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quarta-feira, 27 de março de 2024

Portugal | CHEGA P'RA LÁ, DESAPARECE!

Já há acordo: PS e PSD vão liderar Parlamento de forma rotativa

Já há, finalmente, desfecho à vista no impasse sobre a presidência da Assembleia da República. PSD e PS acordaram entre si que o cargo seja desempenhado de forma rotativa. Para já, os socialistas devem garantir a eleição de Aguiar-Branco; depois, em 2026, apresentarão um candidato. Não é certo que seja Francisco Assis.

A informação foi confirmada pelos líderes parlamentares de PSD e PS, respetivamente Joaquim Miranda Sarmento e Eurico Brilhante Dias. A votação - a quarta tentativa, após as três rondas falhadas de terça-feira - está agendada para as 15 horas.

Aos jornalistas, Miranda Sarmento revelou que, esta quarta-feira, ficou "acordado com o PS" que Aguiar-Branco será o presidente da Assembleia da República "durante duas sessões legislativas" (dois anos, sensivelmente), até setembro de 2026. A partir daí, "será indicado um deputado do PS, imaginamos que o sr. deputado Francisco Assis", anunciou. Contudo, o próprio Assis já veio dizer que pode não ser ele, e que o nome talvez só seja encontrado quando Aguiar-Branco deixar o cargo.

Momentos mais tarde, Brilhante Dias confirmou as palavras de Miranda Sarmento, acrescentando que a solução partiu do PS e "teve o acolhimento" dos sociais-democratas. Argumentou que a proposta "permite desbloquear já hoje a liderança desta instituição, fazendo com que, nas próximas duas sessões legislativas, seja o nome indicado pelo PSD [a liderar o Parlamento] e que, nas sessões legislativas sequentes, a liderança seja assegurada por um parlamentar do PS".

Eurico Brilhante Dias não revelou, para já, se o nome a apresentar será o de Francisco Assis - que, na terça-feira, foi levado a votos pelos socialistas e venceu por duas vezes, embora sem a necessária maioria absoluta. O próprio Assis - que tem sido apontado como possível candidato apoiado pelo PS para a Presidência da República, em 2026 - não quis comprometer-se, remetendo a questão para "daqui a dois anos". E acrescentou: "O que é certo é que vai ser alguém do PS".

sábado, 23 de março de 2024

Mercenários estrangeiros que lutam pró-regime de Kiev devem partir rapidamente

Drago Bosnic* | Global Research | # Traduzido em português do Brasil

Em Janeiro do ano passado, a turca Hürseda Haber publicou um relatório detalhado sobre as perdas de mão-de-obra e equipamento tanto para os militares russos como para as forças do regime de Kiev. Citando fontes de inteligência israelitas, especificamente a Mossad, o relatório continha uma análise bastante interessante e altamente detalhada das perdas de ambos os lados. Quase todos os números foramconfirmados como verdadeiros nos meses seguintes , embora Hürseda Haber não tenha atualizado sua lista desde a publicação. Uma figura particular destacou-se – combatentes estrangeiros (na sua maioria pessoal da NATO) e mercenários. Nenhum outro meio de comunicação ou fonte publicou um relato tão detalhado das mortes e ferimentos de estrangeiros no conflito ucraniano orquestrado pela NATO. Nomeadamente, mencionou o seguinte:

234 oficiais da OTAN mortos e feridos em combate (principalmente britânicos e americanos);

2.458 soldados da OTAN mortos e feridos em combate (Alemanha, Polónia, Lituânia, etc.);

5.360 mercenários mortos e feridos em combate.

E embora não tenha sido possível verificar estas afirmações com total certeza na altura, elas estavam muito mais próximas das estimativas de várias fontes não ocidentais e especialistas militares.

Além disso, os números apresentados para o regime de Kiev não contradizem o número citado pela chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen , que afirmou que as perdas da juntaneonazi ultrapassaram os 100.000 soldados . A declaração de Leyen, apresentada em Novembro de 2022, foi imediatamente cortada do vídeo do discurso oficial, pois minava a narrativa ridícula de “a Rússia perder” . Além de algumas estimativas, não tivemos nenhuma atualização detalhada desde então. Isto é, até poucos dias atrás, quando o Ministério da Defesa da Rússia (MoD) publicou algumas informações sobre o assunto.

Em 14 de março, o MoD atualizou os seus dados sobremercenários estrangeiros eliminados pelos militares russos . De acordo com os relatórios oficiais, no total, 13.387 mercenários juntaram-se às forças da junta neo-nazi, com 5.962 mortos em combate (KIA) até agora. A maioria deles veio da Polónia, dos Estados Unidos, do Canadá e da Geórgia. Isso inclui 1.497 poloneses (de 2.960 envolvidos), 561 georgianos (de 1.042 no total), 491 americanos (de 1.113), 422 canadenses (de 1.005), 360 britânicos (de 822), 349 romenos (de 784), 147 franceses ( de 356) e 88 alemães (de 235). Embora haja alguma divergência entre estes números, especialmente considerando quanto tempo decorreu desde então, eles não estão muito distantes. Além disso, estes são apenas os números que os militares russos conseguiram confirmar de forma inequívoca.

Ler mais: Mercenários franceses e empreiteiros militares visados ​​pela Rússia em Kharkov, mau presságio para o pessoal da OTAN na Ucrânia

Na realidade, o número real poderia ser muito maior, especialmente quando se levam em conta centenas de ataques de drones e mísseis de longo alcance lançados pelos militares russos.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Quem está com morte cerebral agora, Macron?

Macron quer iniciar a Terceira Guerra Mundial baseado em puras mentiras e vaidade. Ele não está apenas com morte cerebral. Ele também está com a alma morta. 

Finian Cunningham* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

O presidente francês, Emmanuel Macron, quer enviar tropas terrestres da OTAN para a Ucrânia para derrotar a Rússia.

Só um tolo delirante poderia fazer uma proposta tão grosseira que mostra que Macron está com morte cerebral. As tropas da NATO destacadas para combater as forças russas significariam uma guerra total, que muito provavelmente se transformaria numa conflagração nuclear.

Ironicamente, o líder francês ganhou as manchetes há algum tempo quando rotulou a aliança da OTAN liderada pelos EUA como tendo “morte cerebral”. Ele agora está competindo pelo mesmo epíteto.

Quando Macron fez estas duras observações sobre a NATO numa entrevista ao The Economist em Novembro de 2019, alguns observadores pensaram que ele estava a ser inteligentemente crítico da organização militar transatlântica e de como esta já não era adequada à sua finalidade na era moderna.

Mas não, Macron não estava a fazer críticas construtivas à NATO ou à liderança americana. Ele estava simplesmente a ser um charlatão vaidoso, tentando promover-se como o “líder forte” da Europa e vendendo o seu cavalo de batalha de construir um exército europeu, parecendo falar mal da NATO.

Esta semana, o antigo banqueiro Rothschild voltou a fazê-lo, entregando-se às suas fantasias grandiosas de liderar o resto da Europa.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

O agente Zelensky da Ucrânia… um show de marionetes produzido pelo Ocidente

A Ucrânia tornou-se uma colônia massivamente endividada do capital ocidental que será escravizada nas próximas décadas.

Strategic Culture Foundation | editorial | # Traduzido em português do Brasil

Um documentário investigativo em duas partes publicado esta semana por Scott Ritter é obrigatório para qualquer um que tenha ilusões sobre o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. E não apenas sobre Zelensky, mas todo o conflito alimentado pela OTAN na Ucrânia com a Rússia.

O relatório mapeia de forma abrangente a transformação de um ex-ator comediante em um líder político que colocou seu país de joelhos em uma sangrenta guerra de atrito com a Rússia.

Mesmo as pessoas que há muito estão cientes do papel pérfido de Zelensky acharão a investigação de Ritter fascinante pelos detalhes granulares e sua análise geopolítica geral. Com base em pesquisas originais, bem como em entrevistas com ex-funcionários ucranianos e outros analistas ocidentais respeitados, Ritter apresenta uma acusação contundente do “Agente Zelensky”.

É uma história surpreendente de traição, corrupção e manipulação audaciosa da percepção pública no Ocidente. Ritter, um ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e, posteriormente, um analista independente respeitado internacionalmente, fornece uma pesquisa de A a Z sobre Zelensky e como ele foi preparado e microgerenciado por agências de inteligência americanas e britânicas para entregar a Ucrânia como uma colônia para interesses geopolíticos ocidentais. Este “Projeto Ucrânia” está em andamento desde que o país se tornou independente em 1991, após a dissolução da União Soviética. Mas sob Zelensky houve uma espécie de Ato Final.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

HISTÓRIA E ESTRATÉGIAS DA GUERRA DA NATO NA UCRÂNIA

Daniel Vaz de Carvalho*

Os media corporativos são um insulto ao serviço público e à verdade.  Pode-se discernir nas entrelinhas, se suficientemente consciente, mas  esses meios de comunicação agem como drogas soporíferas.   Deviam ser obrigados a levar a advertência de um médico:   consumir este produto pode induzir estupidez resultando em desastre. -- SCF Editorial

1 – Suprimir a história para impedir a compreensão da realidade

Uma versão para público infantilizado diz que o conflito na Ucrânia começou quando, em fevereiro de 2022, Vladimir Putin sem mais nem menos decidiu invadir aquele país. Não há nos media outra versão que não seja uma agressão russa não provocada contra um país inocente. Joe Lauria, editor-chefe do Consortium News. ex-correspondente do Wall Street Journal, Boston Globe e outros jornais, mostra como a história nos esclarece sobre o que agora ocorre.

Desde os anos 1950, a Ucrânia foi objeto de desestabilização pelos EUA, até se chegar a dezembro de 2021 em que a Rússia propõe aos EUA e à NATO uma nova arquitetura de segurança na Europa, depois de uma tentativa fracassada em 2009, com a remoção do sistema de mísseis na Roménia e a retirada de tropas da NATO da Europa Oriental. A Rússia diz que se não houver negociações sérias haverá uma resposta "técnico-militar". Propostas são ignoradas.

Em fevereiro de 2022, a Rússia inicia intervenção militar no Donbass, onde antes da intervenção mapas da OSCE mostravam um aumento de bombardeamentos da Ucrânia sobre as repúblicas separatistas, onde 14 000 pessoas tinham já sido mortas sobretudo pelos grupos nazis da Ucrânia “democrática” desde 2014.

Mas não é tudo. Em março-abril de 2022, a Rússia e Ucrânia chegaram a um acordo que encerraria a guerra, incluíndo a neutralidade da Ucrânia. Os EUA opõem-se; Boris Johnson voa para Kiev para dizer a Zelensky, que parasse de negociar com a Rússia. Putin na reunião com a delegação de países africanos apresentou o rascunho do acordo "preliminarmente rubricado", do qual a Ucrânia se retirou, ao mesmo tempo que se deu a provocação de Bucha para motivar a rejeição dos acordos. Uma encenação de crimes que ninguém tinha visto enquanto os russos se mantiveram na cidade. (Ukraine Watch, 18/06)

A cronologia dos acontecimentos, apresentada por Joe Lauria, mostra claramente a intenção agressiva do ocidente em relação à Rússia. Mostra como a tragédia poderia ter sido evitada se os acordos de Minsk tivessem sido implementados; se os EUA e a NATO negociassem um acordo de segurança na Europa, levando em conta as preocupações russas, se o tratado entre a Ucrânia e a Rússia entrasse em vigor.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Não há paz à vista. “Tenho medo de que tempos mais difíceis estejam chegando”

UM PONTO DE VISTA RUSSO

Não consigo adivinhar as datas em que a “velha paz” retornará e quando terminará a liderança colonial do bilhão de ouro. Nem tenho certeza de que viveremos para ver esse novo mundo. Receio que venham tempos ainda mais difíceis porque o chamado bilhão de ouro lutará até o fim e por todos os meios para manter sua hegemonia. Foi assim que Yevgeny Primakov, um dos políticos russos mais jovens e progressistas da atualidade, respondeu à pergunta de “Novosti” sobre o momento em que espera o retorno do “mundo à moda antiga”.

Global Research, em South Front | # Traduzido em português do Brasil

Primakov "o mais jovem" é hoje o chefe da Rosotrudnichestvo, a Agência Federal Russa para Assuntos da CEI, compatriotas no exterior e cooperação humanitária internacional. Ele veio a Belgrado com a ocasião de marcar o aniversário da Casa Russa na metrópole sérvia. Como antes, ele ficou feliz em falar pela Večernje Novosti.

Dragan Vujicic (DV): Como você vê as chances de paz em Moscou hoje?

Yevgeni Primakov (YP):  Em primeiro lugar, gostaria de ver a paz entrar em vigor imediatamente, e não conheço ninguém na liderança da Rússia que seja a favor da guerra. No início da Operação Militar Especial, nosso presidente declarou seus objetivos: entre outros, a desnazificação da Ucrânia em prol da paz. E é por isso que nossas tropas estão lutando pela paz hoje. Infelizmente, as chances da paz reinar em breve não são muito altas. Nossa vitória no campo de batalha aumentará as chances. 

DV:  O mundo mudou fundamentalmente nesses mais de 400 dias de guerra?

YP:  Primeiro, eu não diria que esses 400 dias mudaram o mundo. Essa mudança aconteceu antes. Alertamos o Ocidente há pelo menos 16 anos sobre o que estava acontecendo e sobre a mudança em toda a lógica das relações internacionais. Dissemos ao “ocidente” e aos EUA para ler e entender as palavras de nosso presidente. Vladmir Vladmirovich apontou claramente que a expansão constante da OTAN é um perigo para a segurança nacional da Rússia e, em Munique, ele descreveu a todos os interesses da Rússia no campo da segurança.

DV:  E o que aconteceu então?

YP:  Os americanos simplesmente declararam que esse discurso era a retórica mais agressiva e perigosa até então. Anos depois, em dezembro de 2021, a Rússia propôs um conjunto de condições para nossa convivência nas relações com as potências ocidentais. Entre outras coisas, eles falaram sobre garantias juridicamente vinculativas entre os dois lados e a retirada das armas da OTAN de nossas fronteiras. O Ocidente nos disse Não – em todos os aspectos!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Ucrânia – Rússia: Cenário apocalíptico está próximo? Ou há razão para esperança?

Peter Koenig* | Global Research | # Traduzido em português do Brasil

Todo mundo prevê que enfrentaremos um inverno gelado no Norte Global, especialmente na Europa e particularmente na Ucrânia. Enquanto isso, a Rússia está acumulando ao longo da fronteira norte da Ucrânia cerca de meio milhão de soldados e cerca de 1.500 tanques e artilharia massiva.

A Ucrânia já está devastada por falta de eletricidade, causando apagões em cerca de 60% do país, sem aquecimento, devido à falta de abastecimento de gás e gasolina da Rússia e / ou sistemas internos de entrega (auto-)destruídos, com baixo subcongelamento esperado temperaturas de -15 graus C e mais, literalmente convertendo milhões de pessoas em refugiados – em direção à Europa Ocidental.

A situação já é desesperadora. Sem calor. Sem comida. Nenhuma energia. Sem luz. Escuridão e frio. Miséria total.

Diz-se que o presidente Putin está apenas esperando que o solo congele, para que os tanques e as tropas russas não fiquem presos na lama. Assim que isso acontecer - ele comandará o Endgame.

Esta é a última opção de Putin. Assim, pensa o ex-conselheiro sênior do Secretário de Defesa dos EUA, coronel Doug  Macgregor – veja esta entrevista com Max Blumenthal e Aaron Mate.

O ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e inspetor de armas das Nações Unidas, Scott Ritter, prevê uma situação semelhante. Os russos não mudaram seus objetivos desde o início da guerra – desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, além de proteger a região predominantemente russa de Donbass e outras populações de raízes russas.

Não importa o que a grande mídia ocidental mente, o presidente Putin sempre instruiu seus generais a evitar alvejar civis, minimizar baixas civis e, na medida do possível, proteger a infraestrutura civil. Sabendo como o Ocidente reagiria e o que a mídia ocidental corrompida diria, o presidente Zelenskyy iniciou um programa de autodestruição de tudo, inclusive matando seus compatriotas ucranianos, acusando a Rússia. A mídia ocidental obedeceu. Vale tudo, se ajudar a culpar e destruir Putin e a Rússia.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

UCRÂNIA: A HISTÓRIA QUE JUSTIFICA A GUERRA

Nova escalada acende risco de conflito fora de controle e deslize nuclear. Exame dos fatos revela: propaganda ocidental é falsa. Rússia esteve sempre aberta a acordo, mas Putin caiu em cilada. É hora de um movimento global pela paz

David Mandel* | Outras Palavras | Tradução: Maurício Ayer | # Publicado em português do Brasil

A natureza complexa da guerra na Ucrânia e, especialmente, da questão da responsabilidade a ser atribuída às partes envolvidas dificultou a mobilização de um movimento antiguerra vigoroso. Uma parte da esquerda, aliás, se opõe a um cessar-fogo imediato e à retomada das negociações, interrompidas abruptamente no final de março. O objetivo deste artigo é lançar luz adicional sobre a guerra com vistas a ajudar os oponentes do imperialismo a adotar uma posição esclarecida.

Tendo em vista as divisões internas da esquerda, sinto que é necessário começar com algumas palavras sobre mim. Por muitos anos, dei aulas sobre a política da União Soviética e dos estados que surgiram dela. Como sindicalista e socialista, participei ativamente da educação trabalhista na Rússia, Ucrânia e Bielo-Rússia, desde o momento em que tal atividade se tornou politicamente possível. Essa educação é de inspiração socialista, e definimos o socialismo como humanismo consistente. Assim, opus-me ativamente aos regimes russo e ucraniano, ambos profundamente hostis à classe trabalhadora.

A condição dos trabalhadores na Ucrânia independente não tem sido melhor do que a de seus correlativos na Rússia. Em certas dimensões, é ainda pior. Desde a independência, uma sucessão de governos predatórios transformou a Ucrânia de uma região outrora relativamente próspera da União Soviética no estado mais pobre da Europa. A população da Ucrânia nos últimos 30 anos caiu de 52 para 44 milhões (antes da guerra atual). Desses 44 milhões, um bom número está trabalhando na Rússia.

É verdade que na Ucrânia, ao contrário da Rússia, as eleições podem mudar o governo. Mas elas não podem mudar a natureza antitrabalhadora da política do Estado. Um violento golpe em fevereiro de 2014, executado por forças ultranacionalistas (neofascistas) e ativamente apoiado pelo governo dos EUA, derrubou um presidente eleito, embora corrupto, bloqueando um acordo alcançado no dia anterior com a oposição, sob o auspícios da França, Alemanha e Polônia, para formar um governo de coalizão e promover novas eleições.

terça-feira, 20 de setembro de 2022

“ADEUS LENINE” – Mário Tomé

Num recente artigo saído no Esquerda.net o camarada Alberto Matos pergunta se ficamos com Lenine ou com o império. Isto depois de um rápido vol d’oiseau pela relação atribulada da Rússia com a Ucrânia que transporta, a propósito, para a actual relação…bélica.

Mário Tomé* | opinião

Alerta para o facto de a Rússia de Putin nada ter a ver com a URSS, alerta esse desnecessário porque ninguém minimamente informado cairia nessa clamorosa confusão a não ser pelo apego a soluções políticas ditatoriais que irmanam Stalin e Putin.

O que acontece com certa facilidade entre aqueles que, munidos das melhores intenções, sentem necessidade de pulsos fortes e da segurança que lhes dá viverem em protectorado.

Alberto Matos acusa Putin de invocar a “descomunização” da Ucrânia para justificar a invasão. Não é que isso importe muito, mas a alegação de Putin é a de “desnazificação da Ucrânia” o que não deixa de ser irónico.

Mas tem uma base histórica que Alberto Matos esquece na sua passagem pela II Guerra Mundial e a luta dos povos soviéticos contra os “hunos” de Hitler: o apoio significativo dos ucranianos aos invasores nazis recebidos como libertadores.

Este apoio tem, contudo, uma razão objectiva importante: o “Holodomor” ou genocídio ucraniano consequência da política stalinista de industrialização apoiada numa colectivização forçada e controlo e extorsão da produção agrícola que provocou milhões de mortos pela fome.

Quando os nazis mantiveram o mesmo quadro de feroz repressão, a mesma organização da produção no campo de “matar pela” fome e uma política de deportação e genocídio dos judeus, os ucranianos tornaram-se determinados combatentes pela libertação da URSS sob a orientação… de Stalin; não sem que tivessem ficado sementes que frutificaram no batalhão Azov e outras como os devotos do nazi Stephan Bandera.

Na história não se pode fazer analogias mas apenas comparações, como sublinhou Eric Hobsbawm; este um bom aviso para aqueles que, como nós, se servem da história para abordar o mundo e as contradições políticas e sociais com que nos defrontamos.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

A GUERRA PSICOLÓGICA COM RECURSO A GRÃOS

Martinho Júnior, Luanda

A PROPAGANDA COMO UMA SUPOSTA ARMA DE INTELIGÊNCIA

01- A Ucrânia não é um dos maiores produtores de alimentos e mesmo em relação ao trigo é apontada como o 5º produtor mundial, pelo que a massiva propaganda de fome no mundo por causa desse país não conseguir exportar seus produtos através dos portos do Mar Negro, é pura propaganda, que tenta esconder outros factos e outros propósitos!

Em relação à produção de trigo o quadro em 2019 é esclarecedor:

. A Rússia é o primeiro produtor mundial de trigo com uma fatia equivalente a 16,42% do bolo global;

. Os Estados Unidos, com 16,39% seguem-se-lhe;

. O Canadá é o 3º, com 13,46%;

. A França produziu 10,66%;

. A Ucrânia, finalmente, atingiu a produção de 9,36% e nesse ano foi o 5º produtor mundial.

De 2019 para cá a Rússia incrementou em cerca de 20% a sua produção alimentar, por causa duma combinação de factores favoráveis, uns em função do aquecimento global (que no imenso espaço territorial russo propicia um aumento exponencial de terras aráveis), outros em função da utilização de cada vez mais tecnologias modernas aplicáveis à agricultura e criação de gado e outros ainda dada a produção de fertilizantes em grande escala (a Rússia responde por 15,6% da exportação global de fertilizantes, ou seja é o primeiro exportador mundial).

Quando o “ocidente” sancionou a Rússia, as exportações de grãos produzidos na Federação decresceu, tal como a exportação de fertilizantes e afectou os consumidores, entre os quais se encontram os países africanos.

O decréscimo resulta das sanções muito mais do que por causa do alegado “bloqueio naval aos portos ucranianos”, de facto inactivos por causa da disseminação de minas ucranianas por todo o Mar Negro e até por que, sendo a Ucrânia um menor produtor, não podia por si suprir a escassez.

As sanções à Rússia aplicaram-se aos portos e transportes marítimos e não directamente aos grãos, pelo que a escassez é razão directa das tomadas de decisão do “ocidente” de mentalidade colonial e neocolonial quando disseminou sanções sem olhar a consequências!

Por outro lado e de facto, a Ucrânia tem tido a oportunidade de exportar os seus grãos por terra, para a Roménia e a Polónia, pelo que uma parte de seus silos esvaziaram-se dessa maneira e não por via do “bloqueio” autoinfligido a seus portos no Mar Negro (em especial Odessa, Chomomorsk, Yuzny, Ochakiv e Nicolaiv, todos a oeste da Crimeia)...

terça-feira, 19 de julho de 2022

EXÉRCITO DA UCRÂNIA NÃO ESTÁ A GANHAR, MAS SUA PROPAGANDA ESTÁ


#Traduzido em português do Brasil

Se você olhar para os fatos, a imagem é clara: a Rússia está libertando cidade após cidade e está ganhando cada vez mais terreno em sua operação militar especial no Donbass. Todo o resto é propaganda, feita pelo regime ucraniano e difundida por jornalistas ocidentais. Eles estão tentando esconder o fato de que o regime ucraniano está perdendo o conflito, porque isso pode prejudicar o apoio popular ao fornecimento de armas.

Todo mundo que acompanhou a mídia ocidental ao longo de 2022 (o que não é algo que eu recomendaria) deve ter notado um padrão agora. Repetidas vezes, as emissoras e jornais ocidentais estão se esforçando para explicar as perdas da Ucrânia no conflito como vitórias. E vai além disso: eles estão tentando convencer seu público de que a Ucrânia está realmente vencendo o conflito, apesar de todas as evidências em contrário, enganando assim seu público e enganando as pessoas comuns para apoiar o fornecimento de armas. O problema: está funcionando. As pessoas parecem ter parado de pensar por si mesmas.

Lysychansk é um exemplo perfeito. Semana após semana, a mídia noticiava equipamentos mal conservados e baixas em massa do lado russo, enquanto o exército ucraniano estava 'altamente motivado' e até 'superior'. E então, de repente, a mensagem de que 'Lysychansk caiu' (observe também o enquadramento de 'caído' em vez de 'libertado', que foi o que realmente aconteceu). Muitas vezes trazida sem qualquer contexto. Como se ninguém visse isso chegando. O mesmo aconteceu com Severodonetsk uma semana antes, que também viu um rápido avanço russo que foi ignorado pela mídia até que a cidade fosse libertada.

O que acontece então, é que eles inventam mentiras e desculpas para justificar o que aconteceu. 'Foi uma retirada tática!' 'Foi apenas uma batalha, a Ucrânia vai ganhar a guerra!' 'A Ucrânia está em desvantagem neste terreno!' 'Espere até que os efeitos das sanções realmente comecem!' 'O exército russo está tão desmoralizado que a Ucrânia vai retomar a cidade na próxima semana!' Esta é apenas uma seleção, é claro. Nunca você verá um momento de reflexão, porque eles não apenas cometeram um erro, mas deliberadamente enganaram o público.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

A LIBERTAÇÃO QUE PASSA PELA DESMILITARIZAÇÃO E A DESNAZIFICAÇÃO

QUATRO MESES DEPOIS DO INÍCIO DA LIBERTAÇÃO DO DONBASS!

Martinho Júnior, Luanda

A RÚSSIA COMEÇOU A ASSUMIR A SUA IIª GRANDE GUERRA PÁTRIA

Enquanto “o ocidente” (antes “comunidade internacional”), melhor a aristocracia financeira mundial inserida na hegemonia unipolar e suas oligarquias vassalas, se masturba em russofobia, em inqualificável “apartheid global” e em propaganda sem fim ao estilo de Goebels, entre os muitos acontecimentos que vão ocorrendo nos vários tabuleiros da dialética tensão unipolar-multilateral, desenvolve-se o tabuleiro do Donbass, inerente à mudança de paradigma…

Nesse tabuleiro-mapa do terreno, as Forças Armadas da Ucrânia estão a ser trituradas pelos dentes dum gigantesco tubarão!

É cada vez mais difícil aos promotores da propaganda liberal-nazi, tapar o sol com a peneira em relação ao Donbass, cuja libertação em curso se exprime por mais de 125.000 km2 de território libertado, correspondente, vai a caminho, a quase 1/4 do território ucraniano.

A meia-lua dos dispositivos operativo-libertários, com eixo central dos maxilares compressores da boca nas regiões das Repúblicas Populares de Lugansk e de Donetsk, assim como na Crimeia, clarifica-se num sistema de linhas em grelha:

A Ucrânia tenta explorar as suas posições mediante uma lógica que cumpre com uma disseminação de forças ao longo de paralelos e as forças libertadoras exploram a energia libertária em função dos meridianos regionais comprimindo o miolo, desde logo pela tomada das estradas de sentido norte-sul, alvo prioritário da artilharia e dos mísseis, tal como as estações ferroviárias…

Essa explicação deriva do facto dos ukronazis terem amassado efectivos estimados em mais de 150.000 homens no leste, por que tinham a perspectiva (a missão) de tomar pela força o Donbass, ameaçando directamente as cidades de Lugansk e de Donetsk e também o território da Federação Russa na direcção de Rostov do Don, imediatamente antes de 24 de Fevereiro de 2022.

A “Operação Especial” decidida pela Federação Russa, preveniu a escalada multidimensional acicatada pelos Estados Unidos e o zombi híbrido UE/NATO, pelo que agora são, esses efectivos colocados no terreno, cada vez mais desgastados e sem possibilidade de fazerem grandes movimentos (se o fizerem sujeitam-se ao fogo de artilharia e de mísseis, assim como a acções de emboscada e de ataquea com helicópteros e drones, dia e noite).

DEVIA DE TER VERGONHA, SENHOR ZELENSKY

Da TSF retiramos algumas das notícias de ontem e de hoje (24.06) acerca da Ucrânia. A começar por a frase do chefe dos criminosos nazis e antidemocráticos ucranianos que há cerca de oito anos aterrorizam opositores depois de saírem com sucesso do golpe de estado. Obviamente que na referência ao chefe salientamos o comediante Zelensky. Disse ele ainda ontem ao falar com o alegado socialista e antifascista (é?) António Costa, PM de Portugal, que “Portugal está connosco”.

Zelensky: "Portugal está connosco. Obrigado"

Volodymyr Zelensky agradeceu o apoio de Portugal à candidatura da Ucrânia à União Europeia.

Não, senhor chefe do regime golpista e nazi Zelensky, quem está consigo e seus pares ucronazis é o governo português em obediência ao estado-mor terrorista dos EUA e aos servilistas desse mesmo regime que fazem por lacaios os governos dos países da União Europeia. Há milhões de portugueses que não estão consigo quando se apercebem dos crimes desumanos e antidemocráticos que o regime que chefia tem cometido. Juntamos um resumo da “lavagem ao cérebro” que na Europa e em Portugal tem sido comum e perdura um pouco por todo o mundo, omitindo vergonhosamente os crimes contra a humanidade e contra a democracia praticados pela escória de criminosa que você chefia e de que é presidente. O povo ucraniano merece viver em paz e fazer parte da União Europeia, se essa for a sua vontade? Claro que sim. Mas também merece que seja feita justiça aos crimes e à repressão aos seus oponentes que na sua chefia têm sido praticados. Você, senhor Zelensky, tem sido um sábio comediante manipulador com a superior proteção e conluio dos EUA e de elites da UE mas quem olhar atentamente  para as suas práticas e de seus coadjuvantes antidemocráticos perceberá da sua impreparação para cumprir os requisitos adequados e exigidos para a entrada da Ucrânia na União Europeia. Na sua sapiência de esgoto tem conseguido enganar muitos… Mas não consegue enganar todos. Nem todo o Portugal e nem todos os portugueses estão consigo e seus cúmplices (a maioria não está). O mesmo acontece com a população mundial apesar das mentiras e graves omissões acerca de hediondos atos dos criminosos que o rodeiam e que você se esforça por lavar e arquivar no esquecimento da justiça que urge pôr em prática.

MAIS:

Momento "único e histórico". Zelensky celebra estatuto de candidata à UE da Ucrânia

Líder ucraniano saudou "sinceramente" a decisão dos líderes da UE no Conselho Europeu.

Não comemorem ainda. Podem deitar os foguetes mas pela certa que vão ter de apanhar as canas. A UE não pode admitir a entrada da Ucrânia (especialmente como pediu Zelensky), mas pode ter aceite a sua candidatura. Assim como da Moldovia. Há mais candidaturas de outros países. Não podem existir especiais favores seja a que candidato for sem cumprir os critérios de Copenhaga.

Saiba-se que: Um país torna-se elegível para aderir à UE mediante o cumprimento dos Critérios de Copenhaga, que são genericamente três. O critério político estabelece que o candidato terá de ter instituições estáveis que garantam a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos e o respeito pelas minorias e a sua proteção. Só estando este requisito cumprido é que o Conselho Europeu decide a abertura das negociações. Os outros dois critérios são de natureza económica (uma economia de mercado a funcionar efetivamente) e de natureza comum à pertença comunitária (a capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, designadamente os objetivos de união política, económica e monetária). E a Ucrânia cumpre estes critérios? No plano político, estará “no bom caminho”, mas a professora universitária não deixa de apontar “um calcanhar de Aquiles muito signi­ficativo”: “os elevados níveis de corrupção”.

O regime ucraniano não cumpre estes critérios. Nem por sombras. Sabendo-se que a Ucrânia não tem sido cumpridora dos compromissos assumidos (exemplo no acordo de Minsk) compete à União Europeia ser exigente nas admissões que efetuar, sob pena de despoletar um escândalo que levará à sua implosão. Não será ficcão mas sim um facto. Na admissão da Ucrânia à União não haverá lugar para trapaças sem que graves consequências ocorram. As comédias de Zelensky ou de outros não podem ultrapassar o rigor exigido pelos critérios de Copenhaga. Nem mesmo que os EUA guinchem ou as vacas tussam. Portanto… Mostrem lá o que valem ou não valem, senhora Von Der Leyen, senhores das elites da U.E. 

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Ucrânia anuncia retirada de tropas de Severodonetsk

Rússia intensificou ofensiva em Lugansk . Ucrânia diz não fazer sentido "manter posições que foram constantemente bombardeadas nos últimos meses". Siga na TSF o 121.º dia de guerra na Ucrânia.

Sim. Finalmente decidiram retirar e abrandarem a mortandade. Lugannsk está praticamente na totalidade nas mãos da Rússia. Lembremo-nos dos motivos da invasão russa ao território fronteiriço e mais além: desnazificar e desarmar. Significa que a tarefa está a ser cumprida e que só ainda não foi na totalidade porque os EUA, a UE, o Reino Unido, estão constantemente a rearmar o regime nazi  ucraniano. Fazem negócio, querem prolongar a guerra. Desses o que sempre vimos foi enorme hipocrisia. Estão-se absolutamente borrifando para o sofrimento humano dos povos. Sempre assim foi, tem sido, e também assim é na atualidade. A erradicação dos biolaboratórios semeados na Ucrânia pelos EUA próguerra biológica somam a totalidade? Esperemos que sim, para bem da humanidade. Senhor comediante e presidente Zelensky, não tem vergonha dessa desumanidade da preparação laboratorial para fazerem vítimas com produtos desenvolvidos biologicamente? Levou a Rússia a prevenir-se e avançar por sua defesa. Devia de ter vergonha. Devia demitir-se e ser justa e criteriosamente julgado junto com todo o seu séquito criminoso.

Bom dia. Paz na Ucrânia, paz na Rússia. Paz em todo o mundo. Abaixo os desumanos e os tiranos.

Redação PG | MM

terça-feira, 7 de junho de 2022

Desnazificar | Rússia mantém 2.500 prisioneiros da fábrica de Azovstal, diz Zelensky

O Ministério da Defesa ucraniano está a trabalhar na libertação dos soldados, disse o presidente da Ucrânia, sem avançar pormenores sobre a operação.

A Rússia mantém prisioneiros cerca de 2.500 soldados que foram capturados na siderurgia Azovstal, na cidade costeira ucraniana de Mariupol, afirmou o Presidente da Ucrânia.

Num encontro com jornalistas, divulgado por meios de comunicação social do país, Volodymyr Zelensky reconheceu, porém, que "é difícil precisar" quantos soldados foram levados do complexo siderúrgico de Azovstal, depois de semanas de bloqueio e bombardeamentos.

O chefe de Estado ucraniano disse que o Ministério da Defesa ucraniano está a trabalhar na libertação dos soldados, não avançando pormenores sobre a operação.

Zelensky considerou que os russos "não torturam os defensores ucranianos de Azovstal, porque não é do seu interesse fazê-lo", e explicou: "os nossos combatentes tornaram-se figuras públicas".

O exército ucraniano defendeu a cidade portuária de Mariupol, no mar de Azov, ao longo de mais de 80 dias.

A retirada dos soldados ucranianos que se tinham refugiado nas instalações do complexo, bloqueado pelos invasores russos, começou a 16 de maio e durou vários dias.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Diário de Notícias | Lusa

segunda-feira, 30 de maio de 2022

PROSSEGUE A LIBERTAÇÃO DOS POVOS NO DONBASS E NA NOVA RÚSSIA

O CERCO E A ASFIXIA DOS ARROGANTES “CALDEIRÕES”  MILITARES DISSEMINADOS PELO GOLPE DA EURO MAIDAN ESTÁ EM PLENO CURSO

Martinho Júnior, Luanda

A RÚSSIA COMEÇOU A ASSUMIR A SUA IIª GRANDE GUERRA PÁTRIA

A tentativa de ofensiva ukronazi sobre as Repúblicas Populares de Lugansk e de Donetsk, criou as condições para a aplicação da velha teoria de Mao Tse Tung – a libertação está literalmente a aplicar sucessivos cercos às cidades a partir das vitórias de inteligência, previamente alcançadas nos campos!

A propaganda incoerente, hipócrita e mentirosa, a “russofobia” sinónimo de desespero e impotência, o “apartheid global” arrogante próprio do domínio da hegemonia unipolar, não vai ser capaz sequer de tapar o sol com a peneira!

A luta de libertação que ora se iniciou vai ser um processo a prazo dilatado e extensivo a todo o oeste do imenso continente da EurÁsia, como também ao leste, com a decisão próxima sobre Taiwan, parte integrante da República Popular da China!

A mudança de paradigma vai-se começar por forjar em toda a extensão da EurÁsia, do Atlântico ao Pacífico, mas não vai ficar-se por aí!...

É esse o processo avassalador que fará emergir todo o Sul Global, em benefício de toda a humanidade, respeitador da Carta da ONU e respeitador da situação ambiental em que se encontra a Mãe Terra!

domingo, 29 de maio de 2022

MILITARES RUSSOS VENCEM BATALHA POR LIMAN. BOLSAS AFU DIMINUEM

VER VÍDEO - comentário em inglês

South Front | texto traduzido em português do Brasil 

Nos últimos dias, o principal desenvolvimento militar nas linhas de frente de Donbass foi o assalto à cidade de Liman, no norte da República Popular de Donetsk. Krasny Liman é uma das primeiras cidades que foram capturadas pelo exército ucraniano com intensos combates em junho de 2014.

Os confrontos na área recomeçaram semanas atrás, quando os militares russos se aproximaram das aldeias próximas e assumiram o controle de Yampol. Em meio à feroz resistência das unidades ucranianas, as forças lideradas pela Rússia entraram em Liman pelo norte em 23 de maio . Durante os combates, duas pontes sobre o rio Seversky Donets foram destruídas. Como resultado, os militares ucranianos deixaram suas posições.

Em 26 de maio , os militares russos reivindicaram o controle de Liman. As Forças Armadas da Ucrânia (AFU) reconheceram a perda. As operações de limpeza continuam nas aldeias e florestas ao sul da cidade.

A nova ofensiva das tropas russas nesta área é dificultada pela necessidade de atravessar o rio Seversky Donets, onde a ameaça de ataques das forças ucranianas às unidades russas é alta. Assim, espera-se que o comando russo não dê continuidade às operações ofensivas ativas na região, mas concentre forças para operações na área de Severodonetsk-Lisichansk, onde o agrupamento ucraniano de cerca de 10.000 militares permanece isolado das principais rotas de abastecimento e riscos ser pego em um cerco estratégico no futuro próximo.

A luta continua nos arredores de Severodonetsk. As forças lideradas pela Rússia atacam as posições da AFU na cidade, mas até agora evitaram entrar nos combates de rua. Confrontos violentos atingiram a estação de ônibus no distrito oriental de Severodonetsk. Forças russas invadem a cidade de Borovskoe, ao sul da cidade. Unidades chechenas alegaram ter entrado na cidade de Lisichansk. Os combates provavelmente atingiram os arredores da cidade.

Um dos principais campos de batalha no Donbass é a frente ao longo da linha Seversk-Soledar-Bakhmut-Toretsk. As forças conjuntas da Rússia, DPR e LPR estão avançando do leste. Eles já cortaram a estrada entre Bakhmut e Lisichansk em Belogorovka e Nahornoe. A última fortaleza ucraniana no leste em Zolotoe está quase cercada.

Nas linhas de frente de Donetsk, a luta feroz por Avdeevka continua. As linhas de frente na região permaneceram quase inalteradas desde 2015.

O batalhão DPR Somália e outras unidades apoiadas pelas forças russas estão avançando para os arredores orientais de Avdeevka de Novoselkovki-2 e Novobakhmutovka. Até agora, as unidades DPR conseguiram garantir uma posição ao longo da rota para Konstantinovka.

Ao mesmo tempo, forças conjuntas estão avançando na direção sudeste, da vila de Spartak. Os confrontos atingiram a zona industrial, que há 8 anos é palco de fortes confrontos.

South Front - 28maio2022

À BEIRA DO ABISMO. A BATALHA POR MARIUPOL PELOS OLHOS DE UMA TESTEMUNHA

VER VÍDEO -- comentários em inglês

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