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7 de dezembro de 2019

Arroz de Coentros e Cenoura



Neste  Arroz de Coentros e Cenoura eu prezo os paladares simples e genuínos, que são... a sua verdadeira essência!! E como já a algum tempo não o fazia, mereceu um rasgado elogio da minha neta mais velha.
- Oh avó, é um arroz do outro mundo!!
É uma receita simples, mas que espero vos agrade tanto como a nós e, a todos que aqui em casa o provam.




Quando cozinhamos temos que considerar que surpresas surgem sem darmos conta. Como as cenouras tinham acabado e estava longe de casa, comprei num lugar diferente do habitual. Tinham um ótimo aspeto, de cor e frescura. Mas a surpresa aconteceu... quando juntei o arroz à calda da cenoura. O paladar não podem saber, mas a cor é bem visível. Agora, já sei onde comprar cenouras!!


A frescura da salsa e dos coentros também é visível.
                                                         





Ingredientes -
6 a 8 porções, +/- 40g por pessoa

1 chávena grande de arroz (  utilizo sempre, arroz carolino saludães
4 chávenas de água (a mesma medida do arroz)
1 cebola grande (250g)
3 cenouras (300g)
150ml de azeite   
5 dentes de alho
1 ramo de coentros
1 ramo de salsa
sal

Preparação

O tacho para o arroz tem que ser relativamente grande. Já que, para a quantidade de arroz mencionada, serão 4 a 5 chávenas de água. Adicione os alho picados ao azeite e deixe fritar ligeiramente. Acrescente a cebola bem picada e deixe refogar alguns minutos, até ficar translucida. Refresque com 250ml de água quente e junte a cenoura ralada e um 1/4 do ramo da salsa, amarrada. Cozer lentamente... aqui eu alterei um pouco a receita e faço esta preparação com alguma antecedência. É que fica ótimo, deixar este preparado a cozinhar muito, muito lentamente, 30 a 40 minutos. Retire o raminho amarrado da salsa, e acrescente a água a ferver, de início 4 chávenas, temperar e deite o arroz. Mexer com frequência e o tempo da cozedura oscila entre os 15 a 18 minutos, se necessário acrescente mais água a ferver. Um minuto antes de retirar o arroz do lume, adicione os coentros e a salsa grosseiramente picados, envolver bem e retirar do lume. Servir de imediato.
        

                             

Nota:
Para melhor conferir as porções, deixo esta dica. Os coentros e salsa que utilizo, vêm nas embalagens, caixinhas compridas, que adquiro nas grandes superfícies. Raramente aí os compro mas, de qualquer forma, fica a saber as quantidades.

                                                                 
                                                                 

18 de maio de 2018

Pataniscas de Bacalhau







Hoje partilho convosco um petisco tradicional de Lisboa... As Pataniscas de Bacalhau! Mas como gosto de acrescentar novos sabores hás minhas receitas... tinha também, de a compartilhar convosco. Já existe uma publicação da receita das Pataniscas, aqui no blog, mas foi logo no início. Eu e todos cá em casa, adoram as Pataniscas de Bacalhau, daí, que as faça imensas vezes. Como petisco, mas também como refeição. E o  acompanhamento de eleição, é...  Arroz de Coentros e Cenoura  uma verdadeira delícia, podem crer.




Os eleitos para a nova receita são: os coentros e o pimento vermelho, que bem dignificaram as suas qualidades, em cor e sabor! 




Ingredientes para 18 a 20 pataniscas

200g de farinha Branca de Neve, rótulo azul
2 ovos
200ml de água fria
600g de bacalhau limpo, em lascas
2 colheres de sopa de azeite, bem cheias
2 colheres de sopa de salsa picada
2 colheres de sopa de cebola bem picadinha
1 colheres de sopa de de pimento cortado em quadradinhos
Folhas de 6 pés de coentro
Sal e pimenta preta de moinho

Preparação

Coloque a farinha peneirada num recipiente largo e de vidro, tempere com sal e pimenta (tendo em conta o sal do bacalhau). Abra uma cavidade e deite os dois ovos inteiros. Sobre a farinha e em redor dos ovos e junte a salsa, o pimento e os coentros.





Seguidamente acrescente a cebola, a água e o azeite.



Com uma colher de pau comece a envolver delicadamente os ingredientes líquidos na mistura da farinha, sempre com movimentos do centro para as laterais até obter uma massa cremosa (sem bater). Tape o recipiente com um pano e deixe a massa descansar 1 hora.



... acho que está faltando um ingrediente muito especial... o Bacalhau !!



Eu não junto o bacalhau ao polme, vou sim, dispondo na beira da tigela montinhos de lascas de bacalhau. Dessa forma, todas  as pataniscas ficam com a mesma quantidade de bacalhau

Como gosto das pataniscas altas e fofas,  utilizo a farinha Branca de Neve, rótulo azul. Mas... o"segredo" da sua altura, não provem só do fermento, mas também, da quantidade de óleo em que são fritas
Ao colocar a massa no recipiente da fritura, a altura de óleo deve ser suficiente para que, de início fique submersa e depois possa flutuar. A temperatura do óleo deve estar médio alto. Frite então a mistura às  colheradas, mas, só quantidade que permita não se colarem, e ainda, poder virá-las sem dificuldade. O que só deve acontecer, depois da superfície da massa perder o aspeto de cru. Quando estiverem bem fritas coloque-as numa superfície absorvente. 







































8 de junho de 2014

Pezinhos com Vinagrete de Coentros





«Aproveitando ao máximo a riqueza dos seus recursos e sabendo compensar com extraordinária habilidade as suas limitações, o alentejano criou uma cozinha única, sólida, nutritiva e surpreendentemente saborosa, que não é mais, afina, do que o espelho fiel da sua própria maneira de ser»
Manuel Fialho


Os Pézinhos de Coentrada são uma referência da cozinha tradicional Alentejana. Um afamado petisco, que atualmente encontramos em todas as regiões. E aqui, temos novamente em destaque,  uma planta aromática que por si só, caracteriza a importância desta receita. O Coentro. 





Introduzido nas regiões do sul pelos invasores romanos, o suíno encontrou no Alentejo condições ideais de pasto e reprodução, adaptando-se ao meio e transformando-se num aliado alimentar com aproveitamento total. Líder dos pratos de carne, o porco impõe-se localmente pela originalidade e regionalismo do processo culinário.

Mas nem só da mesa farta dos ricos, reza a história gastronómica dos povos alentejanos. Ao lado dos que tudo têm, vão medrando como podem os outros, os que não matam porco, nem colhem frutos de terra que seja sua. 






Avessos a virar as costas ao fascínio da planície em que nasceram, esmeram-se num autêntico jogo alquímico de precioso efeito gastronómico substituindo o conduto pelas ervas aromáticas, aliadas ao pão e a um pouco de azeite.
Manuel Guimarens. Do livro, Cozinha de Portugal de Maria Odette Cortes Valente

Ingredientes

6  pezinhos de porco
1  cebola pequena
2  folhas de alho francês
1  cenoura pequena
4  cravinhos (cravos-da-India)
1  litro de água
sal

preparação

Salgue, de véspera, os pezinhos de porco arranjados e partidos ao meio (raspados e chamuscados, pode faze-lo com o maçarico) lave muito bem e reserve. No recipiente em que for cozinhar coloque a cenoura cortada ao meio, a cebola com os cravinhos espetados, a folha de alho francês e os pezinhos, leve a cozer, em  água abundante e lume brando até a carne se despegar dos ossos.

Se utilizar uma panela de pressão, cubra tudo com água  e deixe cozer por cerca de 15 minutos. Findo este tempo, retire e reserve sem a despressurizar. Escorra com cuidado para não danificar a carne e deixe-os arrefecer sem ficarem muito juntos para não colarem. -Não salgo a água da cozedura, a salmoura feita de véspera vai dar o tempero suficiente.



Vinagreta de coentros e pimento



Ingredientes

2  pés de coentros
3  dentes de alho bem picados
1/4     de pimento vermelho, picadinho
1  colher de sopa de vinagre balsâmico
1/2 dl de azeite
piripiri de conserva em whisky
pimenta preta moída no momento
sal

Preparação

Use, só as folhas do coentro e com os dedos ripe as folhas em pequenos pedaços, umas pedrinhas de sal e os restantes ingredientes. O piripiri, se gostar, pode usar inteiro como decoração. Moer a pimenta sobre os pezinhos. Antes de servir, coloque no frigorífico durante (pelo menos) 1 hora.

Podemos fazer pequenas magias com as vinagretas, é só imaginar, os sabores que um prato pode alcançar com uma mistura bem equilibrada de ervas e especiarias.

Esta receita é a prova desse imaginar...  criei uma receita com os meus... Sabores !!
Testada e aprovadíssima, pelos amigos que connosco a partilham!