sexta-feira, 26 de abril de 2013
Joaquim Furtado e João Paulo Guerra contam-nos o que era viver sob censura
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sábado, 3 de março de 2012
Livros que tomaram partido
Em paralelo, decorrerá um ciclo de debates, organizado pelo historiador Flamarion Maués. Tenho o prazer de coordenar a 2.ª sessão, dedicada a testemunhos de representantes de editoras da resistência, como Sérgio Ribeiro (Prelo Editora), José Antunes Ribeiro (Ulmeiro e Assírio & Alvim) e João Barrote (Paisagem, Publicações Escorpião e Textos Exemplares). Deixo-vos em baixo o programa completo dos 3 debates.
Sessão 1 – 6 de março de 2012, às 18h30
A edição de caráter político em Portugal no período 1968-1982, por Flamarion Maués (doutorando na Universidade de São Paulo e investigador do IHC-FCSH-UNL)
– comentadores: profs. Maria Inácia Rezola (Univ. Nova Lisboa) e José Manuel Lopes Cordeiro (Univ. Minho)
Sessão 2 – 13 de março de 2012, às 18h30
Relatos de experiências: as editoras da resistência, 1960-1970
- Sérgio Ribeiro (Prelo Editora)
- José Antunes Ribeiro (editoras Ulmeiro e Assírio & Alvim)
- João Barrote (editoras Paisagem, Escorpião e Textos Exemplares)
- comentador: prof. Daniel Melo (FCSH-UNL)
Sessão 3 – 20 de março de 2012, às 18h30
Relatos de experiências: as editoras da Revolução, 1974-1976
- Francisco Melo (UNICEPE e Editorial Avante!)
- João Soares (Perspectivas & Realidades)
- Fernando Abreu (Edições Base)
- comentador: prof. Nuno Medeiros (FCSH-UNL)
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Saída da direcção da RDP confirma acto censório ao jornalista Pedro Rosa Mendes
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
EDP censura crítica à electricidade mais cara do mundo
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A censura da EDP foi feita ao comentário que Joana Couve Vieira pôs no site daquela empresa, onde deixava link para uma página do facebook que ligava a uma reportagem crítica do plano nacional de barragens (actualmente parece que está indisponível, vd. esta notícia). A reportagem em apreço passou no programa Biosfera, da RTP2, a 12/X/2011 e pode ser vista em «Tudo o que precisa de saber - A fraude do plano nacional de barragens». Segundo peritos no assunto, as novas barragens em construção, incluindo a do Coa, custarão uma pipa de massa e terão um saldo energético nulo. O seu custo representa 20% do empréstimo da troika e 10% do aumento futuro na factura da electricidade. É por estas e por outras que os programas de ambiente são praticamente inexistentes na tv portuguesa. É que importunam interesses muito fortes.
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Labels: censura, debate público, defesa dos consumidores, política ambiental, política de desenvolvimento, sustentabilidade, televisão
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Foi você que disse ideologia?
Ironicamente, o projecto foi patrocinado por outra entidade estatal, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, como aqui se relata.
Parece que aquela ordem foi entretanto revogada, mas não encontrei confirmação.
PS: sugestão de leitura - «Blasfémia», de Andrea Peniche.
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Não serve de consolo mas serve para meditar
Para não se pensar que é exclusivo da tugalândia e que é coisa pontual:
Mino [Carta] fundou as revistas Veja e Isto É [...]. Foi eleito Jornalista do Ano pelos correspondentes estrangeiros em 2006.
É um veterano e não se cansa de lançar farpas ao espírito da imprensa hoje dominante. «Em nenhum lugar do mundo civilizado os media em geral se colocam todos de um lado, como no Brasil. Os media brasileiros são um instrumento na mão de uma minoria favorecida. Estão nas mãos de quatro famílias.» E as críticas não param aqui. «A imprensa brasileira é muito ruim, as pessoas não sabem escrever. Frequente uma escola de jornalismo no Brasil: são péssimas.»
A tradição da imprensa em bloco vem de longe, diz: «Quando Getúlio Vargas se elegeu em 1950 e criou a Petrobras, os media brasileiros postaram-se em bloco contra ele, que acabou por se suicidar em 1954. Depois os media lutaram em bloco contra a candidatura de Juscelino Kubitschek. Quando Jânio Quadros renunciou em 1961 advogaram a intervenção militar, para impedir a posse de Goulart. E no golpe de 1964 pediram aos militares para intervir.»
Nenhum jornal lutou contra ditadura?
«Nenhum, zero. Quem teve um papel foi a pequena imprensa, dita alternativa, que resistiu. Depois houve a revista Veja, que dirigi a partir de 1968 e da qual saí em 1976 por exigência do Presidente Geisel. Eu pedira um empréstimo à Caixa Económica Federal para a revista, e a Caixa negou porque o ditador de plantão exigia a minha cabeça. Tenho essa grande honra.»
Hoje a tradição da imprensa de «servir a elite» continua: «Eles querem um país de 20 milhões e uma democracia sem povo».
(entrevista a Alexandra Lucas Coelho)
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Labels: Brasil, censura, ditaduras, liberdade de expressão, media
terça-feira, 27 de abril de 2010
O que é a censura hoje?
Segundo este crítico de tv, a RTP2 vetou a transmissão de 2 documentários: Michael Biberstein: o meu amigo Mike ao trabalho, de Fernando Lopes, e Aldina Duarte: princesa prometida, de Manuel Mozos. Sucede que ambos os filmes são de cineastas de créditos firmados e com abordagens relevantes. A retaliação dever-se-á ao apoio que estes cineastas deram ao Manifesto pelo cinema português (do qual aqui demos notícia).
A ser verdade, é um lamentável acontecimento.
ADENDA: «"Porque é que os meus filmes passam à meia-noite?", pergunta Pedro Costa a Paula Moura Pinheiro. Acusações à RTP2 dominaram debate sobre cinema português no IndieLisboa» (vd. aqui).
Nb: na imagem, cartoon The evil spirits of the modern daily press, de Syd B. Griffin, 1888.
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Labels: cartoon, cartoonista Syd B. Griffin, censura, cinema documental, Cultura, cultura portuguesa contemporânea, Documentário, humor, media, política cultural, RTP, televisão
segunda-feira, 22 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Novas do centralismo democrático: a «lei da rolha» de PSL
Entretanto, nesse encontro o mesmo dirigente resolveu propor uma cláusula de punição dos militantes que se pronunciem criticamente face ao líder de turno nos 60 dias pré-pugnas eleitorais. A dita moção foi aprovada, embora à revelia dos 3 candidatos a líder, logo apodada de «lei da rolha» e tudo indica que não terá vida longa...
Convém ressalvar que a norma proposta por Santana Lopes replica o que já consta há muito nos estatutos de JS, PSOE, PSF, só para falar de organizações de esquerda, ainda segundo o próprio (já agora, também já vigorava no PSD-Madeira, uma fonte de inspiração mais provável...).
Apesar da contextualização histórica, o problema de Santana é o timing político, numa altura em que o seu partido se insurge contra a «situação» pela «claustrofobia democrática» e numa altura em que o PSD se devia preocupar com soluções alternativas de governo (estão em congresso extraordinário!).
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sábado, 13 de março de 2010
Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades...
Posted by Daniel Melo at 00:09 2 comments
Labels: censura, debate público, democracia, media, parlamento
quinta-feira, 4 de março de 2010
Revista do dia político
A costumeira guerra de n.ºs a propósito da greve nacional da função pública em Portugal: «Governo estima adesão à greve em 13 por cento, sindicatos em 80 por cento».
A vox populi sobre as pulsões controleiras do premiê português quanto ao espaço público: «Sondagem: Sócrates mentiu no Parlamento sobre negócio da TVI».
Posted by Daniel Melo at 23:31 1 comments
Labels: censura, governo, greve, José Sócrates, media, neo-realismos, propaganda, Sindicatos
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Arroz de polvo malandrinho
Posted by Daniel Melo at 22:22 2 comments
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Quando a corda se rompe
No caso de Sócrates, o seu pragmatismo, a sua desenvoltura e instinto são bem um espelho dum certo modo de estar na acção pública, marcada pela excessiva mistura entre poderes político, económico, mediático e fáctico. Uma das facetas mais nefastas dessa promiscuidade tem sido a instrumentalização do Estado e do sector empresarial estatal (ou das empresas onde detém golden-share) para benefício do grupo político-partidário no poder.
Isso mesmo veio à baila com a recente divulgação de despacho dum juiz à margem do caso «Face oculta», o qual denuncia a existência duma conspiração para afastar chefias e jornalistas incómodos de certos media (TVI e Público, e, se necessário, também Correio da Manhã). Esse despacho foi tido superiormente como sem suficiente suporte probatório, daí ter sido afastada a abertura dum inquérito judicial.
A divulgação do mesmo e de escutas entre dirigentes de confiança do premiê envolvidos neste esquema manipulador foi tido como invasivo da privacidade e ilegal pelo próprio. Ademais, Sócrates mantém que nada tem a ver com essa tramóia. Porém, a maioria expressiva das opiniões nos media e blogosfera tem sido no sentido da prevalência do direito de liberdade de imprensa e do alto interesse público na revelação desta informação. Além disso, mesmo que Sócrates não saiba, este grave esquema foi levado a cabo por homens de sua confiança. A oposição não vai largar este caso, parte da opinião pública prepara uma manif, para esta 5.ª feira.
Este é mais um caso a juntar aos restantes em que Sócrates revelou arrogância, prepotência e/ou abuso de poder. Só que este vai mais longe e condensa muito do que está para trás sobre a vontade de controlo e perpetuação do poder a todo o custo. Daí a sensação de cansaço, de rarefeção da confiança e de ponto de não retorno que parece ter irrompido na sociedade portuguesa.
Voltamos então ao início: falta reforçar o debate público sobre como queremos que o poder funcione, sobre a necessidade de lhe dar mais qualidade, transparência e supervisão, de despartidarizar o Estado, de separar o económico do político, e duma maior participação e envolvimento dos cidadãos, grupos independentes e sociedade civil organizada.
Nb: cartoon «Apprehensão», de Rafael Bordalo Pinheiro (in A Paródia, 1902).
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Labels: cartoon, censura, confiança, democratização, escândalo político, governo, José Sócrates, media, Rafael Bordalo Pinheiro, relação Estado-sociedade civil, transparência
domingo, 13 de dezembro de 2009
Quando o Diácono dos Remédios desce à cidade (versão excursionista)
Posted by Daniel Melo at 00:13 6 comments
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O censor toca sempre duas vezes
Há quem queira ver nisto uma opção administrativa pela qualidade, e a felicite. O ponto, contudo, não é esse. Independentemente da polémica que o conteúdo e estilo desse telejornal suscitavam (e não me posso pronunciar muito, pois só vi partes dele, nunca tendo visionado um inteiro, ao contrário de muitos dos seus detractores, que não descolavam do ecrã à 6.ª à noite) e da falta ou não de qualidade que daí adviria, esta decisão abrupta é inaceitável por representar uma administração a interferir nos conteúdos informativos à revelia da linha editorial e da direcção de informação e pelo facto do serviço televisivo ser uma concessão pública, obrigado a respeitar um conjunto de regras. E, claro, sem esquecer o contexto da coisa.
E o contexto é o que se sabe: críticas directas e sucessivas feitas pelo governo actual, a começar pelo premiê em pleno congresso partidário (já em Fevereiro). Sócrates diz que nada fez para isto suceder, mas a formulação é imprecisa: directamente, acredita-se; agora indirectamente, toda a pressão pública que foi feita significa um incontornável condicionamento político da orientação empresarial e informativa. Num país como Portugal, onde política e negócios se confundem amiúde e o governo tem o poder de condicionar as estratégias empresariais, este nexo é ainda mais premente. E é previsível que os incómodos oficiais sejam tidos muito em conta pelos empresários apostados em manterem-se nas boas graças do poder do dia, ou, simplesmente, em não sofrerem retaliações (como hoje salienta Manuel Carvalho no editorial do Público).
Este é o ponto. E ele é tão evidente que são raros os que apoiaram publicamente a decisão (excepções: o ex-editor Paulo Simão, bastante crítico, e o ex-administrador Miguel Pais do Amaral). Foram várias as instituições ligadas ao sector a contestar a decisão, em nome da liberdade de informação e da independência dos órgãos de informação: a Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) e o Sindicato dos Jornalistas, mesmo que antes tivessem criticado a orientação desse mesmo telejornal.
O condicionamento político dos agentes económicos não é de agora, infelizmente este é apenas mais um afloramento. Basta recordar que o comentador político Marcelo Rebelo de Sousa também fora 'saneado' do mesmo canal há 5 anos atrás, desta feita por pressões dum governo de direita liderado por Pedro Santana Lopes (e sobre isso relembre-se o que disseram muitos socialistas e apoiantes na altura).
Sócrates e a sua entourage não têm razões para lamento auto-vitimador: simplesmente, o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
Adenda: os jornais divulgaram justificações desencontradas para tal decisão, incluindo a necessidade duma remodelação para reduzir despesas (isto numa estação líder de audiências, note-se); mas o certo é que ninguém até agora assumiu as responsabilidades, e já passaram 2 dias (vd. esta notícia actualizada). Para uma cronologia dos factos, vd. a versão impressa do Público de dia 4.
Posted by Daniel Melo at 22:26 0 comments
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sábado, 1 de agosto de 2009
Amigo íntimo do clã Sarney censura jornal
O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Dácio Vieira, proibiu ontem, em decisão liminar, o jornal “O Estado de S. Paulo” de publicar qualquer informação relativa à ação da Polícia Federal, que investiga, entre outros, Fernando Sarney (filho do presidente do Sanado Brasileiro). “Há um valor constitucional maior, que é o da liberdade de imprensa, principalmente quando esta liberdade se dá em benefício do interesse público”, diz o advogado do jornal. Por uma dessas grandes coincidências da vida, o tal desembargador foi consultor jurídico do Senado e é de convívio íntimo da família Sarney e seus “afilhados”. É preciso falar mais? Mais informações aqui e aqui.
Aqui vídeo das velhacarias da família Sarney. Só espero que o tal amiguinho dos Sarneys e Cia. não censure também o You Tube. Aliás, este não é o primeiro ato de censura imposto por Sarney. Como presidente do Senado, ele determinou ao primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes, que retirasse as credencias da equipe do programa humorístico “CQC”.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
No Dia Mundial do Livro
Este ano, Lisboa associa-se à iniciativa com uma série de iniciativas municipais. Destaque-se a mesa-redonda «Raridades Bibliográficas da Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa». Com início às 18h30, tem como moderador Paulo J. S. Barata e intervenientes Álvaro Costa de Matos, Ana Teresa Brito, Filipe Casimiro, Glória Bastos, João Carlos Oliveira, Pedro Mesquita. Paralelamente, inaugura-se a exposição «Raridades Bibliográficas da RMBL» (de 8/IV a 16/V). O espaço escolhido para ambas as iniciativas é a Biblioteca Municipal Camões, à Bica (+inf. em «Abril - Mês das Bibliotecas»).
Muitas outras cidades acolhem hoje actividades próprias, como tem sido hábito, grande parte organizadas pelas bibliotecas municipais locais. Só para ficar por Portugal: em Évora encena-se «Uma noite na biblioteca», de Luís Varela; em Beja, destaca-se o espectáculo «Pele e Fole», pela Associação Imaginário, que percorrerá a cidade, além de leituras ao desafio por elementos da Homlet – Companhia de Teatro da Sociedade Capricho Bejen; em V. F. de Xira abre ao público a mostra «Vozes da Liberdade: literatura, liberdade e censura» e é lançado um livro, na biblioteca municipal local. Para as iniciativas nestas e noutras cidades do mundo vd. esta notícia.
Posted by Daniel Melo at 17:45 5 comments
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sábado, 4 de abril de 2009
Última hora - novos congestionamentos: primeiro-ministro português entope tribunais da vara de Lisboa com processos para todos os gostos
Desta feita, a blogosfera ficou de fora. Até ver, que ele há quem esteja a tirar senha* e também queira festa, numa toada masoquista (ou sadomaso?).
Está visto: o Carnaval é quando um homem quer.
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Posted by Daniel Melo at 22:37 2 comments
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quinta-feira, 5 de março de 2009
Revisionismo histórico agrava-se na Rússia de Putin
Posted by Daniel Melo at 20:05 2 comments
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