Como já se aperceberam, tenho sempre curiosidade em saber do que fala a história sobre o que aqui vos deixo...
Tal não seria possível, se não fosse procurar... e como quem procura, acha... vamos falar de Gelados !!!
E este meu é uma receita muito antiga (em Moçambique, ainda não existia a máquina de os preparar em casa), mas é económico e rápido de preparar, sendo ótimo para aproveitamento de claras. A receita original (Branco e Negro) era acompanhada com um molho de chocolate, mas, com um puré de frutos vermelhos, ganha em Sabores... e cor !!
As versões parecem ser tantas quanto os sabores que temos hoje à disposição, mas a neve está sempre presente.
E este meu é uma receita muito antiga (em Moçambique, ainda não existia a máquina de os preparar em casa), mas é económico e rápido de preparar, sendo ótimo para aproveitamento de claras. A receita original (Branco e Negro) era acompanhada com um molho de chocolate, mas, com um puré de frutos vermelhos, ganha em Sabores... e cor !!
As versões parecem ser tantas quanto os sabores que temos hoje à disposição, mas a neve está sempre presente.
Qual é o primeiro país em que pensas quando se fala de gelados? Itália? Pois parece que os italianos apenas aperfeiçoaram a invenção, nascida a muitos quilómetros de distância.
A origem do Gelado não é clara, existindo várias versões. Uma das versões mais consensuais é a de que ele terá surgido inicialmente na china, bem antes, da Grande Muralha começar a ser construída - e isso já foi no ano 220 a.C.. Os chineses sempre utilizaram o gelo no arrefecimento dos alimentos. As caves do Palácio Imperial chegaram a ter armazenados centenas de blocos de gelo. Daí à invenção do gelado, misturando neve com polpa de fruta, foi um passo, e, pode ser vista, como a pré- história do gelado. Segundo esta versão, o leite só seria incorporado à receita bem mais tarde.
À Europa, a receita terá chegado na bagagem de um senhor que conhecemos bem dos livros de história: Marco Polo. O mercador de Veneza, nas suas viagens pela Ásia (algures entre meados e finais do século XIII), terá conhecido esses preparados gelados de fruta e trazido a receita para Itália.
Seguindo outras versões da história dos gelados chegamos a latitudes diferentes. Ao Médio Oriente, por exemplo. Há quem veja na origem árabe da palavra sorvete um indício que foi lá que o gelado nasceu. Sorvete viria, então, de 'sharbat' ou"Sberbeth", uma bebida popular em países como o Irão (Pérsia) ou o Afeganistão", onde é conhecida desde o século XII. Além de frutas. o 'sharbat' original levava especiarias e neve dos Himalaias.
Também o Egipto tem um capítulo na pouco consensual história e desta delícia gastronómica que nos refresca no verão. Os faraós teriam o hábito de servir uma espécie de cálices de prata com duas divisões - uma contendo frutas, a outra neve - às suas visitas.
O melhor mesmo é comer um gelado para refrescar as ideias e pensar depois em qual das hipóteses fará mais sentido !!
O gelado terá chegado a Portugal na época da dinastia filipina. Faziam sucesso as bebidas nevadas, embora fosse difícil e caro trazer neve da Serra da Estrela para a corte em Lisboa. Por volta de 1715, já D. João V reinava, havia inúmeros fabricantes de gelado na capital portuguesa. O inventor da máquina de sorvetes foi o florentino , Procópio Coltelli,que abriu em 1660 a primeira sorveteria de Paris (o café Procope), ainda hoje o estabelecimento mais antigo da cidade.
À Europa, a receita terá chegado na bagagem de um senhor que conhecemos bem dos livros de história: Marco Polo. O mercador de Veneza, nas suas viagens pela Ásia (algures entre meados e finais do século XIII), terá conhecido esses preparados gelados de fruta e trazido a receita para Itália.
Seguindo outras versões da história dos gelados chegamos a latitudes diferentes. Ao Médio Oriente, por exemplo. Há quem veja na origem árabe da palavra sorvete um indício que foi lá que o gelado nasceu. Sorvete viria, então, de 'sharbat' ou"Sberbeth", uma bebida popular em países como o Irão (Pérsia) ou o Afeganistão", onde é conhecida desde o século XII. Além de frutas. o 'sharbat' original levava especiarias e neve dos Himalaias.
Também o Egipto tem um capítulo na pouco consensual história e desta delícia gastronómica que nos refresca no verão. Os faraós teriam o hábito de servir uma espécie de cálices de prata com duas divisões - uma contendo frutas, a outra neve - às suas visitas.
O melhor mesmo é comer um gelado para refrescar as ideias e pensar depois em qual das hipóteses fará mais sentido !!
O gelado terá chegado a Portugal na época da dinastia filipina. Faziam sucesso as bebidas nevadas, embora fosse difícil e caro trazer neve da Serra da Estrela para a corte em Lisboa. Por volta de 1715, já D. João V reinava, havia inúmeros fabricantes de gelado na capital portuguesa. O inventor da máquina de sorvetes foi o florentino , Procópio Coltelli,que abriu em 1660 a primeira sorveteria de Paris (o café Procope), ainda hoje o estabelecimento mais antigo da cidade.
Ingredientes
Meio litro de nata "Longa Vida" , bem frescas
125g de amêndoas laminadas ou em pedaços, e torradas
3 claras
1º açúcar fino- 60g
2º açúcar fino- 40g
1 colher (café) de essência de baunilha
200g de chocolate de culinária
1 chávena de puré de frutos vermelhos, (usei só morangos!
1 chávena pequena de café bem forte (não superior a 2dl)
Preparação
Bata as natas e ao começarem a espessar, adicione o 2º açúcar (40g) e bata mais um pouco, devem ficar como chantily e reserve no frio.
Bata as claras em castelo e acrescente o 1º açúcar (60g) por três vezes, continue a bater e termine quando apresentar um aspeto de merengue, termine com a essência de baunilha e a amêndoa. Envolva este merengue na nata batida, com suavidade. Põe-se em forma molhada e leva-se ao congelador.
Serve-se no dia seguinte, acompanhado com um molho de chocolate bem quente que se faz derretendo o chocolate com o café.
Nota
Meio litro de nata "Longa Vida" , bem frescas
125g de amêndoas laminadas ou em pedaços, e torradas
3 claras
1º açúcar fino- 60g
2º açúcar fino- 40g
1 colher (café) de essência de baunilha
200g de chocolate de culinária
1 chávena de puré de frutos vermelhos, (usei só morangos!
1 chávena pequena de café bem forte (não superior a 2dl)
Preparação
Bata as natas e ao começarem a espessar, adicione o 2º açúcar (40g) e bata mais um pouco, devem ficar como chantily e reserve no frio.
Bata as claras em castelo e acrescente o 1º açúcar (60g) por três vezes, continue a bater e termine quando apresentar um aspeto de merengue, termine com a essência de baunilha e a amêndoa. Envolva este merengue na nata batida, com suavidade. Põe-se em forma molhada e leva-se ao congelador.
Serve-se no dia seguinte, acompanhado com um molho de chocolate bem quente que se faz derretendo o chocolate com o café.
Nota
- Puré de morango: preparei esse puré, triturando os morangos, após lavados e secos, e coei num passador de rede larga. Reteve as sementes e libertando a polpa. Refresque e sirva.
- Pode congelar doseado em pequenos recipientes.
- A amêndoa gosto eu de a laminar, a que se compra já laminada tem pouca consistência para torrar e ao trincar o sabor é diferente.