sábado, 30 de agosto de 2014

A sucursal do “meu” banco, no meu bairro, é muito pequena. Talvez tenha uns dez funcionários. Em épocas remotas conhecia todos eles porque ia ao banco com frequência. Hoje em dia, naturalmente, utilizo o online banking! Quando lá vou, vejo caras novas.

Tive hoje que tratar de assuntos que exigiam a minha presença. A certa altura, sentada em frente da gerente dos serviços financeiros, pergunto-lhe se a G. está no seu gabinete. Diz-me que não. A G. reformou-se em maio.

- Ah, sim? E quem é agora a consultora financeira?

- A F.

- Não sei quem é.

- É a rapariga indiana...

- A de vestido muito curtinho?!


Fiquei surpreendida com a minha pergunta. Noutras circunstâncias e talvez noutro local, não me teria referido ao comprimento do vestido da rapariga. A única explicação que tenho é que já conheço a gerente há bastante tempo, há uma certa familiaridade entre nós e o vestido da conselheira financeira (talvez de uns 30 anos) era de facto tão curtinho à frente e atrás (de lado tinha pontas até ao meio da perna) que se se inclinasse um nadinha para a frente ver-lhe-íamos o “derrière” mesmo com meias pretas. Poderia ter-me referido à cor da roupa que usava,(cinzento e preto) ou ao comprimento e à cor dos cabelos, à sua altura... Estas seriam as características físicas que identificariam a pessoa... sem recorrer ao comprimento do seu vestido! 

Um ótimo fim de semana para todos!
: )

sexta-feira, 29 de agosto de 2014



Apesar de a gastronomia portuguesa ser bastante rica, não tem a mesma projeção que a italiana, por exemplo. Mas não conheço ninguém que nunca tivesse provado (e adorado!) o frango assado no espeto ou no churrasco e os pastéis de nata.


Cheguei à conclusão que estes são provavelmente os mais importantes e talvez os únicos elementos gastronómicos que definem a cozinha portuguesa no estrangeiro onde quer que se encontrem comunidades portuguesas.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Dois livros para diferentes estados de espírito!


O primeiro, recomendado pelo nosso amigo Carlos Barbosa de Oliveira; o segundo, o grande sucesso dos últimos tempos; um livro lançado já em 1991.

E a propósito de livros, eis alguns dos meus marcadores que fazem parte de uma pequena coleção, espalhada por gavetas e gavetinhas, caixas e caixinhas, numa total desorganização organizada. 


A Isabel do “Palavras Daqui e Dali” tem um coleção vasta e muito interessante.





Boas Leituras!


Momentos que nos satisfazem e que já estão enraízados no estilo de vida canadiano:

Passar por um Tim Hortons para comprar um café e um donut.

(da net)

Sem sair do carro, passei ontem à noite por um destes restaurantes/cafés, pedi um donut simples (para ser exata, pedi dois!) e paguei com um cartão oferta.





Os cartões oferta (tal como em Portugal, suponho) são muito populares por aqui quando não sabemos o que comprar para oferecer. Quase todos os estabelecimentos têm este tipo de cartão. 

Um pouco sobre esta rede:

Miles Gilbert Horton, mais conhecido por Tim Horton, foi um conhecido jogador de hóquei que abriu o primeiro café em 1964 na cidade de Hamilton na província do Ontário. Na altura vendia apenas café e donuts. Hoje a sua ementa é mais variada. 

Tim Hortons tornou-se numa marca icónica e a maior rede de fast food do Canadá com mais de 3000 restaurantes espalhados por todo o país e mais de 600 nos EU. Só em Toronto há provavelmente mais de 250, segundo li. A menos de dois quilómetros de distância há um Tim Hortons!

A notícia bombástica deste domingo foi que a grande rede americana Burger King – que está a atravessar certas dificuldades - está interessada em fundir-se com o Tim Hortons embora cada restaurante continue a existir de forma autónoma. E que a sede seria transferida para o Canadá. Porquê? Porque o Canadá deste os últimos 15 a 20 anos é considerado um paraíso fiscal!

Impostos no Canadá: 26%; nos EU, 40%

A ser concretizada, a fusão Burger King+Tim Hortons  tornar-se-ia a terceira maior rede de fast food com 1800 restaurantes em todo o mundo e vendas superiores a $22 mil milhões.

Também fiquei a saber que 70% da rede Burger King pertence a uma empresa de investimentos brasileira, a 3G.

Meus amigos e minhas amigas, preparem-se para saborear o melhor café e as melhores donuts do mundo quando o primeiro Tim Hortons abrir em Portugal!!



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O meu carvalho está carregado de bolotas, a alimentação de eleição dos esquilos.  







Quando era miúda, gostava de comer bolotas cozidas. Não eram como estas, eram alongadas. Só que não me recordo se eram de azinheira ou de sobreiro.

De vez em quando, também trincava numa alfarroba.


Quando me apercebi que um dos costumes gastronómicos dos canadianos é comer vegetais e tubérculos crus, não tive dificuldade nenhuma em adaptar-me. Comemos cogumelos, couve-flor, brócolos, aipo, cenouras, espargos, funcho, beterraba, jicama, batata-doce ... crus!


É muito frequente, quando temos visitas, apresentarmos uma travessa/prato com vegetais crus e “dip” (a não ser que seja um lar rigorosamente português!) ou no local de trabalho quando temos reuniões ou almoços celebratórios, como estes que copiei da net.





: )

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Em que parque podemos ver esta “maple leaf”?!

Bom fim de semana!
: )

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Uma das muitas vantagens de conduzir um carro automático: 

Posso comer um gelado e conduzir ao mesmo tempo. 

A mão esquerda segura o gelado e a direita o volante.



(Faltou uma terceira mão para tirar a respetiva foto!)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Como os dias têm estado muito volúveis quanto a temperatura, deve-se aproveitar uma tarde soalheira. Não se pode mais tomar o verão como garantido.


A falta de companhia nesta tarde de segunda-feira não foi impedimento para dar um passeio neste parque com o qual ainda não estou muito familiarizada. 




Ou estão em reunião ou a descansar

Não vi nenhum destes pássaros


Um casal, com aparência de aposentados, encontrava-se sentado ao lado das bicicletas.


A marina transporta-nos a outras sensações e é sempre um alvo interessante para a nossa máquina fotográfica. 



O meu está por aqui...



Havia, como sempre, muitas pessoas que passeavam com os seus cães. Vi este, parado, com trela mas sem dono. Não gostei. Aproximei-me devagar. Tinha ouvido alguém chamá-lo. Marlie. Passei por um "pescador" e perguntei se aquele era o seu cão. Disse que sim e pediu-me desculpa. Chamou-o e o cão respondeu ao chamamento. 



Sentei-me num banco e passei alguns minutos a ouvir o rebentar das ondas e a olhar para o horizonte. 

Entretanto e como o almoço não tinha sido substancial, sentia apetite e sede pois tinha-me esquecido de trazer uma garrafa de água.

Não estava à descoberta de mim mesma nem à descoberta do ambiente natural... queria apenas experienciar momentos zen... momentos contemplativos através dos quais criamos uma certa harmonia interior. Quando senti que estava “cheia de harmonia”, dei por terminado o passeio.

Alguém se esqueceu desta garrafa cheia de água e eu com tanta sede!

Caminho em direção ao parque de estacionamento e penso que talvez fosse uma boa ideia passar pelo primeiro Tim Hortons que encontrasse para comprar uma deliciosa donut simples...   

De repente... atravessa-se na minha frente este bicho horroroso... 


Se não sofro ainda de herpetofobia estou quase ... Fico desorientada! : ) Acelero o passo. 

Mais à frente vejo outra... “gigante”.


Ela está aqui algures entre as ervas...

Continuo a andar sem tirar os olhos do chão. Há várias trilhas por onde seguir... qual delas me vai levar ao carro? Pergunto a um rapaz que encontro, também ele com um cão! Minha nossa... perguntar onde fica o parque de estacionamento num parque urbano? !!! 

Ao chegar perto de uma das saídas/entradas do parque eis que vejo esta placa! Ah! se eu a tivesse visto logo de início...





Cheguei ao carro "vazia" de harmonia! 


Tinha que me compensar de qualquer forma. E foi assim que surgiu a ideia desta mercearia polaca - depois de não ter encontrado um Tim Hortons - onde me abasteci de doces, de crackers e de queijo...o que não estava rigorosamente enquadrado nos planos da tarde!







Só agora tomei conhecimento que hoje é o dia da fotografia.

Como aqui ainda são 16:27...  chego a tempo.


Aqui está a minha foto!


Os meus amigos e amigas da blogosfera já não necessitam de legendas, não é verdade?

Doce de figo da Itália, de marmelo da Roménia, de groselha-negra da França, Branettes de Malta e Craquelins também de Malta quando sempre pensei que fosse produto canadiano. Alcaparras de Espanha.


Emmentel francês e Monterey Jack Americano e Pinot Grigio da Vinícola Pelee Island de Kingsville, Ontário – a 358 km de Toronto.

(Eram muitos mais os quadradinhos de queijo... Ia-os comendo enquanto “ajeitava” o prato e o copo para a foto!)


Sopa confecionada no Canadá; na casa da Catarina; pela própria. Desconhece-se a origem dos ingredientes.

(A que propósito vem este post? Explicarei no post seguinte. )

: )

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

"Quintas-feiras Saborosas" (Tasty Thursdays) na Nathan Phillips Square (Baixa de Toronto)


Durante algumas semanas, pode-se almoçar aqui saborosos grelhados e ao mesmo tempo assistir a um pequeno concerto, entre as 11h e as 14h.

O edifício com a torre do relógio é a antiga câmara municipal e foi construído em 1899. Atualmente é o Tribunal de Justiça do Ontário.

A escultura à direita – “O arqueiro” – é da autoria do muito conhecido escultor inglês Henry Moore (1898-1986).







"La loi ne fait acception de personne et s'applique également à tous, et tous ont droit à la même protection et au même bénéfice de la loi, indépendamment de toute discrimination."


À espera da minha amiga para almoçar.





Enquanto esperava pensei que precisava de mudar de local de residência. Como seria bom ter um apartamento algures por aqui em vez de uma casa na pacatez da minha zona residencial!  Ou melhor ainda: ter duas habitações totalmente disponíveis para mudar de ares quando assim entendesse! 

sábado, 16 de agosto de 2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Maus hábitos de alguns representantes portugueses em solo canadiano.

Quando vamos ao consulado, primeiro esperamos numa fila para sermos atendidos por uma funcionária (esta manhã apenas vi uma, suponho que deve ser a única por detrás deste balcão) a quem informamos o que pretendemos. Esta dá-nos a senha com um número. Depois esperamos que nos chamem para sermos atendidos noutra sala. Esperei mais ou menos uma hora. Chamam-me. Acompanho o senhor até ao seu gabinete – pequeno -  que compartilha com mais dois colegas.  Um senhor bastante simpático e falador (menciono estas suas qualidades porque parece que a minha experiência de um passado já longínquo me faz recordar de funcionários públicos impertinentes e arrogantes).

Surpreende-me a falta de privacidade. Assim que me sento, tomo logo conhecimento que a senhora que está sentada atrás de mim fuma 25 cigarros por dia. Diz que vive sozinha e uma pessoa sozinha tem que fazer alguma coisa. No caso dela, fuma!

Começo a fazer as perguntas que tinha a fazer ao sr. X. Passados uns minutos o telefone toca. Pede-me desculpa e pega no auscultador. Pelo que oiço, é um telefonema de serviço. Continuamos. O telefone toca de novo. Telefonema pessoal. Foi tomar café não sei aonde e vai encontrá-lo(a) mais tarde. Pelo tom de voz pareceu-me que iria encontrá-LA. Enquanto lá estive, o telefone tocou mais duas vezes, sendo uma delas mais um telefonema pessoal. 

Não admira, pois, que o tempo de espera para sermos atendidos se prolongue.

Aproveitei o facto de estar na baixa e almocei com uma amiga  - gerente de uma grande sucursal bancária nesta parte da cidade – e referi-me à minha ida ao consulado.

A sua resposta: Numa empresa/repartição canadiana esse senhor corria o risco de ser despedido. No meu banco isso não aconteceria.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

“C….. que a água está mesmo quente!”

Uma exclamação feita em voz rouca... voz de bagaço... quando nas águas cristalinas, salgadas e quentes do Golfo do México me encontrava naquele domingo de manhã - ainda mal acreditando que poderia, se quisesse,  (e quis) passar horas inteirinhas “de molho” sem congelar -  olhando para o vasto horizonte onde as águas tocam o céu… mas não querendo perder o voo rasteiro do pelicano à procura do seu pequeno-almoço.




Com um vocabulário tão colorido (confirmado ao longo da semana e no mesmo local de convívio: no mar!) só pode ser pessoal do norte, pensei!   : )

Era um grupo de sete ou oito pessoas, muito faladoras e bem dispostas, assim me pareceu!

No final da semana, durante um passeio de barco, tendo como principal objetivo ver os golfinhos, o “ajudante” do capitão...



 ... dirige-se a mim e pergunta: A senhora também é portuguesa? Eu sou de Lisboa e vivo neste paraíso há 36 anos. E eu sou de Toronto onde os invernos são muito longos e frios. Eu sei, eu sei, nunca me vão apanhar lá. Deus me livre!


Acabámos por comparar guarda-roupas! : ))

(Vimos alguns golfinhos... só que foram demasiado rápidos para a minha Samsung!)