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25 de agosto de 2015

Empada de Frango com Cogumelos e ...






Gosto de fazer estas empadas... é aliciante e estimula a criatividade. Cada empada é uma surpresa  e só repito a pedido. Cá em casa, adoramos massa folhada... pena ter muitas calorias !!!!.... A que  utilizo ultimamente, não empola  tanto, mas tem a vantagem de ser uma massa com menos gordura.

E mais  uma vez... vamos a  um aproveitamento...    daqueles ingredientes que  sobram  de outras refeições. Esta que hoje trago, é a pedido... e faço-a muitas vezes !! 







Da existência que subsiste há séculos  e espalhada pelos quatro cantos do mundo, os antigos Pastelões, hoje são chamados de empadas. No nosso país,  estão nas nossas mesas, pelo menos desde a época Medieval.

Consistiam em unidades salgadas de grandes dimensões e recheios diversos. Só mais tarde e no século XIX os pastelões pequenos ficaram conhecidos, como empadas de caixa. E a sua origem foi um recurso usado nos dias estabelecidos de abstinência de carne e que se serviam como refeição, permitindo assim, que a abstinência viesse disfarçada, para a mesa.

Existem muitas versões por mundo fora. No Reino Unido os pastelões fazem parte da cozinha quotidiana. São as famosas Cornish Pasties, em que a batata é o elemento essencial no recheio e começaram por ser  uma uma refeição tradicional dos mineiros da Cornualha. A batata era a base de toda a alimentação no sul do Reino Unido e ainda na Irlanda.

São grandes as tradição. Nas empanadas Sul Americanas mais típicas, o recheio consiste em tudo cortado em pedacinhos, carne, batata,cebolas e passas de uva. Depois as Pies americanas com os mais diversos recheios, doces e salgados. E que poderão ter sido levados para o Novo Mundo  por colonos ingleses.

Em Espanha as Empanadas Galegas são de inegável qualidade, tal como mas nossas Empadas Alentejanas e que podem ser consumidas como  refeição. E, temos ainda e já com massa folhada, o famoso Pastel de Chaves.

Ao surgir a massa folhada, as empadas poderam  ter outra aparência e a possibilidade de um sem fim de  inovações...





Inredientes

400 g de massa folhada, convém que a embalagem, seja de duas placas de 200g cada
250 g de frango assado, desfiado
300 g de alho francês, ja cortado
250 g de cogumelos franceses, cortados em quartos
50 g de pimento vermelho laminado
0, 5 dl de azeite
2 dl de molho branco ou bechamel, ou, usar o de compra
1 folha de louro
1 ovo, para pincelar
1 colher de leite ou água
noz moscada, facultativo
tomilho, facultativo
sal





Preparação
  1. preparar todos os ingredientes como vê nas fotos.
  2. Deite o azeite no tacho e deixe que aqueça bem (sem fumegar).
  3. juntar de início o alho francês e mexer continuamente para que não queime mas que aloure ligeiramente.
  4. Acrescente os cogumelos e continue a envolver a mistura, mantenha a temperatura do lume se a 3/4 do máximo. O cogumelo com pouca temperatura começa a largar a sua humidade e perde toda a sua textura.
  5. junte a folha do louro e salpique algumas pedras de sal.
  6. Após 2 minutos não mais, acrescente o pimento e envolva toda a mistura.
  7. Finalmente o frango e de imediato tempere com a noz moscada a gosto, mexa toda a mistura por um minuto e adicione o molho bechamel bem quente, envolva  e retire do lume. Se utilizar o tomilho, é nesta altura que perfuma o recheio.

O molho bechamel aqui, tem a função de tornar os ingredientes levemente cremosos e mais Homogéneos.  





Como pode verificar os legumes não estão passados, os cogumelos estão (al dente) e o frango mantém a sua textura.
Do segundo ao sétimo item, a preparação não deve ultrapassar os 10 minutos a 8. Deixe arrefecer completamente antes de a aplicar na massa folhada.

Estando este preparado frio, polvilhe ligeiramente a bancada e retire a massa folhada do frio e estende-a sobre um pouco de farinha, procure não ultrapassar a medida pretendida. Esta minha tinha por medida, 25 cm por 20 cm. Após a massa esticada e para a colocar no tabuleiro utilize o rolo, sem polvilhar a massa com farinha, enrole a massa no rolo e deixe escorregar para o tabuleiro desenrolando. Com um garfo pique toda a extensão que vai levar o recheio.  Pré aqueça o forno a 250º C e quando colocar a empada reduza um pouco (230)





A massa que vai cobrir a empada tem que ser ligeiramente maior devido ao volume do recheio. Pincele com água fria toda a área de massa sem recheio e use a mesma técnica de enrolar a massa no rolo para que a possa colocar sem dificuldade. Faça uma ligeira pressão com os dedos sobre a área que foi molhada, e com uma faca afiada apare as extremidades. Dissolva a gema com uma colher de chá de leite (ou água) e pincele a tarte. Evite que a gema escorra para as extremidades e cortes, dificultando assim o folhar. 


  


Etapas de forno:
  1. Assim que a massa crescer e ficar com tom dourado, mais ou menos escuro, pois depende do gosto. Deve levar +/- 15 a 20 minuto.
  2. Baixe a temperatura do forno para 150º C e a empada fica no forno mais 15 minutos. 
Estas duas etapas são de extrema importância, a 1ª etapa, é para a massa adquirir o seu volume, parecendo até, estar já pronta. A 2ª etapa, vai firmar a estrutura do interior da massa, deixando-a cozida e crocante.










Façam as vossas experiências !!

Mas... utilizem pouca farinha a esticar a massa folhada. A que uso, é a do Mini-preço.

31 de julho de 2015

A Minha Frittata






Vem de longe o meu gosto especial em omeletes. Não as tradicionais, mas as do género de frittatas e tortilhas. Esta semana veio a saudade e vontade, de saborear aquele gostinho do ovo perfumado de aromas. Gosto de ovo de todas as maneiras, e são muitas... em  criança, que tinha por hábito ir ao galinheiro buscar o ovo para a gemada, e como eu gostava daquele creme amarelinho que depois de pronto ficava tão fofo. Para completar o esse manjar, esfarelava o miolo de broa. 

Então... sentava-me na grande escada de pedra, que cada degrau era um bom encosto para a minha altura... e com o sol a bater na ramada eu lambuzava-me de gemada com broa. Depois fui para Oeiras (Lisboa) e na grande cidade preparavam-se ovos de outras maneiras... e que maravilha!!




Mas foi em Lourenço Marques, que o Père,  pai do meu tio, mas que todos assim o tratavam,  deu-me  a conhecer o paladar singular do que até poderia ser, uma omelete. 
A partir dessa base e se havia sobras de carne assada, adicionava os restantes ingredientes e fazia a nossa omelete. Os anos foram passando e a tradição manteve-se. Quando meu filho casou, ganhei mais um seguidor destas omeletes, a minha nora. E quando estive este ano, com eles em Hamburgo, este foi um dos desejos que foram satisfeitos.




A Tortilha teve origem no século XVIII como meio de subsistência para classes desfavorecidas, e por vezes, ainda acrescentavam além da batata, pedaços de pão ou outras coisas...  a Frittata é muito idêntica, mas a cozedura é no forno.

A minha omelete tendo surgido na segunda metade do século XIX, também tem cá em casa, a utilidade de reaproveitar os alimentos que sobram. Tenho uma caixa na arca congeladora para essa finalidade, mas também e como esta, foi preparada com alimentos sem serem congelados, e se o marido gostasse, quando a coloquei no forno tinha-a polvilhado com queijo...

Ingredientes

1/2 cebola laminada
1 pedaço de pimento verde
1 pedaço de pimenta vermelho
2 dentes de alho esmagados
2 folhas de louro
3 colheres de sopa de azeite
sal

Estes ingredientes, são os que estão aqui a fervilhar.




200g de carne assada, de porco 
3 fatias de fiambre extra 
1 rodela de gengibre picada
Corte as carnes em pedaços e pique finamente o gengibre




1 raminho bom de salsa, picada grosseiramente
100 a 150 g  de batata frita (ou cozida)   




Deite na frigideira, as carnes, o gengibre picado, a salsa e batatas, mantenha a temperatura média para não queimar e envolva os ingredientes na cebolada,  deixe alguns minutos para os sabores e aromas se libertarem.






5 ovos 

2 dl de leite
Tempere de sal e pimenta preta de moinho

Reduza a temperatura do lume um pouco e bata os ovos 1 minuto, tempere com sal e pimenta de moinho.




Deite uniformemente a mistura do leite e ovos, sobre o preparado na frigideira e sacuda para não pegar. 



Tape a frigideira 1 a 2 minutos antes de levar ao forno.




O forno estava pré-aquecido a 190 ºC.. Introduzi a frigideira destapada no forno e deixei só mais 4 a 5 minutos. 


Não desenformei porque esta frigideira pega um pouco, retirei com espátula. O tempo de cozedura foi relativamente rápido devido às quantidades serem pequenas e a frigideira que ficou menos de meia, caso tivesse colocado mais ingredientes, os tempos de lume e forno seriam completamente diferentes.

A variante de ingredientes serão à nossa escolha, assim como especiarias e ervas aromáticas. Como o  marido, não gosta dos novos aromas da culinária, não coloquei. 

30 de julho de 2015

Tarte folhada de Carne com Batata Gratinada... um almoço singular !!






O nosso almoço no Domingo em família, foi até sui generes para o habitué gastronómico do meu marido. Tinha sobrado ainda bastante recheio das empadas (que ele não gosta), mas como de massa folhada todos adoram... estava decidido o almoço. Faltava-me mais qualquer coisa, acompanhar a empada só com salada... ora! Não estávamos de regime. 
Batata gratinada seria excelente. A receita é um pouco light, mas muito agradável. Comparo as batatas gratinadas, aquelas receitas, que tendo todas o mesmo nome.. falta-lhe o apelido...
Esta é uma receita tipo inglesa, muito simples mas que acompanha muito bem assados e grelhados.




Não tive oportunidade de tirar as fotos antes de ir para a mesa... e mais tarde, a máquina não pode fazer milagres...




Ingredientes para a tarte
  • Forma, tarteira com 30cm de diametro
  • Pré aquecer o forno a 250ºC

500 g  de massa folhada, comprei uma embalagem com duas placas de 250 g cada uma
700 g de carne, já cozinhada e picada
1,5 dl de molho da carne
300 g de molho bechamel
1  ovo
Papel vegetal 

Preparação

Forre a forma com o papel e reserve. 
Leve ao lume um recipiente, e deite a carne e o molho, misture e deixe aquecer bem, adicione o bechamel e começando a ferver retire e deixe arrefecer bem. A massa folhada não reage bem a recheios quentes.

A massa folhada só deve ser preparada depois do recheio frio. Forre a forma com a massa deite o recheio e espalhe bem. Coloque um circulo de massa a cobrir a forma e una as beiras com as duas massas juntas. Dilua a gema com uma colher de chá de leite e pincele a tarte. Com o cabo de uma colher de pau e bem no centro da tarte, fure a massa fazendo uma uma abertura, tem a função de  deixar  o vapor sair e tornar a massa crocante.

Leve ao forno e baixe a temperatura para 200ºC (se a temperatura do forno for forte) se alourar muito depressa, coloque um tabuleiro por cima. Mantenha esta temperatura de 20 a 30 minutos, e baixe para 140ºC por mais 20 minutos. Retire do forno, pegue nas pontas do papel vegetal tire da forma e ponha sobre uma mesa, com duas espátulas transfira para uma travessa.


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Ingrediente para a batata gratinada

1 kg de batata para cozer, que não se desfaça 
2,5 dl de leite, meio gordo ou magro
2 dl de caldo de galinha, dissolvi 2/3  de caldo knorr na água
Nóz moscada
Pimenta preta de moinho
sal
1 pacote de queijo ralado do Dia gosto do, ralado 4 Queijos, bom para gratinar 


Preparação

Descasque as batatas e corte em rodelas finas, espalhe-as   bem acamadas na assadeira. O recipiente deve  permitir que as batata  não fiquem  com muita altura. Polvilhe   generosamente com noz moscada  e a pimenta moída. Aqueça bem o leite com a água, o caldo knorr e umas pedrinhas de sal, verta sobre as batatas por forma que os temperos com que as polvilhou penetrem no seu interior. 

Tape com uma folha de alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC. O tempo de cozedura depende da qualidade da batata. Convém verificar 30 minutos depois, espete com um garfo, quando estiverem quase cozidas espalhe o queijo e baixe o lume para 150ºC até o queijo derreter e alourar.

Não querendo usar queijo, coloque nozes (pedacinhos) de manteiga e polvilhe com bolacha de água e sal mal triturada.