Dias inesquecíveis passados, que nos acalentava os longos serões de inverno...
Por essa década, ainda tive oportunidade de o saborear em toda a sua essência.
Por essa década, ainda tive oportunidade de o saborear em toda a sua essência.
Na quinta dos meus avós, existiam vários currais de animais, e um, era exclusivo para o senhor suíno. Muitos anos depois, a caseira pediu-me se podia usar esse corral para criar um porquinho, onde tantos tinham crescido e engordado. Desabitado há tantos anos, ia novamente albergar um pequeno suíno... foi quando me ocorreu... -E se eu comprasse também um pequeno porquinho? Os dois juntos iriam crescer e engordar. A caseira concordou e o inverno chegou!
Para quem desconhece, o processo de salgar as carnes... aquele que foi um dos suporte básicos de sobrevivência no interior do nosso país. Inicia-se com a matança do porco no final do outono. Seguidamente vem a salga. A salga ou salgamento é o método da conservação da carne com sal. E na salgadeira (grande caixa de madeira que serve ano após ano para o efeito)são colocados os pedaços da carne cortada, envolvendo-a bem com sal em abundância.
E porquê no inverno?? Como o frio não deixa o sal secar, assim, adere bem à carne, não permitindo a sua decomposição.
Até aqui, estava tudo bem, o porquinho, eu tinha... mas faltava: transformar o porquinho em alimento, a salgadeira para o salgar e uma lareira que defumasse... o presunto.
Mas com amigos...
E tive, sim, quem cuidasse de toda a preparação para o dia da matança, e ainda... tinham também, a grande caixa para o salgamento dos presuntos. Uns tios meus, aqui do Porto, também gostariam de salgar um pernil... mas há falta de animal caseiro, adquiriram a carne, no talho da aldeia. As três pernas foram banhada com vinho branco, alho, louro, e colocadas na salgadeira, bem envolvidas no sal. E aí ficaram, o tempo equivalente ao peso da carne.
Quando se retiraram da salgadeira, limpou-se o excesso de sal secou-se bem. Novamente muito bem envolvidos, mas agora, numa papa de alhos, colorau e azeite, para depois, serem colocados no fumeiro. Esta etapa consiste em que os presuntos já curados do sal, fiquem suspensos 1,5 metro a 2 metros, sobre uma fogueira, para que esse fumo penetre e proporcione a continuidade da cura, a qual teve o seu início, no sal. Daí se dar o nome de "fumeiro" Com sorte, tudo se iria compor. E uns amigos, que ainda tinham por hábito passar o serão à lareira, propiciaram a condição básica e necessária para o resultado final. O tempo de fumeiro seria idêntico ao da salgadeira. Retirados os presuntos, era chegado o momento de poder fundamentar características, de uma carne tratada literalmente com produtos naturais, e outra carne, vindo direta de uma suinicultura. Foi grande a deceção que constatamos, que nem em sabor, cor ou aroma, existiam parecenças.
Para quem desconhece, o processo de salgar as carnes... aquele que foi um dos suporte básicos de sobrevivência no interior do nosso país. Inicia-se com a matança do porco no final do outono. Seguidamente vem a salga. A salga ou salgamento é o método da conservação da carne com sal. E na salgadeira (grande caixa de madeira que serve ano após ano para o efeito)são colocados os pedaços da carne cortada, envolvendo-a bem com sal em abundância.
E porquê no inverno?? Como o frio não deixa o sal secar, assim, adere bem à carne, não permitindo a sua decomposição.
Até aqui, estava tudo bem, o porquinho, eu tinha... mas faltava: transformar o porquinho em alimento, a salgadeira para o salgar e uma lareira que defumasse... o presunto.
Mas com amigos...
E tive, sim, quem cuidasse de toda a preparação para o dia da matança, e ainda... tinham também, a grande caixa para o salgamento dos presuntos. Uns tios meus, aqui do Porto, também gostariam de salgar um pernil... mas há falta de animal caseiro, adquiriram a carne, no talho da aldeia. As três pernas foram banhada com vinho branco, alho, louro, e colocadas na salgadeira, bem envolvidas no sal. E aí ficaram, o tempo equivalente ao peso da carne.
E daqui se conclui... a dificuldade em se manter tradições na nossa gastronomia. Se o produto já vem adulterado, é difícil que resultado final, satisfaça como se pretende e gostaríamos.
Ingredientes
150g de esparguete
1 courgete grande
1 cenoura grande
Presunuto
Pesto de Salsa e Especiarias
Preparação
_ Descasque a cenoura e com o respetivo utensílio corte em juliana. Reserve em água fria
_ Retire a casca da courgete também em juliana e reserve em água fria.
_ Com a courgete já sem casca, corte o miolo em juliana só até surgirem as sementes, e coloque de imediato essa juliana em água bem fria. Reserve.
_ Coza o esparguete "al dente". Retire o esparguete com uma escumadeira grande de fritos para um escorredor e debaixo da torneira deixe que a água fria retire um pouco do amido da massa e deixe escorrer. Reserve.
_ Deixe que a água novamente levante fervura e deite a cenoura escorrida. Como o tempo de cozedura destes legumes é variável convém estar atento e não deixar cozer demasiado. Retire com escumadeira, escorra e deixe arrefecer em água fria.
_ De seguida coza a casca da courgete da mesma forma. Depois de a escorrer coloque em água gelada.
_ Termina-se com o miolo da courgete, Esta guliana, praticamente é só entrar na água fervente e retirar. Escorrer e colocar de imediato em água gelada.
Só retirei os Nodles da água para os colocar no prato, temperei com o Pesto de Salsa e Especiarias e terminei com o Presunto fatiado.
Ingredientes
150g de esparguete
1 courgete grande
1 cenoura grande
Presunuto
Pesto de Salsa e Especiarias
Preparação
_ Descasque a cenoura e com o respetivo utensílio corte em juliana. Reserve em água fria
_ Retire a casca da courgete também em juliana e reserve em água fria.
_ Com a courgete já sem casca, corte o miolo em juliana só até surgirem as sementes, e coloque de imediato essa juliana em água bem fria. Reserve.
_ Coza o esparguete "al dente". Retire o esparguete com uma escumadeira grande de fritos para um escorredor e debaixo da torneira deixe que a água fria retire um pouco do amido da massa e deixe escorrer. Reserve.
_ Deixe que a água novamente levante fervura e deite a cenoura escorrida. Como o tempo de cozedura destes legumes é variável convém estar atento e não deixar cozer demasiado. Retire com escumadeira, escorra e deixe arrefecer em água fria.
_ De seguida coza a casca da courgete da mesma forma. Depois de a escorrer coloque em água gelada.
_ Termina-se com o miolo da courgete, Esta guliana, praticamente é só entrar na água fervente e retirar. Escorrer e colocar de imediato em água gelada.
Só retirei os Nodles da água para os colocar no prato, temperei com o Pesto de Salsa e Especiarias e terminei com o Presunto fatiado.