Neste Junho nem o Bicampeonato nem o sucesso nas mais várias
modalidades consegue disfarçar o modo como se desgoverna neste Benfica.
O mês começou com a salganhada com o treinador.
- Tinha proposta de renovação desde o Verão passada?
- O Direcção quis a sua continuidade?
- O presidente quis, juntamente com o Jorge Mendes,
emprestar o treinador durante uns anos?
- Apresentou-se uma proposta abaixo das exigências do
treinador?
- Fez-se pré-acordo com outro treinador?
- O treinador andou vários meses a negociar com o rival sem
a nossa direcção e o seu parceiro (Jorge Mendes) saberem?
- Com a aproximação declarada do rival o nosso presidente
desesperou e ofereceu mundos e fundos ao treinador para ele continuar?
Acabou como sabemos.
O mês continuou com o arrastar da renovação do Maxi Pereira.
Faltam 5 dias para acabar o contrato do jogador e parece-me
que neste momento a direcção está já mais preocupada em encontrar um modo de
denegrir a imagem do Maxi (mais um a passar de ídolo a pesetero e ingrato) do
que um modo de chegar a acordo com o jogador.
Pelo meio tivemos a salganhada da Eusébio Cup.
Uma competição amigável que existe para homenagear o King,
na sua casa, junto aos seus e com convidados especiais.
Este ano irá ser fora da Luz e fora do país.
A medida em si não me agrada mas o que realmente me incomoda
são os motivos.
Em vez de andarmos a arranjar desculpas para justificar o
injustificável deveríamos andar a questionar o porquê desta decisão.
Na mesma altura em que vendemos o Funes Mori ao Monterrey
também é anunciada a nossa participação no jogo de inauguração do novo estádio
deste clube mexicano. Negócios.
Negócios que não agradaram os adeptos do clube em questão. Alguém
que tanto desrespeita o nosso clube poderá alguma vez respeitar o Eusébio?
Volvidas algumas semanas é anunciada a realização da próxima Eusébio Cup no
México, precisamente no mesmo jogo de inauguração do dito Estádio. Negociatas.
Será mais ou menos isto:
Na venda do Funes Mori o Benfica comprometeu-se a disputar o
tal jogo de inauguração. Este sobrepôs-se à realização da Eusébio Cup, amigável
que foi passado para segundo planos nos interesses do clube.
Felizmente o Monterrey aceitou que o nosso clube juntasse à
inauguração do estádio a Eusébio Cup, caso contrário a mesma não se iria
realizar.
Assim teremos a Eusébio Cup como um extra de outro jogo e realizada perante aqueles que não a querem.
Assim teremos a Eusébio Cup como um extra de outro jogo e realizada perante aqueles que não a querem.
Como o Eusébio até jogou no Monterrey a direcção lá conseguiu desenrascar uma
desculpa para disfarçar o desprezo como olharam a Eusébio Cup em prol do negócio
Funes Mori. A homenagem ao King passa assim a ser uma moeda de troca para as
vendas/compras do clube.
Só posso desejar que este mês de Junho acabe rapidamente para que comece Julho
e o Rui Vitória possa tentar disfarçar tamanho desgoverno.