sexta-feira, 26 de abril de 2013
Joaquim Furtado e João Paulo Guerra contam-nos o que era viver sob censura
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O serviço público de radiodifusão: um governo sem soluções consistentes, só agenda político-ideológica
Diz-se que assim se segue o modelo inglês: nem isso é correcto, pois a BBC é completamente independente do governo em matéria editorial e institucional.
Mas o pior nem vem da comissão mas sim do governo: agora querem dar autonomia regional à RTP-Açores e à RTP-Madeira. Não chega já de instrumentalização e de desperdício de recursos? Dois canais nacionais não servem às regiões? Hoje soube-se que o governo quer que o canal interno que sobrevier (o outro principal será privatizado) seja sem publicidade nem informação, um nado-morto para acabar com qualquer serviço público de tv e dar mais dinheiro do bolo publicitário aos privados.
Resta-me dizer que até sou dos que sou a favor duma reforma profunda na tv pública, algo como uma semi-extinção, mas não assim. Eu proporia a extinção da RTP Memória (ninguém vê), a redução da RTP1, RTP2 e RTP-Internacional a um único canal, com um perfil resultante da fusão entre RTP2 e RTP-Informação, mas reforçado com serviço educativo e documentários, além de desporto diversificado. Já quanto à rádio, não me sinto suficientemente informado para opinar, embora considere que a Antena 1 e a Antena 2 têm bons programas, a questão é a sua divulgação.
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terça-feira, 12 de julho de 2011
Big Murdoch is watching you
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domingo, 15 de maio de 2011
Verdade ou mentira?
É assim: eh pá, tipo, passo. Seja qual for a verdade, uma coisa é certa: em qualquer das imagens, o tipo-base sofre de azia. No mínimo. Alguém lhe arranje uns sais de feno. Ou uma água mineral, sff.
Depois, há toda uma polémica sobre media vs. photoshop que, apesar do seu alto gabarito, também passo. Ok?
quarta-feira, 2 de março de 2011
Citizen Murdoch, o manipulador global
Rupert Murdoch explorou o seu vasto império midiático para forçar a guerra no Iraque, eleger George W Bush, espalhar ressentimento contra muçulmanos e imigrantes, alimentar o ceticismo climático e enfraquecer a democracia ao atacar impiedosamente políticos que não obedecem suas ordens.
O controle sobre a mídia britânica irá expandir massivamente a influência do Murdoch em enfraquecer esforços globais pela paz, direitos humanos e o meio ambiente. O Reino Unido está em pé de guerra sobre as aquisições do Murdoch e até o governo aliado ao Murdoch está dividido ao meio, mesmo há horas de terem que tomar uma decisão. A solidariedade global impulsionou os protestos pró-democracia no Egito - agora ela pode ajudar a Grã-Bretanha. Vamos gerar um chamado global urgente contra o Rupert Murdoch. Assine a petição para os líderes do Reino Unido.
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Olha quem fala
«Futebolistas aparecem muito mas dizem pouco», por Hugo Daniel Sousa
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Não serve de consolo mas serve para meditar
Para não se pensar que é exclusivo da tugalândia e que é coisa pontual:
Mino [Carta] fundou as revistas Veja e Isto É [...]. Foi eleito Jornalista do Ano pelos correspondentes estrangeiros em 2006.
É um veterano e não se cansa de lançar farpas ao espírito da imprensa hoje dominante. «Em nenhum lugar do mundo civilizado os media em geral se colocam todos de um lado, como no Brasil. Os media brasileiros são um instrumento na mão de uma minoria favorecida. Estão nas mãos de quatro famílias.» E as críticas não param aqui. «A imprensa brasileira é muito ruim, as pessoas não sabem escrever. Frequente uma escola de jornalismo no Brasil: são péssimas.»
A tradição da imprensa em bloco vem de longe, diz: «Quando Getúlio Vargas se elegeu em 1950 e criou a Petrobras, os media brasileiros postaram-se em bloco contra ele, que acabou por se suicidar em 1954. Depois os media lutaram em bloco contra a candidatura de Juscelino Kubitschek. Quando Jânio Quadros renunciou em 1961 advogaram a intervenção militar, para impedir a posse de Goulart. E no golpe de 1964 pediram aos militares para intervir.»
Nenhum jornal lutou contra ditadura?
«Nenhum, zero. Quem teve um papel foi a pequena imprensa, dita alternativa, que resistiu. Depois houve a revista Veja, que dirigi a partir de 1968 e da qual saí em 1976 por exigência do Presidente Geisel. Eu pedira um empréstimo à Caixa Económica Federal para a revista, e a Caixa negou porque o ditador de plantão exigia a minha cabeça. Tenho essa grande honra.»
Hoje a tradição da imprensa de «servir a elite» continua: «Eles querem um país de 20 milhões e uma democracia sem povo».
(entrevista a Alexandra Lucas Coelho)
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A propósito da construção do conformismo pelos media
São sempre os mesmos e insistem... insistem... até ao esgotamento. Fazem fé que, pela via do esgotamento, a espiral de conformismo seja transversal a toda a sociedade. Aí comem a presa.
Dá a parecer que são muitos, mas não são. São sempre os mesmos e têm os grupos económicos que dominam a sociedade do seu lado.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
Quando uma rádio vira «produto descontinuado»
«Rádio Clube Português vai fechar», por Romana Borja-Santos
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Intolerância, deriva belicista e domínio geo-estratégico: o que permitem a inimputabilidade internacional e a cegueira ideológica
A viagem da «Flotilha da Liberdade» estava programada há algum tempo e a comitiva de c.700 pessoas incluía deputados da Alemanha, Noruega, Suécia, Bulgária e Irlanda, sendo a maioria dos restantes elementos membros de ong's humanitárias, além duma Prémio Nobel, dum sobrevivente do holocausto, dum ex-senador dos EUA, de jornalistas e de tripulantes (vd. aqui). Israel intimidou desde cedo, pressionando para o seu acostamento em território israelita e não em território palestiniano, como se uma comitiva com intuitos humanitários não pudesse atracar num porto palestiniano sem autorização do auto-declarado ocupante (mesmo que nesta situação, a resposta é completamente desproporcionada e, muito provavelmente, ao arrepio do próprio direito internacional).
O facto do morticínio provocado por comandos israelitas ter ocorrido em águas internacionais, e cujas imagens ecoam a pirataria somali, não demoveu o governo israelita de procurar justificar o injustificável com a mais sinistra propaganda, que alguns (poucos) media ainda acham por bem acolher, seguindo a política bushista da «guerra de civilizações» e da protecção à outrance do sionismo ultrabelicista. Felizmente que a maioria dos media, acompanhando o coro internacional e unânime de críticas a um acto tão atroz, se distanciou de tais derivas belicistas, as quais provocaram uma crise diplomática sem precedentes: vd. «Israel accused of state terrorism after attack». Também a opinião pública internacional tem-se manifestado contra este crime um pouco por todo o mundo: «Clamor internacional contra el "baño de sangre" de Israel».
Porquê agora isto? Rebobine-se um pouco o filme e chegamos a uns dias atrás em que uma iniciativa diplomática de países emergentes na cena internacional (e, por consequência, na respectiva área regional) procuraram resolver diplomaticamente o «caso iraninao». Assim, por iniciativa diplomática, o Brasil intercedeu junto do Irão para que suspende-se o seu programa nuclear, enviando o seu material nuclear para a Turquia. Ora, nesta comitiva solidária, a maioria dos membros eram turcos, antes um dos poucos interlocutores muçulmanos de Israel... Para bom entendedor...
(para quem tem dúvidas é favor ler «Turquia acusa Israel de ter cometido um acto de "terrorismo de Estado"»).
Sobre a acção israelita e seu enquadramento vale a pena ler «Israël veut montrer qu'il reste maître chez lui», do historiador Pierre Razoux.
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Labels: Conflito Israelo-Palestino, Israel, massacre, media, Público, terceiro sector, Terrorismo, tragédias humanitárias, Turquia, violência
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Um Robin Hood muito lá de casa
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terça-feira, 27 de abril de 2010
O que é a censura hoje?
Segundo este crítico de tv, a RTP2 vetou a transmissão de 2 documentários: Michael Biberstein: o meu amigo Mike ao trabalho, de Fernando Lopes, e Aldina Duarte: princesa prometida, de Manuel Mozos. Sucede que ambos os filmes são de cineastas de créditos firmados e com abordagens relevantes. A retaliação dever-se-á ao apoio que estes cineastas deram ao Manifesto pelo cinema português (do qual aqui demos notícia).
A ser verdade, é um lamentável acontecimento.
ADENDA: «"Porque é que os meus filmes passam à meia-noite?", pergunta Pedro Costa a Paula Moura Pinheiro. Acusações à RTP2 dominaram debate sobre cinema português no IndieLisboa» (vd. aqui).
Nb: na imagem, cartoon The evil spirits of the modern daily press, de Syd B. Griffin, 1888.
Posted by Daniel Melo at 22:24 2 comments
Labels: cartoon, cartoonista Syd B. Griffin, censura, cinema documental, Cultura, cultura portuguesa contemporânea, Documentário, humor, media, política cultural, RTP, televisão
domingo, 25 de abril de 2010
Casas decentes para todos!
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Labels: media, política de habitação, PREC, Público, revolução
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A ficção made in EUA como antecipação da mundividência mundial (ou Gramsci e Althusser reactualizados por Paulo Varela Gomes)
Posted by Daniel Melo at 22:21 0 comments
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Vento e cinzas trazem apocalipse à Europa
ou então «quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto»
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Labels: apocalipse, catástrofes naturais, media, neo-realismos
terça-feira, 13 de abril de 2010
«Génio louco» ou um cientista brilhante com convicções éticas?
Posted by Daniel Melo at 22:48 0 comments
Labels: ciência, cogumelos, Ética, matemática, media, preconceito, Público
Novo blogue para reflectir à esquerda
Ele aqui está, a somar a outros anteriores*. Com bons textos, bom grafismo e bom ideário! Que mais se pode pedir?
Posted by Daniel Melo at 00:00 1 comments
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
Redes sociais da internet: uma ameaça à privacidade?
«É aceitável que a adesão às redes sociais justifique a perda de privacidade?» foi o mais recente tema lançado pelo site Contraditório.
Do lado do 'não' estava Maria Manuel Veloso (prof.ª da UC e membro do Focus Gruoup on Privacy Enhancing Technologies);
do lado do 'sim' figurava Francisco Teixeira da Mota, o qual nos deu um bom resumo da peleja em «A adesão às redes sociais e a perda de privacidade» (in jornal Público, 11/IV/2010, p. 39).
Posted by Daniel Melo at 23:23 0 comments
Labels: debate público, Internet, liberdade, liberdade individual, media, privacidade, Público
Um tema, duas opiniões diferentes, mas apenas para quem é assinante!
Posted by Daniel Melo at 23:00 0 comments
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segunda-feira, 5 de abril de 2010
Isto é simplesmente ridículo
Malta, é assim: se não têm nada de novo para dizerem não falem. Ponto.
É assim tão difícil, ou preferem vingar-se por o treinador não ter soçobrado à vossa pressão via media?
Nb: na imagem, restaurante de adeptos sportinguistas «O filho do menino Júlio dos Caracóis», especialista em bons petiscos, como caracóis, caracoletas, pica-pau, etc. Um exemplo de sabedoria, reconhecido até por não-sportinguistas como eu...
Posted by Daniel Melo at 23:19 2 comments
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