Bom dia. A seguir acontecerá o Curto do Expressso. Antes, pela lavra PG, abordaremos santidade, negociatas, governantes 'ponderados' ou laxistas com falta de tim-tins para decidirem em prole da maioria a que chamam eleitores (de manipulações eleitorais) ou povo. Esses, os plebeus, são quem arcam com a 'sustentabilidade' de grandes viduxas e ostentações semelhantes aos parasitários da realeza a que chamam agora república e outros epítetos para povinho ver e chorar por mais, repletos que estão de estupidez, ilusões e falsidades político engenhosas e massacrantes.
Alcochete. Terra Santa e de latifúndios, os Salvação (Silva) Barreto sabiam disso e os Motta também, esses últimos próximos de D. Afonso Henriques. Muitos outros de tempos antanhos também sabiam. Fidalgos e famílias ricaças bordejavam as margens do rio Tejo e nem faluas faltavam para transporte a abastecer os Olivais e muita da Lisboa. Agora naquelas bandas disseram que planeiam instalar um aeroporto. Ao fim de mais de cinquenta anos ‘dótores’ de pensamentos rastejantes e imundos da corrupção, da partidarite, das indecisões, da lentidão cerebral e das buscas incessantes de lucros conspurcados finalmente decidiram onde será o aeroporto. Agora, o novo aeroporto de Lisboa será em terras pisadas pelo Santo Padre Cruz desde 1800 e tantos...
Aeroporto em Alcochete, assim está decidida a negociata. Primeiro usado para terrenos da Força Aérea, agora um mega aeroporto para Lisboa na outra banda. Muito antes de tudo isso foram terrenos férteis que alimentavam a capital e arredores. Eram também águas e terras de abrigo de aves migratórias e de vagabundos, alguns fugidos à lei. Á volta dos latifúndios monstruosos grassava a fome e a pobreza em contraste com a opulência da monarquia e de famílias fidalgas que se roubavam umas às outras na proteção das ilhargas da realeza. O Santo Padre Cruz levava as suas avante e protegia e alimentava (na pedincha aos podres de ricos) os paupérrimos esfomeados. Más acções e ganâncias derrotadas pela bondade de um só homem que para tantos era santo.
Teremos aeroporto (talvez) ali. Políticos de hoje assim decidiram, aconselhados por técnicos, por mega empresas sorvedoras de contrapartidas que os portugueses desconhecerão. O roubo naquelas terras e as negociatas continuam, agora até com vastos interesses estrangeiros à mistura. Eles lá sabem. Eles é que são os donos disto tudo.
Basta de conversa fiada. Santo foi o Padre Cruz, amigo dos pobres. Robin dos Bosques na pedincha aos ricos para matar fomes e salvar vidas sofredoras desses tais plebeus a quem chamam povo desprezado, explorado, oprimido e roubado por ladrões engravatados e altaneiros no exercício de cargos cujos desempenhos são quase sempre maus ou, no máximo, medíocres. "Olhem a minha barriguinha e os meus bens materiais", dizem de si para si, como 'pai nosso' para o sucesso das suas lides de venha a eles e os outros que se lixem. Os outros, aqueles que sustentam seus interesses de sucessos pessoais e familiares.
'Vos arrenego´, dizia o Santo Padre Cruz que pairará naquele aeroporto. Se ali for instalado. Pois, mas só operacional daqui por dez ou mais anos. As negociatas serão longas e as locuptações também. O costume.
Do Padre Cruz, a fechar. Só um cheirinho a recordar. Ele pairará naquele anunciado aeroporto. Talvez faça das dele... Milagres.
"Francisco Rodrigues da Cruz, dito o Padre Cruz (Alcochete, 29 de julho de 1859 — Lisboa, 1 de outubro de 1948), foi um sacerdote católico português, que alcançou uma enorme fama de santidade em vida ao ponto de ser conhecido popularmente como o Santo Padre Cruz." – dos anais históricos do conhecimento.
Aviso: Atenção, atenção! A partir de agora vão aterrar muitos mais trafulhas no velho aeroporto de Lisboa para se governarem com a construção do novo aeroporto Luís de Camões (convém que ao menos seja um zarolho a ver mal as negociatas em catadupa).
O Curto, do Expresso, a seguir para quem vier por mal ou bem. Viva o laxismo dos políticos, dos governantes a transbordar de loas sempre sabujos de povos de mil raças e mil dores.
Adiante que se faz tarde. O Curto, por Pedro Lima. Atire-se a ele.
MM | Redação PG