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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Deixemos o assobio em casa, por favor.



Foi sem grandes contemplações e alaridos que o Benfica iniciou a fase de grupos da Liga dos Campeões com uma vitória sobre uns Belgas que agora devem perceber melhor quem é a equipa mais fraca do grupo.


Quanto a mim, fizemos uma das melhores exibições dos últimos tempos, não tanto pela “nota artística” que Jorge Jesus tanto gosta de valorizar, mas bem mais pelo equilíbrio emocional e táctico com que soubemos jogar.


Entramos na partida da forma que os Belgas pediram, ou seja, pressionantes e determinados a mostrar quem somos. Fruto disso marcamos e poucas hipóteses demos ao adversário para nos surpreender. Com Fejsa e Matic no controlo das operações defensivas a meio campo, com Djuricic a passear classe pela defesa adversária, rapidamente demonstramos que a vitória jamais poderia ser de outro que não do Benfica.


Entramos na 2ª parte da forma que mais vezes nos fez perder pontos a este nível, ou seja, na mesma vertigem com que havíamos abordado a partida, no entanto, estando já em vantagem no marcador, ou seja, entramos com ânsia de marcar, mas do outro lado estava uma equipa a quem já lhe não bastava não sofrer, uma equipa que também já tinha na sua mente o golo como uma inevitabilidade para não sair da Luz sem pontos. O que isto significa? Simples, significa que o Benfica continua a arriscar no golo “a todo o custo” e, por isso, expõe-se a um golo desnecessário e que intranqualizaria a equipa. O que fazer? Simples, o que se fez quando a equipa percebeu que tinha de serenar o jogo, ou seja, guardar a bola na sua posse, perceber que já não tinha de assumir todos os riscos no passe, entender que trocando a bola de forma calma e segura, uma vez que o adversário iria abrir mais espaço, mais segundo menos segundo, a oportunidade em chegar à baliza Belga ia chegar, sem que se comprometesse o equilíbrio colectivo. É isto que as grandes equipas fazem, é isto que as equipas vencedoras fazem. Tendo a noção que não é por ganhar por muitos que conquistaremos mais pontos, saberemos jogar com mais equilíbrio, logo, com mais controlo sobre o adversário e, por consequência, sobre o jogo.


Chegados aqui, desculpem, mas não posso entender os assobios “oferecidos” à equipa quando, aos 90 minutos, repito e sublinho, 90 minutos, está a vencer por 2-0 e tenta controlar o adversário através da posse de bola em vez de, estupidamente, procurar o 3-0 de forma desenfreada. Se assim o fizesse, poderia correr muito bem, ou seja, marcar mesmo o 3º golo ou, pelo tal desequilíbrio que isso provoca, correr muito mal e sofrer um golo que nos traria à memória algum minuto 92 desta vida.


Na minha opinião, Jorge Jesus, num tom didáctico, calmo e compreensivo, deveria tentar explicar isto mesmo aos adeptos, para que se tenha uma mensagem do treinador neste sentido, tentando assim acabar com esta moda, cujo objectivo tenho dificuldade em entender.


Não obstante da boa vitoria e exibição, é ainda preocupante a nossa permeabilidade nas bolas paradas defensivas. No jogo de ontem, foram demasiadas as vezes em que a nossa defesa zona se deixou antecipar pelos adversários. E o que realmente preocupa é que isto não é deste jogo, nem sequer exclusivo desta época, acho que ainda nos lembramos, por exemplo, do golo que nos tirou a Liga Europa, certo?


Por outro lado, gostaria de “avisar” que vencendo o jogo de ontem o Benfica só venceu o jogo teoricamente mais fácil desta fase de grupos. Olimpiakos e PSG, em tese, serão adversários mais complicados, mesmo na Luz, que o Anderlecht. Ou seja, foi óptimo iniciar a competição com uma vitória, mas há que relativizar a coisa, sabendo que a partir daqui a dificuldade só terá tendência para subir.


Para finalizar, gostaria de realçar Fejsa. O médio Sérvio soube confirmar e reafirmar durante estes 90 minutos as boas notas retiradas na partida com o Paços de Ferreira. No final do jogo do passado sábado, disse que via em Fejsa um jogador dentro do estilo de Javi, não obstante, gostaria de adicionar um dado novo a essa análise: O Sérvio alia as boas qualidades defensivas que Javi tinha, a uma muito melhor capacidade técnica e de passe que o médio Espanhol. Posso dize-lo sem grandes duvidas, Fejsa já me “conquistou”.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jogar contra o Roberto. Um sonho de criança.

O grupo não é bom nem mau, antes pelo contrário e vice-versa. Vai dar para conhecer bem Paris e Atenas, cidades que nunca pisei decentemente. A Bruxelas não vou - há um menino que está sempre a fazer xixi nas ruas. Um nojo.

Não quero deixar de dar os Parabéns ao Sporting, pelo estatuto de grande prestígio que adquiriu este ano no sorteio europeu: cabeça-de-melão.