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terça-feira, 27 de abril de 2010

Que a polícia aproveite este caso para rever procedimentos

«Rapper MC Snake baleado pela PSP em Lisboa não conduzia sob o efeito de álcool e drogas»

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O lazer é sempre flexível, num é?

"Mais de metade dos seguranças da noite de Lisboa trabalham ilegalmente" (frase duma fonte policial citada pelo Público de anteontem).
Traduzindo por miúdos, afinal sempre há flexibilidade no trabalho, uau!
Agora num tom sério, alguém é capaz de me explicar este tom de desabafo entre o angélico, o impotente e o acusa-cristos por parte de representantes duma entidade que era suposto estar a trabalhar para (vá lá) reduzir esta situação para valores menos vergonhosos? Mais de 50%?!
Não sei o que espanta mais: se a informação que nos fazem chegar, do estilo à espera de apoio para a indignação retórica, se o descaramento da informação vir sem um ai de vergonha por a situação ter chegado a tal ponto. Não acreditais? Então, fazei o favor de ler mais este pedaço de prosa surrealista:
Espera aí, agora que cogitei um pouco mais, julgo que atingi: isto é um contributo filantrópico dos nossos agentes da autoridade para alimentar aquelas secções dos jornais que dão pelo nome de «Diz-se», «Falou-se», «Público & notório», etc. & tal. Verdade?

domingo, 29 de abril de 2007

Portugal: país triste e alegre

Soube pela internet qua a PSP carregou com violência sobre pessoas que tinham integrado uma manifestaçao anti-autoritária, no dia 25 de Abril. Como estou na Galiza, procurei informaçao em diversos blogues e nas páginas on-line dos jornais portugueses. Pelo que li, fiquei com a convicçao de que houve, de facto, violência gratuita da parte da polícia. Nada justifica tratar-se à bastonada, pessoas (mesmo se estivessem a pichar paredes ou a partir montras). Perante actos ilegais, o que agentes policiais civilizados deviam fazer era identificar os prevaricadores e, caso fosse necessário, detê-los para averiguaçoes; nunca desatar à bastonada. Também fiquei a saber que a PSP se preocupou em proteger o cartaz do PNR na Praça do Marquês de Pombal e a sede deste partido de extrema-direita na Rua da Prata de actos de vandalismo! Nunca um cartaz e uma sede partidária tiveram direito a tamanhos desvelos. Um tal excesso de zelo parece-me muito suspeito.
Sao notícias tristes as que me chegam de Portugal. Tenho, porém, a alegria de verificar que há muita gente a questionar os métodos policiais e a sua agenda obscura. Muitos blogues foram, também neste caso, espaços plurais de crítica, reflexao, e denúncia das arbitrariedades e da brutalidade da polícia, indesculpáveis em democracia. Obrigada a todos os que se mantêm atentos. Obrigada por continuarem a nomear e a escrever a palavra liberdade.
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As ligaçoes nao sao exaustivas.
Peço desculpa pela falta de tiles. Estou a escrever num teclado galego.