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sábado, 3 de julho de 2010

A maior flor do mundo (o único conto para crianças de Saramago)

Aquilo que aqui vos deixo não é o conto em si, mas a adaptação do mesmo para um pequeno filme de animação, «A flor máis grande do mundo» (2006), pelo cineasta galego Juan Pablo Etcheverry. O narrador do filme tem a voz do próprio José Saramago. Quem estiver interessado na génese desta obra pode sabê-la pelas palavras do autor.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Saúde pública, patriotismo e racionalização de recursos

Sobre o fecho do serviço de atendimento permanente de Valença muito se escreveu, sobretudo devido à saudável mobilização cívica que entretanto ocorreu na cidade. Acontece que existe um outro centro de saúde, na cidade vizinha de Tuí, que dista 5 minutos de Valença. Apesar de ser uma cidade espanhola, não existe nenhum inconveniente: estamos todos na União Europeia, o serviço é gratuito (para quem tenha o cartão europeu de saúde) e os médicos espanhóis iguais aos portugueses em formação e qualidade. Daí que a racionalização do serviço de saúde pública em Portugal, neste caso, me suscite antes a seguinte questão: se existe União Europeia, ainda bem que esta também contempla um mínimo de serviço público comum. Aliás, deviamos era debater se tal União não deveria servir sobretudo para equalizar serviços públicos comuns para todos.
E, já agora que estamos a falar de racionalização de recursos públicos, então é obrigatório falarmos desta questão: «Surpresa em Odemira por deslocalização de farmácia».

Para mais inf. vd. «Bandeiras espanholas em Valença contra fecho do SAP» e «Bandeira espanhola vai ser hasteada nas casas de Valença».

Nb: a imagem foi retirada do site P.a.p. Blog, que infelizmente não identifica o autor (e o link que deixa está inoperacional).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Galegos de cá e de lá

Acabou de passar na RTP1 o documentário Galegos de cá e de lá, sobre a raia luso-galega desde os tempos medievos. Esta parte do território ibérico só em 1864 viu as suas fronteiras fixadas por tratado entre Portugal e Espanha. Em troca da cedência das terras comuns, os coutos mis(x)tos, Portugal ficou com várias aldeias (Cambedo, Soutelinho e Lamadarcos), terras ditas «promíscuas», por terem população galega e portuguesa.
É uma viagem por vários marcos dessa história de encontros e desencontros, desde a Monarquia do Norte, passando pelo massacre de Cambedo de 1946, e acabando nos cantos e danças de hoje, inspirados na música tradicional e em José Afonso, só para dar alguns exemplos.

O documentário é de Maria Júlia Fernandes, com imagem de Carlos Oliveira, e os galegos de que fala o título era o epíteto atribuído aos raianos de ambos os lados da fronteira.

Sobre os coutos mistos (e a sua ligação ao massacre de Cambedo) vale a pena ler este texto de Fernando Ribeiro, do blogue Chaves, donde também retirei a imagem em cima. Ainda sobre Cambedo vd. também o blogue Cambedo Maquis.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Zeca Afonso e Compostela



Ás doce da mañá de onte (10 de maio) inaugurouse en Santiago de Compostela un espazo público adicado á memoria do cantor luso José Afonso. Trátase dun pequeno parque (Parque José Afonso), ubicado nun lateral do edificio do Auditorio de Galicia, no Campus norte da Universidade.


Os promotores desta iniciativa, un grupo de amig@s galeg@s do cantor, fixeron coincidir o acto de inauguración co trixésimo sétimo aniversario dunha actuación do Zeca Afonso en Compostela, un recital celebrado no edificio (hoxe desaparecido) que albergou no seu día o vello Burgo das Nacións e que hoxe é a sé do Auditorio. Segundo os organizadores, esa foi a primeira ocasión na que Zeca Afonso interpretou en público "Grândola, vila morena".


A homenaxe a Zeca Afonso foi promovida polos seus amig@s galeg@s a través de diversos medios, entre eles a internet, acadando un total de 3.000 sinaturas procedentes de diversos puntos do planeta... Posteriormente, o pleno do Concello de Santiago deu curso legal á iniciativa. Persoalmente, podo dicir que tiven a satisfacción de poder asinar...


O último verán, visitando Grândola cuns bos amigos portugueses, comentáronnos que a idea de compoñer "Grândola, vila morena" partira dunha actuación do Zeca Afonso nunha sociedade musical da vila no mesmo 1972... Se algún ou algunha de vós pode comentar algo ó respecto, e aportar máis información... agradeceríavolo...