Dedico o dia de hoje à
prática do silêncio.
terça-feira, 30 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Não é por falta de patriotismo.
É por falta de pachorra!
Incomodam-me as pessoas que gostam de se ouvir e que
obrigam os presentes a ouvi-las, até alguém ter a coragem de lhes desviar,
educadamente, o microfone.
Refiro-me aos loooongos discursos durante as
celebrações do 25 de abril. Os oradores eram os mesmos, os discursos longos e
entediantes.
Ainda cheguei a ir algumas vezes a este clube
português, com uma vertente mais cultural que os demais, celebrar o dia. Era
uma boa oportunidade para ver amigos e conhecidos que há muito não via, jantar
em boa companhia, ouvir as baladas do costume que, não obstante, continuam a agradar-me.
A distância é maior, a capacidade para acumular
paciência em doses suficientes é menor e o tempo vai passando...
Mas pensar na revolução dos cravos, pensei...
Não comprei cravos - talvez porque não goste
particularmente desta flor, embora aprecie o simbolismo de que foi revestida a
partir de 1974 - , mas rodeei-me de vermelho e verde onde me sinto bem...
: )
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Um dia desta semana, ao ouvir os serviços de
meteorologia, diziam-me que o dia iria estar “glorioso”. Porquê? Porque a
temperatura máxima seria de 12°.
Na
Madeira deveria estar a 32°! Não se pode ter tudo.
O melhor local para se tirar proveito de uma
tarde gloriosa é o parque.
Olhei
para as escadas e considerei uma boa opção. Descer foi fácil...
Ao subir tive que fazer uma pausa aqui...
Vi um
esquilo a uma certa distância. Tirei a máquina do bolso e quando me preparei
para tirar a foto, o bicharoco já estava perto de mim. Tão perto que nem eu nem
a máquina tivemos tempo para focar.
Ficámos
ambos ali especados, olhos nos olhos, sem saber o que fazer. Tivemos medo um do
outro? Eu tive. Ele provavelmente também porque saltou para o buraco do tronco
da árvore.
O espírito da floresta continua no mesmo lugar ... sempre atento.
Vi campos floridos. Finalmente!
segunda-feira, 22 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
O sol entrou pela minha
janela adentro como que a convidar-me para sair.
Não me faço rogada. Faz
frio mas que importa se o sol está tão brilhante! Casaco de inverno leve, lenço
que dá duas voltas ao pescoço, luvas! e sapatilhas. Lá vou eu para o parque que
mais gosto
fazer a primeira
caminhada da época a sério!
Atravesso uma das
pequenas lagoas e vejo este casal à minha frente.
Que sortuda!
Passado mais ou menos uma hora, aqui me sento
e contemplo de um lado a imensidão do lago Ontário e em frente esta bela
linha do horizonte que tantas vezes tenho fotografado.
: )
sábado, 20 de abril de 2013
Recordações e surpresas (2)
Esta pulseira de berloques - de prata, que continua a ser o meu metal
de eleição - , há muito guardada mas nunca esquecida, tem pequeninas estórias,
cada uma delas associada a cada um dos enfeites, todos eles oferecidos por amigos e amigas, com a
exceção de um, numa época em que o mundo parecia ser nosso e quando pensávamos,
puerilmente, que as nossas vidas estariam interligadas para sempre. Uns
continuam presentes, outros diversificaram os seus horizontes, as suas
ideologias. Entre eles, uma grande amiga que nos deixou para sempre, há poucos
anos, praticamente em vésperas do seu doutoramento.
O cato foi o único berloque que comprei quando tinha
curiosidade de visitar/passear pelo deserto e pernoitar em tendas com todo o
conforto possível. Um desejo que nunca se concretizou e que não lamento.
O esquiador representa a minha iniciação nas pistas de esqui,
na altura em que os exercícios de equilíbrio eram um verdadeiro desafio à minha
natureza pouco destemida e em que as risadas e gargalhadas em nada ajudavam.
O escorpião ...
Estão a pensar que vou descrever o significado de cada
berloque?! Não, não vos submeteria a uma
leitura tão entediante! : )
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Recordações e surpresas
A interrupção temporária de serviços - que temos
como garantidos, mesmo que com prévio aviso – pode promover momentos criativos ou simplesmente momentos que se desviam da rotina.
Hoje, devido à falta de eletricidade, a veia criativa não deu qualquer indício da sua existência mas o
espírito explorador manifestou-se, mesmo tratando-se de um ambiente familiar.
Algumas das caixinhas de jóias, de várias
origens, tiveram um papel importante, proporcionando recordações agradáveis
e algumas surpresas.
Acabei por chegar à conclusão que elas podem ter,
afinal, fins múltiplos.
Algumas guardam ciosamente (sabe-se lá por que
razão) preciosidades como estas:
quarta-feira, 17 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
É um livro com vinte e oito páginas. Metade delas são
ilustradas. A estória é muito simples, todavia...
Uma mãe tem o seu filho recém-nascido ao colo e
canta-lhe uma canção de embalar: “Amar-te-ei sempre (....) e enquanto eu viver,
serás sempre o meu bebé.”
O filho cresce, torna-se num menino traquinas que
corre pela casa toda, tira os livros das estantes, a comida do frigorífico ...
A mãe pensa que vai dar em doida com aquela criança. Mas todas as noites,
quando ele está a dormir profundamente, ela pega-o ao colo e
canta-lhe uma canção de embalar: “Amar-te-ei sempre (....) e enquanto eu
viver, serás sempre o meu bebé.”
Os anos foram passando, a criança tornou-se num
adolescente de gostos estranhos. O adolescente tornou-se num homem, um homem que
um dia casou e saiu de casa.
Mas a mãe atravessava a cidade todas as noites, aproximava-se
da casa do filho e espreitava-o pela janela. Quando o via a dormir profundamente, entrava no seu quarto, pegava-o ao colo e cantava-lhe a canção de embalar: “Amar-te-ei
sempre (....) e enquanto eu viver, serás sempre o meu bebé.”
A mãe foi envelhecendo e um dia telefona ao filho e
pede-lhe para a ir ver. Quando o vê tenta cantar-lhe a mesma canção de embalar
mas não consegue. Então o filho pega-a ao colo e canta-lhe uma canção de embalar: “Amar-te-ei sempre (....) enquanto eu viver, serás sempre a minha mãezinha.”
Ao regressar a casa, dirige-se ao quarto da sua filha recém-nascida,
vê que ela está a dormir profundamente, pega-a ao colo e canta-lhe uma canção
de embalar: “Amar-te-ei sempre...”
Um livro infantil que me emocionou quando o li pela
primeira vez há alguns anos e continua a sensibilizar-me sempre que o folheio.
“Love you Forever” de Robert Munsch.
Um dia, fiz o que sentia vontade de fazer havia algum
tempo... Apesar da sua debilidade física não consegui levantá-la mas pedi-lhe
que se sentasse no meu colo. Não lhe cantei uma canção de embalar mas estivemos abraçadas
durante alguns momentos. Creio que entendeu, à sua maneira, o
momento que ambas estavamos a viver.
Visito-a todos os dias e muitas vezes ao olhar para mim, diz-me: Olá, filha!
sábado, 13 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Uma refeição simples, que
não me deu trabalho absolutamente nenhum, e que me agradou plenamente.
Folha de lótus com arroz
glutinoso recheado com carne, rolinhos de massa de arroz recheados com camarões
( que podem ou não ser temperados com molho de soja que se encontra ao lado),
chá de jasmim e kumquat (fruta tropical).
quinta-feira, 11 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Os posts sobre gastronomia estão quase, quase a terminar.... Vou esperar pela neve molhada de sábado e depois,
tenho a certeza, as temperaturas primaveris fazer-se-ão sentir logo a seguir,
com dias luminosos e propícios aos passeios e às fotografias paisagísticas de
que já tenho saudades!
Mas entretanto...
Pão torrado no forno com
azeite, barrado com abacate temperado com sal e pimenta, uma fatia de queijo e
presunto tostado no forno. Muito bom! : )
domingo, 7 de abril de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
Prometi à Dalma
mostrar-lhe a minha grande frigideira exclusivamente para estrelar ovos!
Prometi ao Rui
mostrar-lhe as minhas “snow peas”!
Dalma - Aqui está ela...
Capacidade para dois
ovos estrelados e bem apertadinhos!
E assim... como de
pequeno é que se começa (o que quer que seja)... darei início à minha
exportação de ovos estrelados.
Rui: Aqui estão as
minhas “snow peas” vindas da Guatemala.
No Canadá, porque temos
duas línguas oficiais, os rótulos têm a descrição dos produtos em inglês e em
francês.
O nome em francês destas vagens é “pois mange-tout”, porque, de facto,
comemos a vagem e as ervilhas miniaturais.
As “snap peas” (que não
tenho em casa) são um pouco diferentes. As ervilhas são maiores e a casca é arredondada mas suficientemente tenra para a comermos ao contrário daquelas
ervilhas grandes e redondas (chamemos-lhe tradicionais) que se compram congeladas ou em vagens que temos
que descascar... Estas cascas/vagens, por serem demasiado duras, não se comem...
Sabias que no Algarve,
as ervilhas também são conhecidas por griséus?! : )
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