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sábado, novembro 10, 2007

stop the bullets

este anúncio é simplesmente fabuloso em termos de creatividade e de eficácia. campanha da rádio choice fm, contra o aumento da violência armada na sociedade inglesa. esmagador, ou talvez fosse melhor dizer, perfurante.

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segunda-feira, outubro 22, 2007

colour like no other

os anúncios aos sony bravia fazem as delícias de qualquer apreciador da criatividade do bicho-homem. se toda a publicidade fosse assim, eu via mais televisão. que eu saiba, a campanha não tem sido difundida por cá, o que é uma pena.


filmado em san francisco, 250000 bolas "saltitonas" foram lançadas na rua mais íngreme da cidade.


filmado em glasgow, 70000 litros de tinta "environmentally friendly", 1700 detonadores


filmado em new york usando animação "stop motion" e muitos kilos de plasticina.


filmado no cairo, 10000 rolos de fitas para embrulho.

terça-feira, setembro 11, 2007

contributos para um 11 de setembro de qualidade







quando a 15 de setembro de 2001 o maestro leonard slatkin dirigiu a orquestra da b.b.c. neste "adagio for strings" de samuel barber, em homenagem às vítimas dos atentados ocorridos 4 dias antes, criou-se um novo requiem. barber, compositor norteamericano falecido 20 anos antes, fornecia assim banda sonora para o lamento e o desânimo, para a dor de uma nação. o 11 de setembro acabou abruptamente com a miragem de um novo século em paz, precipitou uma escalada de tensões e forneceu argumentos aos senhores da guerra para que ela voltasse a fazer parte do nosso quotidiano. toda a gente se recorda exactamente de onde estava e o que estava a fazer quando as televisões invadiram todos os espaços com as imagens de um povo e das torres em agonia. toda a gente se recorda de onde estava quando despertou para uma nova realidade global e descobriu que aviões civis podiam ser transformados em armas letais. não foi apenas a américa que foi atingida, foi todo um modus vivendi que foi abalado. não sejamos hipócritas. por muito críticos que sejamos em relação aos estados unidos e ao papel que reclamam para si na ordem mundial, um pouco de nós morreu também naquele dia, à medida que os corpos choviam das torres e as cinzas tomavam conta de tudo. nada justifica a barbárie a que assistimos.

o que se seguiu, todos nós sabemos. a pior administração norteamericana de que temos memória a fazer uso dos argumentos mais falaciosos e de todas as técnicas de manipulação, mantendo um povo refém do medo e da insegurança, e tentando estender essa manipulação a toda uma civilização.

uma pessoa é uma pessoa, e a morte de uma pessoa é a morte de uma pessoa. a vida de um norteamericano não vale mais do que qualquer outra vida. ao longo destes seis anos já houve muitos dias em que morreram, em circunstâncias violentas, mais do que as 2863 vítimas dos atentados do 11 de setembro. mortos anónimos e sem rosto. asiáticos, que aos nossos olhos de ocidentais são todos iguais; iraquianos, que todos os dias voam aos pedaços; africanos famintos. vivemos num mundo de hipocrisias. porque relembramos uns e esquecemos outros? as imagens que se seguem fazem parte de uma campanha da m.t.v. que foi proibida pelo governo norte-americano, e é fácil perceber porquê. não encaixam nos esquemas manipulatórios e de martirização oficiais. deixam a nú as hipocrisias.

2863 morreram. há 630 milhões de sem-abrigo no mundo. o mundo uniu-se contra o terrorismo. já se deveria ter unido contra a pobreza.

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2863 morreram. 824 milhões de crianças passam fome em todo o mundo. o mundo uniu-se contra o terrorismo. já se deveria ter unido contra a fome.


2863 morreram. há 40 milhões de infectados pelo vírus h.i.v. em todo o mundo. o mundo uniu-se contra o terrorismo. já se deveria ter unido contra a s.i.d.a.

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quarta-feira, julho 11, 2007

and now for something completely different

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eis um publicitário que sabe bem o que faz. imaginação, creatividade e conhecimento psicológico do público-alvo.

segunda-feira, junho 25, 2007

cidadão strikes back

numa sociedade cada vez mais agressiva economicamente, as técnicas de marketing directo têm evoluído duma forma quase absurda, constituindo actualmente autênticas invasões de privacidade. às horas mais impróprias, as empresas sentem-se no direito de telefornar-nos para casa e tentarem impingir-nos os seus produtos. as campeãs, pelo menos por estas paragens, parecem ser a portugal telecom e a tv cabo, se bem que os cartões de crédito se tenham vindo a esforçar arduamente para atingir o lugar cimeiro da tabela. igualmente, as caixas de correio são alvo sistemático de ataque, toneladas e toneladas de papel, algum da melhor qualidade, que vão directamente para reciclar, pelo menos cá em casa. às vezes tenho a impressão de que olham para mim, apenas como se fosse um conta bancária, obrigada a esvaziar-se para sustentar todo um mundo desumanamente absurdo. digo sempre que não estou interessado, com maior ou menor delicadeza conforme a disposição. como cidadãos actuantes e fazendo parte integrante da sociedade temos uma palavra a dizer e, porque não, trocarmos as voltas à lógica do sistema. duas dicas recebidas por e-mail podem ter alguma eficácia. para marketing telefónico, dizer apenas "um momento por favor" e irmos à nossa vida, deixando o telefone fora do descanso. deixarmos a empresa que nos telefonou gastar o máximo possível. para marketing via correio, particularmente para aquelas empresas que nos enviam um envelope rsf, é devolver o envelope, mas sem subscrever o serviço que nos tentam impingir. a empresa paga os portes, sem nenhum benefício. podemos dar largas à nossa imaginação e enviar nesses envelopes o folheto da pizzaria, publicidade recebida de outras empresas, tampas de iogurtes, lixo variado.

terça-feira, abril 17, 2007

cog (when things just work)

tenho uma relação muito coomplexa com o mundo da publicidade. por um lado não gosto da ideia de lavagem cerebral, das técnicas de criação de necessidades, da sua utilização macissa, por outro, há anúncios que primam pela criatividade, pela genialidade das ideias. lembro-me, com alguma saudade, do programa 1000 imagens, que desmontava o mundo da publicidade e apresentava algumas das suas melhores criações. para este cog, criado em 2003 pela agência wieden + kennedy uk, foram precisos 6 meses de trabalho, desde a concepção ao produto final. foram utilizadas mais de 80 peças de um honda accord e o resultado final é muito interessante. os mais de 30 prémios que o anúncio ganhou falam por si.