domingo, 30 de março de 2014

PARE, ESCUTE, OUÇA

Esta semana praticamente não vi telejornais, como aliás vem acontecendo cada vez com mais regularidade. São tantas más notícias e disparates governamentais (ou da oposição!) e entrevistas a só servirem para os entrevistados se auto-vangloriarem, que o resultado é absolutamente deprimente. 

Mas claro que não vivendo numa redoma, com as redes sociais a funcionarem em pleno e outros programas de informação televisivos, não me escaparam o aumento da pobreza no nosso país, segundo os últimos dados do INE, ou a população de pouco mais de 6 milhões prevista para o ano de 2060, se as políticas de apoio à natalidade (que não existem, realmente!) e a emigração continuarem neste rumo. A questão já não é a das raízes que nos prendem ao país onde nascemos, mas de pura sobrevivência.

Para descontrair, na semana passada ainda tentei ir ao cinema ver uma comédia - "Fim de semana em Paris" - mas o filme era tão... tão... pouco comédia, mais dramático e incongruente do que outra coisa, que a tentativa de animar falhou redondamente. Para nem me apetecer escrever sobre o filme no blogue, estão a ver...

Companhia assídua e calmante tem sido José Duarte que, com este triplo CD, me tem dado mais do que "Cinco minutos de jazz", já que para comemorar os 45 anos do seu programa de rádio - iniciado a 21 de fevereiro de 1966 - inclui 45 temas musicais dos mais variados artistas.

E conta ele que quando o programa começou na Rádio Renascença (atualmente dá na Antena 1 da RDP), com cobertura nacional e internacional, lhe chegaram as "primeiras mensagens apócrifas" que o classificavam como:
- amante de batuques
- racista
- apreciador da cultura dos pretos que punham em risco a unidade nacional.  
E o jazz não era "proibido" antes do 25 A, faria se fosse...

Obrigada, José Duarte, e continua com essa boa "carolice" jazzística!

Como não podia deixar de ser, fica também uma das suas músicas escolhidas, via YouTube - "My Baby Just Cares For Me", na voz de Nina Simone. São é apenas 3m e 43s, não os tais Cinco:


Imagem da FNAC.

quarta-feira, 26 de março de 2014

"CAÇA" AOS PATOS...

Uma noite destas sonhei que andava a "caçar" patos. Com uma máquina fotográfica, está bom de ver, já que não sou adepta da caça propriamente dita. Assim, mesmo que o fim de semana não estivesse particularmente soalheiro, sempre teve umas abertas que deram para um pequeno passeio. À Gulbenkian, que visitamos invariavelmente no início da primavera, mais até pela fauna do que pela flora. Se bem que o cheirinho primaveril já se faça sentir agradavelmente nos seus jardins... 

Isto porque árvores e arbustos se encontram carregados dos primeiros botões e flores. Mas pronto, desta vez a ideia era dar o gosto ao dedo e clicar, "apanhando" alguns patos. Ou aves. Ou qualquer outra novidade interessante.

Patos havia para todos os gostos: os que ficavam quietinhos em pose para a fotografia,

os que viravam costas,

os que brincavam ao pé coxinho,

os que vestiam outras roupagens,

os que dormiam ou...

os que pareciam estar de choco.

Pombos também eram aos magotes, uma gaivota também se deixou fotografar, mas as restantes aves eram mais ariscas: nem uma pluminha para amostra deixaram captar.

No entanto, o que considerei mais estranho foi a quantidade de gente que encontrei a fazer pequenos esboços coloridos de alguns recantos. Não como numa escola, todos no mesmo local, mas espalhados pelo jardim, de várias idades e usando materiais diversos. 

Não sei se a ideia é realizar um "quadro" semelhante a este que se encontra exposto nos relvados - que me pareceu desenhado a giz ou crayons em cartolinas pretas - mas o resultado foi bem feliz: qualquer um identifica os jardins da Gulbenkian ao primeiro olhar...

domingo, 23 de março de 2014

O VÉU PINTADO

O escritor e dramaturgo britânico Somerset Maugham escreveu este livro em 1925, tendo como base do enredo um adultério: Kitty, uma jovem bela e fútil é incentivada pela mãe a encontrar um pretendente rico, mas ao fim de meia dúzia de anos a tarefa mostra-se inglória; quando a sua irmã mais nova (e menos dotada fisicamente) fica noiva do filho de um baronete ela então decide casar-se com Walter Fane, o bacteriologista oficial de Hong Kong, que se apaixona por ela durante umas férias em Londres; depois de casada depressa descobre que o trabalho do marido não lhe dá grande status social e que ele é um homem demasiado sério para a convivência do casal ser divertida; por outro lado, o assédio constante de Charles Townsend, vice-governador local, acaba por a seduzir e Kitty apaixona-se perdidamente. Até ao dia em que o marido descobre o adultério e dá-lhe a escolher entre duas opções: ou o divórcio (que arrastará o nome dos amantes pela lama, já que Charles também é um homem casado) ou acompanhá-lo até Mei-tan-fu, na China, para onde foi destacado como médico e bacteriologista, para tentar acabar com uma epidemia de cólera que tem matado grande parte da população. E como Charles se recusa a abandonar a sua mulher e as suas ambições políticas de vir a chegar a governador, Kitty não tem outro remédio senão seguir o marido. Apavorada, evidentemente.

No entanto, para lá do triângulo amoroso, Maugham dá-nos a conhecer algumas facetas da vivência na China dos anos 20 do século passado, com usos e costumes que hoje nos parecem estranhos e distantes  -longas viagens em liteiras, conventos católicos encalhados no meio de montanhas inóspitas ou surtos de cólera que chacinam populações inteiras. Ou outras que ainda se verificam naquela parte do mundo, como meninas abandonadas à nascença pelos simples facto de nascerem do sexo feminino.

Os capítulos curtos, os diálogos contundentes e as descrições pitorescas mas não demasiado alongadas contribuíram para uma ausência de discussão no Clube de Leitura: 293 páginas que se leram com bastante prazer e longe de se encontrarem desatualizadas, apesar de terem sido escritas há quase um século. Muito bom!

Citações:

"E esse é o primeiro requisito para um homem entrar para o Governo. Eles não querem homens inteligentes; os homens inteligentes têm ideias e as ideias causam problemas; querem homens com charme e tacto e que lhes dêem a garantia de não virem a fazer nenhum disparate."

"Quando tudo durava tão pouco e nada tinha grande importância, era uma pena que as pessoas, dando um valor absurdo a objectos triviais, se fizessem a si próprias e aos outros tão infelizes."

A próxima sessão do Clube de Leitura será a 10 de maio, com o livro "As Cidades Invisíveis", de Italo Calvino.

sexta-feira, 21 de março de 2014

QUANDO

Costumo dizer que não aprecio poesia, o que não é inteiramente verdade: do que não gosto mesmo é de alguns versos que por rimarem amar com luar já fazem com que os seus autores se auto-intitulem de "poetas". Ou quando nem sequer rimam ou fazem sentido, mas dado o uso de palavras inusitadas e/ou pomposas já os versos são apelidados de "poesia". Ora ser poeta é muito mais que isso, como bem nos ensinaram Pessoa ou Florbela...

Certo é que os verdadeiros poemas nos tocam com palavras simples e as emoções que transmitem não costumam ser muito rebuscadas. Muitas vezes até parece fácil escrever igual ou parecido... mas não é! Essa é a poesia que realmente aprecio e que aqui deixo um exemplo, para comemorar o seu dia: 

Quando

Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar, 
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.

Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.

Será o mesmo brilho a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta.
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Dia do Mar" (1947)

BOM FIM DE SEMANA!

quinta-feira, 20 de março de 2014

CHEGOU!

Mas os seus traços já se faziam notar há alguns dias, como nos primeiros botões em flor ou nas ainda pequenas folhas verdes das árvores. Daí não ter resistido a dar uma saltada até à árvore mais próxima para a fotografar...

F E L I Z   P R I M A V E R A !

domingo, 16 de março de 2014

50 ANOS DE FESTIVAL

Antigamente, quando se falava em festival nem era preciso especificar a qual nos referíamos: era ao da canção, está claro! Acontecimento único no ano, normalmente decorria a 7 de março, que é o dia em que a RTP faz anos. Era uma festa tal, que até os pais autorizavam os filhos a deitarem-se mais tarde nessa noite, para poderem assistir ao espetáculo. Enfim, pelo menos lá em casa era assim e suponho que nas da maioria das nossas colegas de escola, já que no dia seguinte todas trauteávamos as canções que tinham sido mais badaladas. 

Este ano, comemoraram-se os 50 anos do festival da canção. Que agora convém nomear, não se vá confundir com os múltiplos festivais em curso, simultaneamente. Claro que muita coisa mudou desde então, a própria dinâmica do concurso é diferente - dividida em várias etapas, em que na final estavam a concurso 5 concorrentes. Não sei ao certo, porque não segui, calhou só ver o fim da final. Ontem. 

E a coisa até estava animada, a cerimónia a decorrer no convento do Beato, com Carlos Malato e Sílvia Alberto a fazerem as honras da apresentação, Simone de Oliveira e António Calvário a serem homenageados como antigos vencedores e participantes dos primeiros festivais. Nos bastidores, Joana Teles dava conta do nervoso dos concorrentes, antes de serem conhecidos os resultados. Depois, três cantoras (também elas ex-participantes) interpretaram um medley de algumas das muitas canções que não venceram, mas que na época se tornaram um verdadeiro sucesso (por vezes, maior do que o da própria canção vencedora).  

Entretanto, já estava tudo a postos para ser anunciada a canção de 2014 (escolhida pelo público, segundo o critério do regulamento da RTP), as duas finalistas em palco, nervosas e de mão dada, e o suspense chega ao final: Suzy ganhou! E de repente levanta-se um grande sururu, vaias e grande parte do público presente levanta-se e sai da sala. "Mas o que é isto?", pensei. Ainda não tinham entregue o prémio a Emanuel, autor da letra e música, a rapariga ainda não cantara novamente a canção, como é de tradição acontecer e, pior, alguns dos que abandonavam a sala fizeram questão de o fazer junto ao palco, tapando a visão aos restantes e aparecendo (vagamente) perante as câmaras de TV. E a única palavra que me ocorreu para descrever o que estava a ver foi: labregos!

Ora se as pessoas reagissem quando lhes baixam os ordenados, aumentam os impostos ou as despedem, suponho que ninguém teria nada a apontar. Mas não, a maioria cala-se e/ou arma-se em vítima da sociedade, uns quantos manifestam-se e outros andam naquela brincadeira de subir e descer as escadas do parlamento, como se adiantasse de muito. No entanto, a "coragem" já não lhes falta quando o protesto é sobre a canção que achavam que devia vencer, e se for de forma ostensiva e mal educada, melhor ainda! Repito: LABREGOS!

(e parabéns à Suzy e ao Emanuel, que não conheço mais gordos, que defenderam a canção preferida pelo público!)

Imagem da net.

terça-feira, 11 de março de 2014

O BONECO DE NEVE

Já li este livro há mais de um mês, mas ainda não tive oportunidade de falar dele. E quero, por várias razões: por ser o primeiro policial que li de Jo Nesbo, um escritor norueguês, e porque gostei muito! Não há dúvida que, pelo menos no género policial, os nórdicos estão a dar cartas...

Bom, o mais chato de escrever sobre um livro de 466 páginas, tanto tempo depois, é que a história continua bem presente, mas alguns pormenores de caminho perderam-se - ainda por cima quando o enredo é tão emocionante que é lido avidamente. Assim, descontando esses detalhes, o inspetor Harry Hole é chamado a investigar o desaparecimento da mãe de Jonas durante a noite, mas as pistas são parcas: um boneco de neve e um cachecol que a criança oferecera à mãe. No entanto, à medida que a investigação progride, o inspetor descobre que outros bonecos de neve já foram avistados em casos semelhantes anteriores e, pior, noutros posteriores. E depressa conclui estar perante um perigoso assassino em série... que escapou às malhas da polícia durante longos anos. Será que é desta que o vão apanhar?

A não perder, por todos os amantes de policiais! (e como gabei tanto o escritor entre familiares e amigos, já me ofereceram outro título dele, no meu aniversário; esse ainda não li, evidentemente, mas ando com uns quantos livros em atraso em relação ao blogue, pelo que vou ter de seleccionar os meus preferidos - uma vez que aqui não pretendo cingir-me exclusivamente à opinião literária.) 

Citações:

"Não se esqueça que lecionei na Academia Militar, Harry. Qual é o maior sonho dos aspirantes a generais quando lhes falo da forma como os estrategas militares mudaram o rumo da História do mundo? Está mesmo convencido que ambicionam permanecer tranquilamente sentados, sem fazer nada, à espera da paz, ou contar aos netos que se limitaram a viver, já que nunca ninguém soube do que teriam sido capazes? [...] É por esse motivo que os generais do Pentágono pintam o cenário mais negro assim que rebenta um petardo em qualquer parte do mundo."

"[...] a prontidão com que os políticos aparecem nos programas de entretenimento para "se exibirem" e assumirem o papel de palhaços constituía a derradeira vitória da democracia - o povo no trono e o político no papel de bobo da corte."

"Salientou que a sorte era o fator mais importante para alcançar o êxito, desvalorizou o seu próprio talento e sublinhou que a incompetência e a ociosidade generalizadas nas empresas norueguesas garantiam que até a mediocridade podia triunfar."  

sábado, 8 de março de 2014

GIVE ME 55!

Recentemente, ao ver "Um Quente Agosto" - filme (ou melhor dizendo, peça de teatro passada para o grande ecrã) que detestei, por ser horrivelmente deprimente - a personagem de Júlia Roberts refere a certa altura que "Graças a Deus não prevemos o futuro, senão nunca saíamos da cama." 

Claro que a vida nunca se parece com os nossos sonhos mais fantasiosos de infância, em que ainda temos o coração e os pensamentos cheio de histórias de fadas... com o característico happy end. Mais cedo ou mais tarde aprendemos que nem tudo é o mar de rosas com que sonhámos, que amores perfeitos só as flores, que nem todos que julgávamos amigos o foram realmente. E perdas, muitas perdas daqueles que amámos, e que deixaram uma saudade enorme no nosso peito e que muitas vezes relembramos as histórias mais célebres, alegres ou caricatas. Às vezes transformadas em mito, no nosso imaginário...

Mas há outros tantos convívios em que partilhámos com companheiros, familiares e amigos momentos de grande felicidade. E não só casamentos, nascimentos, batizados e outras festas que tais, às vezes até circunstâncias banais: uma frase que ficou a meio e o outro entendeu, um gesto carinhoso, um sorriso, uma brincadeira, uma confiança e cumplicidade que não se perde ao longo dos anos, mesmo que nem sempre haja concordância de pontos de vista. E é isso que por vezes nos esquecemos de agradecer, como aqui Mercedes Sosa o faz  tão bem, em "Gracias a La Vida":


E pronto, é hoje! Sem "vestidito", preterido por umas calças corriqueiras, que poderão não ter tanto glamour, mas são bastante mais práticas e confortáveis. Cada um no seu género, que o meu está longe de ser o de estrela... 

FELIZ DIA PARA AS MENINAS DE TODAS AS IDADES...
E PARA OS MENINOS QUE SEMPRE AS APOIARAM!
  

quinta-feira, 6 de março de 2014

PARA ARRASAR!

Estou quase, quase a fazer anos e queria arranjar um vestido "de arraso", para comemorar a data. Qual destes (ou dos outros, da festa dos Oscars) me deve servir de modelo?!?  Aceitam-se sugestões...

Imagem da net.

terça-feira, 4 de março de 2014

O CARNAVAL E OS OSCARS

Este ano e cerimónia de entrega dos Oscars calhou em pleno Carnaval. O que está muito bem, porque embora seja espetadora assídua da dita, há qualquer coisa de carnavalesco naquela passadeira vermelha, no luxo dos vestidos e jóias, nas piadas e interação no decorrer da própria gala. Ou seja, é uma noite de estrelas num contos de fadas... quando têm a sorte de receber a ambicionada estatueta dourada!

Ellen DeGeneres cativou na apresentação alegre, simpática e descontraída, sem uso e abuso de piadolas fortes que deixam um sorriso amarelo nos protagonistas da plateia, como por vezes já aconteceu com os seus antecessores. Novidades é que não se pode dizer que houvesse muitas: os americanos querem "vender" "Gravidade", toca de o embatucar de Oscars, mas daqueles de efeitos visuais, mistura e edição de som e outros que interessam pouco ou nada. De relevante, apenas o de melhor realizador para Alfonso Cuarón. Que me irá desculpar, mas nem sendo grande admiradora de Sandra e George me vai apanhar no cinema a ver os dois horas a fio perdidos a vaguear no espaço... Mas foi uma bonita soma de 7 Oscars, que deve enganar os mais incautos ou os grandes fãs de ficção científica.

Com uma conta menos redonda, mas sem dúvida em categorias mais sonantes, "12 Anos Escravo" venceu no melhor filme, melhor argumento adaptado e melhor atriz secundária: Lupita Nyong'o. O prémio para melhor argumento original foi entregue a "Her".

Matthew McConaughey e Jared Leto não foram surpresa como melhores atores principal e secundário em "O Clube de Dallas", que também ganhou a melhor maquilhagem. Outras três estatuetas, duas delas relevantes. Cate Blanchett foi considerada a melhor atriz principal no filme de Woody Allen, "Blue Jasmine" - já era a favorita.

"Frozen" arrebatou o Oscar de melhor desenho animado e a canção "Let it go" ganhou a estatueta de melhor canção. Por seu turno, o filme italiano "A Grande Beleza" venceu na categoria de melhor filme estrangeiro. Novidades? Não há, temos pena! Mesmo assim não deixou de ser uma noite agradável, em que os comuns mortais se reuniram em frente ao televisor para vislumbrar aquela noite de espetáculo e glamour, como só os americanos conseguem realizar. É de faz de conta, que aquelas estrelas são pessoas (quase) como nós? Pois, até pode ser, mas sonhar e fantasiar um bocadinho nunca fez mal a ninguém.

Ah, last but not least, houve uns Oscars extra para Angela Landsbury, Steve Martin, Piero Tosi e Angelina Jolie - esta devido ao seu trabalho humanitário em África, certamente merecido - mas sem aquele cunho de grande homenagem, como noutras cerimónias anteriores. Fica a selfie da Ellen, para mais tarde recordar...



Mas pronto, se a cerimónia já acabou e só se repete para o ano, o mesmo não se pode dizer do Carnaval que, doa a quem doer, ainda se celebra nesta terra - embora alguns funcionários públicos fiquem "de castigo" e não tenham feriado como a maioria dos outros portugueses. Caturrices de gente embezerrada!

BOM CARNAVAL PARA TODOS!

Imagens da net e do facebook.