Agosto foi um mês de muitas e variadas leituras. As que constam na colagem acima, para ser mais exata. Sobre o livro de Kate Morton escreverei após a reunião do Clube de Leitura (em meados de Setembro), sobre a tetralogia de Elena Ferrante o mais brevemente possível (ainda tenho de ver como, sem revelar demasiado sobre os enredos e o desfecho). Em relação aos restantes, devo explicar o seguinte: embora sempre tenha referido livros, leituras, apresentações, feiras e afins, este blogue nunca teve a pretensão de se dedicar exclusivamente à literatura. Portanto, quando leio mais, não dou vazão a opiniões literárias - e, diga-se em abono da verdade, nem todos os livros o justificam.
Um que justificaria seria "Bifes mal passados", de João Magueijo, que não sendo de todo o meu género de leitura me fez rir até às lágrimas. Aliás, devo esclarecer que me foi sugerido num texto da Graça Sampaio e, como o tinha na estante, resolvi "espreitar". Acabei de ler as cerca de 180 páginas nessa madrugada... Já o policial de Mary Higgins Clark é de agradável leitura, mas semelhante a tantos outros, o de Jo Nesbo está longe de ser o melhor do autor (e isto de publicar os livros na ordem inversa da sua edição também prejudica um bocado o seu interesse, no meu entender), "Solar" de Ian McEwan é uma grandiosa seca. Mas lá está, não há espaço nem tempo para falar de todos, fica apenas esta opinião sucinta.
Em Julho, as leituras foram estas:
Por acaso referi aqui quase todos, o que não mencionei foi uma releitura, relacionada com um tema infelizmente ainda muito atual: o da violência doméstica. É neste livro que Clara Pinto Correia relata um antigo caso verídico, de um proeminente juiz que mata a mulher e o filho paraplégico (vítima de um acidente de mota), pois culpa a mulher do sucedido, uma vez que foi ela que ofereceu a motorizada ao rapaz no seu aniversário. Ou seja, aquela ideia que só campónios labregos fazem da vida das suas mulheres um inferno, moendo-as de pancada até à morte, é falsa, acontece em todas as classes sociais. Pior, é que se mesmo o tal hipotético labrego tem sempre algum vizinho que se mostra muito admirado pela desgraça e afirma que o homicida era um "santo homem", quando se trata de gente da "alta" os casos são abafados e muitas vezes nem chegam aos jornais. No caso do livro (como no real) parece que o próprio PGR se meteu ao barulho, tentando culpabilizar a mulher/vítima por não dar apoio suficiente ao marido homicida... (?!?)
Bom, entretanto já comecei a ler outro livro que entrará para o rol dos lidos em Setembro, e que por sinal também me foi recomendado aqui na blogosfera...
BOAS LEITURAS!