" Chamo-me Violette Toussaint. Era guarda de passagem de nível, agora sou guarda de cemitério. E assim começa a história da Violette, que foi, desde o seu nascimento, uma vítima de muitas contrariedades da vida. Sempre sobrevivendo ao seu malfadado destino, um acontecimento fez com que Violette perdesse o que tinha de mais precioso e entrasse num desgosto profundo. Mas, pessoas que entraram na sua vida, fizeram com que alguma luz fosse entrando novamente no seu coração. Comecei a ler este romance sem saber nada dele, apenas de que falava sobre o luto. A ignorância sobre o seu enredo tornou esta leitura muito especial pois não esperava uma profundidade tão grande de relações entre os personagens. Para além de nos mostrar diferentes formas de viver o luto, fala-nos ainda da força da amizade, do amor e da possibilidade de nos reabilitarmos quando nos encontramos rodeadas pelas pessoas certas. Violette é uma personagem marcante que vai ficar comigo d...
A última viagem de 2020 será o Brasil. Apesar de ser um país com a nossa língua materna confesso que li poucos autores brasileiros. Gosto bastante do Jorge Amado no entanto, uma vez que ando numa fase em que estou a dar preferência aos clássicos decidi optarr pelo Machado de Assis, autor que li pela primeira vez este ano e gostei bastante. Visto que ultimamente vi excelentes opiniões acerca de Memórias Póstumas de Brás Cubas, decidi ler esta obra para o mês de Dezembro. E vocês costumam ler autores brasileiros? O que sugerem?