Há pessoas que papam tudo quanto seja desporto televisivo. Faço precisamente o contrário: se é desporto, mudo de canal. Com todos incluindo futebol, excepto... snooker! Sempre gostei de jogar e de ver, desde que aprendi o básico lá nos idos tempos de liceu.
Para quem não sabe, neste momento está a decorrer o campeonato do mundo de snooker, que o Eurosport tem transmitido mais ou menos em directo - por vezes só dá um resumo, outras repetem jogos que já deram. Enfim, o costume em televisão!
O que este campeonato do mundo tem de inusitado é o facto dos jogadores favoritos terem sido eliminados logo nas primeiras rondas: começou com Bingham, o campeão do ano passado, continuou com Murphy (vice-campeão), Neil Robertson, Judd Trump e Ronnie O'Sullivan - o grande craque, que todos consideravam vencedor à partida... Quem restou para disputar as meias finais? Mark Selby, o único dos favoritos ainda em prova, o escocês McManus (que chegou lá com um grande bambúrrio), o asiático Marco Fu e o chinês Ding Junhui. Não é assim muito linear que Selby venha a confirmar a preferência do público - natural, sendo ele inglês e decorrendo o campeonato em Sheffield.
Bom, mas os comentários da emissão televisiva estão a cargo de Miguel Sancho e Nuno Miguel Santos - tive de verificar os nomes na net, pois quando os referem confundem-se, dada a similitude e a má dicção de ambos - que no início de cada jogo fornecem algumas informações interessantes sobre os jogadores, como nacionalidade, idade, posição no ranking, etc.e tal. O pior é que depois começa a faltar-lhes tema de conversa e começam a inventar: nem estou a referir as jogadas que eles preconizam e depois o jogador prefere executar de outra forma - acontece de vez em quando, mas não é preciso ser um crânio para adivinhar qual a bola que tem o ângulo mais favorável para ser embolsada. Isso, até eu! Mas desde histórias muito imaginativas sobre a "maldição" de não existir memória do mesmo campeão dois anos seguidos (está tudo na net, então para quê inventar?), até epítetos imoderados sobre os jogadores - "máquina de embolsar bolas" ou "estrela do Oriente" - vale tudo. Até a dar notícia das opiniões facebookianas de alguns adeptos. Tenham dó! (ou, não tendo, arriscam-se a ficar mudos no meu televisor...)
Boa notícia é que Lisboa vai passar a ter um Open, que fará parte do calendário oficial. E que as emissões televisivas da modalidade estão garantidas para a próxima década.
Boas tacadas!
Imagem de Mark Selby, da net.
O que este campeonato do mundo tem de inusitado é o facto dos jogadores favoritos terem sido eliminados logo nas primeiras rondas: começou com Bingham, o campeão do ano passado, continuou com Murphy (vice-campeão), Neil Robertson, Judd Trump e Ronnie O'Sullivan - o grande craque, que todos consideravam vencedor à partida... Quem restou para disputar as meias finais? Mark Selby, o único dos favoritos ainda em prova, o escocês McManus (que chegou lá com um grande bambúrrio), o asiático Marco Fu e o chinês Ding Junhui. Não é assim muito linear que Selby venha a confirmar a preferência do público - natural, sendo ele inglês e decorrendo o campeonato em Sheffield.
Bom, mas os comentários da emissão televisiva estão a cargo de Miguel Sancho e Nuno Miguel Santos - tive de verificar os nomes na net, pois quando os referem confundem-se, dada a similitude e a má dicção de ambos - que no início de cada jogo fornecem algumas informações interessantes sobre os jogadores, como nacionalidade, idade, posição no ranking, etc.e tal. O pior é que depois começa a faltar-lhes tema de conversa e começam a inventar: nem estou a referir as jogadas que eles preconizam e depois o jogador prefere executar de outra forma - acontece de vez em quando, mas não é preciso ser um crânio para adivinhar qual a bola que tem o ângulo mais favorável para ser embolsada. Isso, até eu! Mas desde histórias muito imaginativas sobre a "maldição" de não existir memória do mesmo campeão dois anos seguidos (está tudo na net, então para quê inventar?), até epítetos imoderados sobre os jogadores - "máquina de embolsar bolas" ou "estrela do Oriente" - vale tudo. Até a dar notícia das opiniões facebookianas de alguns adeptos. Tenham dó! (ou, não tendo, arriscam-se a ficar mudos no meu televisor...)
Boa notícia é que Lisboa vai passar a ter um Open, que fará parte do calendário oficial. E que as emissões televisivas da modalidade estão garantidas para a próxima década.
Boas tacadas!
Imagem de Mark Selby, da net.