas

E a lista é grande. Lembro-me de uma comunidade do orkut que dizia "Isso não devia ter banalizado" e a descrição era "Conhece a frase "Tudo que é demais enjoa?" Banalizou também.". Pois é.

Não sei se é porque atualmente meu engajamento político é mínimo, e creiam-me, antigamente me envolvi em situações de debate político até os meus ossos. Talvez até por isso eu tenha me decepcionado tanto, o fato é que independente de onde você vá, o ego humano mete o bedelho.

É claro que para muitas e muitas pessoas, e eu compreendo o posicionamento delas, esse aumento de marchas demonstra uma maior participação da população em questões importantes. Questões que de fato precisam de debate (exceto a Marcha pra Jesus que não se propõem a debater nenhuma questão e sim glorificar o nome de Jesus através da passeata).

Mas eu posso ser pessimista, não posso? Acredito que essas questões precisam ser melhor debatidas, precisam ser levadas para as escolas, para as universidades, programas de tv precisam abordas as questões. Apenas a Marcha em si, na minha opinião, não garante muito coisa. Você lança na cara das pessoas "Marcha das Putas" e sem informação as pessoas vão achar que é mais um tipo de arruaça, algum tipo de exibição, e que "esse mundo está perdido mesmo".

As Marchas, sejam de que tipo for, deveriam ser apenas um ponto do movimento, e eu sei que muitas delas de fato tem outras estratégias de abordagem e debate, mas na prática o que é percebido pela maioria das pessoas é que a Marcha é um fim em si mesma.

Então, vamos lá: Marcha pelo fim da banalização da Marcha.