constatação #38
por muito que me irritem certos tiques socráticos, até tremo só de pensar no leite a ferver ou no rangel com poder.
por muito que me irritem certos tiques socráticos, até tremo só de pensar no leite a ferver ou no rangel com poder.
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3tiqu3tas: constatações, cromos, política
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3tiqu3tas: mundo, norteamericanos, política
os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.
eça de queiroz, escritor português, 1845-1900
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20:29
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3tiqu3tas: citações, constatações, política
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mas pelo menos o santana lopes foi de vela. mas pelo menos temos uma mulher como presidente de um partido com alguma expressão, sem serem necessárias quotas. mas que digo eu? sem quotas, mas cota. demasiado cota.
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3tiqu3tas: cromos, política, portugueses
o número de posts que eu encontro por aí sobre o cónego melo, escritos por gente que conhece todos os pormenores da sua vida, da sua morte e do seu post-mortem, leva-me a perguntar-me se eu não deveria saber referenciar a figura. é que não me ocorre nada, mesmo. presumo que será grave, porque até envolve o p.c.p. e tudo. como é que eu pude viver tantos anos sem saber quem era o cónego melo?
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3tiqu3tas: blogosfera, hipocrisias, política, portugueses
várias verdades inconvenientes. embora seja de origem norteamericana, aplica-se a nós como uma luva. são 21 minutos didácticos de reflexão sobre o nosso sistema actual de consumo, que acaba por condicionar toda a organização social. e as relações internacionas também. poderão dizer que não é bem assim, que as ideias vinculadas não estão totalmente certas, mas parece-me bastante aproximado. desapaixonado, pragmático e não panfletário. bom para reflectir neste 1º de maio, que se quer dos trabalhadores. e das pessoas por detrás desses trabalhadores. algures na história houve uma preversão do sentido do trabalho. quando é que deixámos de trabalhar para a comunidade e passámos a trabalhar para alguns indivíduos? quando é que os pratos da balança se desequilibraram? este documentário devia ser mostrado nas escolas aos nossos adolescentes, seguido de conversa alargada, debate. mas quem controla hoje em dia a escola e as ideias que devem ou não devem ser vinculadas? interessa mesmo fazer das gerações futuras seres conscientes, informados, participantes, ou interessa esconder parte da verdade, parte do sistema? o velho das botas, que caiu da cadeira há uns anos atrás, é que dizia qualquer coisa do género: quanto mais culto um povo, mais difícil de governar.
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3tiqu3tas: ambiente, amolecimento ocidental, bicho-homem, consumismo, educação, livre arbítrio, manipulação de massas, money money, mundo, poder, política, sabedoria, sociedade, trabalho, vida, videos
que pérolas de humor do mais fino recorte terá o ppd/psd reservado para amanhã?
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3tiqu3tas: perguntas de bolso, política
guilherme silva diz que alberto joão jardim tem perfil e capacidade para dirigir o partido.
decididamente, o pêéssedê bate aos pontos o gato fedorento.
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23:10
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3tiqu3tas: absurdos da realidade, cromos, política, tiros no pé
o p.s.d. não pára de nos oferecer pérolas de demagogia pura e absurda. em vez de partido político, talvez fosse melhor constituirem-se como grupo cómico e venderem programas para fazerem concorrência ao gato fedorento. será imparável este processo de autofagia? o país precisa de ribau esteves. quem deve estar preocupado é o alberto joão jardim, que finalmente tem concorrência à altura para o prémio de maior disparate do ano.
via zero de conduta
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13:58
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3tiqu3tas: absurdos da realidade, humor, política, portugueses, tiros no pé, videos
80.000, 100.000, 50% não eram professores, os sindicatos mobilizaram trabalhadores de outros sectores para estarem presentes, os que eram professores não pensam pela sua cabeça e são instrumentalizados pelos malandros dos comunas que só querem destruir o país, os que eram professores e pensam pela sua cabeça só querem ganhar muito sem fazer nenhum, etc, etc, etc. na sequência da manifestação de ontem tenho lido de tudo em blogs e em comentários dos leitores nos sites dos orgãos de comunicação. por um lado temos um povo facilmente instrumentalizável, pouco habituado a ter uma visão crítica dos acontecimentos com que se depara, por outro temos forças de instrumentalização sem qualquer pudor em lançar para a praça pública factos mais ou menos fictícios e contrafactos de maneira a que tudo fique baralhado e ninguém saiba, com um grau de certeza aceitável, o que realmente se passou. facto: nenhum dos professores que conheço está contente com a maneira como tem sido tratado por esta equipa ministerial. nenhum deles é preguiçoso e nenhum deles gasta dinheiro ao país sem dar o seu trabalho e o seu esforço, muitas vezes para lá do que é exigido, em troca. são professores com paixão pelo ensino, com orgulho na sua profissão. nenhum deles teme a avaliação. facto: a maioria dos professores, seja qual for o seu quadrante político, sente-se insultado por esta equipa ministerial. facto: a maioria dos diplomas que esta equipa ministerial tem produzido é confusa, tem erros estruturais e em nada tem contribuido para que se trabalhe nas escolas com melhor qualidade. facto: os professores são um grupo profissional com uma grande dimensão e qualquer cêntimo que se poupe com eles multiplica-se por 143.000. facto: a autista da educação, perdão, a ministra da educação é uma pessoa com quem se embirra primariamente com grande facilidade. por vezes tem um olhar tresloucado, de pessoa com uma qualquer patologia mental. é perigosa porque acredita realmente que está certa.
mas não me interessa fazer aqui uma avaliação desta guerra, o meu assunto é outro. uma das manifestantes que foi entrevistada por um canal de televisão, declarou estar consciente que a sua luta estava a ser instrumentalizada politicamente e, pela expressão que fez, isso não lhe agradava. vivemos numa era em que a informação abunda, está em todo o lado. o problema está na fiabilidade dessa informação. as técnicas de manipulação de massas são utilizadas a torto e a direito, sem ética. cada vez se torna mais difícil distinguir os factos da ficção, separar o trigo do joio. os políticos matam à partida toda e qualquer manifestação social expontânea, com a sua enorme necessidade de se colarem e controlarem todos os movimentos sociais. as estratégias de manutenção do poder ou de fazer cair quem está no poder minam toda a sociedade. ontem todos os que não estão no poder estavam a favor dos professores, com os professores. não temos políticos sérios. a política deixou de estar ao serviço da sociedade, a política serve-se da sociedade para sobreviver. muitos dos políticos no activo nunca foram outra coisa a não ser políticos. as técnicas de manipulação de massas fazem uso e abuso, despudorado e sem qualquer ética, de todas as disciplinas da sociologia e da psicologia. promovem-se políticos com as mesmas técnicas com que se vendem detergentes. facto: no nosso dia-a-dia precisamos muito mais de
detergentes do que de políticos.
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nelio
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3tiqu3tas: manipulação de massas, política, portugueses
nas anotações à sua peça de teatro "pátria", publicada em 1896, guerra junqueiro escreveu frases estranhamente actuais. 112 anos depois. para que não se pense que é invenção do und3rblog, pode-se conferir com o texto original, disponível em e-book no site do projecto gutemberg. faço minhas (quase) todas as suas palavras. reza assim:
"Balanço patriótico:
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúsio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, bêsta de nora, agùentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalépsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, emfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional,--reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta;
(...)
Uma burguesia, cívica e políticamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provêm que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos
(...)
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; êste criado de quarto do moderador; e êste, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre,--como da roda duma lotaria;
A Justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara a ponto de fazer dela um saca-rôlhas;
Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, na hora do desastre, de sacrificar (...) meia libra ou uma gota de sangue, vivendo ambos do mesmo utilitarismo scéptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguêm deu no parlamento,--de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar;
(...)
Liberdade absoluta, neutralizada por uma desigualdade revoltante,--o direito garantido virtualmente na lei, posto, de facto, à mercê dum compadrio de batoteiros, sendo vedado, ainda aos mais orgulhosos e mais fortes, abrir caminho nesta porcaria, sem recorrer à influência tirânica e degradante de qualquer dos bandos partidários;
(...)
E se a isto juntarmos um pessimismo canceroso e corrosivo, minando as almas, cristalizado já em fórmulas banais e populares,--_tão bons são uns como os outros, corja de pantomineiros, cambada de ladrões, tudo uma choldra, etc. etc.
(...)
A burguesia liberal, mercieiros-viscondes, parasitagem burocrática, bacharelice ao piano, advogalhada de S. Bento, _morgadinhas_, _judias_, sinos, estradas, escariolas, estações, inaugurações, locomotivas (religião do Progresso, como êles diziam), todo êsse mundo de vista baixa, moralmente ordinário e intelectualmente reles,
(...)
O português, apático e fatalista, ajusta-se pela maleabilidade da indolência a qualquer estado ou condição. Capaz de heroismo, capaz de cobardia, toiro ou burro, leão ou porco, segundo o governante. Ruge com Passos Manuel, grunhe com D. João VI. É de raça, é de natureza. Foi sempre o mesmo. A história pátria resume-se quási numa série de biografias, num desfilar de personalidades, dominando épocas. Sobretudo depois de Alcacer. Povo messiânico, mas que não gera o Messias. Não o pariu ainda. Em vez de traduzir o ideal em carne, vai-o dissolvendo em lágrimas. Sonha a quimera, não a realiza.
(...)
Sei muito bem que o estadista não é o santo, que o grande político não é o mártir, mas sei tambêm que toda a obra governativa, que não fôr uma obra de filosofia humana, resultará em geringonça anecdótica, manequim inerte, sem olhar e sem fala.
(...)
A ductilidade, quási amorfa do carácter português, se torna duvidosas as energias colectivas, os espontâneos movimentos nacionais, facilita, no entanto, de maneira única, a acção de quem rege e quem governa. Cera branda, os dedos modelam-na à vontade. Um grande escultor, eis o que precisamos.
Há, alêm disso, bem no fundo dêste povo um pecúlio enorme de inteligência e de resistência, de sobriedade e de bondade, tesoiro precioso, oculto há séculos em mina entulhada. É ainda a sombra daquele povo que ergueu os Jerónimos, que escreveu os Lusíadas. Desenterremo-la, exumemo-la. Quem sabe, talvez revivesse! (...)"
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3tiqu3tas: guerra junqueiro, livros, não há pachorra, poder, política, portugueses, sociedade
pela boca morre o peixe. neste caso é mais pelo teclado. escrevia eu, por aí na blogosfera, no início desta campanha presidencial norteamericana, que não fazia sentido apoiarmos um dos candidatos porque as eleições não são nossas, e eis-me agora encantado com a campanha de barack obama e a vibrar com cada nova vitória. quatro estados de uma só vez, deixaram de certeza a sô dona hillary com afrontamentos. espero que os nossos políticos também estejam atentos e aprendam alguma coisa. ou pelo menos que pensem um pouco, se é que ainda são capazes.
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nelio
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23:48
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3tiqu3tas: norteamericanos, política
em menos de uma semana, este vídeo tomou conta do youtube. mais de 5 milhões de visionamentos, mais de 50 youtubers apresentam-no no seu canal. will.i.am (black eyed peas) pegou nas palavras de barack obama e transformou-as em música, o slogan yes we can transformado em refrão. jesse dylan, filho de bob dylan, realizou o vídeo. mais uma prova da dinâmica de esperança e renovação que a candidatura de obama representa. quem, como eu, no início do ano pensava que estas eleições norteamericanas não trariam nada de substancial para além da possibilidade de ser uma mulher a ocupar o cargo de presidente dos estados unidos, enganou-se rotundamente. a candidatura de barack obama é, seja ele ou não o candidato democrata à casa branca, o facto mais importante e surpreendente destas eleições, aquele que aponta pistas para o futuro.
e nós por cá, entre o sócrates e o menezes... (suspiro)
It was a creed written into the founding documents that declared the destiny of a nation.
Yes we can.
It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.
Yes we can.
It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.
Yes we can.
It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountaintop and pointed the way to the Promised Land.
Yes we can to justice and equality.
Yes we can to opportunity and prosperity.
Yes we can heal this nation.
Yes we can repair this world.
Yes we can.
We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.
We have been told we cannot do this by a chorus of cynics...they will only grow louder and more dissonant ...........
We've been asked to pause for a reality check. We've been warned against offering the people of this nation false hope.But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.
Now the hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA; we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in the American story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea --
Yes. We. Can.
:: Jesse Dylan, Will.i.am, Common, Scarlett Johansson, Tatyana Ali, John Legend, Herbie Hancock, Kate Walsh, Kareem Abdul Jabbar, Adam Rodriquez, Kelly Hu, Adam Rodriquez, Amber Valetta, Eric Balfour, Aisha Tyler, Nicole Scherzinger and Nick Cannon ::
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nelio
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3tiqu3tas: internet, música, norteamericanos, política, videos
imagino que, neste momento, cada português lamenta que 1 ou 2 ministros não tenham também sido levados pela remodelação. estes são os lamentos do und3rblog.
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nelio
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3tiqu3tas: cromos, política, portugueses, remodelações
portanto, temos remodelação. sai a isabel pires de lima, que se portou no ministério da cultura como elefante em loja de cristais, sai o vampiro dos hospitais, e entram duas cândidas criaturas em estado de graça. resta saber até quando durará. os media lançam-se, vorazes, no encalço de toda e qualquer patifaria que os novos ministros tenham feito desde que envergaram pela primeira vez o bibe com que entraram para a escola primária (ou até talvez mesmo antes disso), os líderes da oposição aparecem no telejornal por ordem decrescente de assentos parlamentares, dizendo blá, blá, blá, blá, blá, por fim os comentadores oficiais aspirantes a opinion-makers dizendo de sua justiça. pouco vai mudar, quanto muito questões de estilo, a gente ganha pouco, mas diverte-se muito neste jardim.
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nelio
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23:06
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3tiqu3tas: política, portugueses, remodelações
alunos com deficiência vão ser ‘apoiados’ por professores sem formação, listas de espera devem-se ao fecho de unidades de saúde e de serviços nos hospitais, novo aeroporto: mário lino não leu o estudo da c.i.p., mas vai dar "vista de olhos". abre-se o portal sapo e depara-se com estes 3 títulos que dizem bem da arrogância e falta de sentido de responsabilidade com que estamos a ser governados. meus queridos membros do governo: falam tanto da necessidade de excelência por parte dos funcionários públicos, o que eu percebo e até concordo, mas não seria boa estratégia começarem por dar o exemplo? para se exigir excelência, tem que se dar excelência, e parece-me que não é este o caso. queremos governantes de excelência sim! apetece relembrar o poeta aleixo, quando dizia: vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo, calai-vos que pode o povo, querer um mundo novo a sério. é que não creio que vocês estejam à altura dos desafios do país.
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nelio
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16:59
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3tiqu3tas: abusos de poder, cromos, não há pachorra, política, portugueses, sociedade
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as imagens que se reproduzem acima têm uma diferença. além das óbvias diferenças de ampliação e de gama de cores, a imagem do direita foi manipulada por uma revista francesa de grande circulação. a fotografia da esquerda foi a que foi captada pela objectiva do fotógrafo, a da direita a que foi publicada e vista por muitos milhares de cidadãos franceses. a diferença é subtil. se observarem bem, na foto da direita falta o pneu de banha logo acima do cós dos calções de sarko. modificando uns pixels, prolonga-se o negro do encosto lombar e redesenha-se a silhueta de sua excelência o presidente da república francesa. a necessidade de vender políticos aplicando as leis de formatação social da publicidade e da manipulação de massas está para ficar. redesenham-se silhuetas da mesma maneira que se acentuam texturas e nuances cromáticas labiais em anúncios onde se quer evidenciar os sinais biológicos do desejo feminino. a grande diferença está nos contornos morais da(s) questão(ões). se manipular para aumentar as vendas de um produto com vista ao aumento dos lucros é relativamente aceitável, e o funcionamento do mercado torna inquestionável, vender políticos já apresenta contornos morais mais que duvidosos. a exploração, por parte dos acessores de imagem, de factores de adesão subliminares, não é novidadade no mundo da política. A fotografia oficial do candidato há muito que é retocada, estudada ao pormenor, e as possibilidades de manipulação da imagem oferecidas pelas aplicações informáticas são ferramenta utilizada frequentemente na optimização do produto final. mas perante isto, torce-se o nariz, não se concorda muito, mas passa-se à frente. a passagem dessa manipulação para a imprensa é que já é mais preocupante. um sinal dos tempos, sem dúvida. tempos em que a actividade política serve interesses dissimulados, para não dizer obscuros, e em que o cidadão, o eleitor, é encarado como matéria moldável. até que ponto é que somos livres?
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nelio
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13:07
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3tiqu3tas: absurdos da realidade, amolecimento ocidental, liberdade, manipulação de massas, media, poder, política, sociedade
José Rodrigues dos Santos foi suspenso de funções e será alvo de um processo disciplinar para o seu despedimento. Em causa estão as declarações do pivot numa entrevista ao 'Público' e um artigo publicado no 'Diário de Notícias' sobre o tempo em que foi director de informação da RTP e as interferências governamentais no canal do Estado.
rodrigues dos santos disse apenas o que todos já sabíamos. a administração da r.t.p. confirma, ao tomar esta posição. quem fôr muito tapadinho que acredite nessa história da carochinha da vitimização e da necessidade de protagonismo. e eu pergunto: não estão fartos desta gente cinzenta a tomar-nos por parvos e a tapar o sol com a peneira?
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nelio
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23:01
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3tiqu3tas: abusos de poder, liberdade, manipulação de massas, media, não há pachorra, poder, política, portugueses