quinta-feira, março 10, 2016

Play It Again, Sam # 157 - Hælos

Chegam de Londres, para matar saudades, com tons que viajam entre Massive Attack e Portishead, com escala em xx, numa harmonia boreal. Pray, a oração portista, na esperança crepuscular de um futuro que, se não der para ser melhor, pelo menos não seja pior do que com Marega, Suk e Varela no ataque a coisa nenhuma. Oremos.

Música: "Pray"
Álbum: "Full Circle", 2016
Interpretação: Hælos



Oremos muito...

segunda-feira, julho 20, 2015

Quiero comprarte algo, pero...


«Às vezes não é preciso um treinador como Lopetegui. Quando se tem Hulk, Falcao ou James, é-me indiferente quem é o treinador. Com eles é difícil não ganhar. Mas quando o contratámos não tínhamos esses jogadores, nem capacidade financeira para os substituir.» - Pinto da Costa, ao El País (a entrevista completa aqui)


Do Relatório e Contas Consolidado, 1.º semestre de 2014/2015:




PS - A sardinhada estava boa, a água está ótima e ainda não perdi a esperança de ver a Sara Carbonero a dar um mergulho singelo no Douro.


segunda-feira, junho 22, 2015

Play It Again, Sam # 156 - Other Lives

Esqueçam o relato da Grécia e do euro, o mistério da barriga da Lady Gaga e o que terá levado Jesus a trocar de cabeleireiro, como quem troca de solstício. Enquanto Maxi não decidir se fica ou se vai (ou, pior, se vem), não há notícias nem alminha que aguente tanto suspense. Eu já quase não tenho unhas (e nunca as roí). A única coisa que me prende a este mundo do avesso é um acorde de violino. Se a resposta for não (ou sim), atiro-me ao Douro, ali mesmo no Areinho, depois de uma sardinhada e duas bejecas.

Música: "Dust Bowl III"
Álbum: "Tamer Animals", 2011
Interpretação: Other Lives



domingo, junho 07, 2015

Barcelona campeão europeu

Quando Morata fez o empate, em Berlim - um golo à italiana, obtido quando a outra equipa pensa ter o jogo controlado - e a Juventus ameaçou transformar a eliminação do grande favorito Bayern num feito vazio do Barcelona, lembrei-me de Murray, umas horas antes, a fazer a vida negra a Djokovic, depois do sérvio ter eliminado o rei da terra batida, em Roland Garros. Num caso e no outro, prevaleceu o melhor (se bem que no caso de Djoko ainda haja uma montanha suíça para escalar, antes da glória final). Aos italianos não se podia pedir mais e aquilo que fizeram foi mais do que se esperava. Para os catalães é o regresso ao topo europeu, depois da dobradinha em Espanha, a provar que o Barcelona é demasiado grande para ficar refém de um homem e de um modelo de jogo. Este Barcelona, que já não é de Guardiola há algum tempo, adaptou-se, evoluiu, tornou-se mais versátil. O sucesso estava à sua espera.

PS - Uma montanha suíça que se revelou intransponível (que grande jogo de Wawrinka!). Mais um grande campeão a penar em Roland Garros para conseguir o pleno.

quinta-feira, junho 04, 2015

So silly season

Confesso que me diverte esta novela da Segunda Circular que tem como principal protagonista o (ainda) atual treinador da equipa principal de futebol do Benfica - se calhar, no final da próxima época, vou achar menos piada, mas há que aproveitar o momento, carpe diem, seize the day.

Nas últimas 24 horas, eu, que tenho andado desligado da atualidade do futebol tuga, vi tantas cambalhotas rocambolescas de discurso, que me interroguei se não estaria a assistir a uma adaptação chunga, para TV pimba, de um romance do nosso querido Eça.

Para a silly season ser perfeita, falta Vítor Pereira assinar pelo Benfica e Marco Silva pelo Porto, embora isto me pareça inverosímil, sobretudo a segunda parte. Mas também nunca pensei ver Jesus a trocar a porta pequena da Luz pelo portão principal de Alvalade, portanto, aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos.